Governo de SP investe R$ 450 milhões em linhas da CPTM cujo plano é privatizá-las ** ** Bauru recebe 27 novos ônibus para transporte coletivo ** ** Número de passageiros do metrô de Salvador cresce 11,6% no 1º trimestre ** ** Governo de Sergipe isenta ICMS sobre óleo diesel para transporte público em Aracaju ** ** VLT Carioca passa a circular uma hora mais cedo ** ** Itajaí testará ônibus elétrico em frota do Sistema de Ônibus Local (SOL) ** ** Empresa quer linha de trem turístico entre Porto Alegre e Gramado; entenda o projeto ** ** Pagamento em Pix passa a ser aceito em todas as estações do metrô do Recife ** ** Siga nossa página no Facebook **

População dos grandes centros perde em média 21 dias/ano no trânsito

sexta-feira, 17 de junho de 2022

Os brasileiros que residem nas capitais passam cerca de 2h do seu dia no trânsito para ir a lugares como o trabalho, escola, faculdade ou fazer compras, o que equivale a 21 dias/ano. É o que mostra a Pesquisa Mobilidade Urbana 2022, conduzida pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) em parceria com o Sebrae entre 25 de fevereiro e 18 de março.
De acordo com os entrevistados, 28% levam de 30 minutos a 1 hora por dia em trânsito e 32% levam de 1 a 2 horas. O tempo médio despendido no trânsito caiu na comparação com o levantamento de 2017 (147,9 minutos). A queda foi de 19%, ou o equivalente a quase meia hora. A pesquisa de 2022 também investigou o tempo gasto nos engarrafamentos, obtendo uma média de 64,5 minutos, o equivalente a cerca de 1h04 minutos do dia.

O meio de transporte utilizado pode variar de acordo com o dia ou com a finalidade do deslocamento. Considerando os deslocamentos gerais do dia a dia, os ônibus foram a modalidade mais citada, mencionada por 50% (caindo para 31% nas classes A e B). Em seguida, apareceram o carro (32% no geral, aumentando para 59% nas classes A e B) e a locomoção a pé (22%). Aplicativos de transporte foram mencionados por 16%, seguidos de moto (11%) e metrô (11%).

Considerando os deslocamentos específicos, na ida para o trabalho, os ônibus prevalecem como o meio mais citado, lembrado por 36%; os carros aparecem em seguida (22%). Nos deslocamentos para a escola e faculdade, os ônibus também se destacam, sendo citados por 14%.

Já nas saídas para lazer, o carro assume a dianteira, citado por 39%. Os aplicativos de transporte também se destacam nesse tipo de deslocamento, mencionados por 28% – percentual que aumentou na comparação com 2017 (18%). Os carros também foram destaque quando se considera as idas aos supermercados (38%). Já nas compras feitas perto de casa, a maioria (63%) costuma ir a pé. Nas compras longe de casa, mais uma vez o carro se destaca (41%).

Quando questionados sobre a avaliação do trânsito em suas cidades, apenas 10% dos entrevistados consideraram bom ou ótimo. Na outra ponta, 58% consideraram ruim ou péssimo e 32% consideraram regular.

Os dados da pesquisa apontam que o transporte público é o mais utilizado no dia a dia. Entre aqueles que relataram utilizar mais ônibus, metrô ou trem no dia a dia, 48% citaram o preço mais barato – um aumento de 13,3 pontos percentuais na comparação com a pesquisa de 2017. Outro motivo destacado, e relacionado ao primeiro, foi a possibilidade de economizar dinheiro (31%). Já para 29%, não se trata exatamente de uma escolha: o transporte público seria o único meio disponível. Além destes motivos, foram mencionados a facilidade de acesso (26%); a agilidade (15%); e a comodidade (12%), entre outros motivos.

Entre os que destacaram a utilização dos meios de transporte públicos no dia a dia, 56% pegam duas conduções para chegar ao destino. Também há os que tomam mais de três (23%). Ainda de acordo com a pesquisa, os usuários desses meios de transporte esperam, em média, 23,7 minutos no ponto de ônibus ou estação de trem e metrô, sendo que 40% esperam de 15 a 30 minutos.
A avaliação dos meios de transporte públicos foi feita considerando vários critérios. O critério com maior avaliação positiva foi o atendimento do motorista ou trocador, considerado bom ou ótimo por 44%. Já os critérios com a pior avaliação foram o valor da tarifa, considerado ruim ou péssimo por 68% e a segurança, considerada ruim ou péssima por 53%. O conforto também recebeu uma avaliação majoritariamente ruim: 50% consideraram ruim ou péssimo este quesito. A conservação dos veículos (46%), a pontualidade dos horários (45%) e os canais de reclamação (45%) também foram destaques negativos.

