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Problemas no transporte coletivo urbano são comuns em muitas cidades do Estado de São Paulo

sábado, 27 de fevereiro de 2010

Araçatuba - Problemas no transporte coletivo urbano são comuns em muitas cidades do Estado de São Paulo, mas algumas prefeituras do Interior Paulista se adiantaram na busca por melhoria dos serviços prestados à população. Marília está em processo de transição para pôr fim ao monopólio dos coletivos. Presidente Prudente, Franca e Bauru já operam com mais de uma empresa. Em Araçatuba, a TUA é a única empresa que faz o transporte coletivo. Representantes do Executivo, Legislativo e Judiciário de Araçatuba se reúnem hoje para discutir o tema.
Em Marília, município que vive situação semelhante à de Araçatuba, os vereadores aprovaram no dia 22 de dezembro do ano passado projeto de lei que regulamenta o transporte coletivo e permite que duas empresas prestem o serviço na cidade. Problemas na qualidade dos serviços foram uma das razões para o projeto.
Segundo o presidente do SAF (Sistema Auxiliar de Fiscalização do Transporte Coletivo Urbano), Antônio Carlos Silva, as reclamações dos coletivos administrados pela Empresa Circular de Marília são gerais, situação que ocasionou a proposta de mudar a lei municipal que monopolizava o serviço. 'Ônibus sujos, excesso de velocidade e de lotação, atrasos e mudança de linhas sem consultar a população são alguns dos problemas relatados pelos usuários', explica Silva, em entrevista à Folha.
O SAF funciona como uma espécie de conselho municipal que monitora a qualidade dos trabalhos oferecidos pelas concessionárias de transporte público. O órgão teve papel importante nas discussões que resultaram em mudanças no transporte coletivo de Marília. Em Araçatuba, entidade semelhante seria o Conselho de Usuários de Transporte de Passageiros, previsto pela Lei Orgânica do Município, mas que não foi criado até hoje.

Presidente Prudente tem pouco mais de 207 mil habitantes e já conta com 24 ônibus adaptados com elevadores para pessoas com deficiência. A proporção é de um veículo para cada grupo de 8,6 mil moradores. Operam naquela cidade a Pruden Express e a TCPP (Transporte Coletivo de Presidente Prudente).

Em Araçatuba, onde vivem mais de 182 mil pessoas, há um ônibus adaptado para cada grupo de 18,2 mil moradores. A TUA (Transportes Urbanos Araçatuba) afirma que segue um cronograma firmado com o Ministério Público de Araçatuba, que prevê a instalação de dispositivos de acessibilidade em toda a frota até 2015, chegando ao total de 42 veículos. Por enquanto, a concessionária oferece dez ônibus adaptados.

Bauru opera seu sistema de transporte público com três empresas: Grande Bauru, Baurutrans e Cidade Sem Limites. O município tem 66,5% de sua frota adaptada para pessoas com deficiência, ou 157 veículos, enquanto Araçatuba tem 23,2%, porcentagem que representa dez carros. Com relação ao total da frota, Prudente tem um coletivo para cada grupo de 1,5 mil morado.Em Bauru, a relação também é de um para 1,5 mil, enquanto em Franca está em um para 3,1 mil. Em Araçatuba, essa proporção é de um para cada 4,2 mil, o que representa o menor número de ônibus per capita nos municípios pesquisados pela Folha. Para as cidades ouvidas, maior número de ônibus representa menor tempo de espera nos pontos.
Em Franca, com 330,9 mil moradores, há um veículo adaptado para cada 8,4 mil pessoas. A melhor proporção de acessibilidade levantada pela Folha da Região é da cidade de Bauru, com um ônibus para cada 2,2 mil pessoas, numa população total de 359,4 mil.
Fonte: Folha de Região
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Em Araçatuba, Passagem de ônibus passa de R$ 2,30 para R$ 2,50

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

A passagem de ônibus da TUA (Transportes Urbanos Araçatuba) terá aumento de preço a partir de sábado, de R$ 2,30 para R$ 2,50. Com o aumento, aprovado pelo prefeito Cido Sério (PT), o valor da tarifa de ônibus em Araçatuba supera grandes centros como Bauru, onde o passe comum custa atualmente R$ 2,25, e São José do Rio Preto, a R$ 2,10.

O aumento foi publicado ontem no Diário Oficial e prevê reajustes de até 9,5%. O valor do passe normal de ônibus vai aumentar de R$ 2,30 para R$ 2,50 para usuários que não possuem o cartão da empresa. Já para os que portam o cartão, o valor aumenta de R$ 2,10 para R$ 2,30. Estudantes e empregadas domésticas, que pagam atualmente R$ 1,15 e R$ 1,75, desembolsarão R$ 1,25 e R$ 1,90, respectivamente.

