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Conheça o trem-bala que vai ligar SP ao RJ

sexta-feira, 29 de novembro de 2024

Daqui a pouco menos de oito anos (mais precisamente em junho de 2032), os estados de São Paulo e Rio de Janeiro terão uma ligação por trem-bala. As obras, contudo, ainda não se iniciaram: segundo o contrato de adesão, espera-se que a desapropriação das áreas onde a ferrovia irá passar comece em dezembro de 2025.

Sob fiscalização da Agência nacional de Transportes Terrestres (ANTT), o projeto é da TAV Brasil e foi assinado em março do ano passado. A empresa terá direito de explorar a ferrovia por 99 anos.

Trem-bala circulando

A ferrovia terá extensão de 417 km e serão quatro estações próprias: São Paulo (SP), São José dos Campos (SP), Volta Redonda (RJ) e Rio de Janeiro (RJ). Para facilitar a mobilidade dos passageiros entre trens e metrôs já existentes, o trem-bala terá ligação com o Trem Intercidades (TIC) já em São Paulo (SP), que deve começar a operar em maio de 2031.

Ele também será ligado à Linha 6 – Laranja do Metrô de São Paulo, à Linha 7 – Rubi da Companhia Paulista de Trens Urbanos (CPTM) e ao Ramal Santa Cruz, da SuperVia no Rio de Janeiro (RJ).

As obras, efetivamente, devem começar apenas em dezembro de 2031, levando cerca de um ano e meio para serem concluídas.

A TAV Brasil detalhou, ao Olhar Digital, alguns dados interessantes sobre o futuro trem-bala:

A ferrovia terá, ao todo, 417 km de extensão;
O percurso ligará as capitais de ambos os estados;
A velocidade média do trem-bala deverá ser de 350 km/h;
A essa velocidade, espera-se que o trajeto SP-RJ leve apenas 1h45;
Como dito, serão, ao menos a princípio, quatro estações: a de São Paulo (SP) será construída no bairro Água Branca; a do Rio de Janeiro, na Zona da Leopoldina; além da de São José dos Campos (SP) e Barra Mansa/Volta Redonda (RJ);
Além disso, estão previstas estações intermediárias em Guarulhos (SP), Jacareí (SP), Taubaté (SP), Aparecida (SP) e Rezende (RJ);
Espera-se que mais de 25 milhões de pessoas por ano sejam transportadas pela composição;
A empresa afirma também que um dos diferenciais do projeto é sua sustentabilidade. “A emissão de CO₂ do TAV [trem de alta velocidade] é consideravelmente menor que a de transportes, como automóvel, ônibus e avião. A economia em emissões equivale a uma área de floresta de 225 km² ao ano, do tamanho do município de Recife [PE]”, explica;
Segundo a TAV Brasil, no momento, o projeto está em fase de elaboração do Estudo de Impactos Ambientais (EIA-RIMA) para obtenção da licença ambiental;
O custo estimado da obra é de R$ 50 bilhões.

Informações: Olhar Digital

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Aplicativo permite acesso a horários, rotas e conexões do VLT Carioca

Os passageiros do VLT Carioca agora contam com uma nova ferramenta para planejar suas viagens e acompanhar a chegada dos trens às estações e paradas. Por meio de uma parceria entre a transmissão do VLT e o aplicativo Cittamobi , os usuários podem conferir em tempo real o cronograma estimado das próximas composições, otimizando o planejamento de suas rotas.

Com funcionalidades que incluem informações sobre conexões com outros modais de transporte, o aplicativo busca melhorar a mobilidade urbana e oferecer mais conveniências aos passageiros, permitindo o planejamento integrado das rotas antes mesmo de sair de casa.

Funcionalidades do aplicativo
O Cittamobi traz diversos recursos que vão além do monitoramento em tempo real dos trens do VLT. Entre as principais funções estão:

  • Planejamento de rotas integradas com diferentes modais de transporte que fazem conexão com o VLT.
  • Localização de estações próximas.
  • Recarga de boletos diretamente pelo app.
  • Pagamento por aproximação via Bluetooth.
  • Atendimento digital para resolver questões relacionadas aos cartões de transporte.
  • Canal para envio de feedbacks sobre o sistema de transporte público.

