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Em Maceió, Rodoviários fizeram uma paralisação nesta manhã

sexta-feira, 8 de junho de 2012

Quem precisou do transporte coletivo hoje pela manhã em Maceió, sofreu com a paralisação dos rodoviários da capital. A medida é uma advertência realizada pelo Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários de Alagoas (Sintro-AL).

Segundo representantes do sindicato, a ação visa chamar a atenção dos empresários quanto ao reajuste salarial de 15%, além de 25% no ticket alimentação, também é cobrado piso salarial para os trabalhadores da área de manutenção e administrativo das empresas.

Mesmo com todo o atraso, os rodoviários prometem circular normalmente a partir das 8h da manhã desta sexta-feira (08). O sindicato deixou o alerta, caso não seja cumpridas, uma greve geral será deflagrada. Categoria luta por melhores condições desde o mês de abril e até o momento não obtiveram nenhum retorno dos empresários.

A população acabou sofrendo a exploração dos transportes alternativos que cobram valores acima do que é praticado pelas empresas, para poderem chegar ao trabalho em vários bairros da capital.

Fonte: 7 segundos

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Projeto prevê mecanismo para transporte de bicicletas nos ônibus de Porto Alegre

Em primeira sessão, os vereadores da Câmara Municipal de Porto Alegre discutiram nesta quarta-feira (6/6) o projeto de autoria dos vereadores Fernanda Melchionna e Pedro Ruas, ambos do PSOL que estabelece a obrigatoriedade da disponibilização de bike racks nos ônibus da Capital.
Medida foi cancelada em São Paulo devido ao código de trânsito brasileiro
Os autores argumentam que é crescente o número de usuários de bicicletas em Porto Alegre, sendo necessário que o Poder Público crie iniciativas que facilite a locomoção de ciclistas e suas bicicletas. Destacam que em várias partes do mundo o transporte coletivo já oferece o equipamento, sendo que no Brasil, São Paulo já disponibiliza o mecanismo por meio da empresa de transporte coletivo local, a SPTrans.

O bike rack é instalado na parte dianteira dos coletivos e funciona de maneira parecida aos suportes de automóveis. Permite que cada ônibus possa carregar até três bicicletas por vez. Conforme a proposta, o uso dos bike racks não implicará tarifa adicional ou diferenciada.

Vítor Bley de Moraes | Câmara Municipal de Porto Alegre

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Em Fortaleza, 74% das paradas de ônibus não têm abrigos

"Em Fortaleza, o respeito a você começa muito antes do ônibus chegar". A publicidade da Prefeitura de Fortaleza está localizada nas paradas do Campus do Pici, da Universidade Federal do Ceará (UFC), e refere-se à gratuidade da passagem para deficientes físicos. Paradoxalmente, a frase se contrapõe ao fato de que 3.446 dos 4.692 pontos de ônibus da cidade não têm abrigo, o que equivale a 74%. Os dados são da Empresa de Transporte Urbano de Fortaleza (Etufor).As paradas de ônibus modelo, desenvolvidas pela Empresa de Transporte Urbano de Fortaleza (Etufor), não podem ser instaladas em todos os pontos da cidade porque em alguns locais não há espaço suficiente.

Com apenas 1.246 das paradas cobertas para usuários do transporte público, os transtornos chegam adiantados, pois, antes de enfrentar as vans e os ônibus lotados, os passageiros têm de ficar sob o sol da Capital.

Para se proteger, muitos apelam para o guarda-chuva, ficam em estabelecimentos comerciais até o coletivo passar ou tentam dar um jeitinho, colocando cadernos, pastas ou agendas sobre a cabeça, como o funcionário público Dyego Terceiro, 26, que sofre de hiperidose (excesso de transpiração).

"Para mim, o sofrimento é ainda maior. Em média, eu pego quatro ônibus por dia e passo cerca de uma hora no sol, pois todas as paradas são descobertas. Por isso, as pessoas estão abandonando o transporte público, porque as condições estão cada vez mais piores", declara o funcionário público.

A vendedora Isabela Barroso, 32, diferentemente de Dyego Terceiro, não suporta ficar exposta ao sol por tanto tempo, e sempre procura um lugar para se proteger. "Mas, às vezes, não dá tempo de eu pegar o coletivo, porque ele passa muito rápido. É um descaso ter tantas paradas sem cobertura. E na Copa do Mundo?", questiona Isabela, enquanto espera o ônibus sob a sombra de uma farmácia da Bezerra de Menezes.

