Novo trem da Linha 15-Prata do Metrô de SP chega ao Brasil *** Goiânia é a cidade que mais construiu ciclovias em 2024 no Brasil *** Em Fortaleza, Cartão Bilhetinho garante gratuidade para mais de 51 mil crianças *** No DF, Mais 171 linhas de ônibus deixam de receber pagamento em dinheiro *** Novo modelo de ônibus elétrico, 2 toneladas mais leve, é testado em Porto Alegre *** Metrô do Recife dá um passo a frente para a privatização *** GDF pretende renovar a frota de metrô com investimento de R$ 900 milhões *** Conheça nossa página no Instagram
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Conheça o trem ligará estação da CPTM ao Aeroporto de Guarulhos em seis minutos

quinta-feira, 10 de outubro de 2024

Os moradores de São Paulo terão em breve um novo meio de transporte para acessar o Aeroporto Internacional de Guarulhos, na Grande São Paulo. A ideia é que uma nova rede de trens substitua os ônibus que ligam os terminais e a estação Aeroporto-Guarulhos da Linha 13-Jade da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM). 

A projeção é que o projeto do aeromóvel, chamado de ‘People Mover’, entre em operação em dezembro deste ano. Procurada, a GRU Airport, concessionária que administra o Aeroporto Internacional de São Paulo, não informou o início da operação. 

“O terceiro veículo do aeromóvel, de cor laranja, chegou ao Aeroporto Internacional de Guarulhos, completando a frota ao lado das versões azul e verde, entregues anteriormente”, afirmou a empresa Aerom, responsável pela implantação do aeromóvel, que, atualmente, está em fase final no Aeroporto Internacional de Guarulhos.

O sistema conta com estações nos três terminais e uma conexão direta com a Linha 13-Jade da CPTM. Assim como os coletivos que fazem o trajeto por terra atualmente, o serviço do aeromóvel será gratuito. O sistema irá funcionar em via elevada exclusiva. 

Trem de rápida ligação 

As composições levarão até 2 mil pessoas por hora, por sentido, dos três terminais de passageiros do aeroporto até a estação da CPTM, um trajeto de 2.700 metros de extensão.

A expectativa é de que o veículo deverá percorrer o caminho da estação até os terminais 1, 2 e 3 em apenas seis minutos. “Demais informações serão divulgadas ao final das obras”, disse a GRU Airport. 


Cada modelo aeromóvel A200, com dois carros articulados e 24,7 metros de comprimento, é equipado com portas automáticas, ar-condicionado, sistema antifogo, saídas de emergência, acessibilidade e amplo espaço para bagagens.

Os trens também contam com Wi-Fi e monitores informativos.

Duas opções de transporte 

Atualmente há duas opções para se chegar pelo sistema ferroviário ao aeroporto de Cumbica. Uma delas é a linha 13-Jade, com saída da estação Engenheiro Goulart, na zona leste de São Paulo.

Outra alternativa é o Expresso Aeroporto, que também circula na linha 13, a partir da estação Barra Funda, na zona oeste de São Paulo, com embarque de hora em hora. Nos dois casos, a tarifa custa R$ 5.

Nota da GRU Airport

"GRU Airport, concessionária que administra o Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, informa que o terceiro veículo da composição foi recebido pelo consórcio AeroGRU, responsável pelas obras do sistema APM (Automated People Mover).  As composições levarão até duas mil pessoas por hora, por sentido, dos três terminais de passageiros do aeroporto até a estação da CPTM, em 2.700 metros de extensão. Demais informações serão divulgadas ao final das obras". 

Informações: Gazeta SP

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Em SP, Nova Linha 16-Violeta do metrô promete ligar Aricanduva a Oscar Freire

quinta-feira, 26 de setembro de 2024


O projeto para concessão e construção da Fase 1 da Linha 16-Violeta, que ligará Aricanduva a Oscar Freire em 30 minutos, foi aceito, nesta terça-feira (24/9), durante reunião do Conselho do Programa de Parcerias e Investimentos (PPI-SP).

