Novo trem da Linha 15-Prata do Metrô de SP chega ao Brasil *** Goiânia é a cidade que mais construiu ciclovias em 2024 no Brasil *** Em Fortaleza, Cartão Bilhetinho garante gratuidade para mais de 51 mil crianças *** No DF, Mais 171 linhas de ônibus deixam de receber pagamento em dinheiro *** Novo modelo de ônibus elétrico, 2 toneladas mais leve, é testado em Porto Alegre *** Metrô do Recife dá um passo a frente para a privatização *** GDF pretende renovar a frota de metrô com investimento de R$ 900 milhões *** Conheça nossa página no Instagram

Em SP, Velocidade de ônibus sobe em faixa, mas cai nos corredores exclusivos

sexta-feira, 12 de junho de 2015

A velocidade média de ônibus nas faixas exclusivas na cidade de São Paulo aumentou até 8,2% nos horários de pico de 2013 para este ano. Já a velocidade nos corredores destinados para os coletivos teve queda de 6,3% no mesmo período, segundo dados divulgados pela Secretaria Municipal de Transportes (SPTrans).

Os espaços destinados para os ônibus estão entre as apostas da gestão do prefeito Fernando Haddad (PT) para melhorar a mobilidade urbana da capital e priorizar o transporte coletivo na cidade. Em alguns trechos e em horários específicos, os taxistas também são autorizados a circularem pelas faixas e pelos corredores.

Em março de 2013, a Prefeitura começou a implantar as faixas exclusivas, localizadas à direita da via para a circulação dos coletivos. Até maio do mesmo ano, a média no pico da manhã era de 20,7 km/h, sendo 19,3 km/h (sentido bairro/Centro) e 22,1 km/h (sentido Centro/bairro). Já no pico da tarde, os ônibus circulavam a 18,3 km/h, em média, sendo 20,2 km/h (sentido bairro/Centro)  e 16,4 km/h (sentido Centro/bairro).

Entre março e maio de 2015, a velocidade média pela manhã subiu para 22,4 km/h: 21,1 km/h (bairro/Centro) e 23,7 km/h (Centro/bairro). À tarde, a média subiu para 19,1 km/h: 20,2 km/h (bairro/Centro) e 18,1 km/h (Centro/bairro). Hoje a cidade tem 476,8 quilômetros de faixas exclusivas.

Corredores mais lentos
Já a situação dos corredores de ônibus, que são espaços à esquerda totalmente segregados do trânsito, piorou desde o início da implantação das faixas. De março a maio de 2013, os coletivos circulavam, no pico da manhã, com média de 23,7 km/h - 21,5 km/h no sentido bairro/Centro e 25,89 km/h no sentido Centro/bairro. No pico da tarde, a média caiu para 22,2 km/h: 22,7 km/h (bairro/Centro) e 19,7 km/h (Centro/bairro).

No mesmo período deste ano, as velocidades médias caíram para 20,6 km/h (bairro/Centro) e 23,9 km/h (Centro/bairro) no pico da manhã. À tarde, também houve redução para 21,9 km (bairro/Centro) e 18,3 km/h (Centro/bairro).

De acordo com a SPTrans, a capital paulista possui hoje 121,3 quilômetros de corredores exclusivos para os ônibus. O motorista de ônibus Antônio Honorato apontou o excesso de táxis nos corredores nos horários de pico. "Falta também fiscalização, entra carro particular, carro de passeio, além de muito táxi mesmo", disse.

Os táxis, desde o ano passado, não podem circular nos corredores nos horários de pico. A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) aplicou 322.269 multas no ano passado por invadirem os espaços nos períodos de proibição. Em 2015, já foram 165.779 multas, segundo a CET.

Velocidade média na cidade
Apesar de a velocidade dos corredores de ônibus ter caído desde o início da implantação das faixas exclusivas, o índice ainda está acima da média registrada por todas as linhas do sistema municipal de transporte público, levando em conta o tráfego compartilhado com outros veículos nas vias da cidade.

Os últimos dados do Observatório de Indicadores apontam a velocidade média de 2012 até 2014. Em 2012, no horário de pico da manhã, os coletivos circulavam a 16 km/h, a mesma do ano passado. Já em 2013, houve um aumento para 17 km/h da média dos coletivos. No horário de pico da tarde, as médias foram 15 km/h (2012), 16 km/h (2013) e 15 km/h (2014).

Queda nos congestionamentos
Os congestionamentos diminuíram no horário de pico da tarde e tiveram uma leve alta no pico da manhã na capital paulista neste ano. Já a média da lentidão, ao longo do dia, caiu quase 10%. É o que mostram dados da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) repassados ao G1.

