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Metade das estações do Metrô DF seguem fechadas

segunda-feira, 9 de novembro de 2015

Metade das estações do Metrô seguem fechadas no horário de pico no Distrito Federal nesta segunda-feira (9), quando a paralisação dos servidores completa seis dias (veja lista). Eles protestam contra a suspensão de reajustes salariais que ocorriam de forma escalonada desde 2013. A categoria fez assembleia na última noite e decidiu manter a greve.

Para minimizar os impactos à população, o DER e o Detran decidiram liberar o uso das faixas exclusivas para todos os veículos. A pista usada pelo Expresso DF segue restrita, por questão de "segurança". Os horários considerados de pico são entre 6h e 9h e entre 17h30 e 20h30. Neste período, 60% dos trens estarão em circulação, o que equivale a 15 veículos.

O Metrô atende diariamente 140 mil pessoas, entre 6h e 23h30 de segunda a sábado e 7h às 19h aos domingos. O Metrô circula nas regiões mais populosas do DF – Ceilândia, Taguatinga e Samambaia. Ele também passa por Águas Claras e Guará. O sistema tem 42,3 quilômetros de extensão. A estação com maior fluxo é a da Rodoviária do Plano Piloto, por onde passam 20 mil pessoas por dia.

Os metroviários pedem ainda a convocação dos aprovados no concurso de 2013, saída de comissionados em excesso, execução dos projetos de modernização do sistema metroviário e revisão e redução do número e valor de contratos de terceirização. A última parcela do reajuste da categoria, que deveria ter sido paga em outubro, era de 8,9%. O salário inicial de um agente de segurança é de R$ 2,9 mil.

Sem aumento
O governador Rodrigo Rollemberg anunciou a suspensão dos reajustes, concedidos de forma escalonada em 2013, alegando não haver dinheiro em caixa para fazer os repasses. A medida integra um pacote, que traz ainda aumento nas tarifas de ônibus e metrô, implantação de um plano de demissão voluntária nas empresas públicas, aumento de impostos e nos valores de entrada do zoológico e dos 13 restaurantes comunitários. O DF tem 141 mil servidores públicos na ativa.

Com a decisão, várias categorias do funcionalismo entraram em greve. O governador chegou a apresentar um plano para pagamento dos reajustes a partir de outubro do ano que vem, que desagradou servidores. Parte só voltou ao trabalho depois de a Justiça decretar os atos ilegais. Médicos, auxiliares e técnicos em enfermagem, agentes do DER, agentes do Detran e professores seguem paralisados.

Informações: G1 DF

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Ônibus em São Paulo poderão circular sem cobradores e trabalhadores prometem greve

A novela da retirada de alguns cobradores do sistema de ônibus da capital paulista ganha novo capitulo, e a administração municipal deve tentar novamente na justiça a derrubada decisão de obrigatoriedade da presença dos profissionais. A ação se deve a projetos de corredores de ônibus com pagamento de passagem antecipado, um dos conceitos dos chamados Bus Rapid Transit (BRT), como ocorre no Expresso Tiradentes.

A prefeitura de São Paulo da conta de que 90% das passagens são pagas por meio do Bilhete Único e a presença dos cobradores gera um impacto de R$ 0,60 na tarifa atual, que representa um custo de R$ 1,2 bilhão por ano, o equivalente a 17% dos gastos do sistema.

Por outro lado, o Sindicato que representa os motoristas e cobradores, o Sindimotoristas, promete realizar manifestações e até greves para evitar as demissões. O grupo considera que a presença dos profissionais pode auxiliar os passageiros, e teme a sobrecarga de trabalho para o motorista.

Já a prefeitura diz que o projeto se estende apenas aos corredores, conforme mencionado acima, e que nestes casos daria agilidade ao sistema. O prefeito Fernando Haddad já afirmou que não haveria demissões. A cidade conta com cerca de 18 mil cobradores.

De acordo com o Secretário Municipal de Transportes, Jilmar Tatto, outro objetivo da retirada de cobradores é diminuição de dinheiro de circulação dos ônibus. Tatto entretanto afirma que no caso de veículos superarticulados e biarticulados, pode necessitar de um profissional a mais que o motorista por conta do tamanho do coletivo.

O secretário afirma ainda que a retirada dos cobradores pode reduzir pela metade os subsídios pagos às empresas de ônibus, que estão em torno de R$ 1,9 bilhão.