Ainda de acordo com o levantamento, no período anterior à pandemia, os ônibus foram citados por 46% (esse percentual cai para 26% nas classes A e B), seguidos dos carros e motos (33%). Em seguida, apareceram os deslocamentos a pé (8%); de táxi ou aplicativos de transporte (6%); e de metrô ou trem (5%). Depois da pandemia, os carros e motos assumiram a dianteira como principal meio de locomoção, citados por 36%. Em seguida, aparecem os ônibus (35% no geral, ante 16% entre as classes A e B); os táxis e aplicativos de transporte (12%) e os deslocamentos a pé (8%). Constata-se, assim, um avanço do uso dos aplicativos de transporte e carros particulares em detrimento de outras formas.

O estudo ouviu 800 pessoas residentes em todas as capitais do país, homens e mulheres, com idade igual ou maior a 18 anos, de todas as classes econômicas (excluindo analfabetos). A coleta foi exclusivamente feita via F2F; questionário com 71 questões.

A margem de erro é de 3,5 p.p. e a confiança, 95%.

Informações: Monitor Mercantil



READ MORE - População dos grandes centros perde em média 21 dias/ano no trânsito

Inaugurado com 6km, Metrô de Salvador chega aos 8 anos com 33 km de vias

Inaugurado em 2014 após 14 anos em obras e, mesmo assim, ainda parcialmente, o metrô de Salvador completou sábado (11) oito anos de operação com 20 estações distribuídas em 33 quilômetros de vias na capital baiana e em Lauro de Freitas.


Na inauguração, feita pela ex-presidente Dilma Rousseff (PT), os primeiros passageiros tiveram reações como gritar "finalmente" e até mesmo beijar o chão do carro de passageiros.

Eram apenas 6,6 quilômetros de trilhos, mas como a obra se arrastava desde 2000, nem mesmo o fato de ser entregue com uma estação a menos que o prometido foi criticado por usuários.

Comandada pela Prefeitura de Salvador até 2013, a obra foi tocada pelo consórcio Metrosal, formado pelas empreiteiras Camargo Corrêa, Andrade Gutierrez e Siemens.

Depois, o metrô foi repassado para o governo do Estado, que relicitou a obra numa parceria público-privada, vencida pelo Grupo CCR, o que fez o sistema deslanchar e chegar aos atuais 33 quilômetros de trilhos. A concessão tem prazo de 30 anos.

A conclusão do projeto inicial da linha 1, que tinha sido previsto para 2003, só ocorreu em 2015, já com a CCR Metrô Bahia.

O Tramo 3 está em fase de expansão, o que resultará em duas novas estações e mais cinco quilômetros de trilhos, chegando até Águas Claras.
O sistema metroviário da Bahia transporta hoje cerca de 330 mil pessoas por dia e gera 1.350 empregos diretos.

A frota é composta por 40 trens, que têm capacidade de transportar mil passageiros cada um por viagem.

De acordo com a CCR, a estação Lapa é a que tem o maior número de embarques diariamente, seguida pelas estações Pirajá, Aeroporto, Acesso Norte, Rodoviária e Mussurunga.

Os dados fazem parte de um estudo do Instituto Miguel Calmon lançado na última semana que analisa o impacto econômico da implantação do metrô baiano.

Denominado "Impactos Sociais e Econômicos do Sistema Metroviário de Salvador e Lauro de Freitas", o estudo aponta que a criação do sistema gerou um impacto positivo de R$ 11,1 bilhões na economia do estado e representou 0,60% do PIB (Produto Interno Bruto) da capital, com R$ 4,237 bilhões.

A concessionária informou que, entre 2013 e o ano passado, foram investidos R$ 7,76 bilhões.

Além do lançamento do estudo, a programação para celebrar os oito anos do metrô incluíram o lançamento de duas edições de uma websérie e ainda terá neste mês o lançamento de uma campanha de incentivo ao uso do sistema.

De acordo com a ANPTrilhos (Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos), o sistema de monotrilho de Salvador, previsto para ser inaugurado no final do ano que vem, terá 23,3 quilômetros e 25 estações e se conectará com as linhas 1 e 2 do metrô.