Inclusão e acessibilidade
Pensando nas necessidades de pessoas com deficiência visual, o aplicativo oferece uma versão especial chamada Cittamobi Acessibilidade , equipada com recursos como o VoiceOver , que fornece descrição falada das informações sobre paradas e horários.

Para Silvia Bressan , diretora do VLT Carioca, a novidade reforça o compromisso da entrega em oferecer um transporte público mais acessível e eficiente.

“A parceria com o Cittamobi fortalece a nossa missão de oferecer um transporte público de qualidade, com foco na acessibilidade e na comodidade dos passageiros que utilizam o modal” , afirmou a diretora.

Disponibilidade
Os aplicativos disponíveis gratuitamente para iOS e Android , podendo ser baixados nas lojas oficiais dos sistemas operacionais ou acessados ​​pelo site oficial do Cittamobi ( www.cittamobi.com.br ).

Informações: Diário do Rio

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Uso de ônibus como meio de transporte nas cidades caiu em todo o País

quarta-feira, 27 de novembro de 2024

Nos últimos sete anos, a participação dos ônibus como meio de transporte utilizado pela população de todo o País teve uma queda de 14,3 pontos percentuais, passando de 45,2% em 2017, para 30,9% em 2024.

Os dados são de um estudo inédito feito pela Confederação Nacional de Transportes (CNT) sobre mobilidade e transporte público, apresentado nesta segunda-feira (25) em Belo Horizonte para especialistas e empresários do setor.

A tendência é considerada preocupante já que nem as cidades e nem o setor de transporte urbano estão aptos a receber um grande volume de transporte individualizado. Isso porque os municípios não possuem infraestrutura para tantos veículos. E no caso das empresas do setor, ter apenas o passageiro pagante para custear o sistema não é suficiente.

“Ou a gente começa a priorizar o transporte público, a voltar o foco para melhorar o sistema e retomar a chamada de usuários, ou as cidades, num período não tão longo, vão parar”, alerta o diretor executivo da CNT, Bruno Batista.

Atualmente, o tempo perdido no trânsito das principais capitais do País é significativo. Um percurso de 10 quilômetros (km) durante um congestionamento chega a ser em média 90% maior que um período de viagem considerado “normal”. Em Belo Horizonte, o índice chega a ser ainda maior, alcançando 103%.

Uma viagem normal de 10 km que dura cerca de 28 minutos, passa para 57 minutos durante um congestionamento.

Fetram defende parceria com a iniciativa privada

O presidente da Federação das Empresas de Transportes de Passageiros do Estado de Minas Gerais (Fetram), Rubens Lessa, acredita que é necessária uma parceria entre poder público e iniciativa privada para solucionar o problema da mobilidade das cidades. 

“Aumentou muito o número de gratuidades. A expectativa de vida quando a gratuidade começou era 67 anos, hoje, é 80. É preciso uma fonte de custeio que não seja só o usuário pagante”, defende.

Para Lessa, é importante tanto aportes públicos de subsídios e custeio do sistema, quanto investimentos em infraestrutura de transporte como faixas e corredores exclusivos.

Em contrapartida, ele defende que as empresas forneçam um serviço de qualidade com transparência total nas suas prestações de contas. “Se nada for feito, as pessoas não conseguirão circular pelas grandes cidades. Será um colapso total”, alerta.

Individualização do transporte
O presidente da CNT, Vander Costa, também ressalta a preocupação pela tendência de individualização do transporte. Ele acredita que para reverter a situação é preciso melhorias nas condições ofertadas e incentivo ao uso do transporte coletivo.

Costa defende que empresas e poder público trabalhem para oferecer segurança, previsibilidade e conforto.

“Tendo estes três itens, naturalmente, as pessoas deixam o automóvel em casa e vão para o público, como acontece nas grandes cidades do exterior”, comentou.

