Pela primeira vez desde a implantação do plano Real, em 1994, a tarifa do bilhete unitário do Metrô de São Paulo ficará abaixo do preço cobrado pelo ônibus. Na próxima terça-feira, a tarifa simples do Metrô passa de R$ 2,55 para R$ 2,65, com reajuste de 3,92%. A de ônibus foi reajustada no último dia 4 de janeiro de R$ 2,30 para R$ 2,70, com alta de 17,4%. No caso do ônibus, o preço ficou congelado por pouco mais de três anos.
O reajuste das tarifas de transporte em São Paulo é levado em conta em anos eleitorais, conforme levantamento feito pelo Terra. Desde a implantação do Real, apenas Paulo Maluf, então do PPB, reajustou a tarifa no ano em que apadrinhou a campanha de seu secretário de finanças, Celso Pita. Em 1996, a tarifa passou de R$ 0,65 para R$ 0,80. Ainda assim, Pita foi eleito.
Dois anos depois, o então governador do Estado, Mário Covas (PSDB) tentava a reeleição. Em julho, reajustou a tarifa do Metrô de R$ 1,15 para R$ 1,25 e se reelegeu no fim do ano.
A partir daí, os aumentos começaram a acompanhar o calendário eleitoral. Em 2000, Marta Suplicy (PT) e Paulo Maluf (PP) disputaram o segundo turno da eleição, com a tarifa congelada desde 1999. Coube à então vencedora, Marta Suplicy, anunciar o aumento em seu primeiro ano de mandato. Na ocasião, o ônibus passou de R$ 1,40 para R$ 1,60.
Em 2002, ano de eleição para o governo do Estado e para a presidência, não houve aumento de tarifas nem de ônibus, nem de Metrô. O então governador Geraldo Alckmin (PSDB) tentava a reeleição, enquanto a prefeita, Marta Suplicy, apoiava a candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva. Ambos venceram e os aumentos ficaram para o início de 2003. O ônibus passou para R$ 1,70 e o Metrô para R$ 1,90.
Dois anos depois, quando Marta Suplicy (PT) tentou a reeleição, foi lançado o bilhete único, que permitia até quatro viagens de ônibus no período de duas horas com o pagamento de apenas uma tarifa de R$ 1,70. Nesse ano ela perdeu a prefeitura para José Serra (PSDB). No começo de 2005, o Metrô passou para R$ 2,10.
Em 2006, com o governador Geraldo Alckmin (PSDB) disputando a presidência e José Serra (PSDB) disputando o governo do Estado, ônibus e Metrô subiram somente após o fechamento das urnas. Em novembro, as duas tarifas subiram para R$ 2,30.
Em 2008, depois de dois anos sem aumento de tarifa, o prefeito Gilberto Kassab (DEM), que substituiu José Serra (PSDB) após 15 meses de mandato, prometeu que não haveria aumento e que a tarifa ainda ficaria por mais um ano congelada. Cumpriu a promessa, mas repassou o aumento acumulado de 17,4% para o preço do ônibus na primeira semana de 2010.
José Serra, que é pré-candidato à presidência da República (PSDB), optou neste ano por um aumento abaixo da inflação para o Metrô. O reajuste de 3,92% é menor do que os 4,4% de inflação acumulada desde o último aumento. Diariamente, cerca de 6 milhões de viagens de ônibus são feitas na capital paulista. Já o metrô transporta por volta de 3,4 milhões.
O reajuste das tarifas de transporte em São Paulo é levado em conta em anos eleitorais, conforme levantamento feito pelo Terra. Desde a implantação do Real, apenas Paulo Maluf, então do PPB, reajustou a tarifa no ano em que apadrinhou a campanha de seu secretário de finanças, Celso Pita. Em 1996, a tarifa passou de R$ 0,65 para R$ 0,80. Ainda assim, Pita foi eleito.
Dois anos depois, o então governador do Estado, Mário Covas (PSDB) tentava a reeleição. Em julho, reajustou a tarifa do Metrô de R$ 1,15 para R$ 1,25 e se reelegeu no fim do ano.
A partir daí, os aumentos começaram a acompanhar o calendário eleitoral. Em 2000, Marta Suplicy (PT) e Paulo Maluf (PP) disputaram o segundo turno da eleição, com a tarifa congelada desde 1999. Coube à então vencedora, Marta Suplicy, anunciar o aumento em seu primeiro ano de mandato. Na ocasião, o ônibus passou de R$ 1,40 para R$ 1,60.
Em 2002, ano de eleição para o governo do Estado e para a presidência, não houve aumento de tarifas nem de ônibus, nem de Metrô. O então governador Geraldo Alckmin (PSDB) tentava a reeleição, enquanto a prefeita, Marta Suplicy, apoiava a candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva. Ambos venceram e os aumentos ficaram para o início de 2003. O ônibus passou para R$ 1,70 e o Metrô para R$ 1,90.
Dois anos depois, quando Marta Suplicy (PT) tentou a reeleição, foi lançado o bilhete único, que permitia até quatro viagens de ônibus no período de duas horas com o pagamento de apenas uma tarifa de R$ 1,70. Nesse ano ela perdeu a prefeitura para José Serra (PSDB). No começo de 2005, o Metrô passou para R$ 2,10.
Em 2006, com o governador Geraldo Alckmin (PSDB) disputando a presidência e José Serra (PSDB) disputando o governo do Estado, ônibus e Metrô subiram somente após o fechamento das urnas. Em novembro, as duas tarifas subiram para R$ 2,30.
Em 2008, depois de dois anos sem aumento de tarifa, o prefeito Gilberto Kassab (DEM), que substituiu José Serra (PSDB) após 15 meses de mandato, prometeu que não haveria aumento e que a tarifa ainda ficaria por mais um ano congelada. Cumpriu a promessa, mas repassou o aumento acumulado de 17,4% para o preço do ônibus na primeira semana de 2010.
José Serra, que é pré-candidato à presidência da República (PSDB), optou neste ano por um aumento abaixo da inflação para o Metrô. O reajuste de 3,92% é menor do que os 4,4% de inflação acumulada desde o último aumento. Diariamente, cerca de 6 milhões de viagens de ônibus são feitas na capital paulista. Já o metrô transporta por volta de 3,4 milhões.
Fonte: Terra