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Ônibus especiais perdem função sem locais adaptados

quinta-feira, 16 de junho de 2011

A cada dia que passa é possível perceber o aumento do número de ônibus adaptados segundo o critério de acessibilidade na capital. Porém, apesar de aproximadamente 50 veículos coletivos com entrada própria para deficientes físicos já circularem pelas vias de Teresina, a quantidade de pessoas que utiliza esse serviço ainda é pequena.

De acordo com Mauro Eduardo, coordenador de acessibilidade da Secretaria de Inclusão para Pessoas com Deficiência - Seid, o número de usuários ainda é insuficiente devido à inexistência de paradas de ônibus devidamente adaptadas para a circulação de pessoas com algum tipo de deficiência.

“Apesar do transporte público já estar vindo devidamente adaptado para o uso pelos deficientes, a inexistência de paradas de ônibus construídas de acordo com os critérios de acessibilidade dificultam a utilização desse serviço”, afirma Mario Eduardo, ressaltando que a construção desse tipo de parada de ônibus já está garantida por um decreto federal desde o ano de 2006, mas até o momento no estado não há nenhum exemplar deste tipo de parada para deficientes físicos.

Para Alexandre da Silva Almeida, presidente da Associação dos Deficientes Físicos da capital, ressalta que além da inexistência de paradas especiais para deficientes, a maioria das pessoas não respeita os espaços destinados aos cadeirantes, a exemplo das rampas, estacionando carros em frente a este tipo de saída. “Além dos degraus serem altos, os motoristas estacionam o ônibus longe das paradas, dificultando a nossa locomoção, sem mencionar naqueles motoristas que deixam seus carros em frente às passarelas destinadas aos deficientes”, aponta.


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Em São Paulo, Menos da metade das estações do Metrô tem banheiros públicos

Menos da metade das estações do Metrô de São Paulo tem banheiros públicos: são 32 banheiros para 66 estações. Em média, dá um banheiro para cada 120 mil usuários. E outro problema, na maioria das estações, o banheiro fica antes da catraca, então o passageiro é obrigado a pagar uma segunda passagem para usar o sanitário.

Na estação Barra Funda tem banheiro, mas não adianta o passageiro chegar com pressa: no local há sempre filas. Apenas cinco boxes não dão conta da demanda de uma das maiores estações da capital.

Na estação Pinheiros, a mais nova de São Paulo, tem apenas um banheiro e, como mostra a placa fixada na entrada, é apenas para deficientes físicos.

De acordo com o metrô, para manter um banheiro, masculino e feminino, em condições adequadas, custa cerca de R$ 15 mil por mês. Quando o metrô começou a ser construído, o projeto previa banheiro apenas nas estações mais movimentadas.

Apesar disso, o Metrô de São Paulo está na frente de muitas estações do mundo. Em Nova Iorque, apenas 78 das 424 estações têm banheiros públicos.E ainda, em Paris, por exemplo, existe apenas banheiro pago. 


Fonte: R7.com
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Prefeitura do Rio aposta nos ônibus expressos BRT

Dois corredores de ônibus e a ampliação de uma linha do Metrô são os principais projetos do Rio de Janeiro para melhorar a mobilidade urbana para a Copa do Mundo de 2014. Mas parte das obras dos corredores não foi licitada e a construção da nova linha do Metrô aguarda liberação do Tribunal de Contas da União (TCU). A cidade prevê investir cerca de R$ 4,6 bilhões nos três projetos. Outras obras serão executadas até as Olimpíadas de 2016.

Tanto o representante do governo do estado quanto da prefeitura se mostram tranquilos com os prazos e o legado que será deixado pelas obras para os cidadãos. “Com essas mudanças, vamos dar um novo conceito na mobilidade urbana do estado”, afirma o secretário estadual de Transportes, Júlio Lopes.

Os corredores de ônibus planejados para a cidade são do sistema BRT (Bus Rapid Transit), batizados de TransCarioca e TransOeste. Com 39 quilômetros de extensão, a TransCarioca vai ligar a Barra da Tijuca ao Aeroporto Internacional, na Ilha do Governador. Já a TransOeste, formará um corredor expresso de 56 quilômetros do Jardim Oceânico, na Barra da Tijuca, a Campo Grande e Santa Cruz.
De acordo com a Secretaria Municipal de Transportes, já foi iniciada a construção do primeiro lote da TransCarioca e estão em andamento as obras dos chamados mergulhões (passagem subterrânea) de Campinho, no subúrbio, da Avenida Ayrton Senna, na Barra, e a ampliação do viaduto Negrão de Lima, em Madureira.
Simulação de implantação de trecho do BRT no Rio de Janeiro (Foto: Divulgação)
Segundo ainda a secretaria, o traçado da TransOeste, dividido em cinco lotes, começa no lote 0, próximo à Linha 4 do metrô que está sendo construído pelo Governo do Estado, também na Barra. O corredor não terá pedágio e a Serra da Grota Funda, via usada pelos ônibus tradicionais, continuará em funcionamento.

