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Transporte público em Sorocaba tem passagem gratuita aos domingos e feriados

quinta-feira, 26 de junho de 2025

A Prefeitura de Sorocaba, por meio da Urbes – Trânsito e Transportes, informa que, a partir do próximo domingo, dia 22 de junho, todos os usuários do transporte público da cidade, desde que tenham o Cartão Social, poderão utilizar gratuitamente os ônibus aos domingos e feriados.

A iniciativa parte do programa “Vou de Busão” e tem seu caráter social ampliado com essa nova medida. Ou seja, nessas datas não será mais necessário pagar a tarifa de R$ 1, vigente desde janeiro de 2023. Da mesma forma, o usuário poderá passar mais de uma vez na catraca, pois não há limite de utilização.

“Nessas datas, o usuário passa o cartão no leitor e a catraca será liberada automaticamente, cem cobrança. O objetivo é estimular a utilização do transporte público nesses dias, sobretudo para os compromissos religiosos aos domingos, ao lazer e convívio em família, para que o usuário economize na passagem de ônibus”, explica o diretor-presidente da Urbes, Adriano Brasil.

Os usuários que ainda não têm o Cartão Social podem adquiri-lo nos terminais de ônibus ou nas Casas do Cidadão Zeladoria. Basta apresentar um documento pessoal com foto e comprar, pelo menos, dois créditos de tarifa convencional, para validação do cartão. Nos demais dias da semana, o valor da passagem continua sendo R$ 4,40.

Em caso de perda do Cartão Social, é possível tirar a segunda via, diretamente no Terminal São Paulo ou nas Casas do Cidadão Zeladoria, de segunda a sexta-feira, mediante o pagamento da tarifa de emissão (R$ 4). Em contrapartida, quem tem o Cartão Estudante e que beneficiar-se do “Vou de Busão”, não precisa pedir o Cartão Social, pois basta adquirir o crédito social, utilizando o cartão que já possui.

“Com a ampliação do benefício desse programa, a Administração Municipal pretende aumentar o poder de compra do usuário, que pode utilizar essa economia em outras áreas de consumo, aquecendo setores da nossa cidade, como os de comércio e serviços em geral. Vale ressaltar ainda que a tarifa do transporte público em Sorocaba está com valor congelado desde 2019”, finaliza o diretor-presidente da Urbes.

Mais informações podem ser obtidas pelo telefone: (15) 3519-3100,  pelo WhatsApp: (15) 99760-9621 ou diretamente na sua sede, que fica na Rua Chile, 401, Jardim Barcelona. Outro canal de comunicação é com a Ouvidoria, pelo site: www.urbes.com.br. Basta clicar no botão “Ouvidoria”, que está localizado na barra do menu principal, no topo do site. Lá, os munícipes têm informações intuitivas e de fácil manuseio, sobre como enviar suas demandas à Urbes.

Informações: Prefeitura de Sorocaba

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Tarifa zero em BH ganha força, mas custear benefício é desafio

segunda-feira, 9 de junho de 2025

Enquanto vereadores de Belo Horizonte discutem, em comissão especial, os termos do novo contrato de concessão do transporte coletivo na capital, que deve entrar em vigor em 2028, outra proposta com impacto direto para quem usa ônibus ganha força no Legislativo municipal: um projeto de lei que implementa a gratuidade para todos os passageiros, a chamada “tarifa zero”, tramita na Câmara com apoio inicial de 22 dos 41 parlamentares da Casa. No entanto, a medida – que pode fazer de BH a primeira capital do país a zerar a passagem para todos os perfis de usuários – tem como entrave principal a definição de quem será o responsável por bancar o funcionamento do sistema.

O custo anual do transporte por ônibus na capital mineira é de R$ 1,8 bilhão, segundo dados da administração municipal. Desse total, a prefeitura arca com cerca de R$ 700 milhões, distribuídos em forma de subsídio às concessionárias. O restante é pago com o recolhimento de passagens, estabelecidas em R$ 5,75 nas linhas convencionais. Apenas alguns perfis de usuários, como idosos e estudantes, não pagam passagem. Críticos do modelo atual, porém, apontam que o valor cobrado não corresponde à qualidade do serviço. 