Próximos passos
A próxima etapa do processo será a abertura de chamamento público para interessados em realizar o estudo de viabilidade. Confira o passo a passo.

Outra linha do metrô que também é fruto de uma Parceira Público Privada é a Linha 6-Laranja e todas as suas 15 novas estações.

Investimento
Segundo o plano de Parceria Público-Privada (PPP), serão investidos R$ 24 bilhões durante o prazo de concessão de 30 anos, sendo oito anos para as obras e 22 de operação.

No total, o novo ramal beneficiará mais de 226,8 milhões de passageiros por ano, ligando a zona oeste à zona leste em 30 minutos.

Linha 16-Violeta
A Fase 1 da nova linha de metrô contará com 16 estações e ligará a região do Aricanduva, na zona leste, a Oscar Freire, na zona oeste, em apenas 30 minutos de percurso, reduzindo em 60 minutos o trajeto atual.

Além disso, a linha contará com sete integrações, sem contar com a conexão com três terminais de ônibus.

Em uma segunda fase, o projeto prevê a expansão do ramal, ligando Abel Ferreira até a Cidade Tiradentes.

Linha dos Parques
Conhecida também como a “Linha dos Parques”, a nova ligação terá estações próximas aos parques do Ibirapuera, Aclimação e Independência, fortalecendo as atividades culturais e o lazer em São Paulo, segundo informações do Governo do Estado.

Informações: Gazeta de SP

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Metrô de SP completa 50 anos com malha ainda insuficiente

terça-feira, 17 de setembro de 2024

Sistema paulistano foi o pioneiro do país. Especialistas avaliam que avanço do sistema metroferroviário nas últimas décadas continua aquém da necessidade das grandes cidades brasileiras.Primeiro do país, o metrô de São Paulo entrou oficialmente em operação em 14 de setembro de 1974. Cinquenta anos depois, a malha de transporte urbano sobre trilhos no Brasil ainda está aquém do ideal, conforme apontam especialistas.

Em 1974, noticiou o jornal O Estado de S. Paulo: a inauguração do novo sistema de transporte da capital paulista foi uma festa com "balões de gás, bandas, desfiles de escolares, sambistas, sanfoneiros e folhetos de propaganda política" em que "o povo só pode ver de longe os passageiros do 'trem da alegria', o metrô", que fez o percurso inaugural do pequeno trecho então inaugurado, os 7 quilômetros entre Jabaquara e Vila Mariana.

Marketing político à parte, a inauguração finalmente fez com que o Brasil entrasse nos trilhos do sistema de transporte urbano rápido que já era consolidado em grandes cidades pelo mundo, como em Londres — em operação desde 1863 —, Paris — desde 1900 —, Berlim — inaugurado em 1902 — e Nova York — onde começou a funcionar em 1904. A vizinha argentina teve o metrô de Buenos Aires inaugurado em 1913.

São Paulo precisaria de malha seis vezes maior

De lá para cá, houve avanços, mas ainda tímidos. A mentalidade brasileira ainda privilegia o transporte rodoviário em relação ao sobre trilhos — e a sociedade valoriza o status do transporte individual em detrimento do coletivo.

Em São Paulo, a rede metroviária atual é formada por 6 linhas — oficialmente, já que uma é, na verdade, um sistema de monotrilho —, totalizando 104 quilômetros de extensão e 91 estações. Segundo dados do governo paulista, são 5 milhões de passageiros transportados todos os dias. Para efeitos de comparação, o metrô de Nova York tem 24 linhas com 468 estações espalhadas por 369 quilômetros de extensão e o de Londres, 16 linhas, 272 estações e cerca de 400 quilômetros.

"Metrô é o modal que viabiliza de forma humana e racional a mobilidade em cidades, sendo imprescindível em metrópoles com mais de 2 milhões de habitantes", argumenta o engenheiro de transporte Sergio Ejzenberg, consultor e especialista em mobilidade. "A conta é simples. Tomando como paradigma metrópoles adensadas, é preciso 50 quilômetros de metrô para cada milhão de habitantes."

