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No Rio, Ônibus BRT da Transoeste estará circulando a partir desta terça-feira

domingo, 27 de maio de 2012

Na manhã deste sábado, uma comissão formada por funcionários da Rio Ônibus e empresários do setor de transportes realizaram uma viagem de teste no BRT (Bus Rapid Transit) na Transoeste, entre a estação Magarça aqui em Guaratiba e o terminal Alvorada, na Barra da Tijuca.

Segundo a Secretaria de Transportes o Ligeirão começa a operar em fase experimental a partir desta terça-feira no horário entre 10h e 15h, em intervalos de 15 minutos. O sistema entrará em funcionamento efetivo a partir do dia 4 de junho. Nesta semana e até dia 4 de junho os carros irão parar apenas em 12 estações entre a estação do Magarça e Alvorada. Quando estiver em pleno funcionamento existirão 91 ônibus articulados circulando ou prontos para circular entre Santa cruz e Alvorada.

Lelis Teixeira, presidente da Rio Ônibus, informou que na semana que vem uma equipe de técnicos de Curitiba, onde já funciona o sistema BRT há bastante tempo, virá para dar treinamento aos funcionários das empresas que participam do consórcio.

Com relação às linhas que atualmente servem a região, os usuários poderão ficar tranquilos, pois mesmo após a inauguração do sistema, haverá uma fase de transição, e essas linhas convencionais continuarão circulando por algum tempo ainda não definido, para que todos se habituem ao novo transporte.

-" Hoje, temos cerca de 250 ônibus convencionais circulando por esta região. Com a inauguração do BRT, estes ônibus passarão a ser apenas alimentadores, levando os passageiros dos bairros até as estações do BRT. Assim, haverá menos ônibus circulando nas ruas, melhorando o trânsito sensivelmente", afirma Teixeira.

"- Todos os ônibus do BRT usam combustível sustentável, têm ar-condicionado e aparelhos de TV, com programação especial, com conteúdo de serviços. Em cada estação, haverá monitores de TV, onde será informada a previsão para o tempo de chegada até a próxima estação. E uma informação importante é que a passagem vai continuar custando os mesmos R$ 2,75, e manteremos o Bilhete Único".

"- Há câmeras ao longo de todo o trajeto, e algumas estações ficam distantes cerca de 500 metros uma da outra. Serão duas linhas na Transoeste: uma expressa, que irá parar em apenas quatro estações, de maior movimento; e uma do tipo parador, que passará por todas as estações. Nos horários de pico, pretendemos ter ônibus partindo a cada dois minutos, para evitar a superlotação".

"- A segurança nas estações não foi esquecida. Haverá um policial de plantão em cada estação e diuturnamente no Centro de Controle Operacional (CCO) do BRT Transoste, no Terminal Alvorada, uma equipe cuidará do sistema monitorando todo o percurso. O engenheiro responsável pela equipe que cuidará do funcionamento do BRT Transoeste, Alexandre Castro, disse que do CCO será possível monitorar a demanda em todos os momentos do dia, aumentando ou diminuindo a frota em circulação de acordo com a necessidade. Segundo ele, a Rio Ônibus já está realizando treinamentos, simulando casos de quebras de veículos no corredor expresso".

"- Em caso de um veículo quebrar no corredor, estipulamos um prazo de seis minutos para que o primeiro atendimento seja feito por nossa equipe. E temos áreas de escape, para que outro ônibus possa chegar ao local, a cada um quilômetro.

A promessa da Secretaria municipal de Transportes é que, ainda em junho, 31 das 59 estações estejam funcionando. Entretanto várias estações ainda não estão prontas, algumas iniciando as obras entre Santa Cruz e Campo Grande, e os retornos em Guaratiba apenas começaram esta semana.

Informações: portalguaratiba.com.br

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Especialista esclarece dúvidas sobre o uso do ônibus na Grande Florianópolis

A apenas um dia para mais uma greve do transporte coletivo da Grande Florianópolis, que irá impactar a vida de mais de 800 mil moradores, o Diário Catarinense ouviu o professor Werner Kraus, um estudioso da área de mobilidade para refletir sobre a atual realidade do sistema na região.