“O transporte coletivo em BH está em colapso. Não podemos continuar gastando tanto recurso público e, ao mesmo tempo, exigir que a população pague caro por um serviço precário”, afirma a vereadora Iza Lourença (PSOL), coautora do texto que propõe a gratuidade. O Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros (Setra-BH) foi procurado para comentar o projeto de lei, mas não se manifestou. Embora já tenha maioria simples, o projeto precisa do apoio de pelo menos 28 vereadores – dois terços da Casa – para ser aprovado. Uma das preocupações, até o momento, é a falta de consenso sobre a fonte de financiamento da tarifa zero.

Para viabilizar a proposta, os autores sugerem a criação da Taxa de Transporte Público (TTP), a ser paga por empresas instaladas em BH que tenham mais de dez funcionários. A ideia é que a contribuição custeie o sistema, em substituição ao gasto com o vale-transporte. “Os proprietários de pequenos negócios podem ficar tranquilos, pois quem tem menos de dez funcionários irá economizar, uma vez que não haverá a necessidade de pagar vale-transporte com um sistema de transporte gratuito”, argumentam os parlamentares na justificativa do projeto. “Com uma sugestão de valor de TTP referente a R$ 168,82 por empregado, quem tem mais de dez funcionários pagará apenas R$ 5,63 por dia, que é menor que o gasto com vale”, completam.

Contudo, pareceres dos vereadores Fernanda Pereira Altoé (Novo) e Lucas Ganem (Podemos), relatores do projeto na comissão de Legislação e Justiça e na de Mobilidade Urbana, respectivamente, consideraram a taxa ilegal. Diante disso, um substitutivo foi elaborado, transferindo a responsabilidade integral de financiamento à prefeitura. Apesar da avaliação, a vereadora Iza acredita que será possível avançar com a proposta. “Nossa expectativa é construir um substitutivo de consenso, inclusive com participação da prefeitura”, diz a parlamentar. 

Prefeitura alega falta de recursos
Se por um lado os relatores do projeto que cria a tarifa zero propõem que a gratuidade seja integralmente custeada pela prefeitura, por outro a administração municipal avalia que não há espaço fiscal para implantar o benefício a todos os usuários neste momento.

O temor, segundo Gustavo Fonseca, diretor de Planejamento e Economia dos Transportes da prefeitura, é que a tarifa zero estimule o aumento da demanda e eleve ainda mais o custo do sistema, exigindo um acréscimo de até R$ 1,2 bilhão ao Orçamento. “Não sabemos o impacto real, pois mais viagens demandariam mais motoristas e veículos. Mas, hoje, não há margem para ampliar o investimento”, diz.

O valor adicional estimado por Fonseca representaria 5,9% das receitas previstas para BH em 2026 – montante equivalente a todo o Orçamento para ações de urbanismo no município. A cifra só é superada pelos recursos reservados para saúde (R$ 7,4 bilhões) e educação (R$ 3,9 bilhões).

Especialista aponta ganho para a economia
Embora a implantação da tarifa zero tenha custo elevado, como argumenta a prefeitura, os benefícios econômicos podem compensar, defende o urbanista Roberto Andrés, professor da UFMG e estudioso das políticas de gratuidade no transporte coletivo. “Experiências em outras cidades brasileiras mostram que há ganhos com o aumento da mobilidade, aquecimento do comércio e crescimento na arrecadação de tributos”, destaca.