O anúncio do reajuste pegou todos os usuários dos ônibus coletivos de surpresa na tarde de ontem, no Terminal Urbano Rodoviário, no Centro de Araçatuba, onde não havia nenhum tipo de cartaz ou placa avisando sobre o aumento.

Para a doméstica Virgínia Zélia Andreoli Cardoso, 56, "não é justo que haja reajuste uma vez que o serviço é oferecido sem qualidade que justifique o valor cobrado." "Por que eles não fazem igual em São José do Rio Preto, onde diminuiu o valor?", questionou a doméstica.


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Araçatuba: Usuários vão recorrer ao MP contra TUA

domingo, 18 de abril de 2010

Um mês após protocolar no gabinete do prefeito Cido Sério (PT) ofício pedindo providências para 734 queixas de usuários do transporte coletivo no município, e sem receber respostas do Executivo, comissão criada para tratar do assunto decidiu na última quinta-feira, em reunião realizada na Câmara, oficiar o Ministério Público e Defensoria Pública solicitando medidas contra a TUA (Transportes Urbanos Araçatuba), empresa concessionária do serviço na cidade.


A comissão foi criada em fevereiro para buscar melhorias ao transporte coletivo de Araçatuba. No mês passado, em reunião também no Legislativo, com representantes da administração municipal e da própria TUA, se decidiu pelo protocolo das queixas de usuários no Executivo, que deveria dar uma resposta em 30 dias, o que não ocorreu.


As reclamações foram apresentadas por 37 usuários que apontaram falhas e deficiências na estrutura dos pontos de coletivos espalhados pela cidade, falta de manutenção nos ônibus da TUA, e problemas no atendimento a pessoas com deficiências, entre outros assuntos.


Na reunião dessa quinta-feira, representantes da população, de deficientes físicos e de idosos que carecem de atenções especiais da empresa responsável pelo transporte coletivo relataram que nada mudou no último mês.


"Precisei do transporte hoje, com minha filha, que é cadeirante, e tivemos problema. O cinto de segurança, que deveria dar proteção a ela, não estava funcionando", diz Silvana Biffe, que compõe a comissão. Amparada em cláusula do contrato firmado entre Prefeitura e TUA, que diz que a empresa tem que zelar pela boa qualidade do serviço, receber, apurar e solucionar queixas e reclamações de usuários num prazo de 30 dias, a comissão decidiu por encaminhar ofícios ao MP e à Defensoria Pública de Araçatuba.


Presidente da Câmara, a vereadora Edna Flor (PPS) é quem tem encabeçado as discussões sobre o transporte coletivo no município. Após uma tentativa formal de resposta sobre o que o município pretende fazer para que a TUA cumpra o que está especificado em contrato, que é a prestação de um serviço de qualidade, Edna disse que o caminho será o judicial a partir de agora.


"Vamos tentar, ainda pelo caminho da negociação, via Ministério Público e Defensoria, respeitando prazos que venham a ser estabelecidos. Se não houver resultado, vamos partir para a mobilização, com a preparação de abaixo-assinado contra essa prestação de serviço", diz.

Fonte: Folha da Região
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Idosos de 60 a 65 anos voltam a pagar transporte público em Araçatuba

quinta-feira, 4 de março de 2010

Idosos entre 60 e 65 anos de idade vão pagar tarifa de ônibus da TUA (Transportes Urbanos Araçatuba) a partir do próximo domingo. A decisão é do juiz João Roberto Casali da Silva, que deferiu a favor da concessionária do transporte público contra a Prefeitura de Araçatuba e julgou inconstitucional a Lei Municipal 6.496/2004, que assegurou a gratuidade a essa idade. Ainda cabe recurso.
Segundo a empresa, a lei é omissa porque não especifica a fonte para custear a gratuidade e, caso o município resolva incluir o benefício para o público entre 60 e 65 anos, a prefeitura deverá restabelecer o equilíbrio econômico contratual.
A lei 6.496/2004, de autoria do vice-prefeito Carlos Hernandes (PDT), que em 2004 ocupava o cargo de vereador, foi inspirada no Estatuto do Idoso (Lei 10.741/2003), que estabelece gratuidade para idosos acima de 65 anos e deixa a cargo dos municípios instituir o mesmo benefício para o público com idade entre 60 e 65 anos.
Fonte: Folha da Região

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Pontos de ônibus em Araçatuba estão em situação precária


Usuários do sistema de transporte coletivo de Araçatuba precisam conviver diariamente com a precariedade dos pontos para embarque e desembarque de passageiros. Sem infraestrutura adequada, os locais de espera para ônibus da TUA (Transportes Urbanos Araçatuba) não oferecem proteção contra chuva, acessibilidade para pessoas com deficiência e conforto para os moradores que dependem do serviço para trabalho, educação ou lazer.