Werner é coordenador da câmara de mobilidade do Fórum da Cidade. Um espaço de articulação formado por representantes de associações de moradores, professores da UFSC, sindicatos e de defensores das questões ligadas ao meio ambiente. O grupo surgiu no ano passado para mobilizar a elaboração participativa do Plano Diretor da Capital.
Florianópolis terá greve de ônibus a partir de segunda

Por que o transporte público é caro na Grande Florianópolis?
Werner Kraus —
Porque não temos uma política de transporte que priorize as necessidades do usuário. Para ter ônibus de boa qualidade e com um custo atrativo ele precisaria ser gerenciado por empresas públicas como já funciona há algum tempo em países desenvolvidos a exemplo da Europa e Estados Unidos. Na Grande Florianópolis as empresas tem forte influência sobre sistema, elas definem seus preços e formas de trabalho. Assim, o usuário não é ouvido, não tem nenhum poder de decisão sobre o serviço que precisa utilizar diariamente e se torna refém de um sistema gerenciado por interesses privados.
DC — Seria possível baixar o valor da tarifa e aumentar a qualidade?
Kraus —
Certamente. Hoje temos várias maneiras de se chegar a isso. Primeiro: criar um fundo para o transporte, aquele previsto na Política Nacional de Mobilidade Urbana, na qual os munícipios estão autorizados a criar um fundo para custear o serviço. Por exemplo: em Florianópolis os valores dos estacionamentos Zona Azul poderiam ser revertidos ao fundo para uso exclusivo da melhoria do transporte público. Segundo: o munícipio pode criar taxas que seriam pagas por quem prefere o carro com o mesmo propósito. Assim se atinge duas metas, melhora o transporte público e motiva as pessoas a deixarem seus veículos em casa.
DC — Como incentivar a população a trocar o uso do carro pelo do ônibus?
Kraus —
O primeiro passo seria promover uma pesquisa de preferência declarada. 100% dos moradores precisariam ser ouvidos. O pesquisador levaria ao entrevistado duas imagens dos ônibus. Um de como está hoje, com ônibus pouco confortáveis e dividindo o mesmo espaço nas ruas com os carros, e a outra de um ônibus confortável que trafega por vias exclusivas. A pergunta seria: por qual motivo você deixaria seu carro para usar o ônibus? Quanto você pagaria por estes dois serviços, pelo pouco confortável e não tão rápido e pelo ligeiro e confortável? Com o resultado da pesquisa em mãos as prefeituras de Florianópolis, Biguaçu e Palhoça _ juntas estas cidades somam quase 800 mil moradores _ poderiam fechar um consórcio metropolitano, apresentar um projeto ao governo federal e conseguir mais de um R$1 bilhão, por exemplo, em recursos. O Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) para a Mobilidade já prevê isso, tem dinheiro disponível para as cidades e por que nós ficamos fora? Porque o poder público não se organizou para consegui-los.
DC — Por que mesmo com tantos usuários, mais de 100 mil pessoas pagando uma das tarifas de ônibus mais caras do país, o transporte não consegue ser eficiente?
Kraus —
Pelos dois motivos ditos anteriormente. As empresas são privadas, defendem seus interesses. Sendo assim, para formar o preço, as linhas e o estado dos ônibus se leva em conta o que a empresa quer e não o que o usuário precisa. Além disso, os ônibus jamais deveriam dividir o mesmo espaço com os veículos. Somente pelo fato de trafegar em uma canaleta exclusiva _ pista somente para ônibus _ quem usa o transporte coletivo chegaria mais rápido, não ficaria parado no congestionamento, e isso por si só já motivaria muitas pessoas a deixar o carro em casa. Outro aspecto é a pontualidade. Ônibus precisa ser fiel ao usuário. Deve sair todos os dias do mesmo horário em todas as paradas. Mais uma motivação para mudar o pensamento das pessoas. Hoje, como as vontades privadas valem mais, se oferece tarifa alta, veículos desconfortáveis, que trafegam devagar, que se atrasam. Assim está longe de ser eficiente.
DC — Alternativas como táxi ou bicicleta não suprem a deficiência?
Kraus —
Somente a bicicleta. Mas aí vem mais um problema semelhante aos já mencionados. Não se pensa na vontade pública. Faltam ciclovias, faltam iniciativas para motivar as pessoas a saírem seguras de bicicleta seja qual for o trajeto.
DC — Quais as soluções possíveis para o transporte da Grande Florianópolis?
Kraus —
Ouvir o cidadão, enfraquecer a influência das empresas, deixar o serviço nas mãos de estatais, ser realmente público. Com subsídios voltados para a melhorar o transporte e não voltado para o lucro das empresas. Se fosse público não geraria lucro e os interesses estariam focados nas necessidades do usuário.
DC — E quais são os desafios?
Kraus —
Passar pela transferência dos usuários do carro para o ônibus. Se ocorrer, será um período de transtornos, de reclamações, de muita polêmica. Como acontece em todos os países onde há esta troca. Mas passada esta primeira fase de adaptação, vem as recompensas e a população se acostuma com a nova realidade. Quando aqueles que hoje enfrentar filas intermináveis na entrada e saída das pontes, por exemplo, passaram a se descolar rapidamente sem stress, de maneira confortável e pontual os ânimos se acalmam e daí em diante é só aproveitar a nova fase.
DC — A prefeitura acredita que a licitação do transporte público, prevista para ser lançada ainda este ano, será a salvação do sistema. Qual a sua opinião sobre isso? Kraus — Não mudará absolutamente nada. O serviço continuará sendo privado, levando em conta apenas os interesses das empresas. Acredito que pode piorar, pois a vencedora poderá ter ainda mais poder de decisão sobre o sistema.
DC — A população pode reverter este cenário. Teria força para se mobilizar e melhorar o transporte?
Kraus —
Pode, mas não é dever dos moradores trabalhar por isso, é dever do poder público. Eles são os responsáveis por encontrar as melhores soluções, eles devem trilhar caminhos para dar voz às vontades e necessidades do usuário. De qualquer maneira, os movimentos sociais precisam voltar a se motivar. Ir para as ruas e participar das decisões ligadas à mobilidade.
DC — O que você pensa sobre as obras já realizadas com intuito de melhorar a mobilidade de Florianópolis?
Kraus —
Nenhuma soluciona o problema. Obras que priorizam os carros não são eficientes, não consideram os ônibus, não levam em conta os pedestres e os ciclistas. Estamos presos no presente, não pensamos no futuro. Precisamos de ações como reativar o trânsito na Ponte Hercílio Luz, construir uma nova Hercílio e preservar a memória da velha ponte.