Ou seja: São Paulo precisaria de seis vezes mais. "Isso explica a lotação do nosso metrô e explica por que cada linha colocada em operação lota nas primeiras semanas de funcionamento. E mostra a estupidez do investimento em sistemas de média capacidade, como monotrilhos e VLTs", acrescenta Ejzenberg.

De acordo com a Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos (ANPTrilhos) há hoje metrô operando em Fortaleza, Recife, Salvador, Brasília, Belo Horizonte e Rio de Janeiro. Especialistas discordam.

"Metrô mesmo no Brasil tem somente em São Paulo, no Rio e em Brasília", aponta o engenheiro de transportes Creso de Franco Peixoto, professor na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). "Outras cidades costumam chamar de metrô o que na verdade são linhas ferroviárias de carga que foram adaptadas para que fossem usadas como metrô."

Tecnicamente, como ele explica, o metrô consiste em linhas construídas em regiões adensadas, com paradas planejadas em curtas distâncias, a partir de pesquisas detalhadas sobre comportamentos de origem e destino da população.
 
"A denominação metrô é adotada por diversos sistemas como imagem poderosa de marketing institucional, mesmo quando aplicados em locais que não se enquadrariam nessa categoria sob uma análise mais rigorosa", comenta o engenheiro especialista em mobilidade Marcos Bicalho dos Santos, consultor em planejamento de transportes.

Ele considera metrôs, além dos sistemas de São Paulo, Rio e Brasília, as linhas de Salvador e de Fortaleza. E classifica como uma segunda divisão os modelos "de alta capacidade, implantados aproveitando infraestruturas ferroviárias desativadas", ou seja, os chamados metrôs de Belo Horizonte, Porto Alegre e do Recife.

"Neste grupo poderiam também ser incluídos os trens urbanos, que atendem a elevadas demandas, mas que apresentam características operacionais distintas dos metrôs [principalmente quanto à velocidade, frequência e distância entre paradas]", acrescenta Santos, citando os trens metropolitanos de São Paulo e do Rio de Janeiro.

O restante da malha de trilhos urbanos do Brasil (veja infográfico), o especialista classifica como "uma quarta categoria […] que, em função de sua inserção urbana ou por limitações de seus projetos operacionais, operam como sistemas de média capacidade, às vezes nem isso, atendendo a demandas pouco expressivas".

Atraso histórico e mentalidade rodoviarista

No total, a malha de trilhos urbanos é de 1.135 quilômetros e está presente em 12 das 27 unidades da federação. "Somos um país de dimensões continentais e essa infraestrutura de trilhos para passageiros é insuficiente para o atendimento à população", admite o engenheiro eletricista Joubert Flores, presidente do conselho da ANPTrilhos. "Mas essa rede de atendimento tem previsão de crescimento, já que contamos com 120 quilômetros de projetos contratados ou em execução, com indicação de conclusão nos próximos cinco anos. Para 2024, a previsão é inaugurarmos 20 quilômetros."

Se o transporte sobre trilhos é tão útil, por que o Brasil está tão atrasado? Primeiramente, pela mentalidade histórica. "Houve uma efetiva priorização do transporte rodoviário de passageiros, e mesmo de cargas, pelos governos brasileiros. Este talvez tenha sido o principal motivo de perdermos cerca de 20 ou 30 anos para o início do transporte metroferroviário em São Paulo e no Brasil. Talvez tenha havido uma falta de vontade política e de visão dos governantes à época", comenta o engenheiro metalurgista Vicente Abate, presidente da Associação Brasileira da Indústria Ferroviária (Abifer).