Faltam cobertura, pavimento e assentos em pontos de coletivos, principalmente naqueles instalados em regiões mais afastadas do Centro. Em alguns bairros, não há um único espaço de parada que tenha proteção contra chuva, como no bairro Verde Parque, onde sete pontos de embarque e desembarque são ofertados.

'As crianças se molham em dias chuvosos, pois não há pontos de coletivo cobertos', reclama a doméstica Elisete Paula Custódio, 33 anos, do bairro Verde Parque. Ela afirma que nas ruas Carlos Berger e Amador Vuolo, principais vias do bairro, os ônibus não percorrem o trecho total da linha quando chove, pois diminuem o trajeto para evitar atolamento nas ruas de terra.

Para os moradores do Verde Parque, a única referência de parada para coletivos são estacas de madeira enfiadas no solo.

Algumas estão cobertas por mato e com a pintura desgastada, sendo de difícil percepção para quem não conhece a região. A única proteção, em pelo menos três pontos, vem da sombra de árvores. 'Eu não acredito que o problema será resolvido, pois a TUA não dá conta do transporte público na cidade', afirma a dona de casa Alzira Galdino Simões, 52, que mora perto de um ponto de coletivo.

Fonte: Folha da Região
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Terminal urbano de Araçatuba volta ao antigo endereço a partir desta segunda-feira

domingo, 30 de março de 2025

A Prefeitura de Araçatuba informa que, a partir desta segunda-feira (31), o Terminal Rodoviário Urbano “Nelson Reis Alves” voltará a funcionar no seu endereço anterior, entre as ruas Tupi e Olavo Bilac, ao lado da antiga plataforma ferroviária.

A mudança tem como principal objetivo fazer os reparados no terminal novo, inaugurado no ano passado, para assim melhorar a segurança dos usuários e a operacionalização do transporte coletivo, reduzindo atrasos de partidas e chegadas dos ônibus.

O atual terminal urbano, conhecido como “Novo Terminal”, será temporariamente fechado para a realização de correções técnicas apontadas após o início das operações. Entre os problemas constatados estão falhas em sistemas hidráulicos, trincos, cobertura, acessibilidade, sistema de combate a incêndio e capacidade de vagas para veículos, entre outros. De acordo com a Prefeitura, os reparos já estão sendo providenciados, com acompanhamento técnico.

RESPEITO

Com a readequação das linhas e a localização mais estratégica do antigo terminal, a expectativa é de que a rotina dos usuários seja beneficiada. “Esta é uma medida de responsabilidade e respeito com a população. O retorno ao terminal antigo é necessário para que possamos corrigir todas as falhas estruturais do novo prédio com tranquilidade e segurança”, declarou o prefeito Lucas Zanatta.

O prefeito reforça que a prioridade é garantir um transporte urbano eficiente e digno. “Sabemos da importância do transporte coletivo para o dia a dia de milhares de pessoas. Estamos enfrentando esse desafio de frente, corrigindo o que precisa ser corrigido, com planejamento e compromisso com o cidadão”, afirmou.

Não há um prazo para a conclusão dos reparos no Novo Terminal.

Informações: Prefeitura de Araçatuba

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Prefeitura de São José do Rio Preto abre licitação para implantar corredores de ônibus

segunda-feira, 30 de maio de 2016

A prefeitura de São José do Rio Preto (SP) abriu licitação para a contratação de empresa que fará a implantação de nove corredores de ônibus do transporte coletivo. Os interessados têm até 8 de julho para a entrega dos envelopes. O investimento estimado é em torno de R$ 63 milhões e a licitação é na modalidade concorrência pública.

Os corredores ficarão nas seguintes vias: João Mesquita e Pedro Amaral; General Glicério e Bernardino de Campos; XV de Novembro e Antônio de Godoy; Alberto Andaló; Bady Bassitt;  João Bernardino de Seixas Ribeiro; Bernardino de Campos e General Glicério; Mirassolândia, Ernani Pires Domingues e João Mesquita e Philadelpho Gouveia Neto e Elias Tarraf.

Serão 42 quilômetros de corredores e, ao longo dos trajetos, 111 pontos de ônibus. As obras  fazem parte do Plano de Mobilidade Urbana que também incluem as obras do complexo de viadutos da região Norte, que está em fase de conclusão, e da Estação Central Parque, que está sendo construída entre a rua João Mesquita e avenida Philadelpho Gouveia Neto.

Informações: G1 Rio Preto e Araçatuba
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Em São José do Rio Preto, Linhas de transporte coletivo terão alterações neste sábado

sexta-feira, 30 de novembro de 2012

A Secretaria Municipal de Trânsito,Transportes e Segurança de São José do Rio Preto (SP) vai alterar algumas linhas do sistema de transporte coletivo da cidade a partir da meia-noite do sábado (1º).