 
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Governo Federal dá um tiro na mobilidade urbana com redução de IPI para carros

A presidente Dilma Rousseff, logo após sancionar a nova Lei da Política Nacional de Mobilidade Urbana, que inverte uma lógica não escrita, porém praticada, em que o uso de carro particular orienta políticas públicas em transportes, nos surpreendeu nesta semana com as medidas anunciadas de estímulo à produção e venda de automóveis.

Nem bem a nova lei entrou em vigor, em 13 de abril, desestimulando o uso de carros e tornando possível a captação de recursos a serem investidos prioritariamente em ônibus, metrô e trem, e nos surpreendemos com essa medida. Essa medida federal vem contribuindo para que as nossas cidades, cada vez mais espalhadas e entulhadas de automóveis, continuem tornando nossas vidas mais caras, com elevado tempo de viagem no transporte público ou pessoas presas nos congestionamentos dos automóveis, sem contar os acidentes e a poluição urbana. 

CRISE NA MOBILIDADE
Este é o cenário na maioria das nossas cidades grandes e médias e, principalmente, nas regiões metropolitanas. Na segunda-feira, o Ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou um pacote de incentivos para a produção de carros de passeio. 

Os veículos flex (movidos a gasolina e álcool) tiveram o IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) reduzido da seguinte maneira:
- Carros 1.0, de 7% para zero de alíquota;
- Carros 1.1 a 2.0, de 11% para 5%;

Já para os veículos com um combustível as reduções são:
- Carros 1.1 a 2.0, de 13% para 6,5%.
- Os utilitários tiveram imposto reduzido de 4% para 1%.
Os benefícios valem para os veículos produzidos no Brasil ou mesmo fora do País, que estejam inclusos no regime automotivo do Mercosul. As reduções valem até agosto, prazo que deve somar uma renúncia fiscal de R$ 1 bilhão para o governo federal.