Andrés também avalia que, apesar de os relatores apontarem inconstitucionalidade da Taxa de Transporte Público (a ser paga por empresas com mais de dez funcionários) para custear o sistema, essa fonte de financiamento seria uma boa saída. “Estudos indicam que o impacto nas pequenas empresas seria mínimo. Além disso, os maiores pagadores de vale-transporte são o próprio poder público e grandes empresas, que dificilmente mudariam de endereço apenas para evitar a taxa”, analisa. A Prefeitura de BH, por exemplo, gasta, em média, R$ 45,6 milhões por ano com vale-transporte para servidores.

O presidente da Câmara dos Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL-BH), Marcelo de Souza e Silva, por outro lado, defende a exclusão da taxa para empresas e faz outras ponderações em relação ao projeto que tramita na Câmara. “Um caminho possível seria a gratuidade parcial, voltada especialmente para quem mais precisa, ou a concessão do benefício em determinados trajetos, datas ou faixas de horário”, defende.

Informações: O Tempo

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Programa Tarifa Zero segue com alta adesão e impulsiona economia de Campina Grande

segunda-feira, 26 de maio de 2025

O superintendente da Superintendência de Trânsito e Transportes Públicos de Campina Grande (STTP), Victor Ribeiro, destacou os resultados positivos do programa Tarifa Zero, que garante transporte coletivo gratuito no primeiro sábado de cada mês em Campina Grande. Segundo ele, a iniciativa tem ampliado significativamente o número de passageiros e contribuído para a movimentação econômica da cidade.

“O Tarifa Zero é um programa do qual somos entusiastas. Em cada sábado com gratuidade, temos um aumento de cerca de 50% no número de passageiros. Já chegamos a registrar 52 mil usuários em um único sábado, enquanto a média em um sábado comum é de 34 mil”, pontuou Victor.

A iniciativa, segundo ele, não só facilita o deslocamento da população, mas também impulsiona o comércio local, gera renda e promove inclusão. “É uma ação que impacta diretamente na economia. As pessoas circulam mais, compram mais e têm acesso garantido à cidade”, completou.

Sobre a continuidade do programa, o superintendente confirmou que o próximo Tarifa Zero está mantido para o primeiro sábado de junho. Ele também adiantou que, na semana do São João, a Prefeitura de Campina Grande deve realizar uma nova edição especial do programa, como aconteceu no ano passado, com gratuidade nos transportes em dias estratégicos.

“No ano passado tivemos, além do Tarifa Zero mensal, uma parceria público-privada que garantiu transporte gratuito em horários noturnos para quem queria aproveitar o Maior São João do Mundo. Para este ano, ainda não temos uma parceria confirmada, mas estamos avaliando. Caso haja novidades, vamos informar”, explicou.

Victor ainda reforçou que todas as ações relacionadas ao transporte coletivo são planejadas com responsabilidade, considerando o impacto financeiro e o retorno social para a população.

“Quando a prefeitura pode, a gente acrescenta mais um sábado com tarifa zero, sempre de forma cuidadosa, porque há um investimento envolvido. Mas temos um prefeito que entende o valor social dessa medida.”

Informações: Paraíba Online

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Prefeitura de Japeri lança Tarifa Zero no transporte público municipal

terça-feira, 6 de maio de 2025

Nesta segunda-feira (05), Prefeitura Municipal de Japeri deu mais um importante passo rumo à mobilidade urbana gratuita e acessível. inaugurou mais uma linha de ônibus com tarifa zero, beneficiando diretamente os moradores dos bairros Chacrinha, Beira Rio e Nova Belém.

Nas casinhas, enquanto o ônibus circulava, os moradores aplaudiam. O primeiro coletivo partiu pontualmente às 5h da manhã, das Casinhas, no bairro Chacrinha, e contou com a presença da prefeita Dra. Fernanda Ontiveros, que acompanhou o trajeto e conversou com os passageiros.

“Hoje celebramos mais uma linha em operação. Estamos investindo em políticas públicas que promovem inclusão e qualidade de vida. A Tarifa Zero é uma conquista de todos os japerienses”, declarou a gestora, que anunciou que nesta terça-feira, 06, serão os moradores do bairro Belo Horizonte que vão amanhecer com a novidade.