A previsão é que a demanda seja de 170 mil passageiros diários e se some ao total de usuários transportados diariamente pelo metrô.

Por Marcelo Toledo
Informaçõees: FOLHAPRESS
READ MORE - Inaugurado com 6km, Metrô de Salvador chega aos 8 anos com 33 km de vias

Prefeitura de Goiânia quer voltar com Citybus ainda esse ano

As vans do CityBus retomarão as operações em Goiânia ainda neste ano. A previsão é da Secretaria Municipal de Mobilidade (SMM). A ideia da pasta é atuar de forma integrada ao Sistema de Transporte Coletivo da capital.


O superintendente de Mobilidade da SMM, Marcos Villas Bôas, explica que a integração ocorreria por meio do Bilhete Único. Implantado em março deste ano, o cartão permite o pagamento de uma tarifa única em até quatro linhas diferentes, sem passar por terminais, no período de duas horas e meia. “Com a volta das vans, ele também vai poder fazer isso também com o CityBus”, diz.

Segundo o superintendente, há uma estimativa para serviço volte a funcionar até o final do ano. “O estudo para a implantação está em fase final e deve ser entregue em dois ou três meses, no máximo”, garante.

Ele explica que o andamento depende da avaliação sobre o impacto do subsídio, que virá do próprio sistema de transportes públicos.

“Temos uma tarifa técnica que hoje é de R$7,23, porém, quem utiliza os ônibus paga R$4,30, que é dividido pelos poderes estadual e municipais. É esse investimento que viabilizará a iniciativa”, detalha.

O novo serviço, destaca Villas Bôas, faz parte do plano de reformulação do Transporte Coletivo. “A primeira grande mudança foi a tarifa social, depois veio o Bilhete Único e por último o Passe Livre do Trabalhador. O próximo produto dessa lista é o CityBus 3.0”, anuncia.

Pandemia

CityBus 2.0, que funcionava como um miniônibus por aplicativo, operou por pouco mais de um ano e foi desativado devido à pandemia.

Segundo a HP Transportes, responsável pelo serviço, o encerramento das atividades foi motivado por falta de demanda e por medidas sanitárias.

“Como ele era um ônibus pequeno e os vidros não abriam por causa do ar condicionado, não deu pra transportar os passageiros nesse período, então tivemos que recolher tudo”, reforça o superintendente da SMM.

Na época, apesar de público, o CityBus não estava vinculado ao serviço convencional. A HP alegou, ainda, que todos os recursos da empresa deveriam ser concentrados no custeio da operação do sistema básico e obrigatório.

Informaçõees: Portal 6
READ MORE - Prefeitura de Goiânia quer voltar com Citybus ainda esse ano

Porto Alegre tem 110 linhas de ônibus a menos do que antes da pandemia

Não é apenas impressão: mesmo com arrefecimento da pandemia de covid-19, tem menos ônibus urbanos circulando pela Capital. Se eles faziam 20.293 viagens em dias úteis, hoje cumprem 11.468, ou seja, -44%. E passa de uma centena de linhas a menos: 158 foram desativadas nos últimos dois anos e três meses, contra 48 criadas. 


Os dados foram disponibilizados pela Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) e pela Secretaria de Mobilidade Urbana. Para a pasta, a rodagem é o melhor indicador para comparar atendimento e demanda, porque muitas linhas foram unificadas ou tiveram o trajeto alterado na pandemia. Se os ônibus percorriam 332.085,8 quilômetros por dia útil antes da pandemia, hoje fazem 212.332,4 — variação de 36% para menos.

Não há perspectiva de quando a circulação voltará aos patamares de 2019. O secretário de Mobilidade, Adão de Castro Júnior, destaca que o número de usuários segue muito aquém do que era: 32% a menos que em 2019 - que já tinha um cenário considerado crítico para a sustentabilidade do sistema. 

— A gente tem o desejo que se retome todo o atendimento, mas infelizmente percebemos que o passageiro não tem retornado com toda a força que se imagina — diz o secretário Adão, acrescentando que a lista de linhas e viagens é atualizada a cada semana. — Quando tiver demanda, vamos botar ônibus. Disso não há dúvidas.

