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Meta do VLT no Rio é tirar mais de 60% dos ônibus do Centro

terça-feira, 10 de dezembro de 2013

Um advogado com escritório na Avenida Rio Branco precisa ir ao Fórum e, em vez de táxi, de ônibus ou a pé, suando sob o terno no calor do Centro, vai de bonde elétrico, numa temperatura de 24 graus. Uma executiva de salto alto faz o mesmo entre a estação das barcas, na Praça Quinze, e o Aeroporto Santos Dumont, sem enfrentar engarrafamento e o risco de perder a ponte aérea: nos horários de pico, a espera pelo transporte chega a somente três minutos. As cenas fazem parte de um futuro próximo com muito menos ônibus e a presença do chamado (VLT), que interligará todo o Centro e a Zona Portuária.

Pelas estimativas da Secretaria municipal de Transportes, a frota de ônibus do Centro será reduzida em mais de 60% até 2016, quando todo o novo sistema de transporte já estará operando.
O secretário de Transportes, Carlos Roberto Osorio, diz que esse total pode ser ainda maior: neste caso, dos 3.500 ônibus que circulam pelo Centro, 2.310 deixariam a região, desafogando as vias e abrindo espaço para o VLT. Também há a meta de reduzir em, pelo menos, 15% o total de carros que transita pela área central, percentual que representa cinco mil veículos por hora.

— A última simulação mostrou uma redução de 60%, podendo chegar a 66% — afirma ele, acrescentando que a mudança se deve ao VLT e ao BRT Transbrasil, que comunicará Deodoro ao Centro (substituindo os ônibus de longa distância) e estará integrado aos novos bondes, assim como outros modais. — Teremos integração com os ônibus intermunicipais na Rodoviária Novo Rio, outra na Central e Terminal Américo Fontenelle, com as estações do metrô da Uruguaiana, Carioca e Cinelândia e barcas.

Obras de infraestrutura começarão em janeiro
As obras de infraestrutura para receber os bondes, previstas inicialmente para o segundo semestre deste ano, começam agora em janeiro, segundo o cronograma divulgado pela Companhia de Desenvolvimento Urbano do Porto (Cdurp) e pelo consórcio VLT Carioca. Na Zona Portuária, a Via Binário já conta com o leito por onde passará o trilho do VLT delimitado. O transporte ligará a Rodoviária Novo Rio ao Santos Dumont e contará com 32 bondes, distribuídos em seis linhas, e 42 estações espalhadas em 28 quilômetros de extensão do sistema.

Com tudo pronto, os VLTs poderão transportar 285 mil passageiros/dia, que pagarão tarifa de bilhete único.

A primeira etapa começa a operar no segundo semestre de 2015 e corresponde ao trecho Vila de Mídia (imediações da Novo Rio)-Santo Cristo-Praça Mauá-Cinelândia. A segunda etapa ficará pronta no primeiro semestre de 2016. Para as Olimpíadas, serão concluídos os trechos Central-Barcas, Santo Cristo-América-Central-Candelária, América-Vila de Mídia e Barcas-Santos Dumont.

Cinco trens virão da espanha
Diante de tantas promessas de VLT para o Rio — desde o início dos anos 90 que projetos do tipo são apresentados, sem nunca andar para frente —, Osorio tenta passar firmeza, dizendo que a população já pode ver o leito dos bondes preparado na nova Via Binário:
— A obra já foi licitada, temos os recursos assegurados e as intervenções começaram com a revitalização da Zona Portuária, onde está pronto o leito do VLT.

As composições já foram encomendadas pelo consórcio à empresa francesa Alstom. As cinco primeiras unidades virão da fábrica, na Espanha. Os outros 27 trens serão fabricados em São Paulo. Simulações já mostram os bondes (com o design que será visto nas ruas do Rio) circulando pela cidade. O transporte, com rede elétrica subterrânea, sem fios expostos na parte de cima, segue o padrão visto nas cidades de Bordeaux, Reins e Orleans, na França — embora lá não seja totalmente sem cantenária (fiação exposta). O sistema carioca se aproximará mais do que está em fase de implantação em Dubai, nos Emirados Árabes.

Informações: O Globo
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Com a inauguração de novas faixas de ônibus, SP atinge 95% da meta

A cidade de São Paulo inaugura nesta segunda-feira (7) mais 7,7 km de faixas exclusivas de ônibus. Com os novos trechos, a capital paulista passa a ter 282,8 km de corredores para a circulação do transporte público. O número equivale a 94% da meta da prefeitura, que pretende até o final do ano atingir 300 km.

A região que receberá a maior extensão em faixas exclusivas nesta segunda é o entorno do parque do Carmo, na zona leste da cidade. Serão 2,6 km de faixas à direita em ambos os sentidos da avenida Osvaldo Pucci --entre a avenida Afonso de Sampaio e Sousa e a rua John Speers--, rua John Speers --entre as avenidas Osvaldo Pucci e Adriano Bertozzi-- e avenida Adriano Bertozzi --entre a rua John Speers e a avenida Nova Trabalhadores.



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A zona sul ganhará um complemento de 1,5 km de faixa no eixo formado pela avenida Bernardino de Campos, rua Vergueiro, avenida Prof. Noé de Azevedo e rua Domingos de Morais, na Vila Mariana. A exclusividade será válida de segunda a sexta-feira, das 6h às 20h, e aos sábados, das 6h às 14h. O horário também será expandido para os trechos que já estão em operação.

Já na região da Consolação será implantado mais 300 metros de corredores, no viaduto Okuhara Koei, em direção ao centro, entre a avenida Dr. Arnaldo e a Alameda Santos. O novo trecho, que funcionará de segunda a sexta-feira, das 4h às 23h e, aos sábados, das 4h às 15 h, vai fazer ligação com o eixo Rebouças-Consolação.