As novas linhas fazem parte do programa municipal de transporte gratuito, que tem como objetivo assegurar o direito ao deslocamento digno para trabalhadores, estudantes e toda a população. A iniciativa tem sido bem recebida pelos moradores, aliviando os custos com transporte e ampliando o acesso a diferentes regiões do município.

Os ônibus já estão circulando com intervalos regulares e paradas estratégicas, promovendo uma maior integração entre os bairros e o centro da cidade.

Também participaram do percurso os secretários municipais de Mobilidade Urbana, Marcelo Damasceno, e de Direitos Humanos, Pessoas com Deficiência, Mulher e Cidadania, Luiz Henrique e a vereadora Dani Barros.

Desde o último sábado (03), entraram em funcionamento o Tarifa Zero que circula em Engenheiro Pedreira, contemplando os bairros Guandu, Santa Terezinha e Cosme & Damião.

“Muito boa essa modalidade de transporte gratuito. Antes eu pagava pelo bicicletário para ir até a estação. Agora, vamos economizar”, declarou a doméstica que trabalha no Jardim Botânico.

Aprovação da comunidade

A população comemorou. Márcia Cassin, de 56 anos, trabalha em uma cooperativa de reciclagem aprovou o transporte“Agora conseguimos chegar ao centro de Japeri sem andar mais de 40 minutos. Merece muitos aplausos, até porque não tinha ônibus por aqui”.Ângela Vieira, de 49 anos, moradora de Nova Belém , também opinou.

Sua irmã, Andréia Vieira Gomes, de 45 anos, reforçou os elogios, assim como Rosa Maria da Silva, de 58 anos, que atua na limpeza urbana. “Fiquei sabendo no grupo de trabalho e vou divulgar para todos aqui da região. Com o ônibus é muito mais rápido e seguro”, destacou.

Informações: Prefeitura de Japeri

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Em Cuiabá, Tarifa zero é aplicada pela primeira vez no domingo após a publicação da Lei

domingo, 4 de maio de 2025

Este domingo (4) marca a primeira aplicação da Tarifa Zero no transporte público de Cuiabá, após a sanção de nova legislação pelo prefeito Abilio Brunini. 

O benefício será válido em todos os domingos e poderá ser estendido para feriados e pontos facultativos por força de decreto.

A expectativa é que o número de usuários ultrapasse o registrado no dia 1º de Maio, Dia do Trabalhador, quando a Tarifa Zero esteve em vigor e 27.722 passageiros aproveitaram a oportunidade para visitar espaços públicos, parques, amigos e familiares.

Ao longo do ano, serão 34 domingos para que a população possa se programar para atividades de lazer, além de alguns feriados.

A iniciativa reforça o compromisso da gestão municipal com a inclusão social, a mobilidade acessível e o fortalecimento do transporte público como ferramenta de cidadania.

“Com a economia gerada ao longo dos primeiros 100 dias de governo conseguimos pagar dívidas, mas não poderíamos deixar de olhar para a população que tanto contribui para o desenvolvimento da cidade, impulsionando o comércio e nossas ações. Enfim, estou feliz em viabilizar essa ação social em prol dos que mais precisam”, afirmou o prefeito.

No Dia do Trabalhador, quando a medida já havia sido aplicada de forma pontual, o prefeito Abilio, acompanhado da primeira-dama e vereadora Samantha Iris e  vereadores, percorreu de ônibus o trajeto entre o Centro e o bairro Tijucal, onde conversou com diversos passageiros.

A Tarifa Zero é válida apenas para Cuiabá e não se aplica ao transporte intermunicipal entre Cuiabá e Várzea Grande.

Para usufruir do benefício, é necessário possuir o cartão transporte, que pode ser solicitado pelo link https://amtu.com.br/solicitacao-de-cartao-transporte, nas cabines da MTU, nos terminais/estações de transporte ou com monitores devidamente identificados.

