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Em SP, Licitação premia empresa que conseguir encher mais os ônibus

quarta-feira, 4 de novembro de 2015

A proposta da gestão Fernando Haddad (PT) é que as viações de ônibus que conseguirem operar com veículos ainda mais cheios ganhem valores extras na nova licitação do transporte público paulistano, válida por até 40 anos. E a estratégia já provoca críticas de especialistas.

Entre as mais de 1.000 páginas do edital recém-lançado, o "índice de produtividade" surge como a única maneira das viações ampliarem recebimentos. O pagamento será feito quando a administração municipal identificar, na operação das linhas, a entrada de mais passageiros do que essas deveriam receber, de acordo com os estudos de demanda já feitos pela São Paulo Transporte (SPTrans).

A produtividade é vista, no edital, como "a redução de custo por passageiro". Como o ônibus tem custo fixo para rodar, quanto mais gente no veículo, mais se rateia o custo. Segundo o secretário municipal de Transportes, Jilmar Tatto, o pagamento da produtividade só ocorrerá se as demais exigências, como cumprimento das partidas, forem cumpridas. "Se você está prestando um serviço de excelência e consegue aumentar o número de usuários sem baixar a qualidade do serviço, você será recompensado por isso", argumenta. "E essa produtividade será partilhada: parte para o empresário, outra parte para o poder público."

"Vou exagerar para explicar: hipoteticamente, vamos supor que o operador coloque uma pessoa tocando um violino dentro do ônibus. Não precisa, não está no contrato", compara o secretário. "Mas vamos supor que ele faça isso um dia, dois, três dias e, no fim, aumente em 5% o número de usuários. Isso significa que ele aumentou a produtividade e conseguiu um lucro maior. É um exagero falando do violino, mas pode ser um motorista legal, alguém que as pessoas gostem", diz Tatto.

O valor que seria possível obter enchendo os ônibus é difícil de calcular. Para tentar reduzir ganhos de empresários e forçar melhorias, a prefeitura montou na licitação uma complexa equação - com seis variáveis, cada uma com até oito itens. Em linhas gerais, sem o pagamento extra, segundo a administração municipal, metade da remuneração às empresas será feita com base no número de passageiros transportados, 25% de acordo com cumprimento das viagens, 10% pelo cumprimento da oferta exigida de veículos e 15% como remuneração dos investimentos em ônibus e equipamentos, o chamado custo de capital. Atualmente, a remuneração é só por passageiro transportado.

Considerando essa nova fórmula, além do cumprimento integral do contrato, o pagamento extra também estará condicionado a avanço da SPTrans de que o aumento do número de passageiros não está ligado a aumentos naturais de demanda que ocorrem segundo a dinâmica da cidade - como a inauguração de uma faculdade. "Se aumenta a demanda em determinado local, primeiramente o operador tem obrigação de atender a essa demanda, nas mesmas condições das outras linhas", observa o secretário.

O professor da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP) Mauro Zilbovicius não partilha dessa visão otimista. Ao analisar o edital, o engenheiro afirma que o conceito de produtividade deve induzir as empresas a tentar rodar com mais passageiros e com o mesmo custo total. "Isso pode estimular as empresas a lotarem os veículos, e não a adotar outros elementos que podem trazer ganhos de produtividade, como melhor treinamento de operadores e otimização de peças e combustíveis", afirma.

O conceito de produtividade, para ele, deveria estar relacionado não a transportar mais gente, mas sim a rodar mais quilômetros - e, assim, aumentar a oferta de viagens - com o mesmo custo. "Poderíamos ter mais corredores exclusivos, veículos elétricos, corredores com sinalização inteligente para prioridade ao ônibus, entre outras ações", diz Zilbovicius.

Já os empresários do setor de transportes afirmam não esperar que o bônus de produtividade tenha grande impacto sobre a remuneração. Um dos interessados em participar da licitação afirma que "dificilmente as linhas terão margem para atrair mais gente do que a SPTrans prevê". "É capaz de acontecer o contrário: na Zona Sul, por exemplo, quando a Linha 5-Lilás do Metrô começar a funcionar totalmente, é provável que os ônibus percam passageiros", afirma. "Além disso, a taxa de retorno que está sendo oferecida na licitação [9,97%] dificilmente seria alterada por causa de uma produtividade extra, que ainda por cima seria dividida com a SPTrans."

Informações: Estadão Conteúdo
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Prefeitura altera 40 linhas de ônibus de Florianópolis a partir desta terça

A partir desta terça-feira (3), 40 linhas do transporte executivo e convencional de  Florianópolis terão mudanças. Segundo a Secretaria de Mobilidade Urbana, haverá também a inclusão de horários.
Foto: Luiz Gustavo Silva de Freitas/Divulgação
Linhas como Executivo Costa do Moçambique e Executivo Muquém terão acréscimo de horário. Conforme a Secretaria de Mobilidade Urbana, o objetivo das mudanças é facilitar a integração entre os terminais e evitar conflito de horários entre linhas.