Para o urbanista Nazareno Affonso, diretor do Instituto Movimento Nacional pelo Direito ao Transporte Público de Qualidade para Todos (MDT), o Brasil sempre foi "carrocrata". "O Estado não prioriza o transporte público e prioriza investimentos ligados à indústria automobilística", diz, enfatizando que as maiores cidades do país "caminham para o colapso se não houver investimentos permanentes e crescentes em sistemas metroferroviário e de ônibus".

"O estratosférico custo dos congestionamentos e dos sinistros de trânsito no Brasil inibe o crescimento e rouba parcela significativa do PIB", argumenta Ejzenberg, que calcula prejuízos diretos e indiretos de até 50 bilhões de reais por ano por conta disso, apenas na metrópole de São Paulo. "Esse custo anual, se investido em metrô, estancaria as perdas e daria maior competitividade ao Brasil. Continuamos nadando no sangue das vítimas evitáveis, ano após ano."

O custo é um grande gargalo, é verdade. Segundo levantamento do professor Peixoto, dificilmente uma obra de metrô no Brasil custa menos de 80 milhões de dólares por quilômetro. "Metrô é muito caro. Muito caro. Mas é preciso pensar que ele é capaz de transportar muita gente", comenta.

"O Brasil não investiu em transporte sobre trilhos por incompetência, insegurança jurídica e imediatismo político", critica Ejzenberg. Apesar de ser uma obra cara, ele argumenta que o modal sobre trilhos acaba tendo metade do custo do sistema de ônibus se considerado o custo do passageiro transportado por quilômetro — esta seria a incompetência, segundo o especialista. No caso da questão jurídica, ele diz que as mudanças no entendimento de como viabilizar parcerias privadas acabam afastando investidores. Por fim, politicamente há o peso eleitoreiro de que uma obra de metrô costuma levar mais do que um mandato de quatro anos entre o anúncio e a inauguração.

Solução é complexa
 
Mais metrô melhoraria em muito a qualidade de vida do brasileiro que habita as grandes cidades. Mas não é a solução mágica. "Para enfrentar a crise dos deslocamentos é preciso investimento em metrô, em ferrovias, em VLT. Mas não podemos descuidar da democratização das vias públicas, dando aos ônibus faixas exclusivas. E também a mobilidade ativa que tem crescido, com ciclovias e ciclofaixas para que avancemos nessa questão", sugere Affonso.

"Metrôs não são uma panaceia. Não são a única solução para os problemas na mobilidade urbana", acrescenta Santos. "Em muitas situações, não são a solução mais indicada, já que as soluções dependem de cada local e não podem ser unimodais."

Ele enfatiza que por mais eficiente que seja uma linha de metrô, "ela não será eficaz se as pessoas não conseguirem chegar até ela, caminhando, pedalando, usando transporte público alimentador e mesmo modos de transporte individual". O especialista salienta que, considerando isso, respectivamente é preciso também investir em calçadas adequadas, rede cicloviária e bicicletários, integração física, operacional e tarifária dos meios de transporte público e, por fim, estacionamentos e baias para desembarque e embarque para aqueles que vão chegar de carro.

"Resumindo, precisamos de planejamento urbano e de mobilidade, integrados, e não apenas de um plano de obras e compra de equipamentos", adverte ele.

Informações: Terra

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BRT Norte-Sul, em Goiânia, vai beneficiar mais de 1,5 milhão de passageiros por mês

domingo, 8 de setembro de 2024

O primeiro trecho de 17 km do BRT Norte-Sul foi inaugurado em uma cerimônia realizada nesta sexta-feira (6) na capital goiana. O evento com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do ministro das Cidades, Jader Filho, além de outras autoridades locais, marcou o início das operações do sistema de transporte público que vai garantir melhor qualidade de vida e mobilidade para milhares de passageiros diariamente. Também foram anunciados pelo Ministério das Cidades novos investimentos no estado pelo Novo PAC, para mobilidade com renovação de frotas, e a autorização de contratação de 1.232 unidades habitacionais pelo programa Minha Casa, Minha Vida.