O que leva os usuários a abandonarem os ônibus?
De acordo com a pesquisa, os motivos para que boa parte da população substitua o transporte coletivo por opções alternativas ocorrem, principalmente, por causa do pouco conforto dos ônibus e da falta de flexibilidade dos serviços, que estão relacionadas a rotas e horários, e também ao elevado tempo de viagem.

O preços das passagens e a insegurança também são itens citados mas, dessa vez, foram menos mencionados pela população.

O diretor executivo da CNT, Bruno Batista, enxerga os motivos apontados pela população como pontos de atenção tanto para a iniciativa privada quanto para a iniciativa pública.

“O preço que, no passado, era apontado por 29% dos entrevistados como motivo para abandonar o transporte público, já não é mais um dos motivos principais para o abandono. A comodidade e a conveniência oferecidas pelo transporte alternativo fizeram dos aplicativos grandes concorrentes, sobretudo, nas pequenas viagens”, alerta Batista.

Veja mais dados da pesquisa:

a utilização do carro próprio subiu de 22,9% para 29,6%;
o uso da moto própria, mais do que duplicou, passando de 5,1% para 10,9%;
e o uso dos serviços de transportes por aplicativos, que em 2017, era praticamente inexistente, responsável por 1% da fatia, em 2024, já respondem por 11,1%

Passageiros voltariam para o ônibus se problemas fossem resolvidos

O diretor executivo da CNT ressalta, portanto, que 63,5% das pessoas que deixaram de utilizar o ônibus como principal meio de transporte, alegaram que poderiam voltar caso os motivos apontados para o abandono fossem resolvidos.

“As pessoas querem uma boa experiência, querem ter informação, querem saber daqui a quanto tempo o ônibus vai chegar, e quanto tempo vão esperar. Elas querem esperar o mínimo possível. Quando o tempo de espera reduz, a avaliação do serviço melhora, pois a viagem fica mais rápida”, comenta. 

Bruno Batista defende o ônibus como principal solução. Ao considerar que 31,7% da população usam o transporte coletivo e, dentro dessa faixa, mais de 81% usa ônibus, ele é taxativo: “o ônibus não é só fundamental na vida urbana, ele é insubstituível. Pela capilaridade, pela possibilidade de implantação de sistemas e, sobretudo, pela flexibilidade que ele permite ao chegar em áreas que nem metrô ou BRT chegarão”, comenta.

Ao defender o ônibus, o diretor também considera a questão da segurança. “O ônibus é mais seguro e mais barato que a motocicleta, e a população precisa saber disso”, conclui.

Informações: Diário do Comercio
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Rio e SuperVia assinam acordo para transição da concessão

terça-feira, 26 de novembro de 2024

O governo do estado do Rio de Janeiro e a SuperVia assinaram, nesta terça-feira (26), o acordo que dará início à saída da atual concessionária para que uma nova empresa assuma a operação do sistema de trens metropolitanos. 

“A solução negociada garante uma transição tranquila e com a manutenção do serviço de transporte à população”, informa o governo. 

O poder público e a empresa farão os aportes necessários para o funcionamento do sistema até a chegada de uma nova operadora, com prazo máximo de até 9 meses.

O governo do Rio de Janeiro vai nomear um observador para orientar e acompanhar as decisões operacionais e financeiras da SuperVia. Ainda segundo o acordo, o governo fará aportes financeiros de R$ 300 milhões, recursos destinados à operação e investimentos. Já a controladora Gumi Brasil se compromete a aportar R$ 150 milhões para pagamento de credores.

A transição está prevista para ocorrer num período de 180 dias, prorrogáveis por mais 90 dias. Ao fim do prazo, ocorrerá a extinção automática e imediata do contrato de concessão.

Informações: Agência Brasil EBC

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Prefeitura do Rio alerta empresas para cadastro imediato do vale-transporte no Jaé

sexta-feira, 8 de novembro de 2024

As empresas do Rio de Janeiro devem cadastrar seus funcionários no Jaé imediatamente para garantir a aquisição do vale-transporte (VT).  Entre os dias 1º de novembro deste ano e 31 de janeiro de 2025, é realizada a fase de transição em que o sistema atual, operado pela Riocard, será gradativamente substituído pelo Jaé. É essencial realizar a contratação do VT durante esse período para que os trabalhadores não fiquem sem o benefício.