Uma linha cuja desativação gerou indignação dos usuários foi a D43 Universitária, que atende o Campus do Vale da UFRGS. A EPTC não pretende retomá-la - destaca a nova operação dos itinerários das linhas 343 e 353, “que passaram a dispor de maior oferta de viagens e que contemplam todos os pontos de parada”.

O fim de linhas que ligavam o Centro à Zona Norte também gera reclamações, como o caso do D13. Esse “Diretão” ia pela freeway e tinha menos paradas, o que fazia os usuários economizarem até meia hora, segundo Roselaine Modesto de Pádua, líder comunitária da Vila Elizabeth.

— Mais uma vez, se castiga a periferia — lamenta.

Já a assistente contábil Angela Aparecida Fernandes Obadowski, 39 anos, se queixa da linha T10, que costuma pegar na Avenida Manuel Elias sentido Agronomia para ir ao trabalho.

— Sempre vem atrasada e, quando vem, o ônibus está lotado. A gente liga pra EPTC e não resolvem. Agora que a UFRGS voltou 100%, está pior — diz ela, referindo-se às aulas presenciais da universidade federal.

Essa linha teve redução de 31% das viagens durante a pandemia: de 108 viagens diárias passou para 75. GZH ainda aguarda o retorno da Secretaria de Mobilidade sobre essa linha.

Com relação à D13, a pasta informa que “tinha 19 viagens e só atendia Sarandi e Vila Elizabeth”, sendo que a região ainda é atendida pelas linhas 613-5, 715-1 e 610-2.

O secretário Adão destaca também que há linhas com mais viagens do que no começo da pandemia, exemplificando com a Bonsucesso (397), linha que teve aumento de 21% nas viagens diárias. 

A EPTC enviou nota sobre a situação do T10:

"A Secretaria de Mobilidade Urbana, por meio da EPTC, informa que não possui registro de superlotação na linha T10, conforme os dados analisados entre os dias 1º e 9 de junho. Em relação a atrasos, a linha possui um percentual de cumprimento de partida de 99,05%, ou seja, das 525 viagens previstas a serem realizadas no período de análise 520 foram executadas dentro do horário. É importante que a população informe as ocorrências pelo número 156 com a identificação da linha, prefixo, horário e local para que a prefeitura possa fiscalizar e realizar os ajustes necessários na oferta de transporte público. A EPTC orienta os usuários a antecipar e planejar seus deslocamentos através da função GPS do aplicativo TRI POA, para saber a localização do ônibus em tempo real e o momento em que ele vai passar em seu ponto de parada."

Informações: Diário Gaúcho
READ MORE - Porto Alegre tem 110 linhas de ônibus a menos do que antes da pandemia

Seja Mais Um a Curtir o Blog Meu Transporte

BRT Aricanduva

Ligeirão NORTE-SUL / Curitiba

 
 
 

Prefeitura de São Paulo anuncia retomada do Complexo Viário que ligará Pirituba à Lapa

Número de passageiros no Metrô de São Paulo cresceu em 2023

Como os trens de alta velocidade estão modernizando e desenvolvendo a Ásia

Em SP, Apenas 3 em cada 10 domicílios ficam perto de estações de metrô e trem

NOVO BRT RIO


Brasil precisa sair da inércia em relação aos ônibus elétricos

Brasil tem mais de cinco mil vagões de trem sem uso parados em galpões

LIGAÇÃO VIÁRIA PIRITUBA-LAPA


Seja nosso parceiro... Nosso e mail: meutransporte@hotmail.com

Prefeitura do Rio inaugura o Terminal Intermodal Gentileza

‘Abrigo Amigo’ registra 3,5 chamadas por dia em Campinas

Ônibus elétricos e requalificação dos BRTs tornam transporte eficiente e sustentável em Curitiba

Brasil prepara lançamento do primeiro VLT movido a hidrogênio verde

Informativos SPTrans

Nova mobilidade urbana revela o futuro dos deslocamentos

Em SP, Passageiros elogiam Tarifa Zero aos domingos

Porto Alegre terá 12 ônibus elétricos na frota em 2024

Recife: Motoristas mulheres são mais confiáveis no transporte coletivo junto aos usuários

Obras do VLT em Curitiba devem custar cerca de R$ 2,5 bilhões

VLT no terminal Gentileza


Com metrô, Salvador deixou de emitir mais de 45 mil toneladas de CO2 em oito anos

Barcelona dá transporte gratuito para quem deixar de usar carro

Os ônibus elétricos do Recife começaram a circular em junho de 1960