Por Renato Lobo
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Mais de 1 milhão de usuários 'furam' a catraca por ano em Curitiba e RMC

Um levantamento feito pelas empresas que administram o transporte coletivo em Curitiba e Região Metropolitana mostrou que mais de um milhão de usuários utilizam o serviço sem pagar a passagem por ano, conhecidos como "fura catracas". Diariamente, são 3.252 que entram nos ônibus sem pagar a passagem. O problema, de acordo com as empresas, gera um prejuízo anual de R$ 3,5 milhões.

"Quando a turma vem invadir a gente não pode fazer nada. Geralmente eles vêm em galera, em bastante gente. Como a gente não sabe qual será a reação deles, preferimos não interferir", desabafa o cobrador Nilton Martins.

A pesquisa apontou ainda que 49% dos invasores são formados por gangues ou vândalos, seguidos de estudantes (21%), outros usuários (12%) e torcedores de time de futebol (6%).

O diretor executivo das empresas de ônibus, Luiz Alberto Lens Cesar, disse que a fiscalização diária conta com a ajuda da Guarda Municipal e Polícia Militar (PM). "Nós trabalhamos em conjunto achando meios para que possamos inibir estas invasões".

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Com climatização dos ônibus de Teresina, passagem pode chegar a R$ 2,60

A diretora do Centro de Tecnologia da Universidade Federal do Piauí (Ufpi) e especialista em mobilidade urbana, Nícia Leite, informou na quinta-feira (5) que a passagem de ônibus em Teresina poderia aumentar até 4% com a climatização do transporte. Com o aumento, a passagem pode chegar a custar R$ 2,60. 

Segundo ela, o aumento depende dos acordos entre as empresas de ônibus com os governos federal, estadual e municipal, com relação à desoneração de impostos aos empresários em cada esferea. Em alguns locais, como a cidade vizinha de Timon (MA), por exemplo, as empresas conseguiram fazer a mudança sem repassar aumento de custos aos usuários. 

"Acaba ficando mais caro pela manutenção, então os gastos aumentam, mas não obrigatoriamente aumenta a tarifa. Os governos reduziram impostos em muitos locais onde houve a climatização. E em algumas cidades brasileiras em que já houve a mudança, a tarifa aumentou de 3 a 4%. Tem que ver como ficaria em cada local", disse. 

Quanto aos projetos já elaborados por vereadores da Câmara Municipal de Teresina, Nícia destacou que tramita também na Câmara Federal, desde 2013, um projeto de lei que prevê que todos os ônibus do Brasil sejam climatizados. "Dentro dessa lei haverá a desoneração de tributos para que a tarifa não aumente. A empresa pagará menos impostos, como o ICMS e o IPI", informou.  

Os aumentos e a desoneração comentados dizem respeito aos novos ônibus que seriam adquiridos pelas empresas já completamente planejados de fábrica com ar condicionado. Quanto à adaptação dos ônibus que atualmente circulam em Teresina, a especialista destacou que a iniciativa não compensaria financeiramente. "Até funciona, mas não é ideal. Ocusto é maior, somente o combustível aumenta em 50%, o correto seria vir de fábrica", disse. 

Para ela, a climatização dos ônibus da capital piauiense, onde temperaturas chegam a 40° nos últimos meses do ano, é uma questão de saúde pública. A especialista diz que além da população, os trabalhadores do transporte público sofrem ainda mais com a situação. 

"Teresina já deveria ter, é uma questão de saúde pública. Quem trabalha nos ônibus sofre muito. A medicina do trabalho já elaborou artigos que dizem que 40% das pessoas que trabalham nos ônibus passam por estresse e sofrem com problemas pelo excesso de calor. Tem que se pensar na saúde pública dos trabalhadores", disse.  

Nícia destaca que a melhoria do transporte público está diretamente relacionada com a melhoria da mobilidade urbana de Teresina. "Não privilegiar o transporte público é ruim para tudo, para a própria mobilidade. Tem que ter transporte de qualidade para que se retire das ruas os carros de passeio, isso é urgente e necessário", disse. 

Projetos

Um projeto de lei de autoria da vereadora Cida Santiago (PHS) foi apresentado na CMT e rejeitado em votação pelos vereadores. O texto previa a climatização imediata de todos os ônibus da capital. A votação contrária ocorreu sob a justificativa de que o projeto do Plano Diretor do transporte público de Teresina já previa a mudança.