Conforme já anunciado, a partir de 1º de fevereiro de 2025, o Jaé será o único sistema de bilhetagem aceito nos transportes municipais, incluindo ônibus, BRTs, VLTs, vans e cabritinhos. O processo de contratação do VT é online, rápido, gratuito e pode ser feito neste site.

– Estamos dando mais um passo no processo de implantação do sistema Jaé nos modos de transporte da cidade. A aquisição do vale-transporte do Jaé precisa ser feita o quanto antes, visto que o Riocard deixará de ser aceito nos modos regulados pela Prefeitura em três meses. É fundamental que os empregadores procurem agora o Jaé e façam a contratação do serviço, e que os funcionários alertem os RHs das empresas ou os próprios patrões para que não deixem para a última hora – disse a secretária municipal de Transportes, Maína Celidonio.

É importante ressaltar que os créditos disponíveis no Riocard não serão transferidos para o Jaé, pois os dois sistemas de bilhetagem são distintos. Por isso, recomenda-se que os usuários dos meios de transporte público regulados pelo município gastem o crédito disponível no Riocard durante os três meses de transição do sistema e adquiram o Jaé o quanto antes.

Durante a fase de transição, as máquinas de autoatendimento (ATMs) da Riocard serão gradativamente substituídas por ATMs da Jaé em todas as estações do BRT e VLT.

Bilhete Único Intermunicipal (BUI)

Os funcionários que fazem integração por meio do Bilhete Único Intermunicipal não perderão o direito ao benefício, mas precisarão ter os dois cartões, após o dia 1º de fevereiro. Para fazer a integração, precisará usar o Riocard no ônibus intermunicipal e o Jaé no ônibus do município do Rio.

Vantagens do novo vale-transporte

Com o Jaé, os funcionários podem utilizar o benefício imediatamente, sem precisar esperar pelo cartão físico. É simples: basta criar uma conta no aplicativo Jaé e gerar um QR Code para pagar as passagens de forma rápida.

Esse novo sistema elimina a necessidade de desvincular o comprador anterior ou validar recargas. Assim que a empresa disponibiliza o crédito, os funcionários podem acessá-lo imediatamente, sem complicações.

Além disso, o Jaé permite que os usuários acumulem créditos de vale-transporte de diferentes empregadores em um único cadastro ou cartão. O aplicativo oferece uma visão clara do saldo e do extrato de uso, garantindo total transparência para os colaboradores.

Outra vantagem é que, com o cadastro no aplicativo do Jaé, mesmo que o usuário perca seu cartão, poderá seguir usando o vale-transporte por meio de QR Code até que um novo cartão seja entregue.

Jaé em operação

O Jaé está em funcionamento no sistema BRT, no VLT, na frota de ônibus municipais (SPPO) e vans. É possível fazer todas as integrações tarifárias do Bilhete Único Carioca (BUC) entre esses modais com o Jaé.

Novo modelo de gestão financeira

O novo sistema de bilhetagem digital dará ao município o controle da arrecadação tarifária e o monitoramento da demanda de passageiros. Também permitirá maior transparência financeira, planejamento com dados confiáveis atualizados em tempo real e melhoria dos serviços de transporte.

Sobre o novo sistema

Além do cartão físico, os passageiros podem pagar a passagem usando o celular, por meio de QR Code. Os usuários podem baixar o aplicativo do Jaé ou acessar o site para criar uma conta. Por meio do app, disponível tanto para os modelos de celulares do sistema IOS quanto Android, é possível ver o saldo, extrato e fazer recarga, bem como solicitar, bloquear, cancelar e pedir segunda via do cartão.

Os créditos podem ser comprados no aplicativo por meio de crédito, pix ou boleto bancário e já ficam disponíveis para uso instantaneamente. É importante ressaltar que neste novo sistema o saldo não expira.

O passageiro pode comprar o cartão físico Jaé nas máquinas de autoatendimento, que aceitam notas, cartões de débito e crédito, ou solicitar pelo aplicativo.

