Não há dúvida ser o transporte urbano, atualmente, o maior problema do sistema viário da Capital, por conta da inadequação de suas ruas, praças e avenidas ao volume atual do tráfego, ao tamanho da frota motorizada - continuamente aumentada - e à ausência de técnicas avançadas de engenharia de tráfego e tecnologia de trânsito. Acrescente-se a esse elenco de problemas estruturais a formação deficiente dos guiadores projetada nas constantes violações das normas de trânsito.
Por isso, essa questão central na problemática urbana está exigindo a formação de um grupo de especialistas em planejamento urbano, em engenharia de tráfego e em gestão de trânsito para repensar uma saída técnica, urgente e capaz de impedir o agravamento da fluidez no trânsito. Os estímulos oferecidos à comercialização dos automóveis, como instrumento para aquecer o mercado consumidor interno, vêm lançando, a cada mês, cinco mil novos veículos na cidade.
Enquanto o problema não merece a atenção prioritária dos administradores da Capital, o governo do Estado vai construindo uma estrutura de transporte rodoferrroviário, mesclando o projeto do trem metropolitano, há mais de dez anos iniciado, com experiências mais simples de sistemas de metrô de superfície, utilizando-se, para tanto, dos trilhos e instalações da antiga estrada de ferro desativada pela União.
Por isso, prevalece a promessa de inauguração do metrô de Fortaleza dentro de um ano, ligando a Praça Castro Carreiro, no Centro da cidade, à Vila das Flores, em Pacatuba, na região metropolitana. Veículos Leves sobre Trilhos (VLT) darão continuidade a esse sistema de transporte de massa. O primeiro, em fase de teste, interligará a estação central Prof. João Felipe à estação ferroviária de Caucaia, com um percurso de 19 km.
O segundo trem a ser montado à base de Veículos Leves sobre Trilhos ganhou um forte impulso, com a aprovação pelo Conselho Estadual do Meio Ambiente (Coema), para ligar o ramal Mucuripe-Parangaba, num trecho de 12km, facilitando a mobilidade dos trabalhadores residentes na região sul, entre seus locais de moradia e os postos de trabalho no entorno do Porto do Mucuripe. Uma segunda linha do metrô está em fase de elaboração de projeto. Ela ligará a estação Prof. João Felipe ao Fórum Clóvis Beviláqua, no bairro Edson Queiroz.
Esse padrão de transporte de massa, se estivesse em operação, teria evitado os atuais problemas de escoamento de tráfego na cidade. Quando viabilizado, irá permitir um novo planejamento para a integração ônibus-metrô, de modo a reestruturar os destinos e a distribuição da demanda por transporte na cidade. Aprovado o Estudo de Impacto Ambiental do ramal Mucuripe-Parangaba, o desafio maior, agora, é para acomodar as famílias atingidas pelas linhas em outras regiões da cidade.
Questão premente, por ser uma das obras de mobilidade urbana prometida para viabilizar a escolha de Fortaleza como subsede dos jogos da Copa do Mundo, está mergulhada em conflitos de natureza política e jurídica. Os terrenos alcançados pelo novo ramal do VLT pertencem à União, mas foram invadidos e ocupados por terceiros. Se não for bem conduzido, o empreendimento corre o risco de ser postergado.
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Por isso, essa questão central na problemática urbana está exigindo a formação de um grupo de especialistas em planejamento urbano, em engenharia de tráfego e em gestão de trânsito para repensar uma saída técnica, urgente e capaz de impedir o agravamento da fluidez no trânsito. Os estímulos oferecidos à comercialização dos automóveis, como instrumento para aquecer o mercado consumidor interno, vêm lançando, a cada mês, cinco mil novos veículos na cidade.
Enquanto o problema não merece a atenção prioritária dos administradores da Capital, o governo do Estado vai construindo uma estrutura de transporte rodoferrroviário, mesclando o projeto do trem metropolitano, há mais de dez anos iniciado, com experiências mais simples de sistemas de metrô de superfície, utilizando-se, para tanto, dos trilhos e instalações da antiga estrada de ferro desativada pela União.
Por isso, prevalece a promessa de inauguração do metrô de Fortaleza dentro de um ano, ligando a Praça Castro Carreiro, no Centro da cidade, à Vila das Flores, em Pacatuba, na região metropolitana. Veículos Leves sobre Trilhos (VLT) darão continuidade a esse sistema de transporte de massa. O primeiro, em fase de teste, interligará a estação central Prof. João Felipe à estação ferroviária de Caucaia, com um percurso de 19 km.
O segundo trem a ser montado à base de Veículos Leves sobre Trilhos ganhou um forte impulso, com a aprovação pelo Conselho Estadual do Meio Ambiente (Coema), para ligar o ramal Mucuripe-Parangaba, num trecho de 12km, facilitando a mobilidade dos trabalhadores residentes na região sul, entre seus locais de moradia e os postos de trabalho no entorno do Porto do Mucuripe. Uma segunda linha do metrô está em fase de elaboração de projeto. Ela ligará a estação Prof. João Felipe ao Fórum Clóvis Beviláqua, no bairro Edson Queiroz.
Esse padrão de transporte de massa, se estivesse em operação, teria evitado os atuais problemas de escoamento de tráfego na cidade. Quando viabilizado, irá permitir um novo planejamento para a integração ônibus-metrô, de modo a reestruturar os destinos e a distribuição da demanda por transporte na cidade. Aprovado o Estudo de Impacto Ambiental do ramal Mucuripe-Parangaba, o desafio maior, agora, é para acomodar as famílias atingidas pelas linhas em outras regiões da cidade.
Questão premente, por ser uma das obras de mobilidade urbana prometida para viabilizar a escolha de Fortaleza como subsede dos jogos da Copa do Mundo, está mergulhada em conflitos de natureza política e jurídica. Os terrenos alcançados pelo novo ramal do VLT pertencem à União, mas foram invadidos e ocupados por terceiros. Se não for bem conduzido, o empreendimento corre o risco de ser postergado.
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Fonte: Diário do Nordeste
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