As linhas e os bairros atingidos são: Residencial Nato Vetorazzo, São Jorge – Gisete, Jardim Belo Horizonte Via Gabriela, Distrito Industrial, Parque do Sol, Débora Cristina, Jardim Tarraf, Jardim Maracanã, Shopping, Residencial Palestra, Avenida Bady Bassitt e Distrito Industrial Ulysses Guimarães.

As mudanças incluem a criação da linha 310 - Av. Bady Bassitt, que vai percorrer toda extensão da avenida e a separação da linha do Nato Vetorazzo em duas, uma que atenderá o bairro Jardim Antonieta e outra que atenderá o Bairro Jardim Gabriela. A linha 208 (São Jorge Gisete) vai atender integralmente os Bairros Jardim Zurita e Jardim Bianco.

Outra importante mudança será da linha 213, que atende o Residencial Palestra e passará de quatro viagens/dia para 15. Já a linha 215, que faz os bairros Distrito Industrial Ulysses Guimarães, também vai aumentar a frequência e passará de quatro viagens/dia para 18 viagens/dia. A linha 301 - Débora Cristina vai ter pequena alteração de itinerário e deixará de passar pela Rua Ondina para passar pela Rua General Glicério.

A quantidade de usuários atingida é de aproximadamente 21.000 usuários por dia, o que corresponde a ¼ do sistema de transporte coletivo.

Os usuários podem obter mais informações e apresentar sugestões na Ouvidoria do sistema de transporte coletivo, gerenciado pelo município, através do telefone (17) 3222-3702. de segunda à sexta-feira das 8h às 17h.

Informações: G1 Rio Preto e Araçatuba

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Paulistanos gastam R$ 4,5 bilhões com passagem de ônibus

domingo, 16 de junho de 2013

Os paulistanos gastaram, no ano passado, R$ 4,510 bilhões com as tarifas de ônibus municipais, mostram dados da São Paulo Transporte (SPTrans) obtidos pela reportagem. Para efeito de comparação, esse valor é maior que o Produto Interno Bruto (PIB) de cidades médias do interior paulista, como Araçatuba e Marília.

O montante diz respeito ao total pago pelas pessoas nas catracas dos coletivos, seja com dinheiro vivo ou por meio dos créditos do bilhete único. Em 2011, os passageiros desembolsaram uma quantia um pouco menor, de R$ 4,502 milhões. A tendência é que, com o aumento da passagem de R$ 3 para R$ 3,20 no último dia 2, esse gasto suba.


"Vai crescer na proporção, indiretamente", afirma o arquiteto e especialista em Transportes Flamínio Fichmann. Ainda de acordo com ele, o aumento só não será tão significativo se o desempenho da economia não for tão bom. "Isso se reflete na mobilidade, porque as pessoas se deslocam menos, seja de ônibus ou de carro."

Em 2009, quando o preço da tarifa era de R$ 2,70, os passageiros gastaram, no total, quase 25% menos do que no ano passado com as passagens de ônibus em São Paulo. Foram R$ 3,474 bilhões arrecadados pela SPTrans.

Nesta sexta-feira, 14, o prefeito Fernando Haddad (PT) disse que gostaria de não ter aumentado a tarifa e que não há como baixar o valor. "Se eu pudesse não ter dado o reajuste, eu não teria dado."

Marmita. Para muitos trabalhadores paulistanos, o aumento de 20 centavos no preço do bilhete irá prejudicar o orçamento. É o caso do limpador de vidros Paulo Aparecido da Silva, de 43 anos. "Trabalho de segunda a sábado, gastando R$ 6,40 por dia. É muito dinheiro, que faz falta."

Quem depende do Metrô ou da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) também reclama, já que o preço das passagens no sistema sobre trilhos igualmente subiu de R$ 3 para R$ 3,20 no último dia 2.

"Agora, estou tendo que trazer marmita, porque, com o aumento não tenho dinheiro para almoçar", diz o entregador Deividson Pereira da Silva, de 19 anos, que trabalha na capital e mora em Itaquaquecetuba, na Região Metropolitana.

A auxiliar Maria Madalena Oliveira de Lima, de 42 anos, usa ônibus diariamente e diz ser favorável aos protestos pacíficos pela redução da tarifa. "As pessoas têm direito de se manifestar nas ruas, ainda mais pela qualidade do transporte que temos hoje."

Subsídios. Apesar de os gastos dos paulistanos com a tarifa terem aumentado nos últimos anos, a Prefeitura tem gasto cada vez mais com subsídios às empresas que gerenciam o sistema para manter o preço da passagem. Para este ano, devem ser gastos R$ 1,250 bilhão, segundo Haddad. Em 2012, foram desembolsados R$ 953 milhões.