Informações: Prefeitura do Rio

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Rio cria nova linha de ônibus ligando Pavuna ao Terminal Sulacap

sexta-feira, 1 de novembro de 2024

A Prefeitura do Rio, por meio da Secretaria Municipal de Transportes (SMTR), lança, na próxima quarta-feira (6/11), uma nova linha: a 799, que ligará Pavuna e o Terminal Sulacap. Esse serviço substituirá a linha SP399 e ampliará o trajeto que antes terminava no Terminal de Deodoro.


O objetivo da ampliação da rota é atender a região da Avenida Albérico Diniz, no Jardim Sulacap, estendendo-se até o BRT Transbrasil, o BRT Transolímpica e Guadalupe.

Pelo planejamento atual, a linha deverá realizar 44 viagens durante a semana, 31 aos sábados e 28 aos domingos. O funcionamento é das 4h15 às 0h10 de segunda a sexta, das 4h às 05h aos sábados e das 23h50 às 17h aos domingos.

São 194 serviços de ônibus retomados ou criados na cidade desde 1º de junho de 2022, quando entrou em vigor o acordo legal firmado entre a Prefeitura, os consórcios de ônibus e o Ministério Público Estadual. O plano operacional visa regularizar progressivamente o serviço de ônibus para atender todas as regiões da cidade.

Conforme estabelecido no acordo judicial, além da receita da tarifa paga pelos passageiros de R$ 4,30, os consórcios recebem um valor adicional pelo serviço efetivamente prestado com base no quilômetro percorrido. A Câmara Municipal certifica a quilometragem percorrida através de GPS.

Plano operacional da linha 799 (Pavuna – Terminal Sulacap)

Itinerário:

* Metrô Pavuña
* Praça N. ​​Sra.
* Rua Alcobaça
* Rua Marcos de Macedo
* Avenida Brasil
* Estação BRT Guadalupe
* Terminal Deodoro
* Avenida Duque de Caxias
* FAETEC Marechal Hermes
* Rua Xavier Curado
* Praça São Jorge
* Jardim Sulacap
* Terminal Sulacap

Informações: Prefeitura do Rio

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SuperVia implementa kits antivandalismo nas portas dos trens

quarta-feira, 30 de outubro de 2024

A SuperVia está implementando um projeto piloto para tentar mitigar os efeitos do vandalismo: um kit de proteção nas portas, que estão entre os equipamentos mais depredados nos trens. A iniciativa tem por objetivo aumentar a segurança e a integridade dos carros de passageiros. 

Os kits antivandalismo consistem em material policarbonato duplo, preso tanto do lado interno quanto do externo de cada lado da porta, proporcionando uma contenção robusta. A tecnologia foi desenvolvida pelo setor de engenharia de manutenção da concessionária e, durante os testes, foram aplicadas forças muito maiores das capacidades de um chute humano. Ou seja, dificultando a ação dos vândalos. 

“Estamos trabalhando nesse projeto desde agosto. Nosso objetivo é ter resistência ao impacto, proporcionando segurança e ter um baixo custo de execução”, afirma Juliana Barreto, gerente de Comunicação e Sustentabilidade da SuperVia. 

Por enquanto, os kits serão instalados nas portas 1 e 8 de cada composição, a um custo a partir de R$ 520 por porta.  As portas 1 e 8 foram as primeiras contempladas porque são as mais visadas pelos vândalos. Quando ocorrem a ação criminosa, por causa de um protocolo de segurança, essas portas ficam travadas.   
"Vale ressaltar que a SuperVia gasta em média R$ 150 mil por mês na manutenção dessas portas. Com a instalação dos kits, espera-se uma redução drástica nos custos de reposição e uma melhoria na segurança dos trens. A implementação deste projeto é um passo importante para combater o vandalismo e garantir a integridade dos trens, refletindo o nosso compromisso com a inovação e a sustentabilidade", finaliza Juliana. 