Contudo, no início dessa semana, 17 vereadores apresentaram um projeto que prevê a climatização gradual dos veículos. Segundo eles, a alteração imediata geraria aumento da passagem e prejuízo aos usuários. O projeto deve ir a votação nos próximos 15 dias. 

Por Maria Romero
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Metrô de Salvador inicia cobrança no dia 23 de dezembro

O metrô de Salvador vai iniciar a operação comercial no dia 23 de dezembro. A informação foi confirmada ao G1 nesta quinta-feira (5) pela Secretaria de Comunicação do Governo na Bahia (Secom). O valor da tarifa, no entanto, ainda não foi definido.

Conforme a Secom, ainda falta fechar o acordo de integração com os ônibus municipais com o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Salvador (Setps) para definir o valor da passagem.

Conforme a secretaria, o acordo deve sair até o dinal desse mês. A Secom ressaltou que o acordo de integração com os ônibus intermunicipais já foi feito.
O governo também anunciou nesta quinta que a inauguração da Estação Pirajá do metrô será realizada entre 15 e 20 de dezembro e contará com a presença da presidente Dima Roussef.

A previsão inicial era de que a estação tivesse sido inaugurada em junho, mas segundo o governo, imprevistos como o rompimento de uma adutora na BR-324, a greve dos trabalhadores da construção pesada e chuvas foram responsáveis pelos atrasos nas obras.

A Estação Bonocô será inauguarda no próximo dia 13 de novembro, com a presença do ministro das Cidades, Gilberto Kassab.

Metrô
O sistema começou a operar com quatro estações - Lapa, Campo da Pólvora, Brotas e Acesso Norte -, com cerca de 5,6 km. Com a entrega das estações Retiro, em agosto de 2014, e Bom Juá, em abril deste ano, o sistema atingiu 9,7 km de extensão. As atuais seis estações, assim como as de Pirajá e Bonocô, compõem a Linha 1.

A autorização para o início das obras da linha 2 do metrô de Salvador foi assinada em julho. A previsão para conclusão é em 2017. A Linha 2 passará pelo canteiro central da Avenida Paralela, ligando o Acesso Norte, em Salvador, ao município de Lauro de Freitas.

Com 23 quilômetros de extensão, a linha 2 do metrô terá cinco terminais de integração com ônibus e 13 estações: Detran, Rodoviária, Pernambués, Imbuí, CAB, Pituaçu, Flamboyant, Tamburugy, Bairro da Paz, Mussurunga e Aeroporto. Estão previstas ainda a construção de quatro terminais de integração - Acesso Norte, Rodoviária, Pituaçu e Aeroporto - e a reforma de outros dois - Rodoviária Norte e Mussurunga.

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Em Sorocaba, Nova faixa exclusiva para ônibus entra em operação de 16

Entra em operação no dia 16 deste mês uma nova faixa exclusiva para o transporte coletivo de Sorocaba. Anunciada pelo prefeito Antonio Carlos Pannunzio nesta quinta-feira (05), a Avenida General Carneiro passa a contar com esse sistema em ambos os sentidos. De acordo com a Urbes – Trânsito e Transportes o objetivo da faixa exclusiva é privilegiar o deslocamento dos modais do transporte coletivo. Com a proibição do estacionamento e o ordenamento do fluxo da avenida, também haverá ganho de fluidez para os usuários dos veículos particulares.

A faixa exclusiva na Avenida General Carneiro operará das 6h às 8h e das 17h às 19h, com 4,4 km de extensão (2,2 km por sentido) da Praça Nove de Julho à Praça Oxford.

Quem pode utilizar

A faixa exclusiva pode ser utilizada pelo transporte coletivo urbano, transporte especial, fretamento com passageiros, taxis com passageiros, transporte escolar com passageiros, transporte intermunicipal e suburbano e veículos em operações emergenciais como ambulâncias, bombeiros e viaturas de polícia, conforme prevê o artigo 29, inciso VII do Código de Trânsito Brasileiro (CTB). A faixa também pode ser utilizada por bicicletas que tenham a partir do aro 20.

Redução de velocidade

A velocidade máxima permitida na faixa da direita, que receberá a faixa exclusiva, será diminuída de 60 km/h para 50km/h visando a segurança principalmente dos pedestres e ciclistas, estes últimos também utilizarão esta faixa para circulação, em compartilhamento com o transporte coletivo.