No ano passado, foram transportados nos ônibus municipais de São Paulo 2,916 bilhões de passageiros, ante 2,940 bilhões em 2011.

Informações: MSN
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Guarujá (SP) ganha 15 novos ônibus

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010


A Translitoral, empresa responsável pelo ônibus de linha na cidade de Guarujá, e uma das associadas ao Guarujá CVB (Convention & Visitors Bureau), incorporou em janeiro, 15 ônibus novos às linhas urbanas do município, todos adaptados ao transporte de passageiros com necessidades especiais, de um total de 40 previstos para o ano de 2010.
Com isso, 60% das viagens da frota operacional será realizada com ônibus adaptados. Com o projeto de renovação da frota no decorrer de 2010, a RTG (Rede de Transporte de Guarujá) terá ao final do ano, 80% das viagens realizadas com ônibus adaptados.
O aposentado Pedro Manoel Neves mora em Araçatuba e costuma ir para o Guarujá no período de férias. Seu Pedro aprovou os novos ônibus da frota: “São muito confortáveis, uma boa maneira do turista se locomover”, disse.
Com uma intensa programação de carnaval, e ainda com a demanda de turistas do Verão, o Guarujá otimiza seus serviços oferecendo um meio de transporte mais novo e moderno. “Uma cidade só é boa para o turista, quando é boa para cidadão. Por isso que esses novos ônibus serão importantes para o desenvolvimento da sociedade e do turismo em Guarujá”, diz Ricardo Roman Junior, presidente do Guarujá CVB.
A iluminação do interior dos veículos e os letreiros eletrônicos dos novos ônibus são equipados com lâmpadas denominadas “LEDs”, na cor branca, que são feitas de semicondutores, do tamanho de grãos de areia, cobertas com lentes plásticas. Estas lâmpadas têm sido cada vez mais utilizadas na fabricação de semáforos de trânsito, na iluminação interna de automóveis e em uma série de outros equipamentos de sinalização. Seu sucesso deve-se ao fato de que elas duram mais e consomem menos energia do que as lâmpadas convencionais, e são ecologicamente corretas.
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Empresas de ônibus em Niterói são punidas por desrespeitar gratuidade de idosos

terça-feira, 3 de julho de 2012

O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro  (MPRJ) obteve sentença que obriga nove empresas de ônibus de Niterói a permitir, de forma gratuita e sem discriminação, o ingresso de idosos e de pessoas com deficiência de locomoção, incluindo seus acompanhantes, nos veículos de transporte público, mediante apresentação do documento de identidade. 

A decisão da 5ª Vara Cível de Niterói, com base em Ação Civil Pública (ACP) ajuizada pela Promotoria de Justiça de Proteção ao Idoso e à Pessoa com Deficiência do Núcleo Niterói, determina multa de R$ 2 mil para cada descumprimento.

A proposta foi feita em 2002, por conta de denúncias feitas contra as empresas Viação Pendotiba Ltda, Auto Lotação Ingá Ltda, Santo Antônio Transportes Ltda, Auto Ônibus Brasília Ltda, Transportes Peixoto Ltda, Viação Araçatuba Ltda, Expresso Miramar Ltda, Expresso Barreto Ltda e Viação Fortaleza Ltda.
 
A ação requereu a permissão do ingresso de idosos que apresentem a carteira de identidade e de pessoas portadoras de deficiência com reconhecida dificuldade de locomoção e acompanhante. A gratuidade está garantida pelas Constituições Federal e Estadual, pela Lei 3.339/99 e pela Lei Orgânica do Município de Niterói.

As empresas recorreram da decisão proferida pela 5ª Vara Cível de Niterói, mas o recurso foi rejeitado por unanimidade pela 6ª Câmara Cível, no último dia 27 de junho.

Fonte: O Dia Online
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Fone nos ônibus: lei ganha simpatia de passageiros no Rio de Janeiro

quarta-feira, 25 de julho de 2012

Em vigor há apenas dois meses, a lei municipal que proíbe o uso de aparelhos sonoros, sem fone de ouvido, dentro dos ônibus, está ganhando cada vez mais publicidade. O Sindicato das Empresas de Transporte Rodoviário do Estado do Rio de Janeiro (Setrerj) afirma que desde o início da nova legislação nenhuma reclamação foi registrada pelas empresas que atuam em Niterói, mas passageiros e rodoviários argumentam que ainda é complicado conter quem insiste em desrespeitar a lei.