É nesta avenida onde, segundo informações da Etufor, a Prefeitura começará a implantar os novos abrigos, já que a via terá corredores exclusivos para ônibus. A previsão é de que, neste mês, 50 equipamentos sejam implantados na extensão que vai do terminal do Antônio Bezerra ao Centro.

Em Fortaleza, os abrigos não são padronizados. Existem os de concreto, que oferecem perigo em caso de desabamento, e os de metal, mas os bancos costumam esquentar bastante. Por isso, a Etufor desenvolveu um modelo diferente para tentar resolver o impasse. "Queremos colocar em toda a cidade, mas, muitos lugares de Fortaleza não têm largura e comprimento suficientes para implantar os abrigos", afirma Ferreira Silva, chefe de planejamento do órgão.

Estrutura
Por enquanto, os equipamentos padrão só existem no Campus do Pici. De acordo com a Etufor, a estrutura tem bancos individuais, e a cobertura foi projetada para garantir conforto térmico a quem espera pelos coletivos. Muitos não concordam, como é o caso da universitária Ariane Rocha, 24. "O assento é pequeno, desconfortável. E, com o sol, fica quente igual às outras paradas", destaca.

Por Raone Saraiva / Diário do Nordeste

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Setransp aponta prejuízo gerado pela prefeitura de Aracaju ao transporte público

De acordo com o comparativo das tarifas e tributos cobrados pelos Municípios nas capitais brasileiras, Aracaju está entre as passagens de ônibus mais oneradas por impostos. Da tarifa de R$ 2,25, são entregues 7% ao Executivo. Em cidades como Fortaleza, cuja tarifa chega a R$ 2,00, o Município fica apenas com 2%. Já em Florianópolis e em São Paulo, o custo dos impostos repassado às prefeituras é de 1% e 0%. Para o superintendente do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Aracaju(Setransp), José Carlos Amâncio, esses dados comprovam como tanto os usuários de ônibus, quanto as empresas, estão sendo prejudicadas com a disparidade em Aracaju.

“Temos exemplo de capitais com custo zero de imposto, e maioria, apesar o transporte público ainda ser prejudicado com a falta da desoneração do custo, vive em certo equilíbrio financeiro diante da sua planilha de custo. Já Aracaju não. Hoje em função do modelo de mobilidade existente no sistema, ao invés de equilibrar,o custo do setor cresceu sobremaneira. Com a redução da velocidade de tráfego,tivemos que colocar mais ônibus para atender a mesma demanda. E as diversas paradas distribuídas pela cidade geram um consumo de combustível maior, e ainda proporcionam aumento de despesas com peças e consertos devido aos prejuízos que causam, como o caso dos quebra-molas”, explanou o superintendente, frisando como esses gastos somados aos altos impostos encarecem o custo do serviço.

Amâncio lembrou ainda que a ação da Prefeitura de Aracaju de congelar o reajuste anual da tarifa de ônibus, descumprindo o que estava previsto na Lei Municipal de manutenção da planilha de custos, está rendendo sérios prejuízos para o setor do transporte coletivo da capital. “No momento em que o setor entra em um processo de acordo coletivo de registro salarial anual, e cumpre, como na questão dos rodoviários, concedendo este ano 20% de reajuste no vale alimentação e 10% no salário, fica complicado se manter com a mesma tarifa de 2011”, reclamou Amancio.

Segundo ele,“se valendo do acordo de reajuste comum para tentar equilibrar a planilha de custos, se investiu em novos ônibus e melhorias no sistema. Agora está sendo impossível se pagar tudo o que foi adquirido, tendo as empresas que chegar a recorrer a empréstimos bancários”, disse Amancio.  O superintendente justifica que esses prejuízos motivaram a ação que já tramita no Judiciário do Setransp contra a Prefeitura de Aracaju, onde o sindicato cobra a fixação do preço real da tarifa. “Já que o Município não mantem o equilíbrio financeiro no setor no transporte público, garantindo o que prevê aLei de manutenção da planilha de custo, as empresas de ônibus precisaram recorrer com processos à justiça. Porque vai chegar um momento que não só as empresas, mas também todo o sistema de transporte da capital pode ser prejudicado por contado equívoco da prefeitura”.

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