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Prefeitura de Porto Alegre anuncia GPS em 100% da frota

sexta-feira, 16 de agosto de 2019

Por volta das 11h desta quinta-feira (15), o repórter abriu o aplicativo TRI Porto Alegre e selecionou a "função GPS". Estava em uma parada da Avenida Ipiranga, no bairro Praia de Belas, bem perto da Redação do Diário Gaúcho e de GaúchaZH. No celular, a indicação era de que um ônibus da linha T1D (Transversal 1/Direta), da Carris, passaria por ali em dois minutos. Exatamente às 11h2min o coletivo chegou. 

Esse encontro pontual entre passageiro e ônibus é fruto da implantação de GPS em 100% dos ônibus de Porto Alegre, anunciada oficialmente pela prefeitura e as empresas de ônibus na manhã de terça-feira. E, diferentemente do lançamento desta tecnologia — que deveria ter acontecido em dezembro do ano passado, conforme decreto do Executivo — o horário indicado no aplicativo não vem com atraso.

O passeio da reportagem pela Capital serviu para testar não só o tempo estimado para chegada dos ônibus, mas outras funcionalidades do sistema. Conforme o prometido na apresentação do aplicativo, é possível planejar o destino da viagem, salvar linhas e paradas de sua preferência, receber alertas para desembarque, além de procurar a melhor rota para um destino desejado. Destas opções, algumas apresentaram problemas durante o teste do DG. 

Alerta para descer
Depois de seguir na linha T1D até a Terceira Perimetral, a reportagem desembarcou e tentou traçar um caminho para o Centro Histórico. O aplicativo emitiu um alerta de erro: "sem rota". O mesmo se repetiu na tentativa de introduzir como destino o aeroporto da Capital. Nem personalizando a rota e aumentando a distância máxima de caminhada entre o desembarque e o destino escolhido o problema foi revertido. 

Então, como a função "traçar rota" não estava disponível, o DG resolveu embarcar no próximo ônibus que passasse pelo local e seguir em direção à Avenida Protásio Alves. Pelo o app, o coletivo seria da linha T11A (Transversal 11A), da Carris, que também chegou na hora certa. O sistema não detecta que o passageiro embarcou no ônibus, mas ao selecionar o veículo — já que o app mostra até o prefixo do carro que se aproxima — é possível selecionar uma parada de destino. Assim, ao se aproximar do ponto, um alerta avisa que é hora de desembarcar. Mas o passageiro deve ficar atento, pois a notificação é emitida menos de 100 metros distante do destino, podendo não haver tempo suficiente para solicitar a parada.

No horário exato
Da Protásio Alves, o DG seguiu em direção ao Centro a bordo da linha 490 (Morro Santana), operada pelo consórcio Via Leste. Quando a viagem é concluída, uma tela onde é possível avaliar como foi a viagem aparece. As funcionalidades do sistema apresentam pequenas incorreções quando os ônibus estão muito próximos de seus terminais. O aplicativo parece "não entender" se a viagem está finalizando ou iniciando. Porém, logo que o carro arranca, a previsão se ajusta nas paradas seguintes. Além da linha e do prefixo, o sistema ainda informa se o ônibus é acessível e se possui ar-condicionado.

Na região central, o DG ainda verificou a pontualidade de uma última previsão de chegada de linha. O CittaMobi, plataforma para qual o app do TRI redireciona o usuário, indicava a chegada do veículo de prefixo 4502, da linha 494 (Rubem Berta), do consórcio Via Leste, às 12h23min. Foi o horário exato em que o veículo chegou ao terminal.

"Traçar rotas ainda está em desenvolvimento"
A funcionalidade que apresentou o maior problema durante o teste do DG ainda está em desenvolvimento, segundo Guilherme Rocha Bittencourt, engenheiro e coordenador do projeto GPS nos ônibus. Conforme Guilherme, o chamado roteirizador está passando por ajustes e será aperfeiçoado:

Outro ponto do aplicativo é a função de mapa, que mostra onde o ônibus está. Entretanto, Guilherme ressalta que essa localização é atualizada a cada parada e não acompanha o movimento real do veículo. Ou seja, para saber quando embarcar, o usuário deve usar como base a previsão de chegada e não a localização no mapa.

— O mapa é ilustrativo, para mostrar o trajeto do ônibus e qual a última parada que ele passou — explica Guilherme. 