A expectativa é que o túnel da Grota Funda, considerada a etapa mais importante da implantação do corredor expresso, seja inaugurado ainda no segundo semestre de 2011.

A Prefeitura estima que o investimento total das obras seja de R$ 800 milhões, beneficiando cerca de 220 mil pessoas por dia.

O planejamento prevê que as obras da TransCarioca e TransOeste sejam concluídas em 2012.
“Esses corredores representam uma quebra de paradigma, com transportes de maior qualidade e de alta capacidade”, afirma o secretário de Obras do município, Alexandre Pinto.

O governo do estado garante que em 2014 começa a funcionar a Linha 3 do Metrô, ligando as cidades de Niterói e São Gonçalo, na Região Metropolitana. A via terá extensão de 23 quilômetros com capacidade para atender 350 mil pessoas.
Trens e metrô

O governo do estado também propõe melhorias no sistema metroviário do Rio com investimentos de R$ 300 milhões.  De acordo com a Secretaria estadual de Transportes (Setrans), foram comprados 114 novos carros. Os equipamentos, que totalizam 19 trens, aumentam a frota em 63%.
Com previsão de conclusão para 2015, está em andamento as obras da Linha 4 do Metrô, com extensão até a Barra, passando pelos bairros de São Conrado, Gávea, Leblon e Ipanema.

Os investimentos também estão sendo direcionados para os trens da Supervia. Segundo a Setrans, já foram adquiridos 30 novos trens chineses, todos com ar-condicionado e moderno equipamento de tração, que começam a ser entregues nos próximos meses. O governo afirma ainda que está preparando uma nova licitação para a compra de mais 60 composições.


Especialistas avaliam projetos

Na avaliação do professor de engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Fernando MacDowell, faltou planejamento mais elaborado de mobilidade urbana para a Copa do Mundo de 2014 e para as Olimpíadas de 2016.

Ele defende o aeromóvel como o sistema que poderia ser adotado em todas as 12 cidades que irão sediar os jogos da Copa. O aeromóvel é um transporte urbano automatizado, movido a ar, de concepção brasileira.
O modelo está sendo implantado em Porto Alegre, Rio Grande do Sul, para ligação entre o Aeroporto Salgado Filho e as estações de trens da capital gaúcha. Segundo o engenheiro, o legado que será deixado pela Prefeitura do Rio será apenas ônibus. “O Rio é o lugar que mais ônibus tem. Estão perdendo a oportunidade de adotar um sistema que pode ser implantado com uma obra rápida, mais barato e com grande capacidade de transporte de massa”, garante.
O presidente do Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia do Rio (Crea-RJ), Agostinho Guerreiro, concorda. “O que se esperava era investimentos em transportes sobre trilhos, como acontece nas grandes metrópoles. Ônibus seria uma alternativa complementar. Eu acho que nós tivemos a possibilidade de ganhar as Olimpíadas porque o BRT é mais fácil de construir. Mas é um paliativo. BRT é bom para cidade de porte médio, e não grande como Rio”, afirma.

Guerreiro acrescenta que haverá alguma melhora, mas ainda aquém do que deveria. “Corredor exclusivo ajuda, mas vamos continuar tendo problemas de poluição, alagamento das chuvas, acidente com ônibus. Não vamos dar um salto de qualidade que seria com uma rede dos metrôs. Melhoramos, mas ficamos abaixo do que seria o ideal para as regiões metropolitanas”, conclui.


Fonte: G1.com.br

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Em Curitiba, Ônibus híbrido pega empresas “de surpresa”

O Sindicato das Empresas de Ônibus de Curitiba e Região Metropolitana (Setransp), que representa as 30 operadoras de transporte coletivo da capital e municípios vizinhos, diz ter sido pego de surpresa pelo anúncio do prefeito Luciano Ducci, anteontem, em Gotem­burgo, na Suécia. Acom­panhado dos executivos da Volvo, Ducci anunciou que teria autorizado as empresas operadoras do transporte coletivo em Curitiba a comprar 60 dos chamados ônibus híbridos da Volvo, movidos a eletricidade e diesel, para compor a frota da capital paranaense já a partir do ano que vem.