FALTA COERÊNCIA
Com que moral o governo federal penalizará as cidades que não cumprirem as determinações da lei da mobilidade, suspendendo os repasses federais destinados às políticas de mobilidade urbana, no caso de as cidades não priorizarem o transporte público e taxarem a circulação de veículos em determinadas áreas, como fazem cidades como Londres e Estocolmo, por exemplo, e como prevê a lei? 

Como o governo federal autoriza Estados e as prefeituras a implantar um rodízio de carros e em seguida adota medidas que estimulam as vendas de carros, que impactarão diretamente na mobilidade das cidades? 

Esse incentivo aos carros estimula as famílias a comprarem mais um veículo em vez de usar o transporte público e, assim, driblar o rodízio de veículos proposto como alternativa na própria Lei Federal 12.587/12, que coloca a necessidade de racionalizar e restringir a utilização do automóvel. Aí, não tem rodízio que dê conta.

Enquanto os transportes públicos não receberem os mesmos incentivos que os carros de passeio, a qualidade não melhora. Além disso, não se pode esquecer que o transporte público também gera muitos empregos. 

Mas eu fico me questionando por que os incentivos não são direcionados de fato à mobilidade sustentável nas cidades. Precisamos de mais verbas para os PACs (Programas de Aceleração do Crescimento) e também, principalmente, de políticas públicas efetivas que garantam um transporte público de qualidade para toda a população. 

Portanto, esperamos outro modelo de cidades que satisfaça a sociedade como um todo, colocando o transporte público à frente do individual, contribuindo para a redução da poluição atmosférica, do aquecimento global, dos acidentes e congestionamentos. Queremos do governo federal políticas públicas eficazes e coerentes com uma sociedade equânime e sustentável.

Fonte: Diário do Grande ABC

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Viale BRT é um trunfo da Marcopolo para os sistemas modernos de ônibus

Entre os projetos para as cidades-sede da Copa do Mundo de 2014 e para os municípios contemplados pelo PAC da Mobilidade 2, que financia obras de transportes para cidades com 700 mil habitantes ou mais, estão diversos corredores de ônibus.
Estes corredores, por oferecerem pavimento de melhor qualidade, estações em vez de pontos de ônibus, que apresentam painéis de informações aos passageiros como aeroporto, proteção do sol e da chuva, embarque com acessibilidade e tudo o que há de moderno em operação de transporte coletivo sobre pneus. Para atender a este sistema não serve qualquer tipo de ônibus urbano. Normalmente os veículos são de maior porte, como articulados ou biarticulados, oferecem mais conforto aos passageiros e são dotados de maior tecnologia que vão desde aparelhos de ar condicionados mais avançados, poltronas mais ergonômicas, iluminação de LED até sistema de gerenciamento e informações on line sobre o desempenho do veículo e a forma de condução do motorista.
Estes ônibus são de maior valor agregado, o que deve trazer um retorno financeiro paras as fabricantes.
A Marcopolo mesmo possui um modelo específico para sistemas de corredores: o Viale BRT, que apresenta todas estas características além de um design bem mais moderno em comparação aos ônibus urbanos tradicionais da marca.
“A questão da qualidade dos transportes, da mobilidade, deve ser pensadoanão somente para a Copa do Mundo. Os times se vão e a população fica. Mas é inegável que a Copa do Mundo foi a motivadora para obras e projetos que não saíam. Neste contexto vejo o ônibus como ele é apresentado hoje, com produtos de alta tecnologia e conforto, como solução moderna sim e ideal para as cidades. A implantação dos corredores é rápida e de baixo custo com resultado semelhantes a outros modais como os VLTs – Veículos Leves sobre Trilhos. Além disso, a flexibilidade do corredor é muito grande. É mais fácil criar um ramal de BRT, de acordo com a mudança da demanda com o tempo, pois temos de pensar além da Copa, do que fazer isso com estruturas mais complexas” – defende Paulo Corso, diretor de operações comerciais da Marcopolo do Brasil.