O engenheiro informa que os dados enviados pelos usuários ao final de cada viagem são compilados em um banco de dados compartilhado pelas empresas e pela prefeitura. Além disso, os canais de contato oficiais seguem valendo e com atendentes treinados para esclarecer dúvidas sobre o app.

Esclareça suas dúvidas
Críticas, elogios ou sugestões ao aplicativo podem ser enviadas para os telefones 156, da prefeitura e 118, da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), 
Na ATP, o contato é pelo 3027-9900 ou o e-mail comunicacao@atppoa.com.br. 
Também é possível buscar mais informações pelo site www.tripoa.net.br/gps.

Informações: Gaúcha ZH


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Em Salvador, Tarifa do VLT será a mesma do metrô

A tarifa do VLT será a mesma do metrô, informou nesta quarta-feira (14) o governador Rui Costa (PT), em visita à Câmara de Salvador. Atualmente, a tarifa exclusiva do metrô é de R$ 3,70. Com a integração com ônibus, o valor é de R$ 4.

“Hoje o estado da Bahia, como qualquer outro que tem metrô, faz subsídio da passagem. O Estado tem que aportar a diferença para as pessoas andarem de metrô e ônibus pagando somente uma tarifa”, afirmou o chefe do Executivo baiano, ao responder a vereadores que questionaram a tarifa estimada do novo modal.

Rui também comentou questionamentos já feitos pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE) em relação à licitação.

“Normalmente, o tribunal questiona quando você direciona a licitação. Estão criticando o Estado porque ampliou a concorrência. Eu disse qual o modal e o carregamento que eu quero. Não disse se quero suspenso ou não”, afirmou o petista.

O contrato do governo do Estado com a empresa responsável pelas obras do VLT, a BYD, foi assinado em fevereiro deste ano.

Com 22 estações e capacidade para transportar cerca de 150 mil usuários por dia, o VLT será do tipo monotrilho, movido à propulsão elétrica, sem emissão de agentes poluentes, segundo o governo.

Informações: Bahia BA


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No Rio, Câmeras de segurança irão monitorar estações do BRT

A Câmara Municipal do Rio aprovou a lei n° 6.619/2019, que obriga a instalação de câmeras de monitoramento nas estações do BRT. De autoria do vereador Alexandre Isquierdo (DEM), a nova medida, que já está em vigor, integra uma série de ações que ajudam a prevenir a ocorrência de delitos dentro do transporte.

As concessionárias responsáveis pelo funcionamento das estações do BRT têm até o mês de outubro para instalar as câmeras de segurança. O equipamento deve monitorar todo o espaço interno e a área externa no entorno da estação, gravando imagens 24 horas por dia. Os arquivos gerados pelas câmeras de segurança ficarão disponíveis ao Poder Público e às autoridades policiais, mediante solicitação, por um período de três meses.

Para Alexandre Isquierdo, a instalação das câmeras de segurança é uma política preventiva contra a prática de pequenos crimes dentro das estações. “A obrigatoriedade da instalação de câmeras de monitoramento visa a inibir a atuação de vândalos e delinquentes, a fim de beneficiar os usuários do sistema BRT, assim como a integridade do patrimônio público“, afirma.

Esta não é a única medida aprovada pelos parlamentares cariocas com o objetivo de coibir crimes cometidos dentro do sistema BRT. A Câmara do Rio já havia aprovado a Lei n° 6.274/2017, elaborada pelos vereadores Veronica Costa (MDB) e Rafael Aloisio Freitas (MDB), que reserva um espaço para mulheres e crianças dentro dos ônibus. A medida tem como objetivo impedir a ocorrência de casos de assédio sexual dentro dos ônibus.

Nos horários de maior movimento, período compreendido entre as 6h e 10h e entre as 17h e 21h, os veículos ficam obrigados a reservar o espaço. A medida determina que sejam fixados cartazes informativos em todos os terminais e no interior do veículo, esclarecendo a existência do direito e o horário da exclusividade, e que sejam contratados profissionais da área de segurança para fiscalizar o embarque e o desembarque nos terminais.

O usuário que descumprir a lei poderá ser punido com multa no valor de R$ 180. Já o concessionário que não reservar o espaço para mulheres e crianças ficará sujeito à multa de R$ 3 mil.

Os autores da medida alertam para a subnotificação do crime, considerando que muitas mulheres não denunciam os molestadores por vergonha. “Está se tornando preocupante o número de mulheres molestadas sexualmente no BRT. Isso ocorre em virtude da superlotação desses veículos nos horários de pico.