Informações: Prefeitura de Cuiabá

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Domingo é Livre faz três anos com economia de R$ 25,5 milhões aos maceioenses

Desde sua implantação, em abril de 2022, o projeto “Domingo é Livre” vem fazendo a diferença no bolso dos maceioenses e no incentivo ao uso do transporte coletivo. O Departamento Municipal de Transportes e Trânsito (DMTT) já contabilizou mais de 7 milhões de embarques gratuitos nesse período, com uma média de 47 mil passageiros por domingo.

Só no primeiro quadrimestre de 2025, o número de embarques gratuitos chegou a 840 mil, com média semanal de 49 mil embarques. Isso representa uma economia direta de R$ 2,9 milhões para os usuários de transporte público da cidade apenas neste ano. Desde a implantação da política pública, os maceioenses já economizaram R$ 25,8 milhões com as passagens dominicais.

O diretor do Sistema Municipal de Transportes Urbanos (SMTU), Glauco Oliveira, comenta sobre o programa, que até já foi finalista na categoria "Iniciativas públicas que inovam e transformam" do Prêmio Nacional do Parque da Mobilidade Urbana em 2024. “Isso é resultado de um planejamento técnico cuidadoso, o projeto de tarifa zero aos domingos busca resgatar os passageiros. Continuamos trabalhando para garantir que a operação do transporte coletivo aos domingos continue eficiente, e o retorno positivo da população reforça que estamos no caminho certo", pontuou.

O projeto tem sido reconhecido como uma importante ação de inclusão social, possibilitando que famílias inteiras se desloquem para atividades de lazer, cultura, esporte e até trabalho aos domingos sem custo algum. Além disso, contribui para a redução do uso de veículos particulares e o incentivo a uma mobilidade urbana mais sustentável.

“Os números de usos e de economia deste importante programa demonstram que a iniciativa tem impactado na vida das famílias. Seja economicamente ou seja possibilitando que se desloquem para atividades de lazer nos fins de semana. É um dos compromissos de nossa gestão em oferecer mais qualidade de vida para as pessoas”, destacou o diretor-presidente do DMTT, André de Alcântara Costa.

Com resultados tão positivos, o “Domingo é Livre” se consolida como um dos principais programas da gestão de mobilidade urbana em Maceió, fortalecendo o acesso da população ao transporte público e promovendo uma cidade mais acessível e justa para todos.

É necessário obter o cartão Cidadão do sistema Vamu Mobilidade para usufruir da gratuidade, aproximando o cartão no validador no ônibus, a catraca será liberada. Durante todo o domingo são liberadas seis passagens gratuitas em cada cartão. O bilhete pode ser adquirido em terminais de ônibus, na sede do DMTT (Tabuleiro do Martins) e do Vamu Mobilidade (Centro)

Informações: Prefeitura de Maceió

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Cuiabá terá gratuidade no transporte coletivo aos domingos e feriados

segunda-feira, 28 de abril de 2025

O prefeito de Cuiabá, Abílio Brunini informou que, apesar da aprovação da gratuidade no transporte coletivo aos domingos e feriados em Cuiabá, a medida não valerá para quem utiliza os ônibus intermunicipais entre a capital e Várzea Grande. O projeto, aprovado esta semana pela Câmara de Vereadores, abrange apenas as linhas municipais de Cuiabá.

Abilio explicou que a legislação aprovada tem alcance apenas dentro dos limites de Cuiabá, sem poder interferir nas linhas que ligam a capital à cidade vizinha. “A gente só pode legislar sobre o município de Cuiabá. O ônibus intermunicipal é o Estado que cuida disso e o ônibus de Várzea Grande é Várzea Grande que cuida”, destacou o prefeito.

Na prática, isso significa que o passageiro que utilizar ônibus dentro de Cuiabá e possuir o cartão transporte da cidade não pagará passagem aos domingos e feriados. No entanto, quem embarcar em Várzea Grande ou utilizar linhas intermunicipais continuará pagando o valor da tarifa, atualmente fixado em R$ 4,95.