Informações: Blog Ponto de Ônibus / Canal do Ônibus


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No Recife, Obras do Corredor Leste-Oeste já sofrem com atrasos, governo já estuda novo prazo de entrega

A construção de dois dos mais importantes corredores de transporte público para a Copa do Mundo de 2014, o Leste-Oeste e o Norte-Sul, está em ritmo lento, o que poderá comprometer a conclusão das obras até o mundial e gerar atropelos, obstáculos e, principalmente, aditivos. Os trabalhos ainda deverão estar em execução, inclusive, na Copa das Confederações, em junho de 2013. A inclusão do Recife como cidade-sede da competição foi confirmada esta semana pela Fifa. A situação mais preocupante é a do Corredor Leste-Oeste, que ligará o Centro da capital à Camaragibe, na Região Metropolitana. Em obras desde dezembro de 2011, tem 2% dos trabalhos concluídos até agora. O ritmo do Norte-Sul, que ligará o sul do Grande Recife ao Centro, está mais adiantado, com 20% das intervenções realizadas.

O maior problema da Secretaria das Cidades tem sido o Leste-Oeste. Embora tenha metade da extensão do Norte-Sul – são 12,5 quilômetros entre a Praça do Derby, área central da capital, e o Terminal Integrado (TI) de Camaragibe – as interferências são muito maiores e frequentes. À frente dos projetos, o secretário-executivo de mobilidade, Flávio Figueiredo, admite o problema e diz que o Estado já está trabalhando com novo prazo de conclusão.

“Nós dividimos o projeto em duas etapas e a primeira delas estava prevista para ficar pronta em julho de 2013. Mas já vimos que não dará tempo e pensamos num novo cronograma para dezembro de 2013. Nosso principal problema está sendo a desapropriação dos terrenos para construção dos dois novos terminais. Vale ressaltar, entretanto, que esse prazo de julho de 2013 foi estipulado pelo governo porque, pelo certo, seria só em 2014”, explica Flávio Figueiredo. Os dois TIs citados pelo secretário serão instalados no cruzamento da Avenida Caxangá com a Segunda Perimetral (imediações do Hospital Getúlio Vargas) e com a Quarta Perimetral (BR-101).

A primeira etapa a que se refere Flávio Figueiredo são todas as 22 estações, a pavimentação e troca das placas, em toda a extensão do corredor, e os dois terminais integrados. A segunda etapa compreende os dois viadutos que serão construídos nas imediações do Engenho do Meio e da UPA da Caxangá e o túnel da Rua Benfica. O projeto original não previa, mas a Secretaria das Cidades estuda a possibilidade de incluir a construção de um segundo túnel na altura da Estrada dos Remédios.


Quem percorre o traçado do futuro corredor pela Avenida Caxangá entende a angústia do secretário. Cinco meses depois de as obras terem início, somente duas das 22 estações ganharam forma. Outras duas frentes de trabalho, também para construção das paradas, começaram a ser abertas na quarta-feira da semana passada. Uma fica em frente ao Terminal Integrado da Caxangá, quase no limite do Recife com Camaragibe, e outra nas imediações do supermercado Extrabom, na altura do Cordeiro. Fora isso, não há mais nada. As paradas da Avenida Caxangá continuam danificadas. Até o Terminal Integrado de Camaragibe não há obras. Na Avenida Belmino Correia predomina a confusão de carros, ônibus, ciclistas e pedestres de sempre. Não há sinal de mudanças.

Partindo para o Corredor Norte-Sul, o cenário melhora. Embora os trabalhos tenham começado um mês depois do Leste-Oeste (em janeiro de 2012) e a extensão seja de 37,9 quilômetros, é possível ver a obra em execução. Entre o Terminal Integrado da PE-15, em Olinda, e a cidade de Igarassu, ao norte da RMR, há sete frentes de trabalho. Os três viadutos do projeto também começaram a ser construídos – dois nos Bultrins e um em Ouro Preto, Olinda. Pelo menos dez quilômetros já estão com o pavimento recuperado com asfalto entre Igarassu e o Centro de Abreu e Lima e do entroncamento da BR-101 até o TI da PE-15.

