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Governo e empresas discordam em licitação do transporte rodoviário

sábado, 3 de setembro de 2011

Empresas e governo estão longe de um entendimento sobre os rumos que serão dados à concessão do transporte de ônibus interestadual no país. Após audiência pública realizada em Brasília, o presidente da Associação Brasileira das Empresas de Transporte Terrestre de Passageiros (Abrati), Renan Chieppe, afirmou que a proposta apresentada pelo governo contém "uma série de erros" e que o modelo irá estrangular o setor.

O principal desentendimento diz respeito à frota referencial usada pelo governo para calcular o preço das passagens que será proposto. A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) fez seus cálculos de serviços com base em 6,1 mil ônibus em circulação no país, enquanto o mercado afirma que são necessários entre 10 mil e 12 mil carros para prestar serviços no país.

Pelos cálculos da ANTT, o preço da passagem deverá cair cerca de 10%. Serão exigidos índices de qualidade na prestação dos serviços. O setor não vê margem para reduzir a tarifa e fala em demissões em massa. "Há um risco enorme de demissões, estamos falando de dispensar cerca de 40 mil pessoas", comentou Chieppe.

Segundo a Abrati, há 70 mil trabalhadores no setor. Esse número também é questionado pela ANTT, que estima 38 mil funcionários. O Projeto da Rede Nacional de Transporte Rodoviário Interestadual de Passageiros (ProPass Brasil) contempla ligações entre 1.932 municípios distribuídos por todas as regiões do país, que resultam em mais de 19 mil pares de localidades de viagens interestaduais, atendidos por meio de um conjunto de 1.967 linhas de transporte, segmentadas em 18 grupos e 60 lotes. Esses números compõem os serviços interestaduais operados por ônibus rodoviários, transportando, aproximadamente, 50,2 milhões de passageiros por ano.

A expectativa é que todas as linhas sejam licitadas no primeiro semestre de 2012. A pedido de empresários do setor, a ANTT concordou em prorrogar por mais um mês a conclusão do processo de audiência pública. Haverá mais três reuniões nas cidades do Rio de Janeiro, Recife e Belo Horizonte.

(André Borges | Valor)

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Aumento de passagens de ônibus é suspenso em Teresina

Imagem: Aury Mesquita
A Prefeitura de Teresina decidiu suspender por um mês o decreto que tinha aumentado o preço das passagens de ônibus. A partir de sábado (3), a tarifa voltará a custar R$ 1,90. Desde o último sábado (27), estavam sendo cobrados R$ 0,20 a mais.

O reajuste maior do que a inflação provocou protestos de estudantes durante cinco dias. Ônibus foram depredados e a polícia chegou a usar spray de pimenta e balas de borracha contra os manifestantes.
Nesta sexta-feira (2), os estudantes fizeram passeata até a Câmara Municipal. E 450 policiais estavam nas ruas, mas não houve novos confrontos.

Fonte: G1.com.br

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Cartão do idoso será implantado na cidade de Contagem

Mesmo estando sancionada há um ano, a Lei 4.381- que institui a implantação do cartão eletrônico para idosos no transporte coletivo de Contagem- ainda não saiu do papel. Autor da preposição, o vereador João Bosco (PMN) chegou a cobrar agilidade pela conclusão do novo sistema durante reunião plenária na Câmara Municipal. Mas a realidade é que tem gente que anda pagando passagem para não fazer a viagem em pé.
Foto: Alex de Jesus
Paulo Souza de Oliveira, 74, mora no Eldorado e utiliza diariamente o transporte coletivo de Contagem. Mesmo assegurado o direito de gratuidade na passagem, ele já chegou a pagar para não fazer o trajeto em pé. "Às vezes, tem 12 bancos vazios depois da roleta e muitos idosos em pé na parte da frente. Eu, como não aguento, pago passagem e passo para a parte de trás", relata Oliveira.
Ele também explica que câmeras nos ônibus poderiam resolver o problema, enquanto o cartão não é implantado. "Nos micro-ônibus, muitos motoristas deixam que a gente passe a roleta para não ficar em pé. Mas nos coletivos com trocador, a gente não pode passar para a parte de trás do ônibus porque não tem a câmera com a filmagem da nossa identidade", afirma.
Já seu José Rodrigues de Sousa, 68, aposentado, viveu uma outra situação inusitada pela falta do passe livre em Contagem. Ele mora no Parque São João e utiliza principalmente a linha 103 para locomover-se a outros bairros. "Eu tenho a carteirinha do passe livre para os ônibus de Belo Horizonte que fiz na BHTrans. Quando eu tentei utilizar esta carteirinha em Contagem, o motorista falou que o documento não valia. Sei que não é culpa do motorista, mas é constrangedor ter que descer do ônibus", explicou.
O usuário do transporte coletivo também disse que pelo acúmulo de idosos na frente, ele acaba tendo que ceder o lugar para outros. "Quando a gente vê uma pessoa com mais dificuldade que a gente, acabamos cedendo o lugar. Se a gente passasse a roleta, não precisaria ser assim, porque às vezes tem muito lugar vazio na parte de trás", afirma.
Segundo o vereador João Bosco, a Autarquia Municipal de Trânsito e Transportes (Transcon) garantiu que o sistema começaria a ser implantado no último dia 31. "A Lei já completou um ano que foi aprovada, e isto é tempo suficiente para que a Transcon, além de regulamentar, iniciasse o cadastramento e entrega dos cartões", cobrou.
"Apresentamos indicação no plenário da Câmara em maio exigindo a imediata implantação, referendados em especial pelos vereadores Arnaldo de Oliveira (PTB) e Caxicó (PPS), que também assinaram a autoria do projeto. Com esta resposta que a implantação se dará a partir do dia 31 de agosto, estamos vigilantes para divulgarmos aos interessados", completa o vereador.Sistema. Uma fonte ligada a Transcon, informou que a Prefeitura de Contagem fará o anúncio oficial da implantação do sistema, que está em estudo. Questionada sobre o assunto, a assessoria de imprensa da autarquia disse que ainda não tem dados sobre o projeto.