Ainda segundo o gestor, a isenção para moradores de Várzea Grande só será possível se a Prefeitura daquela cidade também decidir implantar um projeto semelhante. “O usuário vai pagar em Várzea Grande, em Cuiabá não vai pagar. Agora, se Várzea Grande adotar a mesma ideia, é outra história. Cada um cuida do seu município”, reforçou.

A gratuidade do transporte público em Cuiabá começa a valer no próximo dia 1º de maio e busca facilitar o deslocamento da população, especialmente para atividades de lazer, visitas familiares e participação em eventos culturais e religiosos. Entretanto, o benefício está restrito às linhas municipais e exige a utilização do cartão transporte de Cuiabá para ter acesso à passagem gratuita.

Informações: O Documento

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Belém é mais uma capital a aderir a Tarifa Zero aos domingos e feriados

quinta-feira, 17 de abril de 2025

O prefeito de Belém, Igor Normando, anunciou na última sexta-feira (11) duas novidades sobre o transporte público na capital paraense. Pelas redes sociais, Igor afirmou que a prefeitura fechou um acordo sobre o reajuste da passagem, que passará para R$ 4,60. Além disso, ele informou que os ônibus em Belém serão gratuitos aos domingos e feriados.

O anúncio foi feito pelo prefeito um dia depois da reunião do Conselho Municipal de Transportes, que na ocasião, aprovou o reajuste para R$ 5,60. Na proposta elaborada pelo Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Belém, o valor seria reajustado para R$ 5,80. A decisão final, entretanto, cabia ao prefeito Igor Normando.

Igor ainda afirmou que os 300 ônibus novos, com ar-condicionado e wi-fi, adquiridos pelo Setransbel, serão entregues à população , sendo que 90 já estão emplacados e aptos a circular.

“Acabamos de fechar um acordo para viabilizar a passagem de ônibus a R$ 4,60. Esse é um valor menor do que o acordo feito pela gestão anterior que previa passagem a R$ 5, e muito inferior ao que queria o Setransbel: R$ 5,80. Além disso, estamos exigindo que todos os novos ônibus com ar-condicionado, Wi-Fi e acessibilidade entrem imediatamente em circulação. E, junto com o governo do Estado, a Prefeitura vai garantir passe livre todos os domingos e feriados. É passagem de graça para todo morador de Belém, com catraca 100% livre e já começa a operar neste domingo”, explicou Igor em um vídeo publicado nas redes sociais.

A reunião do Conselho Municipal de Transportes havia sido convocada por Igor após a prefeitura receber uma cobrança judicial sobre um acordo de reajuste do valor firmado pelo prefeito anterior, Edmilson Rodrigues, com o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Belém (Setransbel), sobre o reajuste da passagem para R$ 5.

A decisão sobre o reajuste, entretanto, cabia ao prefeito Igor Normando. Dias antes, Igor havia usado as redes sociais para falar sobre a cobrança judicial recebida pela prefeitura, quando classificou o reajuste para R$ 5,00 como "absurdo" e “inadmissível”.

Informações: DOL

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Tarifa zero cresce e chega a 145 cidades e 5,4 milhões de pessoas

segunda-feira, 31 de março de 2025

O Brasil registra um crescimento acelerado na adoção da tarifa zero no transporte coletivo por ônibus. Segundo levantamento da Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU), 145 municípios oferecem gratuidade, parcial ou total, no sistema. Em 120 deles, o benefício é válido todos os dias e para toda a população. Nos demais, Ao todo, mais de 5,4 milhões de pessoas vivem em cidades com transporte gratuito integral (veja lista das cidades contempladas mais abaixo).

Esse avanço, mais intenso nos últimos cinco anos, representa uma mudança significativa no modelo de financiamento do transporte urbano, especialmente em municípios de pequeno porte: 61% das cidades com tarifa zero têm menos de 50 mil habitantes.