Roberta Soares
Do Jornal do Commercio

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Tarifas de ônibus em Sorocaba sofrem reajuste, novo valor será um dos mais caros do Brasil

A Urbes, empresa pública que administra o trânsito e o transporte em Sorocaba, anunciou na quinta-feira (24) o aumento no preço das passagens de ônibus.
Foto: Fernando Rezende

Em nota oficial, a empresa informa que em razão do reajuste da planilha de custos operacionais do transporte coletivo urbano, face o aumento salarial e benefícios concedidos à respectiva categoria profissional, e ainda a reposição da variação de preços de insumos básicos que compõe a mencionada planilha, se obriga a reajustar a tarifa.“Isso se faz necessário para manter a qualidade, regularidade e melhoria dos serviços de transportes prestados.”

No quadro ao lado, está a relação dos aumentos de preços dos insumos básicos e outros componentes da planilha de custos usados pela Urbes para justificar o aumento dos preços nas passagens.

Portanto, conclui a nota, “a partir de sexta, 1º de junho de 2012, a Tarifa Social passará de R$ 2,85 para R$ 2,95. O Vale Transporte, de R$ 2,95 para R$ 3,15 e a Tarifa Estudante mantida em R$1,50”.

Os usuários poderão adquirir seus passes, aos preços atuais, até quinta-feira, dia 31 de maio, visto que a nova Tarifa passará a vigorar no dia 1º de junho.  Os créditos adquiridos pelos usuários até o dia 31 de maio de 2012 terão validade para uso por 180 dias.

Justificativa para o aumento
RUBRICAS                                        SISTEMA (Var.)
Custos com Salários e Benefícios                      7,91%
Custos com Combustíveis e lublificantes             1,16%
Custos de Material de  Rodagem                       1,61%
Custos de Capital Imobilizado em Veículos           0,62%

Custos despesas Adm. e Operacionais                1,75%

Corrida de táxi também sofre reajuste a partir de dia 1º
O preço da corrida de táxi também vai ter aumento em Sorocaba.
Em nota, a Urbes explicou: “Com base na solicitação do Sindicato dos Taxistas de Sorocaba e nos estudos da planilha de custos dos serviços de táxis do município e ainda considerando que o ultimo reajuste ocorreu em 1 de junho de 2011, o Poder Público se obriga a reajustar a tarifa do serviço de táxi”.

Ainda de acordo com a empresa, o reajuste da tarifa se faz necessário para manter a qualidade e melhoria dos serviços prestados. “Portanto, a partir de 1º de junho de 2012, as tarifas dos serviços de táxis, passarão a ter os valores: Bandeirada - R$ 4,50; Bandeira 1 - R$ 2,50; Hora Parada - R$ 20,90”, cita em nota.

A Urbes também informou que por volume transportado, acima de 60 centímetros em extensão, permanece autorizado a cobrança de R$ 0,50. “No uso da Bandeira 2, admitida das 19h às 6h de segunda a sexta-feira, aos sábados a partir das 13h e integralmente aos domingos e feriados, permanece autorizado, na tarifa do quilômetro rodado [Bandeira 1], o acréscimo de 20%”, termina o comunicado.

Veja os preços das passagens de ônibus
Atual
Vale TransporteR$ 2,95
SocialR$ 2,85
EstudanteR$ 1,50
Nova (a partir de 01/06/2012)
Vale TransporteR$ 3,15
SocialR$ 2.95
EstudanteR$ 1,50
"Domingão"R$ 1,00Variação Média4,10%


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Audiência discute licitação de transporte coletivo em Natal

O processo de licitação do transporte coletivo de Natal foi discutido em audiência pública realizada na tarde desta sexta-feira, no auditório do Centro Municipal de Referência em Educação (Cemure), com a presença de representantes da Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana, Seturn, Sitoparn.

Na audiência foram apresentados estudos técnicos realizados pelo executivo traçando a real situação dos transportes públicos, com informações precisas das principais demandas em cada bairro, como o novo desenho das linhas e horários para o itinerário urbano.

Dentre as propostas apresentadas, está a licitação de dois lotes de linhas de ônibus: um na zona norte e outro na zona sul. As empresas poderão participar da licitação consociadas, cooperadas ou individualmente. O próximo passo será o lançamento do edital que ainda não tem data definida.
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Em Jundiaí, Tarifa de ônibus aumenta para R$ 3

Uma semana depois de o prefeito Miguel Haddad (PSDB) interferir diretamente nas negociações entre empresários e trabalhadores do sistema de transporte coletivo em Jundiaí, o que proporcionou um acordo que pôs fim à ameaça de greve, a prefeitura anunciou que o preço da passagem de ônibus urbano passará de R$ 2,90 para R$ 3,00 a partir deste domingo.