Informações: Supervia

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Prefeitura do Rio promete nova licitação dos ônibus e quer implantar linhas de VLTs nas calhas do BRT Transcarioca e Transoeste

domingo, 20 de outubro de 2024

Em lugar de óleo diesel que despeja toneladas de gás carbônico na atmosfera, veículos sobre trilhos, movidos a eletricidade e que ainda acumulam energia para seguir viagem. Nas ruas, ônibus com ar-condicionado e horários exibidos nos pontos, além de linhas organizadas atendendo a toda a cidade e integradas a outros modais. Sonho dos passageiros? Não. É o plano do prefeito Eduardo Paes, que promete uma revolução no transporte público em seu próximo mandato.

Deixar para trás anos de atraso tem o seu preço. A proposta da prefeitura é implantar três novas linhas de VLT — a um custo estimado de R$ 16 bilhões. Duas delas aproveitariam as calhas do BRT Transcarioca (que vai do Terminal Alvorada, na Barra, até o Aeroporto Tom Jobim) e do BRT Transoeste (que liga o Jardim Oceânico, na Barra, a Campo Grande e Santa Cruz). Já o terceiro corredor partiria do zero para conectar sobre trilhos Botafogo à Gávea, trajeto antes previsto para ser feito pelo metrô — em um de tantos projetos ainda no papel.

Subsídios mantidos
A outra frente não requer novo investimento tão alto, mas será igualmente trabalhosa. Trata-se da licitação das linhas de ônibus municipais, que terá no contrato a exigência para que toda a frota seja climatizada, encerrando uma discussão que se arrasta há quase 15 anos. Assinados em 2010, os atuais contratos com os quatro consórcios que operam as linhas da cidade vencem em 2028 — último ano do quarto mandato de Paes — e não previam ar-condicionado nos coletivos. Além disso, está prevista uma nova racionalização das linhas, processo que foi interrompido em 2016. Essa parte deve mudar origens e destinos, para evitar superposição de trajetos e garantir a capilaridade do sistema.

A tendência, segundo fontes da prefeitura, é que o município mantenha as tarifas subsidiadas como acontece hoje, assim como remunere as empresas por quilômetro rodado. Essas duas iniciativas foram adotadas em junho de 2022 para recuperar o sistema.

Procurado, o prefeito Eduardo Paes não quis dar mais detalhes sobre seus planos. O GLOBO apurou que, internamente, o município tem a perspectiva de concluir em três anos as obras em cada corredor. O projeto da Zona Sul está pronto. Já a modelagem dos contratos de concessão e dos estudos de demanda para a “VLTização” dos corredores de BRT existentes está a cargo do BNDES e será concluída em dezembro.

O município trabalha com vários cenários para viabilizar os projetos. Um deles é tentar captar recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) junto ao governo federal. Outra opção é abrir uma concorrência, conhecida como concessão patrocinada — o futuro operador se encarregaria das obras, sendo ressarcido pelo poder público em pagamentos parcelados.

— O prefeito ainda não decidiu qual dos corredores de BRT vai priorizar. O que sabemos é que é possível manter os ônibus articulados em operação enquanto são feitas as adaptações para o VLT — disse uma fonte.

VLT na zona sul
Caso saiam mesmo do papel, os três VLTs terão ao todo 226 quilômetros de extensão. Dos três projetos, o mais barato é a implantação do VLT da Zona Sul, cujo custo é estimado em R$ 1,3 bilhão. O traçado teria 12 quilômetros e 13 estações, com o uso de faixas de trânsito já existentes em vias como as ruas Jardim Botânico, Humaitá e Voluntários da Pátria. Em julho de 2022, Paes chegou a anunciar que iniciaria a obra ainda no atual governo, para inaugurar a conexão no início de 2025, mas acabou desistindo.

O município estima que as adaptações no Transoeste e no Transcarioca exigiriam mais R$ 14,7 bilhões. A conta poderia chegar a R$ 21 bilhões, caso as obras partissem do zero.

