O Sindicato dos Metroviários de São Paulo – que representa funcionários do Metrô nas linhas 1, 2, 3 e 5 da capital paulista – decretou estado de greve na noite desta terça-feira (20). Isso ainda não significa que haverá paralisação da categoria.
Por enquanto, só foram suspensas as Operações Plataforma, Embarque Melhor e Embarque Preferencial. A partir desta quinta (22), parte dos funcionários deve passar a trabalhar sem o uniforme do Metrô e usar coletes da campanha salarial.
Desde o início do mês, o sindicato e o Metrô negociam um reajuste de salários – a data-base da categoria é em 1º de maio. Até o momento, ainda não houve um acordo, e por isso o estado de greve foi aprovado em assembleia nesta terça. As negociações continuam e a próxima assembleia será no dia 27. Antes disso, o sindicato promete não fazer nenhuma paralisação.
O sindicato pede 35,47% de reajuste (7,95% de Inflação + 25,5% de aumento real), reajuste de 13,25% para o Vale Refeição, valor de Vale Alimentação de R$ 379,80 (atualmente o valor é de R$ 247,69), plano de carreira da GMT e GOP, Metrus Saúde para aposentados, reposição do quadro de funcionários e PR Igualitária. De acordo com os metrôviários, após cinco reuniões de negociação apenas dizendo não às reivindicações, a empresa ofereceu apenas 5,20% de reajuste.
Caso as negociações salariais não cheguem a um acordo, os metroviários não descartam entrar em greve nas próximas semanas. Por isso, existe a possibilidade de uma paralisação durante a Copa do Mundo.
O Metrô informou que “está aberto ao diálogo” para chegar a um acordo com os funcionários e que “confia no bom senso da categoria” para que os usuários não sejam prejudicados.
Informações: G1 SP