O BRT contou com investimento de R$ 140 milhões por parte da União e outros R$ 181,7 milhões da prefeitura de Goiânia, totalizando R$ 321,7 milhões. O empreendimento é uma prioridade do Plano Diretor de Transporte e vai transformar o transporte público na região. Inicialmente, o BRT irá atender cerca de 50 mil passageiros por dia - quase 1,5 milhão de pessoas por mês.

Um dos grandes destaques da obra é o impacto para as regiões norte e noroeste de Goiânia, áreas mais afastadas do centro da cidade. Com o BRT, essas regiões terão um transporte mais rápido, seguro e confortável. As estações estão equipadas com Wi-Fi gratuito, tomadas USB para carregamento de celulares, painéis informativos em tempo real sobre a chegada dos ônibus e monitoramento de segurança 24 horas por dia.

“O BRT vai permitir que as pessoas percam menos tempo no trânsito e ganhem mais tempo para estudar, trabalhar e estar com suas famílias, praticando esportes e aproveitando o lazer”, afirmou o ministro Jader Filho.

O ministro destacou ainda que o BRT é uma obra que, sob a liderança do presidente Lula, avança agora com mais uma entrega importante. “Hoje estamos entregando os primeiros 17 km, e ainda faltam 22 km para completar o trajeto que liga o norte ao sul da cidade. Em abril do ano passado, inauguramos o terminal de ônibus”, complementou.
Além da inauguração do BRT, o evento teve a assinatura de uma seleção de proposta no âmbito do Programa Novo PAC – Mobilidade Urbana, no Sub-Eixo Renovação de Frota - Setor Privado, que contempla a aquisição de 125 novos ônibus com tecnologia Euro 6, com financiamento de R$ 95,4 milhões via FGTS. Os novos veículos beneficiarão diretamente Goiânia e a região metropolitana.

Além disso, também foram anunciados investimentos no setor habitacional, com destaque para o programa Minha Casa, Minha Vida. O Ministério das Cidades autorizou a contratação de 1.232 novas unidades habitacionais para os municípios de Goiânia, Aparecida de Goiânia e Rio Verde, com um investimento de R$ 189,8 milhões.

O ministro ressaltou os números do programa no estado de Goiás. “O programa Minha Casa, Minha Vida em Goiás tem sido um grande sucesso, com mais de 55 mil unidades habitacionais financiadas entre 2023 e 2024, totalizando um investimento de R$ 8,9 bilhões”. No Minha Casa Minha Vida, o investimento total no estado é de R$ 649 milhões para 4.119 unidades habitacionais em sete municípios de Goiás, e a contratação de 1.232 unidades anunciada hoje contempla R$ 189,8 milhões em recursos.


O presidente Lula também ressaltou o impacto dos investimentos em mobilidade urbana e habitação para a inclusão social. “Nós estamos aqui para mostrar que a solução é incluir os mais pobres no orçamento da União. Quando o povo pobre tem dinheiro, a economia melhora”, afirmou.

Informações: Governo Federal

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Bicicleta e ônibus integrados: saiba como funciona o sistema de São José dos Campos

quarta-feira, 26 de junho de 2024

A prefeitura de São José dos Campos, interior do Estado de São Paulo, inaugurou em junho mais seis estações de bicicletas públicas no centro da cidade. Ao todo, o município conta com 16 postos para retirada de bikes.

Além das estações de bicicletas que já estão operando, a prefeitura planeja lançar novos postos em locais estratégicos. Por exemplo: no Parque da Cidade, no Senai, na Rodoviária Nova, e em praças como o Parque Vicentina Aranha, o Parque Santos Dumont e o Hospital Municipal.

O sistema de aluguel de bicicletas tem integração com o transporte de ônibus da cidade. Sendo assim, cada passagem paga de ônibus rende um tíquete para bicicletas no bilhete único do município.

“A integração possibilita aos usuários do transporte público coletivo realizarem sua primeira e última parte do trajeto, que normalmente é feita a pé, utilizando a bicicleta, sem custos adicionais”.