A Urbes entende que a circulação pela direita de bicicletas torna-se mais segura já que os ciclistas compartilharão espaço com motoristas profissionais treinados em direção preventiva.

Sinalização diferenciada

A via receberá 123 placas de regulamentação e advertência e 1.700m² de sinalização de solo diferenciada que indicará a presença da faixa exclusiva. A avenida possui câmeras de monitoramento e é acompanhada em tempo real pelos agentes de trânsito da Urbes que estão no Centro de Controle Operacional (CCO).

Proibição de circulação e estacionamento

Nos períodos de pico, entre 6h e 8h e entre 17h e 19h, não é permitida a circulação de motocicletas, veículos de passeio, utilitários e caminhões na faixa exclusiva. O estacionamento do lado direito nos dois sentidos dessa avenida, onde hoje é permitido estacionar, será proibido das 6h às 20h, de segunda a sexta-feira, e das 6h às 14h, aos sábados. À noite (após às 20hs), sábados à tarde (após às 14hs) e aos domingos, o estacionamento estará liberado. A avenida já possui outros trechos de proibição de estacionamento que serão mantidos em tempo integral.

Durante 30 dias de operação das faixas exclusivas os agentes de trânsito irão orientar sobre a proibição de transitar na faixa e, por 15 dias, sobre a proibição de estacionamento. A Urbes destaca que não haverá confinamento na faixa, o que permite ultrapassagens entre os ônibus se necessário. Também foram considerados intervalos médios entre as linhas para evitar o acúmulo de ônibus no mesmo horário, evitando assim filas no corredor.

Rotas alternativas

Os condutores que seguem pela Avenida General Carneiro para a Zona Norte poderão utilizar o Corredor Mário Covas (via Rua Humberto de Campos) como alternativa. Já a opção para quem deseja seguir da Avenida General Carneiro para a Zona Sul é utilizar as Ruas Lituânia ou Celidônio do Monte como opções.

A Urbes também irá reforçar a sinalização da rota alternativa para os condutores que seguem da Zona Oeste para o Centro utilizando a Rua Belarmino Moraes de Arruda.

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Fundo cicloviário de Porto Alegre terá R$ 5,8 milhões em 2016

Há um ano, o prefeito José Fortunati sancionou uma alteração no Plano Diretor Cicloviário de Porto Alegre, instituído em 2009. Em novembro do ano passado, foi revogado o segundo parágrafo do artigo 32, que previa que 20% do valor arrecadado com multas fosse aplicado na construção de ciclovias e em programas educativos. Criou-se, então, o Fundo Municipal de Apoio à Implantação do Sistema Cicloviário, incumbido de receber os valores relativos a contrapartidas de empreendimentos. Na época, o diretor-presidente da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), Vanderlei Cappellari, afirmou que a mudança, que causou descontentamento entre os cicloativistas, resultaria em um investimento mais alto em obras cicloviárias.

No entanto, o cálculo de Cappellari não se confirmou. Agora, a prefeitura aplica 20% do equivalente das multas de trânsito no orçamento. Ou seja: para conseguir qualquer verba para aplicação em ciclovias, é preciso passar pelo orçamento da prefeitura e disputar com recursos direcionados a saúde, segurança ou educação. "A prefeitura interpreta que não mudou nada. Mas se não houve mudança, por que foi preciso alterar o projeto?", questiona André Gomide, da Associação pela Mobilidade Urbana em Bicicleta (Mobicidade).

Desde que os 14 membros do Conselho Gestor do fundo foram empossados, em junho, pouco foi feito. Até agora, ficou estabelecido um regimento interno a fim de determinar diretrizes e o funcionamento do fundo. Em 2015, nada foi investido, uma vez que não havia previsão de orçamento. Para 2016, inicialmente, o valor previsto era de cerca de R$ 2,97 milhões. Com insistência, os membros do conselho conseguiram aumentá-lo, e a quantia pulou para R$ 5,8 milhões. Somente em 2014, o valor arrecadado pelas multas chegou a R$ 8,5 milhões.

Até agora, foram construídos 28,5 quilômetros de ciclovias na Capital. Em 2014, a meta era de 50 quilômetros, missão não cumprida. Até o final do ano, espera-se alcançar 35 quilômetros em extensão, e, em 2016, finalizar os 50 quilômetros. De acordo com o gerente de projetos especiais da EPTC, Antônio Vigna, os objetivos serão alcançados. "Pensávamos que tudo seria construído muito rápido, mas vários problemas atrasam as obras. É uma questão de expertise. Hoje, estamos mais realistas, e agora trabalhamos com prazos que conseguiremos cumprir", admite. Além disso, mais 160 quilômetros já possuem projetos elaborados.