Devido à baixa demanda, a linha Executivo Aeroporto será suspensa temporariamente, de acordo com a administração. O aeroporto Hercílio Luz continuará a ser atendido pela linha Executivo Caieira da Barra do Sul via Tapera.

Será suspensa ainda a linha Executivo Córrego Grande via Poção. Os passageiros poderão usar a linha Executivo Córrego Grande Gama D’Éça.

Os novos quadros de horários das linhas estão disponíveis no site da prefeitura, nos guichês de apoio ao usuário dentro dos terminais de integração e também pelo aplicativo do sistema de transporte.

Informações: G1 SC
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Aplicativo permite denunciar problemas no transporte

Não faltam denuncias da precarização do transporte coletivo por todo o Brasil. Pensando nisso, um grupo de estudantes criou um aplicativo que pontuam as deficiências nos sistemas de transporte.

Um deles, Raul Sena, conversou com o Portal Via Trolebus e explicou um pouco da ideia da funcionalidade. Raul é mestrando em Engenharia de Sistemas e Computação pela Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ, e a idéia do aplicativo se deu após uma experiência não muito boa na utilização de um ônibus super lotado.

Raul reuniu outros dois amigos, e concluíram que não havia no mercado soluções para este problema, e lançaram o projeto, que mais tarde foi vencedor de uma competição dentro da UFRJ, intitulada “bigdata”.

O aplicativo permite que seu usuário avalie as condições dos veículos e das linhas, e por consequência traz consigo uma estatística em tempo real dos principais problemas.

A funcionalidade, por enquanto, esta disponível para celulares com sistema Android, no Estado do Rio de Janeiro. Em breve, o app deverá estar disponível para avaliação de ônibus, trens e metrô em São Paulo, e os ônibus de Porto Alegre, Curitiba e Brasília.

Informações: Portal ViaTrolebus
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Pesquisa avalia satisfação de usuário do transporte coletivo em Joinville

Uma pesquisa coordenada pela Fundação Instituto de Pesquisa e Planejamento para o Desenvolvimento Sustentável de Joinville (IPPUJ) promete avaliar o grau de satisfação do usuário de transporte coletivo do município. O chamado 'QualiÔnibus' acontece até 19 de novembro.

O projeto é realizado na cidade desde 2014 e pretende contribuir para melhorias no Sistema Integrado de Transporte (SIT).

A pesquisa será feita através de um questionário aplicado por cerca de 40 estudantes da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Os universitários estarão identificados por um crachá, e as perguntas serão feitas em diferentes horários do dia, sempre dentro dos veículos ou dentro das estações e terminais. 

A coordenação da pesquisa pede o apoio dos usuários nas respostas aos questionários, fornecendo dados também para as perguntas econômico-financeiras, como faixa salarial, por exemplo.

Plano cicloviário e de caminhabilidade
Além da pesquisa de satisfação do transporte coletivo, a prefeitura do município inicia nesta terça-feira (3) uma série de debates para implantação dos planos cicloviário e de caminhabilidade.

Os temas fazem parte dos projetos complementares do Plano de Mobilidade (PlanMob) aprovado em março deste ano. Além destes, o PlanMob também prevê ações como a adequação do plano viário e a implantação do estacionamento rotativo.

A abertura dos debates será no Museu da Bicicleta, nesta terça, às 19h30, com uma palestra do professor Fabiano Baldo sobre integração das vias cicláveis de Joinville e trabalhos de extensão realizados.

Na quinta-feira (5), também as 19h30, haverá debate sobre a situação atual das calçadas joinvilenses, quantitativos e fiscalização. A programação completa está disponível no portal da prefeitura.

Informações: G1 SC
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Audiência na Câmara discutirá tarifa do transporte coletivo em Curitiba

O Legislativo deve participar das discussões sobre o futuro do transporte público, em especial sobre a tarifa técnica paga às concessionárias. (Foto: Chico Camargo/CMC) O valor da tarifa do transporte coletivo de Curitiba e a integração com a Região Metropolitana devem ser debatidos na Câmara. (Foto: Chico Camargo/CMC) O Legislativo deve participar das discussões sobre o futuro do transporte público, em especial sobre a tarifa técnica paga às concessionárias. 

O valor da tarifa do transporte coletivo de Curitiba, e a integração com a Região Metropolitana, serão discutidos em audiência pública na próxima quinta-feira (5), às 9 horas, no auditório do Anexo II da Câmara Municipal. O debate terá como base o Termo de Ajuste de Conduta (TAC) realizado entre o Ministério Público do Paraná, as concessionárias do transporte público e a Urbs, que gerencia o sistema.

De acordo com o vereador Bruno Pessuti (PSC), relator da CPI do Transporte Coletivo na Câmara Municipal, o Legislativo deve participar das discussões sobre o futuro do transporte público, em especial sobre a negociação referente ao estabelecimento do valor da tarifa técnica paga às concessionárias. “Temos a preocupação com este assunto porque a CPI apontou diversas questões que ainda não tiveram solução. Um dos itens que indicamos como irregulares, e que ainda faz parte da planilha que define a tarifa, é o Imposto de Renda das empresas”, diz Pessuti.