Ônibus é o principal meio de locomoção urbana, diz estudoUma pesquisa divulgada no mês de agosto pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) sobre locomoção urbana mostrou que a maioria dos brasileiros, um total de 34% dos entrevistados, utilizam os ônibus como principal meio de transporte. Outros 24% se deslocam mais vezes com uma caminhada. Ainda segundo a pesquisa, a maior parte dos usuários do transporte coletivo não está satisfeita com a qualidade do serviço oferecido. Ao todo, 31% dos usuários de ônibus consideram o meio de locomoção regular e 24% acham que ele é ruim ou péssimo. Para 45%, o transporte de ônibus é ótimo ou bom. Para o gerente executivo de Política Econômica da CNI, Flávio Castelo Branco, o resultado da pesquisa mostrou uma necessidade de melhorar o serviço de ônibus. "Precisa haver uma mudança do tipo de locomoção, deixar o sistema de transporte usual como os ônibus, que demora muito tempo", diz.

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Fonte: O Tempo
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Salvador pode se tornar a cidade com mais quilômetros de ciclovias do Brasil

O zigue-zague dos ciclistas entre carros, ônibus e pedestres é cena natural na cidade de Salvador, que atualmente resume a malha cicloviária a 20 km, composta por aproximadamente 17,5 km de ciclovia e 2,5 km de ciclofaixas. Nenhum bicicletário e nenhum vestiário municipal dão suporte ao cotidiano dos adeptos do veículo, que também são impedidos se deslocar por meio do transporte convencional, como o ônibus, ou através dos típicos Elevador Lacerda e Plano Inclinado, que ligam a cidade alta à baixa. 

Há 15 anos, o pedreiro Carlos de Jesus, de 47 anos, usa a bicicleta como único meio de transporte. Morador do bairro de Mussurunga, em Salvador, ele pedala mais de 20 km até o trabalho, no bairro de Ondina, todos os dias. “Quando penso em pegar um ônibus é uma tristeza, mas quando eu apanho a bicicleta, eu vou embora e esqueço do mundo”, conta. Para chegar ao destino final, Carlos evita o percurso que seria menor, a Avenida Paralela, por medo de acidentes – prefere ir pedalando partindo de Itapuã. “Não aconselho que nenhum ciclista transite pela Paralela, lá os ônibus têm a linha expressa e eles não respeitam a bicicleta”, afirma.

O arquiteto Reinaldo Cezimbra, 30 anos, poderia fazer o mesmo todos os dias. Mas, ao contrário do pedreiro, o arquiteto prefere circular do trabalho para casa em seu carro por medo de acidente.

“Pedalo há 14 anos e até hoje não tive coragem de ir ao trabalho de bicicleta. Moro na Pituba e trabalho na Barra, justamente um trecho que não tem ciclovia”, pontua. Para poder usufruir o hobby de andar de biclicleta, Cezimbra participa do grupo Mural de Aventuras, que percorre canteiros urbanos e promove viagens.
Entre os principais projetos de mobilidade urbana de Salvador para a Copa 2014, está o intitulado ‘Cidade Bicicleta – Mobilidade para Todos’, sob responsabilidade da Companhia de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia - Conder e que tem sido agenciado pela Secretaria Extraordinária para Assuntos da Copa do Mundo Fifa 2014 - Secopa.

A Reportagem convidou Ney Campello, gestor da Secopa, para experimentar o drama de quem se aventura pelas ruas soteropolitanas por algumas horas. No dia 6 agosto, o secretário visitou, sobre duas rodas, três trechos da cidade: do Porto até o Farol da Barra (sem ciclovia), da Amaralina até a Pituba (com ciclovia) e Piatã (com ciclofaixa). (Confira passeio no vídeo ao lado).