A autônoma Rosane Brandt, de 41 anos, diz que a obediência à nova lei é relativa. Ela ressalta que, no geral, os passageiros estão mais contidos, aposta, porém, que por questões culturais, alguns insistem em infringir a determinação:

— A lei é boa, mas, como muitas, não será cumprida por todos. Em alguns ônibus, até senti que melhorou, que estão respeitando mais, só que noutros continuou a mesma coisa: grupinhos de amigos ouvindo funk nas alturas, muitas vezes músicas proibidas.

Superintendente do Setrerj aposta que lei vai pegar

Um cobrador da Viação Araçatuba que pediu para não ser identificado explica que por mais que o motorista tenha o poder de pedir para o passageiro desligar o som, em alguns casos, eles se sentem amedrontados.

Para o superintendente do Setrerj, Márcio Barbosa, os números revelam o sucesso da lei. Ele lembra que, como qualquer legislação, no início pode haver certa resistência, no entanto, acredita que a norma vai pegar na cidade:

— Casos isolados sempre vão existir. Essa lei lembra a lei antifumo em estabelecimentos públicos, que foi sendo reconhecida aos poucos. Na época, foi controversa, mas pegou.
Autor do projeto que deu origem à lei, o vereador Rodrigo Farah (PMDB) conta que a receptividade pela população está sendo grande:

— Os frequentadores do meu gabinete reclamavam do incômodo que era andar nos ônibus ouvindo música alta. Com o passar do tempo, as próprias pessoas que ouvem som sem fone vão sentir vergonha de incomodar as outras. (Livia Neder)

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Tarifa do transporte coletivo em Rio Preto subirá de R$ 2 para R$ 2,30

quarta-feira, 2 de setembro de 2015

A tarifa do transporte coletivo de São José do Rio Preto (SP) vai aumentar de R$ 2 para R$ 2,30 a partir desta sexta-feira (4). O aumento representa 15% a mais no bolso dos usuários de ônibus e foi divulgado nesta terça-feira (1º) no Diário Oficial do município.

O motivo do aumento, segundo a prefeitura, é a redução no subsídio que a prefeitura repassa ao transporte público desde 2011. Além disso, o prefeito, Valdomiro Lopes (PSB), considera que, ainda assim, o valor da passagem na cidade é considerada baixa se comparada a cidades do mesmo porte de Rio Preto.

A prefeitura disse que despesas com o transporte coletivo, como óleo diesel e outros itens, aumentou e o subsídio precisou ser reduzido. Desde 2011, a prefeitura banca parte das passagens do usuário para que o repasse feito pelas empresas não caía no bolso do usuário. Segundo a prefeitura, 130 mil pessoas utilizam o serviço em Rio Preto por dia.

Informações: G1 Rio Preto e Araçatuba

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A vez dos BRT's: Não dá mais para ir de carro

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Quem diria? Chicago, Las Vegas e Los Angeles, nos Estados Unidos, estão copiando cidades como Curitiba. Goiânia e a colombiana Bogotá. Pelo menos na criação em suas ruas de faixas especiais para ônibus, o chamado BRT (do inglês Bus Rapid Transit), que começou a ganhar o mundo com base na experiência latino-americana. O conceito não é novo. E uma tentativa de emular as características boas do metrô usando ônibus — e investindo um décimo do necessário para fazer um trem subterrâneo. A solução reúne faixas segregadas fisicamente do trânsito, estações fixas, embarque em nível, pagamento da passagem antecipado e veículos mais longos do que o normal. A novidade é que, nos últimos dez anos, o número de cidades que usam o BRT no mundo aumentou de 50 para 166 e essa opção se tornou quase unanimidade entre especialistas em transporte urbano.

“O BRT de Bogotá acabou com o mito de que o sistema não pode ser usado como transporte de massa, pois ele movimenta mais gente do que 95% das linhas de metrô”, disse o consultor colombiano Oscar Edmundo Diaz no EXAME Foram Sustentabilidade, evento que discutiu em São Paulo, no dia 19 de novembro, soluções para a melhoria da mobilidade urbana — e, por consequência, da qualidade do meio ambiente. Diaz é sócio da consultoria GSD Plus e colaborou na gestão de Enrique Peñalosa como prefeito de Bogotá, no fim da década de 90. período em que o Transmilênio, o BRT local, e dezenas de quilómetros de ciclovias foram feitos. A decisão política de Peiialosa seguiu um raciocínio simples: priorizar o transporte público em vez do individual, representado principalmente pelos carros. “Hoje. não vejo muita perspectiva de melhorar o transporte individual motorizado na cidade de São Paulo”, disse Fernando Haddad, prefeito da capital paulista, no encerramento do Fórum.
Pouco mais da metade da população mundial mora em cidades. Em 2050. a concentração será de 70%. No Brasil, a proporção de população urbana já é de 84%. Nos últimos anos. as cidades brasileiras vêm registrando um enorme aumento no número de carros. A consultoria Ernst&Young fez um estudo que projeta dois cenários para o transporte nas cidades até 2050. A notícia ruim é que a mobilidade pode piorar muito. Hoje, metade do transporte de pessoas no mundo é feita por carro. Se a evolução se mantiver constante, em 40 anos quase 70% dos deslocamentos serão feitos em automóveis. O resultado seria que cada pessoa perderia, em média, 106 horas anuais em engarrafamentos — o dobro de hoje. Mas, se as metrópoles usarem os mecanismos disponíveis para incentivar alternativas ao carro, a proporção pode mudar para 40% de pessoas se movendo com carros e 60% com transporte público, compartilhado ou a pé. O gasto com transporte seria reduzido de 12% do PIB global para 6% e 180 000 mortes no trânsito seriam evitadas todos os anos — c uma Araçatuba, do interior de São Paulo, salva por ano. “O mundo precisa de cidades compactas, integradas e includentes”, disse no fórum Elkin Velasquez, coordenador do Habitat, programa das Nações Unidas dedicado aos assentamentos humanos. A escolha de tirar espaço dos carros e entregar aos ônibus é um símbolo disso. Mas vai ser preciso muito mais para dar um salto qualitativo.