Há, ainda, problemas de ordem financeira. Na planilha de gastos, constava que cerca de R$ 800 mil seriam destinados ao pagamento das horas de trabalho da equipe da EPTC. A prefeitura admite que há margem para questionamentos. Vigna explica que, como a equipe trabalha em projetos cicloviários, a EPTC entende que parte da verba deveria ser utilizada para os pagamentos. "Vamos acatar a decisão jurídica que for determinada. Separamos esse valor para esse fim, mas pode haver mudança", relata.

Agora, o desafio é garantir a agilidade do repasse das contrapartidas, vinculado à liberação, por parte da prefeitura, do Habite-se, ato administrativo que autoriza a utilização efetiva de construções ou edificações. "Continuamos contrários à revogação dos 20% das multas. Essa medida nos engessou, nos vinculou à questão orçamentária da prefeitura, não temos mais um montante garantido", lamenta Gomide. A lei determina que, a cada 100 vagas de estacionamento criadas na Capital, o empreendedor construa 200 metros de ciclovia. "Para estabelecimentos menores, que disponibilizam 15 ou 20 vagas, o valor da contrapartida é repassado em dinheiro. Nenhuma empreiteira se comprometerá a construir uma extensão tão curta para equivaler ao número menor de vagas", explica o cicloativista.

Para o vereador Marcelo Sgarbossa (PT), a prefeitura prioriza a circulação de automóveis em detrimento das bicicletas. "Mesmo que a preferência deva ser para transporte coletivo e não motorizado, os veículos individuais continuam sendo prioridade", lamenta o vereador. "O ritmo da construção de ciclovias é lento. Elas são construídas onde causarão o mínimo de dano para os motoristas. O problema não é falta de recursos, mas de decisão política e atualização técnica." Ele acredita que, a menos que haja um estímulo em aumentar o número de empreendimentos, é improvável que o valor das contrapartidas seja maior do que o acumulado pelas multas.

Repasse de recursos atrasou continuidade das obras da ciclovia da avenida Ipiranga

Em 2009, a instalação das primeiras ciclovias seria realizada nas avenidas Sertório e Ipiranga e no bairro Restinga. Enquanto a ciclovia da Restinga já foi entregue e a da Sertório enfrenta questões de licitação, a da Ipiranga deveria ter sido entregue há dois anos. As empresas Melnick Even, Zaffari, Iguatemi e Maiojama são algumas das envolvidas na construção. Para cada uma, existe um prazo diferente em relação à execução das contrapartidas.

"O plano define que o valor seja pago até a liberação do Habite-se por parte da prefeitura", explica Antônio Vigna, da EPTC. Segundo ele, boa parte dos empreendedores adiantou uma fatia do que era devido, pois sabia que o valor seria pago, mais cedo ou mais tarde. O Zaffari, entretanto, decidiu esperar. "É diferente de estar devendo. O Zaffari antecipou o valor que achou que era justo", esclarece. O trajeto entre a avenida Silva Só e a Terceira Perimetral deverá ser concluído até o final do ano.

Como parte do trecho está vinculado ao Zaffari, mesmo que o supermercado demore para iniciar a obra, a prefeitura não pode repassar para outra empresa. "Sugerimos que seja estabelecido um prazo para o empreendedor realizar o pagamento. Caso não faça, ele perderá os direitos", afirma André Gomide, da Mobicidade.

Por Suzy Scarton
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Recursos federais para o BRT em João Pessoa somente após início das obras

O secretário de Planejamento Zennedy Bezerra ainda não conseguiu destravar as obras do BRT (Bus Rapid Transit) de João Pessoa, que prevê a construção de corredores de transporte exclusivos de ônibus na Capital. Apesar do prefeito Luciano Cartaxo (PSD) assegur ao Clickpb que as obras estão dependendo exclusivamente da liberação de recursos do governo federal, o Ministério das Cidades informou que "o repasse para a Prefeitura somente poderá ser efetuado depois que a obra for iniciada e o primeiro boletim de medição apresentado na Caixa Econômica Federal for aprovado", mas que "até o momento, não houve solicitação financeira da Caixa para este empreendimento".