De janeiro a abril deste ano, a média do congestionamento no pico da tarde foi de 109 km, 16,3% menos do que o registrado no mesmo período do ano passado – 130,25 km. O pico de congestionamento da tarde costuma ocorrer por volta das 19h. A CET monitora 868 km nas vias de São Paulo.

A Prefeitura de São Paulo credita a melhoria no trânsito às obras de mobilidade da gestão Fernando Haddad que estariam contribuindo para a redução do uso do automóvel na cidade. Foram implantados 475,4 km de faixas exclusivas e corredores para ônibus, por exemplo. Outro investimento é em ciclovias, e a cidade tem hoje mais de 210 km. A CET diz ainda que são feitas melhorias viárias, como a revitalização semafórica.

Para o professor da área de transportes da Unicamp Carlos Alberto Bandeira Guimarães, porém, não se pode creditar uma melhora a apenas um ou dois fatores. Ele afirma que possivelmente houve uma conjuntura favorável. "Pode ser uma soma, uma diminuição do uso do carro por causa do desemprego e da situação econômica do país, por causa do aumento do preço do combustível e também de algumas medidas de engenharia de tráfego", diz.

Ele afirma que as faixas de ônibus melhoraram a velocidade dos ônibus e incentivaram o uso do transporte, mas que isso não seria capaz de causar uma melhora significativa de forma rápida. "Melhora no trânsito de São Paulo, só se houvesse uma grande melhoria e ampliação do transporte público num projeto de médio prazo", avalia.

Informações: G1 São Paulo

Leia também sobre:
READ MORE - Em SP, Velocidade de ônibus sobe em faixa, mas cai nos corredores exclusivos

Porto Alegre ganha 57 novas Paradas Seguras

A avenida Ipiranga receberá 57 novas Paradas Seguras, para um maior conforto e segurança dos usuários do transporte coletivo. Os equipamentos, que começaram a ser instalados nesta quinta-feira, 11, possuem bancos, lixeira, iluminação protegida com grades e cobertura de aço pré-pintado, com a garantia de maior durabilidade. As Paradas Seguras, implantadas nos mesmos locais dos pontos de paradas anteriores, atendem aos requisitos técnicos de segurança e acessibilidade, com piso em basalto e podotátil, com a função de orientar as pessoas com deficiência visual. O investimento é de R$ 585 mil.

Os projetos das Paradas Seguras, assim como das Zonas 30, foram aprovados pela Caixa Econômica Federal e prefeitura. Em outubro do ano passado, houve a garantia de verba do Ministério das Cidades, por intermédio da Caixa Econômica Federal, no valor de R$ 1,4 milhão, além de aporte pela prefeitura. A conclusão das cinco Zonas 30 e implantação de 57 paradas seguras estão previstas para o segundo semestre deste ano. “O objetivo é garantir uma maior conforto, proteção e segurança aos nossos usuários do transporte coletivo, ainda mais com a chegada do inverno”, afirma Vanderlei Cappellari, diretor-presidente da EPTC.

Os modelos de Paradas Seguras seguem padrão técnico desenvolvido pela Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC). Na avenida Ipiranga, os equipamentos estão sendo instalados entre as avenidas Praia de Belas e Antônio de Carvalho, dos dois lados da via. O término da instalação está previsto para o mês de setembro. Porto Alegre possui, ao todo, 5.726 paradas, sendo 4.038 cobertas, 367 desenvolvidas no padrão de Parada Segura.

Informações: EPTC


READ MORE - Porto Alegre ganha 57 novas Paradas Seguras

Estações do BRT Uberaba terão Wi-Fi de graça para usuários

No sentido de dar mais conforto aos usuários do sistema BRT/Vetor, o prefeito Paulo Piau confirmou hoje que a Prefeitura de Uberaba, por meio da Secretaria Especial de Comunicação, irá disponibilizar a rede Wi-Fi nos terminais Oeste e Leste do sistema BRT/Vetor. 

“A ideia é que os usuários do sistema tenham acesso gratuito à internet enquanto esperam e, assim, possam fazer contatos, obter informações, acessar as redes sociais e trocar mensagens. A intenção é propiciar mais conforto à população e dar acesso à informação”, disse Piau. 

Segundo o secretário de Comunicação, jornalista Denis Silva, essa ação será conjunta com a Codiub. “A Secom está dando andamento no projeto e o sistema deverá ser liberado dentro de 30 dias”, pontua.