O reajuste foi de 3,5%, índice bem inferior aos 10,9% aplicados em  maio do ano passado, quando  custava R$ 2,65.

Para calcular o reajuste, a prefeitura diz ter pontuado vários itens que fazem parte da cesta que tiveram aumento de preço no último ano: de combustível, peças de reposição,  aos salários de motoristas e cobradores, que ficou em 7%. 

A prefeitura informou que também buscou deixar o preço da tarifa em Jundiaí no mesmo patamar cobrado em cidades do mesmo porte ou da região, como Osasco, Itu, Vinhedo e Valinhos.

Para cobrar /Assim como fez no reajuste de tarifa do ano passado, a prefeitura informou que vai continuar o processo de renovação da frota em Jundiaí – até o fim de 2012, a meta é renovar 50 veículos e a média de idade dos ônibus, segundo informou a Secretaria de Transportes, caiu de 3,3 anos para 2,9 anos.

Fonte: Diário de SP

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RBTrans entrega oito novos ônibus em Rio Branco

A Prefeitura de Rio Branco e a Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito realizaram na manhã de ontem (24), a  entrega de oito novos ônibus que deverão reforçar a frota do transporte coletivo na capital. A solenidade aconteceu no pátio da Central de Abastecimento e Comercialização de Rio Branco (CEASA).

Os veículos são adaptados a deficientes visuais com inscrições em braile e possuem acesso facilitado a cadeirantes. Além disso, contam com dispositivo de monitoramento e controle de sua frota via GPS, que somado ao conforto, é considerada pelo RBTrans, um de seus principais diferenciais se comparados aos ônibus que já circulam em Rio Branco.

Segundo o Superintendente do RBTrans, Ricardo Torres, os novos carros estão em concordância com a norma brasileira de acessibilidade e possuem tecnologia menos poluente, bancos acolchoados que trarão maior qualidade para os usuários. Em contrapartida, possui espaço reservado à idosos e maior conforto também para o motorista e o cobrador. Um conforto que segundo Torres, desencadeará uma melhora na qualidade da prestação do serviço.

Quanto aos antigos ônibus, o superintendente informa que as empresas acabam por negociar a recuperação e venda desses carros para com outros Estados, muitos dos quais ainda não possuem um sistema de transporte coletivo, como ocorre segundo ele, em diversas cidades do interior do Estado.

Mais segurança ao dirigir - Há sete anos trabalhando como motorista de ônibus, Mara Gabriela se diz contente com a aquisição dos novos veículos. Além do conforto, Gabriela destaca que se sentirá mais segura ao dirigir um ônibus novo, pois já ficou “na mão” por muitas vezes com veículos antigos.
“Com os novos ônibus, vai melhorar tanto o nosso trabalho como a viagem do próprio usuário, porque vai trazer mais conforto e pra quem trabalha o dia todo sentado, diminui até o estresse e evita também dores na coluna e mais doenças. Uma máquina nova dá mais segurança, qualidade e confiança porque a gente sabe que é uma máquina nova e que não vai nos deixar na mão como muitas antigas já nos deixaram”, conta Mara.

A “roda independente” - Sobre o incidente ocorrido há cerca de uma semana em que a roda dianteira de um ônibus, que fazia a linha do bairro Floresta, se soltou e por pouco não causou um grave acidente,  o Superintendente do RB Trans alerta que a empresa foi acionada e verificou a falha.
“Segundo um informe inicial, o que houve nesse caso foi uma falha na manutenção do carro, por conta de um aperto de roda que não teria sido feito. A empresa agora está fazendo o monitoramento da frota, e esse monitoramento é permanente. Nós esperamos corrigir essa falha, e lembrando que todos os carros da linha foram revisados e a empresa foi orientada a fazer vistoria em todos os veículos”, Relatou Ricardo Torres.

Informações: oriobranco.net

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Cidade de Uberlândia precisa de um sistema VLT?