Durante solenidade de entrega de obra em João Pessoa, o prefeito disse que a prefeitura está esperando o repasse de recursos federais para poder iniciar a obra.

"O BRT depende única e exclusivamente do governo federal, única e exclusivamente da liberação de recursos por parte do governo federal. Infelizmente, com esse contingenciamento de recursos por que passa o orçamento do governo federal, não só para João Pessoa, mas para diversas capitais do Brasil, os recursos não foram liberados nessa área de mobilidade urbana. Assim que for liberado, a gente faz a nossa parte aqui de iniciar as obras. Mas o projeto todo já está pronto, aguardando que haja essa liberação por parte do Ministério das Cidades", disse.

Em setembro do ano passado, o relator da prestação de contas do exercício de 2014 da Prefeitura Municipal de João Pessoa, conselheiro Fernando Catão, determinou, por meio de medida cautelar, a suspensão da licitação para contratação de empresa ou consórcios, que ficarão responsáveis para elaboração de projeto básico e execução das obras de mobilidade urbana. A suspensão, determinada após inspeção especial, tinha o objetivo de que as falhas identificadas no processo fossem sanadas. No entanto, a prefeitura não deu resposta ao tribunal sobre as correções determinadas pelo conselheiro. 

Por Aline Lins
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São Bernardo terá corredor de ônibus no Alvarenga

A assinatura pelo prefeito de São Bernardo, Luiz Marinho, da Ordem de Início de Serviço (OIS) será feita neste domingo (8), às 10h, na Estrada dos Alvarenga, 4.100 (em frente ao Clube da Ford). Como parte da cerimônia, serão oferecidas atividades culturais e de lazer à população.
Foto: Valmir Franzoi
Com três quilômetros de extensão, o corredor de ônibus vai ligar a Praça Giovanni Breda, no Bairro Assunção, às proximidades da Rodovia dos Imigrantes.

Para que a via exclusiva possa ser construída, a Estrada dos Alvarenga será totalmente duplicada e passará a ter faixas separadas para a circulação dos ônibus. Dessa forma, a previsão é que o tempo médio de viagem dos coletivos no horário de pico seja reduzido em cerca de 40%.

O projeto da obra prevê também requalificar, ao longo da via, a pavimentação, sinalização, iluminação e os pontos de parada.

Circulam por esse trecho, hoje, uma frota aproximada de 80 ônibus, que transportam 57,6 mil passageiros por dia.

O projeto do corredor integra o Plano de Mobilidade da Prefeitura, que tem como objetivo aumentar a capacidade de trânsito e transporte na cidade e que prevê a construção de outros corredores de ônibus, como o Leste-Oeste.

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Cidade de Teresina terá Transporte Rápido por Ônibus

Depois de colocar ônibus com ar-condicionado e Wi-Fi entre Teresina/Timon, o empresário Ramon Alves, anunciou nesta sexta-feira, durante entrevista ao programa Conversa Franca da TV Antena 10 que estará inaugurando dia 29 deste mês o sistema de transporte coletivo BRT – “Bus Rapid Transit” que, na versão do inglês significa Transporte Rápido por Ônibus. O BRT é um sistema que proporciona ao passageiro, mobilidade urbana rápida, confortável, eficiente e segura, por meio de infraestrutura segregada com prioridade de ultrapassagem em operação rápida e frequente. O 1º BRT a transitar pro Teresina vindo de Timon, usará a ponte engenheiro Antônio Noronha sobre o rio Parnaíba que liga as duas cidades n o bairro Taboleta.
Sistema Transoeste que opera no Rio de Janeiro

MOBILIDADE E CONFORTO
Ramon que detém a marca Volvo para Timon e região, disse que vai investir mais e colocar nas ruas, ao menos 150 novos ônibus, todos com ar e hi-fi. O empresário criticou seus colegas de Teresina que, segundo ele, ao invés de adquirirem veículos novos, ficam comprando sucatas em Belo Horizonte e reformando para transportar o povo sem nenhum conforto.

BRT NO BRASIL
O BRT foi implantado pela primeira vez no Brasil em 1974, na cidade de Curitiba, durante o mandato do então prefeito Jaime Lerner que também é arquiteto. De lá para cá, diversas cidades aderiram ao sistema como, Porto Alegre, Belo Horizonte, São Paulo e Rio de janeiro.

Por Pedro Alcântara
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