Bicicletas públicas integradas ao ônibus municipal
O sistema de bicicletas compartilhadas de São José dos Campos começou a funcionar em maio deste ano. Até o momento, 200 bikes estão disponíveis para a população em 16 pontos da cidade. No entanto, esse número deve aumentar em breve.

São José dos Campos possui 1.200 bicicletas. Os veículos foram apreendidos como mercadoria ilegal pela Receita Federal e, em seguida, doados para o município por meio do Programa Receita Cidadã. Por isso, o plano da prefeitura é aumentar os pontos de aluguel e colocar mais veículos à disposição da população. Até agosto, a meta é disponibilizar 52 estações, com 600 bicicletas no total.

Os interessados podem ter acesso às bicicletas de duas formas diferentes. Em primeiro lugar, acumulando créditos ao andar de ônibus. Cada viagem rende 1 crédito, que pode ser acumulado e trocado por um passeio de bike.

Ao mesmo tempo, quem não utiliza o ônibus também pode alugar o veículo. Nesse caso, é preciso fazer o cadastro no sistema de bilhetagem eletrônica, criar um perfil no aplicativo BikeSJC e comprar um dos tíquetes.

Por fim, os valores são R$ 2,50 por 1 hora; R$ 10,00 por 24 horas (com limite de 4 viagens); e R$ 25,00 por 30 dias (com limite de 4 viagens por dia).


Aderência ao programa
Somente no mês de maio, ocorreram 1.500 viagens com bicicletas públicas alugadas em São José dos Campos, sendo que 29% dos usuários utilizaram a integração com o sistema de ônibus. Neste mesmo período, a cidade realizou 157 mil viagens de ônibus.

De acordo com a prefeitura, para incentivar que a população use as bicicletas, o Poder Público instalou os pontos de aluguel próximos a pontos de ônibus, corredores viários, ou parques e praças da cidade.

Informações: Mobilidade Estradão

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Obras em ruas de Curitiba avançam para permitir a passagem do Ligeirão Leste-Oeste

Estão em andamento no bairro Cajuru as obras de requalificação viária para modernizar, agilizar e tornar mais sustentável o transporte coletivo na cidade. As intervenções integram os lotes 4.1 e 4.2 do projeto do Ligeirão Leste-Oeste (BRT) e ocorrem na canaleta exclusiva dos ônibus, nas vias lentas e nas calçadas, totalizando 5.400 metros de melhorias desde a Avenida Prefeito Maurício Fruet até o Terminal Centenário.

As obras começaram em janeiro, na Avenida Maurício Fruet, no cruzamento com a Rua Professora Olga Balster, e estão avançando com serviços em diferentes fases pelas ruas Mercer Júnior, Engenheiro Costa Barros, Terminal Oficinas, Filipinas, Lourival Wendler, Ceilão, Nagib da Silva, Cap. Guilherme Bianco e Niterói (entre Ceilão e Costa Barros).

Frentes de obras
Atualmente, os trabalhos estão concentrados em duas frentes: a escavação da canaleta exclusiva na Rua Engenheiro Costa Barros e a pavimentação em concreto da Rua Ceilão. A readequação da Rua Ceilão acontece em 1 km da via, no trecho entre a Rua Engenheiro Benedito Mário da Silva e a Rua Niterói.

Para a implantação do novo pavimento, que substituirá o asfalto por concreto, é necessária a escavação de 1,2 metro de profundidade. Os serviços exigem o bloqueio total do tráfego, que acontece quadra a quadra.

Além da pista, a rua recebe serviços e drenagem e implantação de novas calçadas, planas e acessíveis seguindo o conceito o programa Caminhar Melhor.
As obras são coordenadas pela Secretaria Municipal de Obras Públicas (Smop), a partir de um projeto do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc).

"A partir das obras, estamos modernizando a infraestrutura para atender melhor à população e promover uma mobilidade mais ágil e sustentável", explica o secretário municipal de Obras Públicas, Rodrigo Araújo Rodrigues.