Em 2019, apenas 20 cidades adotavam a tarifa zero. Esse número cresceu sete vezes de lá para cá.. As regiões Sudeste (95) e Sul (34) lideram, seguidas pelo Nordeste (7), Centro-Oeste (6) e Norte (3).

Embora o assunto tenha ganhado projeção como bandeira das manifestações de junho de 2013, quando o mote "não é só pelos 20 centavos", do Movimento Passe Livre, desengatilhou atos país afora contra os reajustes das tarifas de ônibus, a primeira experiência com a gratuidade no transporte no Brasil foi registrada em 1992, no município paulista de Conchas, de 15 mil habitantes, localizado a 210 km de São Paulo.

Capitais testam gratuidade parcial

Embora predominante em cidades pequenas, o modelo começa a ser testado também em capitais, ainda de forma limitada. São Paulo, Maceió, Florianópolis, Palmas, Curitiba, Belo Horizonte, Brasília e São Luís adotaram gratuidade em dias específicos ou para grupos selecionados. O desafio para universalizar o benefício é maior nessas cidades devido aos altos custos envolvidos.

No Distrito Federal, desde o início de fevereiro o acesso aos ônibus é gratuito aos domingos e feriados. Em Curitiba, o benefício é voltado a pessoas desempregadas. Belo Horizonte oferece tarifa zero em linhas que atendem vilas e favelas. Florianópolis adota o modelo apenas no último domingo do mês. Em São Paulo, desde dezembro de 2023, o Domingão Tarifa Zero garante gratuidade dominical nos ônibus municipais, com custo anual estimado em R$ 283 milhões.

Os municípios destacam o acesso à mobilidade como principal razão para adotar o modelo, com foco em trabalhadores, estudantes e pessoas em situação de vulnerabilidade. Argumentam que a medida reduz desigualdades, melhora o trânsito e incentiva o uso do transporte coletivo. 

Subsídios

A NTU afirma que 387 cidades brasileiras subsidiam o transporte público em todo o país. A entidade vê a gratuidade como uma alternativa viável, desde que acompanhada de planejamento, marcos regulatórios e separação clara entre a tarifa paga pelo usuário e a remuneração das empresas operadoras.

O presidente da NTU, Francisco Christovam, alerta que o aumento da demanda exige atenção ao custo operacional. "A gratuidade precisa ser implementada de forma gradual, por linhas ou períodos, afirmou ele ao Congresso em Foco. Não somos contra a tarifa zero, mas defendemos uma tarifa acessível. Sem planejamento, o sistema pode entrar em colapso", ponderou.

O tema ganhou destaque nas eleições municipais de 2024. Segundo o projeto Vota Aí, da Universidade de Campinas (Unicamp) e da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uer)j, o número de candidatos que mencionaram tarifa zero ou passe livre em seus programas saltou de 384, em 2016, para 675 em 2024.

Subsídios

Ao todo, 21 capitais e sete regiões metropolitanas possuem iniciativas de subsídios definitivos destinados ao transporte público por ônibus. No Brasil, em média, 32% do custo de remuneração do serviço é coberto por subsídio público.O restante é bancado pelos passageiros.
Tarifa Zero em Luziânia-GO

Entre as cidades com tarifa zero, o modelo de financiamento varia. Em Maricá (RJ), com 212 mil habitantes, por exemplo, o subsídio mensal é de R$ 7,3 milhões o maior registrado pela NTU. Já em cidades menores, como Caeté (MG), com 38 mil moradores, o gasto mensal gira em torno de R$ 90 mil, e em Araranguá (SC), de 72 mil habitantes, o valor anual chega a R$ 3,9 milhões.

Algumas cidades, como Vargem Grande Paulista (SP), adotaram um modelo em que empresas pagam uma taxa em substituição ao vale-transporte, ajudando a redistribuir os custos.