Embora já exista um preço estimado para esses novos ônibus – entre R$ 650 mil e R$ 700 mil, 70% a mais do que os convencionais –, o custo real dos veículos, assim como seu financiamento, é desconhecido. “É uma linha que ainda vai ser implantada e que não tem, por exemplo, a escolha da carroceria definida. Não sabemos ao certo o preço desses veículos, portanto não temos noção de qual será nosso investimento. Além disso, não sabemos como será feito o financiamento, se haverá qualquer facilitação por meio do próprio banco da Volvo ou outros programas de financiamento de mobilidade de outras instituições financeiras”, resume o porta-voz do Setransp, Alexandre Teixeira. Os chassis dos novos veículos serão fabricados na unidade da Cidade Industrial (CIC) da Volvo, com a contratação de cerca de 30 engenheiros e a adaptação da tecnologia sueca para o mercado brasileiro.

“Pode ser que a fábrica obtenha ainda alguma vantagem competitiva, como redução de ICMS [Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços], e que isso venha a impactar o preço dos veículos. Enfim, vamos esperar a diretoria da Urbs voltar da Europa para marcarmos uma reunião, em conjunto com a Volvo, para discutir a parte prática do projeto”, ressalta Teixeria, que diz que o sindicato sabia apenas do interesse da prefeitura de Curitiba nos no­­vos ônibus, mas não tinha ideia de que eles seriam incluídos na frota da cidade tão rápido.

A assessoria de imprensa da Urbs informou que o presidente Marcos Isfer só retorna no próximo dia 27. Os contratos da licitação feita no ano passado, a primeira do transporte coletivo de Curitiba em 57 anos de funcionamento, preveem investimentos em inovações tecnológicas que priorizem o meio ambiente e o bem estar do usuário.

Os contratos mencionam ainda uma possível prorrogação das concessões para até 25 anos em caso de investimentos em bens reversíveis que ultrapassem a quantia de R$ 40 milhões, mas o dinheiro aplicado na renovação ou ampliação de frota não teria essa vantagem. Uma compensação às empresas por qualquer investimento nos novos veículos dependeria da interpretação desses novos investimentos.





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População enfrenta demora e superlotação no transporte coletivo de Salvador

Às 18h, pegar ônibus na Estação da Lapa, no bairro dos Barris, em Salvador, é rotina para muitos soteropolitanos que saem do trabalho a caminho de casa. A equipe da TV Bahia fez o percurso de ônibus, nesse horário, do local até o bairro de Castelo Branco para mostrar o serviço que é oferecido ao passageiro. “Fico aqui duas horas, duas horas e meia, até 3h”, diz um estudante na fila de espera do transporte coletivo. “Esperamos em pé e piora quando tem apagão aqui”, completa a colega do rapaz.
Já dentro do ônibus da empresa BTU, que faz a linha Cajazeiras-Lapa, a situação estava apertada, muita gente em pé, mas algumas pessoas acharam que estava até confortável. “O ônibus aqui ainda está vazio, normalmente é mais cheio, só pego lotado”, comenta o vigilante Evanildo Teles.
A cozinheira Nilda Pereira, sem opção nos bancos, preferiu sentar na escada central de saída do veículo. “Vi essa vaguinha aqui, me encostei logo, porque eu sei que fica cheio todos os dias. Fico aqui mais ou menos uma hora até chegar a Castelo Branco. Prefiro ficar aqui a ir em pé, minhas pernas cansam”, diz.
Depois de enfrentar o congestionamento na Avenida Bonocô, o ônibus segue pela BR-324, onde o tráfego flui com mais facilidade. Logo em seguida, no acesso ao bairro Castelo Branco, marcha lenta de novo. O motorista Willian Lima se queixa que os carros particulares não respeitam a faixa do ônibus. “Complica muito, atrasa a nossa viagem. Saindo de Cajazeiras, indo na Lapa e passando na Barra leva geralmente quatro horas, trajeto que poderia ser feito em duas horas e meia”, conta.
“É falta de vias nas ruas, paralelas, saída, que não tem”, opina o aposentado Genebal Araújo. O ônibus chegou ao bairro Castelo Branco às 19h25, mas deve levar mais uma hora até chegar ao destino final.


fonte: G1.com.br

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