O requerimento para a audiência foi aprovado na sessão plenária desta quarta-feira (28). O documento foi apresentado por Jorge Bernardi (Rede), presidente da CPI do Transporte Coletivo, e assinado pelos vereadores Pessuti, Chico do Uberaba (PMN) e Professora Josete (PT) – 407.00014.2015. A audiência foi solicitada pelas entidades que compõem o Fórum Popular de Transporte. “A questão do transporte foi sempre polêmica em Curitiba e objeto de inúmeras investigações e protestos por parte da população. É importante realização dessa audiência pública”, defende Bernardi.

Foram convidados para o debate o presidente da Urbs, Roberto Gregório; o presidente do Sindicato das Empresas de Ônibus de Curitiba e Região Metropolitana (Setransp), Maurício Gulin; o supervisor geral do Dieese, Sandro Silva; o professor Lafaiete Neves, da Plenária Popular do Transporte Coletivo; o presidente do Sindiurbano, Valdir Mestriner; o presidente da OAB/PR, Juliano Breda; o conselheiro do Tribunal de Contas do Paraná, Nestor Baptista; o presidente do Instituto de Engenharia do Paraná (IEP), Nelson Gomez; e o advogado Flávio Vilmar da Silva.

Informações: Bem Paraná
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Consórcio Fênix completa um ano no transporte coletivo de Florianópolis

A renovação e padronização da frota, criação de canais de atendimento aos clientes, lançamento de um aplicativo trilíngue e fortalecimento do relacionamento com os passageiros estão entre as metas alcançadas pelo Consórcio Fênix em seu primeiro ano à frente do transporte coletivo da Capital. Desde que assumiu a operação, em 1º de novembro de 2014, 103 veículos novos – sendo 89 convencionais e 14 executivos – entraram em circulação e mais de 500 ônibus foram padronizados com a identidade visual do Sistema Integrado de Mobilidade (SIM), seguindo determinação da prefeitura.

Desde o início o Consórcio Fênix investiu no acesso à informação, na interatividade e na comodidade do cliente. Nas versões português, inglês e espanhol, o site foi construído focado na facilidade de uso, com sessões de pesquisa de horários, itinerários, mapas e notícias. "O cliente pode se cadastrar, selecionar suas linhas e ser informado sempre previamente de mudanças do serviço diretamente em seu e-mail, de maneira intuitiva e prática", explica Rodolfo Guidi, coordenador-técnico do Consórcio Fênix.

Já o APP.Fênix, também disponível nos três idiomas e baixado por mais de 30 mil pessoas, permite a consulta a qualquer momento - e até sem  conexão com a internet - de dados relevantes do serviço de transporte e avisos de mudanças. O aplicativo nasceu de uma demanda dos passageiros, com base nos dados coletados do monitoramento de acessos ao site e atendimento do SAC. "Verificamos que a maior parte das pessoas acessava o site pelo celular e para buscar horários. Portanto, o app que deveria ser entregue junto do sistema SAO acabou sendo antecipado para atender às necessidades dos clientes, mesmo que adiantando obrigações de contrato", explica o coordenador-técnico.

Para o segundo ano de operação, o destaque será a construção do Centro de Controle à Operação (CCO), onde será implementado o Sistema de Ajuda à Operação (SAO). "Além de agilidade na tomada de decisões, o sistema possibilitará uma maior racionalização das operações, possibilitando o controle sobre o uso dos veículos e oferecendo mais conforto aos usuários", comenta Guidi.

O Consórcio Fênix também continuará a aprimorar o acesso à informação pelos usuários. "Investiremos ainda mais no SAC e outros canais para estreitar a nossa relação com os consumidores, sempre atentos às necessidades deles e buscando mudar a percepção das pessoas com o transporte coletivo", finaliza.

QUESTÃO DE MOBILIDADE

A falta de pontualidade e regularidade do serviço são os principais entraves na hora do cidadão optar pelo uso do transporte coletivo em seus deslocamentos. De acordo com Guidi, estes problemas têm como origem a falta de mobilidade da cidade e do fato da estrutura ser focada para os carros. Na opinião do coordenador-técnico, mesmo com todos os esforços para alocar mais veículos na operação, disponibilizar novos horários determinados pela Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana (SMMU), melhorar o atendimento e outros recursos ao clientes, se o veículo estiver parado na fila com os demais carros, a sensação do cliente sempre será que nada mudou.

"Quantas pessoas notaram que os novos veículos convencionais têm suspensão pneumática ou que as linhas do executivo foram ampliadas? Poucos", comenta. "Hoje o transporte coletivo de Florianópolis não consegue ser nem rápido, nem pontual. Com a mobilidade atual, o desempenho e a qualidade acabam comprometidos", alerta.

A expectativa é que os novos projetos anunciados - como os anéis, corredores e faixas exclusivas para ônibus – resultarão em melhorias no tempo de viagem e, consequentemente, na confiabilidade do serviço. "Esse, sem dúvida, é um ponto essencial aos clientes", finaliza. 


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