O VLT é o Veículo Leve sobre Trilhos, do inglês Light Rail, ou Metrô Leve, também chamado de metrô de superfície, é um tipo de trem urbano e suburbano de passageiros, cujo material rodante e estrutura é mais leve que aquela usada em sistemas de metrô, mas mais pesada que a do bonde.

Uberlândia hoje já ultrapassa os 600 mil habitantes e já se faz as contas de quando ela terá mais de um milhão de habitantes, quando se ultrapassa esta marca é preciso que o planejamento urbano esteja muitos anos à frente. Em recente reportagem deste diário, foi publicado que grande parcela de nossos trabalhadores gasta até meia hora em nossa cidade para chegar ao trabalho.

A exemplo das grandes cidades do Brasil, que já têm os seus projetos de VLTs, é preciso começar a pensar neste projeto de longo prazo para nossa cidade que, para ser efetivamente realizado, deverá contar com a colaboração de vários prefeitos e de vários partidos políticos. Que tal começarmos a pensar essa infraestrutura desde já. É preciso reunir para isso um grupo de especialistas em diversas áreas do conhecimento para se decidir sobre o melhor trajeto e o melhor equipamento para ser usado em nossa cidade.

Os projetos de VLTs no Brasil são inúmeros, alguns se encontram em fase de construção e outros ainda nem saíram do papel. O de Brasília já está em construção, bem como o de Maceió, Alagoas, já em fase de testes. Existem projetos no litoral paulista, no ABC paulista, em São Paulo, todos se interligando e complementando o Metrô de São Paulo. O Rio de Janeiro também tem um projeto de VLT para complementar o Metrô, existem ainda projetos em Macaé e Nova Friburgo, cidades do interior do Estado do Rio de Janeiro. Existe também o projeto do VLT do Cariri, no Ceará, entre Juazeiro do Norte e Crato, naquele Estado.

É chegado o momento de se organizar grupo de trabalho que agregue especialistas em transporte público da Prefeitura Municipal e da Universidade Federal de Uberlândia, especialistas em transporte eletrificado para reunir ideias sobre a melhor forma de implantar este tipo de transporte em Uberlândia. É sabido que este tipo de transporte possui uma série de vantagens e desvantagens. Sendo que as desvantagens poderiam ser minimizadas pela participação nos anteprojetos de especialistas com vasta experiência neste tipo de transporte de diversas partes do mundo.

Na Europa, já existem VLTs trafegando em cidades como Porto, em Portugal, Barcelona, Madri e Tenerife, na Espanha, Angers, Bordeaux, Grenoble, La Rochelle. Lê Mans, Lyon, Montpellier, Mulhouse, Nice, Orléans, Paris, Strasbourg, Toulouse e Valencienes, na França, e tantas outras.

Nos Estados Unidos, um país viciado em petróleo, é interessante observar quantas cidades implantam projetos de VLT. Alguns exemplos são: Salt Lake City, South Jersey, San Francisco, San Jose, San Diego, Tacoma, Oceanside, Seattle, Saint Louis, Saint Paul, Sacramento, River Line, Philadelphia, Pittsburg, Pasadena, Portland, Phoenix, Newark, Minneapolis, Baltimore, Los Angeles, Houston, Denver, Dallas, Charlotte, Bufallo, Boston, Austin etc.

Com toda essa quantidade de projetos no Brasil e no exterior não será difícil encontrar especialistas dispostos a pensar um projeto de longo prazo para o transporte com VLTs em nossa cidade. Discutindo com colegas sobre o assunto, descobri que estão dispostos a colaborar.

Prof. José Roberto Camacho
UFU – Engenharia Elétrica
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Prefeitura de São Paulo anuncia retomada do Complexo Viário que ligará Pirituba à Lapa

Número de passageiros no Metrô de São Paulo cresceu em 2023

Em SP, Apenas 3 em cada 10 domicílios ficam perto de estações de metrô e trem

BUS ELÉTRICO EM BELÉM


Brasil precisa sair da inércia em relação aos ônibus elétricos

Brasil tem mais de cinco mil vagões de trem sem uso parados em galpões

LIGAÇÃO VIÁRIA PIRITUBA-LAPA


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Os ônibus elétricos do Recife começaram a circular em junho de 1960