Efeito pandemia

A política de passe livre no transporte público ganhou maior força no Brasil da pandemia para cá. Até 2020, apenas 42 municípios ofereciam o benefício. O trabalho em casa mudou hábitos de consumo e mobilidade dos brasileiros. Muitas pessoas passaram a privilegiar as compras online e trabalhar de casa, por exemplo. Outras preferiram trocar os solavancos dos ônibus pela comodidade do transporte individual por aplicativos.  

Em entrevista à BBC Brasil, o pesquisador Daniel Santini, autor de livros sobre o tema, aponta três fatores centrais para essa expansão. O primeiro é de ordem econômica: a queda no número de passageiros, agravada pela pandemia e pelo crescimento do transporte por aplicativo, expôs a fragilidade do modelo que remunera empresas por usuário transportado.
Tarifa Zero em Caucaia

Segundo Santini, a tentativa das empresas de compensar a perda de receita elevando tarifas ou reduzindo a oferta de ônibus gera um efeito reverso. Mais usuários abandonam o sistema, criando um ciclo de queda e tornando o serviço ainda mais insustentável. Nesse contexto, até mesmo empresários passaram a apoiar a ampliação de subsídios e, em alguns casos, a adoção da tarifa zero em que o poder público cobre integralmente os custos.

O segundo fator é político, avalia. A gratuidade tem forte apelo popular e tende a garantir apoio eleitoral. A permanência da política, mesmo com mudanças de governo, reforça seu sucesso. De acordo com Santini, mais de 96% das cidades que adotaram a tarifa zero mantiveram a medida.

O terceiro efeito, perceptível em várias cidades, é prático: há aumento significativo no uso do transporte público, estímulo ao comércio local, maior arrecadação de impostos e melhoria no acesso da população a serviços essenciais como saúde e cultura.

Impacto no serviço

A mais recente Pesquisa de Mobilidade da Confederação Nacional do Transporte (CNT), divulgada em dezembro, revela que 58% da população das cidades com tarifa zero aprovam a gratuidade universal. Outros 28,7% preferem que o benefício seja direcionado a grupos específicos. Sobre os impactos, 56,7% notaram aumento na lotação dos ônibus, e as opiniões sobre a qualidade do serviço estão divididas: 34,8% acham que melhorou, enquanto 36,8% discordam.

A insatisfação com a segurança, o conforto e o preço das tarifas, além da expansão dos aplicativos de transporte individual, têm impulsionado um movimento silencioso: entre 2017 e 2024, 29,4% dos usuários deixaram de utilizar o transporte público, e 27,5% passaram a usá-lo com menos frequência. As principais queixas são falta de conforto (28,7%), horários rígidos (20,7%) e longos tempos de viagem (20,4%).

Apesar de 52,7% da população depender exclusivamente de ônibus, o sistema ainda sofre com falta de infraestrutura. Segundo a Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP), o Brasil precisa de 8.900 km adicionais de faixas exclusivas e corredores BRT para atender à demanda nas grandes cidades. Ainda assim, 60,7% dos passageiros aprovam essas soluções.

Emenda constitucional

Na Câmara, tramita a PEC 25/23, da deputada Luiza Erundina (Psol-SP), que propõe a criação do Sistema Único de Mobilidade (SUM). A proposta prevê transporte coletivo gratuito como direito constitucional, estruturado em diretrizes como universalidade, descentralização e financiamento solidário.

A ideia é criar condições de financiamento para bancar os custos do transporte da população, sem cobrança de tarifa do usuário, em todo o país, a exemplo do que ocorre com o Sistema Único de Saúde (SUS). Para garantir a sustentabilidade financeira do sistema, a proposta estabelece que o SUM será custeado por meio de percentuais definidos dos orçamentos públicos das três esferas de governo, além de uma nova contribuição pelo uso do sistema viário. 

A PEC recebeu parecer favorável do relator, deputado Kiko Celeguim (PT-SP), na Comissão de Constituição e Justiça em dezembro de 2023, mas não foi incluída na pauta de votações no ano passado. 

Informações: Congresso em Foco

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