Nesses horários, os passageiros viajam muito apertados, momento em que acontece a bolinação. Os efeitos psicológicos decorrentes desse assédio são gravíssimos e, na maioria dos casos, faz-se necessário um tratamento psicológico. A mulher que sofre esse tipo de abuso sexual pode apresentar insegurança, culpa, depressão, problemas sexuais e de relacionamento íntimo, baixa autoestima, vergonha, fobias, tristeza e desmotivação. É dever do Estado coibir esta prática de delitos sexuais“, argumentam os autores.

Informações: Diário do Rio



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Em Campinas, Trechos do BRT exibem rachaduras antes mesmo da entrega

Rachaduras começaram a aparecer nos corredores do BRT (Bus Rapid Transit, Ônibus de Trânsito Rápido) antes mesmo da estreia do novo sistema de transporte coletivo. A entrega dos corredores totalmente finalizados está prevista para o primeiro semestre de 2020, segundo anunciou a Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (Emdec).

Em uma simples passagem ontem pela Avenida John Boyd Dunlop, que integra o Corredor Campo Grande, a reportagem do Correio Popular encontrou três rachaduras nas pistas exclusivas para ônibus, feitas de concreto. Outros pontos, porém poderão ser identificados em uma varredura mais detalhada e minuciosa.

Essas rachaduras certamente vão se abrir ainda mais com a liberação dos ônibus para circular. Essas pistas com fendas de ponta a ponta vão ser utilizadas exclusivamente por ônibus, que são veículos pesados e que deverão ter também o acréscimo de peso dos passageiros. Além disso, o trânsito destes veículos será intensa no local.

Uma das rachaduras está na região do Jardim Londres, próxima do supermercado Covabra, onde estão sendo executadas obras de duas estações de embarque e desembarque de passageiros. Atualmente, o trânsito de ônibus neste ponto está bloqueado, pois as obras não foram concluídas. Mesmo assim, as fendas são visíveis.

A moradora do Jardim Londres, Letícia Faustina, monitora de escola infantil, ficou indignada com a rachadura na obra. “É incrível. Já imaginou quando os ônibus estiverem passando nesta rachadura?”, indagou.

As outras duas rachaduras estão na região do Jardim Satélite Íris, próximas à nave-mãe Dom Edward Robinson de Barros Cavalcanti. Nessa região, duas estações de embarque e desembarque foram inauguradas no mês passado e existe a circulação de ônibus no local.

O morador da região, José dos Santos Fidélis, eletricista, disse que estas duas rachaduras não atrapalham ainda a circulação dos ônibus, mas que a tendência é de piorar. “A obra foi inaugurada há pouco tempo e já está assim. Com o tempo a tendência é de abrir estas rachaduras e ficar inviável o trânsito”, reclamou.

O estudante Thiago Mendes, que também mora na região, disse que é necessário fazer um reparo urgente, afinal poderá até gerar acidente com o tempo. “É um risco à segurança dos passageiros, do motorista e até de outros veículos, afinal se um ônibus for desviar de uma falha na pista poderá invadir a faixa dos outros veículos”, comentou.
Leandro Torres/AAN

Emdec
A Emdec foi procurada para informar se haverá reparo nos três locais identificados com rachaduras no corredor Campo Grande do BRT, se haverá um monitoramento em toda a obra e explicar quais os motivos das rachaduras. Porém, até as 20h30 de ontem não houve posicionamento oficial.

Campo Grande
O corredor Campo Grande vai totalizar 17,9 km, iniciando nas proximidades do Terminal Mercado. Ele passará próximo ao Terminal Multimodal Ramos de Azevedo (rodoviária de Campinas) e pelo leito desativado do antigo Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), chegando à Estação Jardim Aurélia. A partir daí, seguirá pela Avenida John Boyd Dunlop até o Terminal Itajaí.

Já o corredor Ouro Verde terá 14,6 km de extensão, saindo da região central, seguindo pelas vias João Jorge, Amoreiras, Piracicaba, Ruy Rodriguez, passando pelo Terminal Ouro Verde, Camucim até o Terminal Vida Nova. Nesse trajeto, serão construídas quatro obras de arte (pontes e viadutos).

O dois corredores serão interligados pelo Corredor Perimetral, de 4,1 km, que começará na futura Estação Campos Elíseos e continuará pelo leito desativado do VLT até a Vila Aurocan.

Informações: Correio 


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