Para os moradores, a mudança na rotina, devido às obras, exige paciência, mas de acordo com o servente Luiz Miguel de Lima, 75 anos, ver a região transformada com as melhorias faz valer a pena. Ele mora há 37 anos na Rua Sinfonia, que cruza a Rua Capitão Guilherme Bianchi, e terá todo seu caminho requalificado. “Para nós é uma riqueza. Vai valorizar o imóvel, melhorar as calçadas, vai ficar bom pros moradores”, disse Lima.

Mudanças
A execução dos trabalhos exige mudanças no trânsito e nas linhas de ônibus que circulam pela região.

Bloqueios aos motoristas acontecem quadra a quadra durante a execução dos trabalhos de pavimentação. As estações-tubo precisam ser desativadas e os passageiros devem utilizar as paradas próximas. Por isso, a execução das intervenções acontece de forma escalonada. Enquanto uma estação é fechada, a da sequência permanece funcionando.

Nova etapa
Assim como foi feito com o Ligeirão Norte-Sul, no eixo das avenidas República Argentina e Winston Churchill, as obras do BRT Leste-Oeste são fundamentais para aumentar a eficiência do sistema de transporte público, reduzindo o tempo de viagem e oferecendo mais conforto e segurança aos usuários.

Para que isso aconteça, as melhorias estão ocorrendo na canaleta exclusiva do ônibus e no entorno das estações-tubo Antônio Meireles (que está tendo a pista alargada para permitir a ultrapassagem dos ônibus) e Cajuru. Também serão requalificados os entornos das estações Teófilo Otoni e Catulo da Paixão Cearense.

Além das melhorias em execução na canaleta exclusiva e na Rua Ceilão, em nova etapa de obras prevista para o próximo ano, também serão requalificadas as ruas Tailândia (entre Eng. Benedito Mário da Silva e Lourival Vendler); Lourival Vendler (entre Filipinas e Ceilão); Niterói (entre Ceilão e Eng. Costa Barros); e Filipinas (entre Sebastião Marcos Luiz e Eng. Benedito Mário da Silva). Nestes trechos, o asfalto será substituído por pavimento de concreto, haverá implantação de faixa exclusiva para ônibus, novas calçadas planas e acessíveis, nova rede de drenagem em alguns pontos.

Intervenções
Além da nova pavimentação em trechos da canaleta exclusiva e nas vias lentas, nos trechos no entorno das estações, as vias serão elevadas ao nível das calçadas, que serão feitas em paralelepípedo para induzir a redução da velocidade dos veículos e favorecer a segurança dos pedestres. Nas vias lentas, a manutenção do pavimento será feita com fresagem e recapeamento, e também serão implantadas novas calçadas, paisagismo e sinalização viária.

Os semáforos ao longo do trecho serão modernizados com a implantação de atuação sincronizada acionada pelos ônibus, aumentando a velocidade operacional e reduzindo o tempo de viagem.


Terminais
O projeto também prevê reformas nos terminais Vila Oficinas e Centenário. Em ambos, será realizada a troca dos pavimentos por concreto, correções geométricas em pistas e plataformas, substituições de coberturas, calçamento e paisagismo. O Terminal Centenário receberá ainda uma estação-tubo dupla para a operação simultânea de dois biarticulados.

Com a conclusão das obras, o trajeto do Ligeirão entre o Terminal de Pinhais e o CIC Norte será 23 minutos mais rápido, com apenas 11 paradas no percurso. O projeto inclui a readequação de 22,5 km de canaletas exclusivas, abrangendo cinco terminais e a revitalização de 34 estações-tubo.

Lotes 4.1 e 4.2
As obras dos lotes 4.1 e 4.2 fazem parte do Programa de Aumento da Capacidade e Velocidade do Ligeirão Leste-Oeste, financiado pelo NDB. No total, serão investidos US$ 75 milhões, além de contrapartidas do município, para a readequação de 22,5 km de canaletas exclusivas para o transporte coletivo, entre Pinhais e o CIC Norte, em Curitiba. As intervenções incluem cinco terminais, incluindo o novo equipamento do Capão da Imbuia, e a revitalização de 34 estações-tubo.