Informações: JM Online

READ MORE - Estações do BRT Uberaba terão Wi-Fi de graça para usuários

Conheça as cinco ruas mais lentas do Recife nos horários de pico

Um levantamento da Companhia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU) aponta que as cinco vias mais lentas da cidade registram, nos horários de pico, a velocidade média pode ser de apenas 11 km/h. A cidade tem três horários de rush, o primeiro deles das 6h30 às 9h. Para quem consegue sair 15 minutos antes ou depois, a velocidade praticamente triplica. Entre as cinco mais lentas, a Avenida Mascarenhas de Morais - no sentido Centro - é a campeã. Além do volume de carros, a estrutura da via dificulta o escoamento do tráfego. 

“O motorista sai de quatro para duas pistas na subida da Ponte Motocolombó, no Largo da Paz, há um giro à esquerda para quem vai para Afogados, que também dificulta a fluidez”, aponta o gerente de operações de trânsito da CTTU, Agostinho Maia.  A avenida mais rápida da cidade, a Via Mangue, tem média de 37 km/h no horpario de pico, mais que o triplo da Mascarenhas.

Com quase 670 mil veículos, a capital trava não só de manhã, mas também das 17h30 às 19h30 e das 21h às 22h30. “Eu não tenho como sair antes da 7h e depois das 9h ficaria muito tarde. O jeito é sofrer no engarrafamento”, lamenta a psicóloga Kátia Abreu, 36 anos. Ela sai de casa no meio do rush, às 7h20, e pega a Avenida Rui Barbosa, que registra nesse horário 12km/h. “Demoro de 40 minutos a uma hora só para conseguir chegar na Rua Fernandes Vieira”, contou. A distância entre as duas vias é de menos de 3km. 

A combinação escola e trabalho no mesmo horário é apontada por especialistas como desastrosa para a mobilidade. Nas férias, a redução do fluxo de veículos nas ruas do Recife é de cerca de 20%. “Mesmo quando os pais trabalham a partir das 8h ou 9h, muitos têm o compromisso de levar os filhos na escola e todo mundo sai na mesma hora ”, ressaltou o diretor de operações da CTTU, Agostinho Maia. 

“Nós chegamos à velocidade das carruagens, com veículos feitos para andar a 100km/h”, lamenta o engenheiro Carlos Guido, consultor em educação de trânsito. Para ele, o escalonamento (alternar horários) é uma das soluções, mas não a única.

“Hoje não existe uma solução, mas um mix de alternativas. O escalonamento é uma opção que pode ser estudada para a realidade local. Além disso, vamos lembrar que a restrição ao veículo particular e a taxação para carros com apenas uma pessoa também são medidas importantes, sem falar na melhoria do transporte coletivo”, elencou Guido.

Informações: Diário de Pernambuco

READ MORE - Conheça as cinco ruas mais lentas do Recife nos horários de pico

Seja Mais Um a Curtir o Blog Meu Transporte

BRT Aricanduva

Ligeirão NORTE-SUL / Curitiba

Seguidores

 
 
 

Ônibus articulados elétricos em Goiânia


Prefeitura de São Paulo anuncia retomada do Complexo Viário que ligará Pirituba à Lapa

Número de passageiros no Metrô de São Paulo cresceu em 2023

Em SP, Apenas 3 em cada 10 domicílios ficam perto de estações de metrô e trem

BUS ELÉTRICO EM BELÉM


Brasil precisa sair da inércia em relação aos ônibus elétricos

Brasil tem mais de cinco mil vagões de trem sem uso parados em galpões

LIGAÇÃO VIÁRIA PIRITUBA-LAPA


Seja nosso parceiro... Nosso e mail: meutransporte@hotmail.com

Prefeitura do Rio inaugura o Terminal Intermodal Gentileza

‘Abrigo Amigo’ registra 3,5 chamadas por dia em Campinas

Ônibus elétricos e requalificação dos BRTs tornam transporte eficiente e sustentável em Curitiba

Brasil prepara lançamento do primeiro VLT movido a hidrogênio verde

Informativos SPTrans

Nova mobilidade urbana revela o futuro dos deslocamentos

Notícias Ferroviárias

Em SP, Passageiros elogiam Tarifa Zero aos domingos

Porto Alegre terá 12 ônibus elétricos na frota em 2024

Recife: Motoristas mulheres são mais confiáveis no transporte coletivo junto aos usuários

Obras do VLT em Curitiba devem custar cerca de R$ 2,5 bilhões

Com metrô, Salvador deixou de emitir mais de 45 mil toneladas de CO2 em oito anos

Barcelona dá transporte gratuito para quem deixar de usar carro

Os ônibus elétricos do Recife começaram a circular em junho de 1960