As mudanças em estudo ocorrem após a prefeitura gastar, nos últimos três anos e meio, cerca de R$ 2 bilhões na compra de 700 articulados e de terrenos para implantar garagens para o sistema BRT. O recurso foi obtido por meio de empréstimos contraídos junto ao Banco do Brasil e à Caixa Econômica Federal, que ainda estão sendo pagos. Com a conversão para VLT, os articulados recém-comprados formariam uma reserva técnica para os demais corredores: Transolímpico (Recreio-Deodoro) e Transbrasil (Deodoro-Caju). Assim, os veículos rodariam menos e teriam uma vida útil maior, o que representaria uma economia para a prefeitura, já que são bem mais caros que os ônibus convencionais. Em uso intenso, os articulados têm que ser totalmente renovados depois de oito anos.

Mudança nos prazos
A exemplo de 2010, a nova concorrência dos ônibus, que pode ser lançada em 2026, permitirá a participação de grupos estrangeiros. Mas com diferenças. O novo edital deve prever prazos mais longos, para que as vencedoras comprem os coletivos e encontrem terrenos para implantar as garagens de ônibus. O sistema de bilhetagem será administrado pelo Jaé, que está nas mãos da prefeitura. Na última licitação, a prefeitura fixou um prazo de apenas seis meses para o cumprimento de todas as exigências, inclusive a implantação da bilhetagem, que foi assumida pela Riocard (ligada aos empresários). Por causa do prazo exíguo, grupos franceses e argentinos que se interessaram pelo negócio desistiram de participar, deixando o caminho livre apenas para empresas que já atuavam no Rio.

A prestação dos serviços pelos novos operadores dos ônibus terá ainda outra inovação. Enquanto esperam nos pontos, os usuários poderão saber quando chegará o próximo coletivo, assim como ocorre hoje no metrô e no VLT. A novidade não tem ligação com a próxima concorrência, mas com os novos contratos para a renovação do mobiliário urbano: 2,5 mil abrigos serão instalados a partir de 2027 — e terão painéis conectados ao GPS dos ônibus.

Informações: O Globo

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MetrôRio anuncia novos canais de comunicação para os clientes

quinta-feira, 10 de outubro de 2024

O MetrôRio disponibilizará, a partir desta terça-feira (08/10), dois novos canais para ampliar as opções de comunicação com os clientes do sistema metroviário. Trata-se do app MetrôRio e do WhatsApp oficial da empresa. As plataformas reúnem informações importantes sobre os serviços, operações e iniciativas, além de outras novidades sobre a concessionária.

Com o novo aplicativo, os passageiros terão a opção de planejar suas viagens, sabendo, por exemplo, quando a composição chegará à estação de embarque, funcionalidade que conta com acessibilidade implementada para pessoas com deficiência visual. Os clientes também poderão acompanhar, em tempo real, o status de circulação das linhas 1, 2 e 4 do metrô. Entre outras funcionalidades do app, que integra a plataforma Giro, será possível consultar extratos e fazer recargas dos cartões Giro, por meio de Pix ou pagamento com cartão de crédito; conferir as vantagens e descontos das parcerias e ainda saber como chegar aos principais pontos turísticos da cidade de metrô.

O download do app MetrôRio está disponível para iPhone e Android. Quem já tem o Giro instalado no celular, basta atualizar a versão do novo aplicativo.

Outra novidade é a ferramenta de transmissão do WhatsApp, que oferece aos clientes uma maneira mais prática e rápida de receber informações atualizadas na palma da mão. Para ficar por dentro dos informes operacionais, notícias e outras novidades do sistema metroviário, é só clicar neste link (Link) e seguir o canal oficial do MetrôRio.

Além desses dois novos canais e das redes sociais, a concessionária conta com atendimento pelo 0800 595 1111, que funciona de segunda a sábado, das 5h à meia-noite; e aos domingos e feriados, das 7h às 23h.

Confira os principais recursos disponíveis no aplicativo MetrôRio:

  • Consulte o tempo de chegada dos trens em qualquer estação em tempo real;
  • Acompanhe a situação das linhas 1, 2 e 4 do metrô e saiba se a prestação do serviço está normal ou com velocidade reduzida, por exemplo;
  • Planeje sua viagem. Saiba qual é a melhor rota para chegar ao seu local de destino;
  • Recarregue o seu cartão Giro e acompanhe as vantagens e promoções.
Informações: Metrô Rio

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