Sistemas como BRT e metrô miram atender o maior número possível de pessoas. Quando Velasquez diz que as cidades precisam ser compactas, refere-se ao adensamento das áreas que têm mais acesso a esse tipo de transporte: o de massa. E o que o Rio de Janeiro vem tentando fazer. Parte da cidade está sendo cortada pela via Transoeste, um BRT que liga os bairros da Zona Oeste à Barra da Tijuca. A inauguração da Transcarioca está prevista para o início de 2014. Em 2016, a zona norte receberá o Transbrasil. Uma ligação até o centro. Hoje. o metrô também já atravessa essa parte da cidade, onde há um grande número de casas. “Como a zona norte terá uma infraestrutura de transporte muito melhor, queremos aprovar um projeto para aumentar o gabarito de construção da região”, diz o prefeito do Rio, Eduardo Paes. “0 objetivo é adensar ainda mais o entorno das estações de BRT e metrô.” O Plano Diretor que a Câmara Municipal de São Paulo está discutindo parte da mesma premissa e avança em outro ponto vital para melhorar a mobilidade no longo prazo: o uso misto dos bairros. Melbourne, na Austrália, foi eleita pela consultoria Economist Intelligence Unit nos últimos três anos como a cidade mais “habitável” do mundo. Um dos principais quesitos é o equilíbrio entre prédios comerciais — onde estão os empregos — e residenciais, o que diminui a necessidade de mover as pessoas. “Medellín, na Colômbia, também dá exemplo de uso variado dos bairros”, diz Velasquez, da ONU. “O trânsito é disperso por vias paralelas e há um número crescente de parques e espaços públicos ao ar livre.”

Mas também há um conjunto de medidas de curto prazo que podem melhorar o transporte público. “Eu não consigo entender por que ainda não é difundido no Brasil o uso da Onda Verde nos semáforos para ajudar o fluxo dos ônibus nos horários de pico”, diz Gilberto Peralta, presidente da GE, fabricante de sistemas de controle e equipamentos elétricos. Ele se refere à solução que dá prioridade à passagem dos coletivos em cruzamentos e que é usada corriqueiramente em cidades pequenas, médias e grandes lá fora.

Pelo mundo, costuma ser parte fundamental dos sistemas de BRT, para garantir que os ônibus não percam tempo nos cruzamentos. Mas a tecnologia também pode ser utilizada em linhas de ônibus normais: um dispositivo “avisa” quando o ônibus está se aproximando do sinal para que seja aberto. Na lista de medidas simples também estão o piso baixo, no nível das calçadas, c as portas largas dos ônibus. Eles permitem que mais pessoas entrem com rapidez. “A redução do tempo de viagem com essas melhorias pode chegar a 30% do total”, diz Adalberto Maluf, diretor para São Paulo da Rede C40, grupo das cidades líderes no tema das mudanças climáticas do mundo.

Uma contribuição igualmente valiosa que a tecnologia pode dar está na difusão de informações. Que combinação de meios de transporte é mais apropriada para ir de um ponto a outro? É uma questão frequente para quem habita os grandes centros urbanos. São. afinal, dados que deveriam estar à mão. Londres, Singapura. Hong Konge Seul oferecem isso com eficiência e em tempo real. Essas cidades mapeiam as opções e indicam como o cidadão pode usai- combinações de metrô, trens urbanos, ônibus, bicicleta, táxis, caminhada e até estações de compartilhamento de veículos.