“Realmente há uma diferença muito grande entre enfrentar os percalços da rua e andar em vias com faixas sinalizadas, que dá muito mais conforto. A gente viu material de construção no meio da ciclovia, trechos que se interrompem, que podiam ser interligados. São dificuldades que precisam ser superadas”, reflete Campello.

O único projeto no âmbito estadual voltado para o ciclista começou a ser pensado em 2008, e agora ganha força com vistas à Copa do Mundo 2014, com custo estimado de R$ 41 milhões. O ‘Cidade Bicicleta – Mobilidade para Todos’ prevê a implantação de 217 km de malha cicloviária em Salvador e Lauro de Freitas. O coordenador do projeto, Itamar Mussi, da Companhia de Desenvolvimento Urbanístico da Bahia (Conder), conta que serão beneficiadas todas as principais avenidas expressas como a Avenida Luis Viana Filho, mais conhecida como Paralela, Av. Vasco da Gama, Av. Anita Garibaldi, Av. Mário Leal Ferreira, também conhecida como Bonocô, além do centro da cidade.

“A intenção é que seja implantado em todo o mapa viário, incluindo a qualificação e recuperação da estrutura que já existe, que não chega a 20 km. Uma grande parte da classe média não utiliza por falta de infraestrutura e por ter oportunidade de andar de carro. Potencialmente é o público, nosso interesse é que eles passem a aderir, que mude o hábito cultural, que as crianças sejam instruídas ao uso da bicicleta”, conta.

Cerca de 4 mil questionários foram aplicados durante o ano de 2009 para entender a cultura da bicicleta na cidade e fundamentar a execução do projeto. Com base no levantamento, a Conder constatou que há uso intensivo do equipamento por parte da classe trabalhadora. “Do total, 80% dos entrevistados recebem até três salários mínimos, têm mais de 18 anos e são homens”, relata Mussi.

Sobre os principais entraves da mobilidade, o coordenador expõe que 80% apontaram o perigo do tráfego e apenas 4% indicaram as ladeiras como dificuldades, o que, de acordo com Mussi, derruba o mito da inviabilidade topográfica. “O uso para deslocamento até o trabalho foi a principal motivação acusada pelas pessoas. A partir desse estudo, começamos a iniciar o planejamento cicloviário para Salvador e Lauro de Freitas, como também para mais quatro cidades: Cruz das Almas, Itamaraju, Prado e Porto Seguro”, indica.

A nova órbita

De acordo com Itamar Mussi, 70 km do percurso cicloviário estarão acoplados ao modelo de transporte que será implantado entre o Aeroporto e a Rótula do Abacaxi.

Os cerca de 140 km restantes serão aplicados em pontos distintos da cidade, que ainda passa por avaliação de prioridade, em prazo que se estende até 2014. Um dos pré-requisitos, no entanto, é a integração com todos os tipos de transporte, seja metrô, BRT ou os trens do Subúrbio Ferroviário da capital. Outra premissa é a menor interferência no trânsito diário.

“Estamos pensando a possibilidade de criar estruturas nas vias de modo que não sejam prejudicadas a pista e a calçada. Assim, se temos uma via com três faixas, a largura de cada uma delas pode ser diminuída. Será um redimensionamento, combinação da demanda com a malha que já tem”, diz.

Bicicletários estão contemplados no projeto – o estágio atual do ‘Cidade Bicicleta’ propõe a instalação de 53 espaços dedicados à acomodação do equipamento ao longo dos 217 km da malha infraviária. “Eu acho que nós teríamos que oferecer, no início do funcionamento da Arena da Fonte Nova, que quem for de bicicleta e estacionar no bicicletário vai pagar meio ingresso na Copa”, revela Ney Campello. Por outro lado, vestiários não foram incluídos na concepção do projeto e, na prática, segundo Mussi, só existirão por livre iniciativa dos terminais de transporte coletivo, de responsabilidade da prefeitura.

Se todos os 217 km do projeto ‘Cidade Bicicleta’ forem concretizados, o secretário Ney Campello afirma que a Bahia ultrapassará os 200 km do Rio de Janeiro, hoje recorde brasileiro. “Salvador será a segunda cidade com maior oferta desse tipo de mobilidade na América Latina, só menor que o Bogotá [Colômbia]. Vai ser uma revolução”, defende.
tabela de preços de construção de vias bahia (Foto: Arte/G1)
Legislação

O Código de Trânsito Brasileiro (CTB) se refere à bicicleta como “veículo de propulsão humana, dotado de suas rodas, não sendo similar à motocicleta, motoneta e ciclomotor”.

Para o uso da bicicleta, o Contran (Conselho Nacional de Trânsito) estabelece a obrigatoriedade de equipamentos como campainha, a sinalização noturna dianteira, traseira, lateral e nos pedais, além de retrovisor no lado esquerdo.
Entre as infrações firmadas no Código, o condutor de um veículo motorizado pode sofrer sanção caso não mantenha distância mínima lateral do ciclista de um metro e meio (infração média e multa) ou não reduzir a velocidade quando ultrapassar a bicicleta (infração grave e multa).

Fonte: G1.com.br

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