Com o término da obra, Curitiba ganhará um inédito terminal, o CIC Norte, que será construído no local onde hoje está a estação-tubo CIC Norte.

Informações: Prefeitura de Curitiba

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Ônibus da MobiBrasil 100% movido a gás natural entra em operação no Grande Recife

domingo, 2 de junho de 2024

A Copergas em conjunto com a fabricante Scania, e em parceria com a MobiBrasil PE, iniciam nesta segunda-feira uma demonstração com um ônibus 100% movido a gás natural, que passa a integrar o transporte coletivo do Recife na linha 2060. Segundo a MobiBrasil, faz parte do projeto ligado à mobilidade urbana mais sustentável, que já vem sendo desenvolvido nas principais cidades do Paraná, e que tem por objetivo certificar os indicadores de eficiência, em especial, a redução nas emissões de poluentes na utilização do veículo e a contribuição para as metas de sustentabilidade.

Outras linhas também passarão por testes com esse veículo 100% movido a gás natural e o chassi O 500 M 1928/59 Super Padron – BlueTec 6 da Mercedes-Benz que conta com transmissão automática, mas a intenção da empresa nesse primeiro momento é colocar em operação esses dois novos equipamentos na linha 2060 TI Tancredo Neves/TI Macaxeira visando observar a qualidade e espelhar os dois tipos de equipamentos adquiridos pela empresa.
Chassi O 500 M 1928/59 Super Padron entra na operação também na linha 2060


Menos poluente - O gás natural, mesmo sendo de origem fóssil, é menos poluente que os combustíveis líquidos em razão de sua queima mais limpa, com menos fuligem e menor geração de dióxido de carbono (CO2), um dos principais gases de efeito estufa (GEE). Em comparação com o diesel, o veículo movido a gás natural pode emitir até 20% menos CO2, já a redução de óxidos de nitrogênio (NOx) é de quase 90% e a de material particulado (partículas muito finas de sólidos ou líquidos poluentes) chega a 85%. Essa redução de poluentes impacta diretamente na saúde da população, com um menor índice de doenças cardiovasculares e respiratórias causada por esses gases.  

SOBRE O ÔNIBUS - O modelo fabricado pela Scania é um padron K 280, com 14 metros de comprimento e capacidade para 86 passageiros. O ônibus é equipado com elevador para acessibilidade e espaço interno para cadeirantes. O modelo K 280 4x2 tem propulsor de 280 cavalos de potência. Seu motor é Ciclo Otto (o mesmo conceito dos automóveis) e movido 100% a gás e biometano, ou mistura de ambos. Não é convertido do diesel para o gás, tem garantia de fábrica, tecnologia confiável e segura, desempenho consistente e força semelhante ao similar a diesel, além de ser mais silencioso. Neste momento, é o ideal para o ‘aqui e agora’ nacional, pois se enquadra nos três pilares sustentáveis: econômico, social e ambiental. Para o ônibus em teste, foram instalados oito cilindros de gás na lateral dianteira com uma autonomia de 300 km.  


A segurança é total em caso de acidentes ou explosão. Os cilindros e válvulas são certificados pelo Inmetro (em conformidade com a lei). São três válvulas (vazão, pressão e temperatura) que liberam o gás em caso de anomalia em um destes três quesitos. Os cilindros são extremamente robustos (o material é de ogivas de mísseis). Em caso de incêndio ou batida o gás é liberado para a atmosfera e se dissolve sem perigo de explosão ao contrário de um veículo similar abastecido a diesel que é mais perigoso, pois o líquido fica no chão ou pode se espalhar ao longo da carroceria. 

Informações: Blog Meu Transporte

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BRT Aricanduva

Ligeirão NORTE-SUL / Curitiba

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