”Quando as prefeituras mapeiam as opções de transporte em detalhe, além de comunicar melhor aos usuários quais são as rotas possíveis, elas descobrem onde estão os pontos subatendidos”, diz Susan Zie-linsky, diretora do centro de pesquisa sobre mobilidade urbana Smart, da Universidade de Michigan, nos Estados Unidos. Usai- informações em tempo real pode ser determinante para planejar o controle do tráfego e acionai” rapidamente órgãos do governo quando acidentes acontecem. O Centro de Operações que a IBM montou para a prefeitura do Rio de Janeiro já é sincronizado com um aplicativo em que usuários compartilham informações sobre o transito. A ideia é que. quanto mais informações são coletadas, mais previsível se torna a forma como pessoas e veículos se movem. “Os dados coletados por GPS anônimos em carros e celulares permitem análises cada vez mais profundas”, diz Ulisses Mello, diretor de operações da IBM no Brasil. Com as tecnologias de hoje, já é possível saber que pontos de ônibus são mais utilizados a cada hora e, assim, modificar o trajeto dos coletivos.

Mas toda essa tecnologia não resolve uma questão inerente a qualquer rede de transporte complexa: a capilaridade. Os sistemas de informação sofisticados devem indicar e fomentar a integração e o uso dc mais opções. A boa e velha caminhada, por exemplo, não deve ser subestimada. “A cidade não pode ser feita só para veículos motorizados”, diz Oscar Diaz, da GSD Plus. “É preciso estudar o pedestre.” O prefeito de Nova York, Michael Bloomherg, parece ter entendido isso. Durante seu mandato de 12 anos, tomou várias medidas para tornar mais agradável a vida de quem anda pela cidade. Na intervenção com melhor custo-benefício. Bloomberg ampliou o tamanho das calçadas na região da Times Square e melhorou a sinalização. Conseguiu elevar 11% o número de pedestres da área e cortar 63% dos acidentes. Mesmo tirando faixas do transite), a fluidez dos carros no bairro. As cidades precisam fazer a opção entre gastar bilhões para ampliar os espaços públicos e se empenhar em aproveitar melhor os já existentes aumentou 18%. O custo: 1,5 milhão de dólares. “Se você der às pessoas um ambiente adequado para andar, elas vão escolher andar”, diz Helle Soholt. presidente do Gchl Architccts, escritório que auxiliou a prefeitura de Nova York na tarefa de dar mais espaço aos pedestres. Atualmente, o Gchl está elaborando um projeto para o centro de São Paulo com a prefeitura. Estima-se que 25% dos deslocamentos de pessoas na cidade são de. no máximo, 3 quilômetros. Caminhar ou pedalar seriam saídas ideais.

A mesma lógica do espaço para caminhadas, portanto, pode se aplicar ao uso de bicicletas. Em Bogotá, 370 quilômetros de ciclovias foram construídos desde a gestão de Enrique Peñalosa. Hoje. 5% da população se locomove diariamente com as bicicletas. O espaço para os ciclistas cm Bogotá é mais do que o dobro do disponível em São Paulo, onde as ciclovias são usadas basicamente para lazer. Se Bogotá já avançou, o que dizer de Amsterdã, onde a proporção dos que pedalam é de 60% da população todos os dias? E a prova de que a ideia de que as pessoas podem ir trabalhar todos os dias de bicicleta não é utópica. “Uma forma de incentivar é garantir que as estações de metrô, trens e BRT tenham bicicletários”. diz Adalberto Maluf, da C40.0 sistema de aluguel de bicicletas que já funciona em capitais brasileiras inspirou o setor automotivo, que também não quer um cenário de imobilidade maior ainda, mas que espera dobrar suas vendas nos próximos 30 anos. Sistemas de compartilhamento de veículos estão proliferando pela Europa e pelos Estados Unidos. O usuário pega um carro peno de tuna estação de transporte público e o devolve em vagas especiais perto de casa. E uma aposta de algumas montadoras. “O aluguel de carros para trajetos curtos é uma das saídas para completar a última milha dos trajetos, e acreditamos que essa solução pode pegar”, diz Philipp Schicmer, presidente da Mereedes-Benz no Brasil. A empresa alemã criou o sistema Car2go. de aluguel de carros em pequenas estações espalhadas por pontos estratégicos e já oferece o serviço em 25 cidades — a maioria na Alemanha e nos Estados Unidos.

Cidades do mundo inteiro estão se movendo para resolver os problemas de transporte e a ordem do dia é conseguir o melhor custo-benefício. ‘As cidades vão gastar bilhões tentando criar novos espaços públicos, como grandes avenidas e elevados, ou vão sc empenhar em usar melhor o que já existe?”, diz Paulo Custódio, consultor de transporte do Banco Mundial. A conclusão do EXAME Fórum é que a segunda opção é a que faz sentido.

Fonte: Revista Exame
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