O corredor formado pelas avenidas Santo Amaro, São Gabriel, Nove de Julho e Juscelino Kubitschek também terá um reforço com a inauguração de mais 1,2 km de faixas exclusivas. O novo trecho vai passar pela avenida Santo Amaro --entre a rua Eduardo de Souza Aranha e a avenida Antônio Joaquim de Moura Andrade --, pelo túnel Takeharu Akagawa, pela avenida São Gabriel --entre a rua Pedroso Alvarenga e o túnel Takeharu Akagawa-- e pela avenida São Gabriel --entre a rua Pedroso Alvarenga e o túnel Takeharu Akagawa.

A expansão vai ainda beneficiar a avenida Pres. Juscelino Kubitschek, entre a rua Renato Paes de Barros e a avenida Santo Amaro. Em todos esses lugares, a exclusividade para os coletivos valerá por período integral. Ainda na avenida Santo Amaro, no sentido centro, está prevista também uma faixa exclusiva à direita, ao longo de 110 metros, entre a avenida Antônio Joaquim de Moura Andrade e a praça Dom Gastão Liberal Pinto. Essa faixa vai operar de segunda a sexta-feira, das 6h às 22h, e aos sábados, das 6h às 14h.

Na região central, será implantado 300 metros de faixa exclusiva na rua da Figueira, no trecho entre o acesso ao Viaduto Antônio Nakashima e a rua Maria Domitila. O transporte coletivo terá prioridade de segunda a sexta-feira das 6h às 22h e, aos sábados, das 6h às 14h.

E, por fim, a zona oeste que vai ganhar 700 metros de faixa exclusiva na rua Ari Aps, no trecho entre a rua Augusto Farinha e a avenida Mal. Fiuza de Castro, e mais 1,1 km na avenida Brig. Faria Lima, no sentido Itaim Bibi/Lapa [entre a rua dos Pinheiros até a rua Fernão Dias] e no sentido Lapa/Itaim Bibi [avenida Pedroso de Morais até a Rua Cláudio Soares].

De acordo com o CTB (Código de Trânsito Brasileiro), transitar na faixa exclusiva à direita de ônibus é uma infração leve, com perda de três pontos na carteira e multa de R$ 53,20.

Informações: Uol
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Túnel de 30 km deve abrigar trem que vai ligar São Paulo a Santos

A CPTM divulgou recentemente a conclusão de estudos para implantação do trem Regional que vai ligar a Capital Paulista a Santos, e diferentemente do que se pensava, a via férrea não vai seguir pelo traçado de Paranapiacaba. Segundo os estudos, foram analisadas 3 opções, sendo que a considerada mais viável, e provavelmente a escolhida será uma ferrovia que com um túnel de 30 Km.

Traçado

A nova linha deve sair da futura estação São Carlos, que será erguida para os trens da Linha 10 Turquesa da CPTM, que também terá integração para Linha 6 laranja do Metrô. Após o local, o trem seguirá paralelo ao Expresso ABC até a estação Prefeito Celso Daniel – Santo André. Posteriormente a ferrovia segue por um túnel de 30 Km, Serra do Mar abaixo até a cidade de São Vicente e depois chegando a Santos. 

De acordo com a CPTM, tal opção apresenta menores impactos ambientais, melhor opção para maior desempenho, porem com um maior custo em relação a opção de seguir pelo traçado original dos trens de carga que descem pelo sistema de cremalheira, de Paranapiacaba, até Cubatão. Esta última foi considerada desfavorável ambientalmente em relação as demais alternativas, e desempenho inferior, além de ter riscos consideráveis para implantação e operação. 

A terceira opção, descartada, propunha o traçado do trem paralelo a Linha 9 esmeralda, pela marginal Pinheiros até a futura estação Varginha, seguindo pela linha ferroviária existente até Evangelista de Souza, descendo pelo ramal Mairinque-Santos. Mas a ferrovia possui grande movimento de trens cargueiros. O trem regional deve ter integração com o VLT de Santos.

Operação

A bitola usada para ferrovia será a de 1.435 mm e o tempos de viagem entre São Paulo/ABC será de 13 minutos. Já entre São Paulo/São Vicente será de 30 minutos e São Paulo e Santos de 35 minutos. O intervalo entre trens no pico poderá ser de 15 Minutos, e a linha terá 88 Viagens por dia. Os trens terão 3 carros, sendo dois motorizados e um reboque. Cada carro será equipado com 4 motores. Cada composição terá a capacidade de 184 passageiros sentados. Estão previstos banheiros nos trens (mínimo de 2 conjuntos por composição), som interno e instalações para serviços de bordo. Os trens devem atingir a velocidades de 180 km/h.

Os estudos apontam ainda que o modal trará alivio do carregamento do Sistema Anchieta – Imigrantes, diminui o tempo de viagem nos deslocamentos São Paulo – Santos/São Vicente/Cubatão/Praia Grande, reduz as emissões veiculares, gases de efeito estufa e acidentes.

O banho de água fria é que não existe previsão para inicio das obras, muito menos de operação.

por Renato Lobo
Informações: ViaTrolebus



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Rio de Janeiro testa pagamento de passagens com smartphones

Mais um avanço do sistema de bilhetagem eletrônica do Estado do Rio de Janeiro. Depois dos testes com relógios para pagamento da tarifa, surge outra novidade a ser experimentada. Desta vez, aproximadamente 50 funcionários das empresas que compõem o sistema Fetranspor utilizarão smartphones para pagamento de passagens nos principais meios de transporte do Estado. 

O metrô é o único modal em que não será possível o débito de tarifa utilizando os celulares. Os testes terão duração de três meses, quando será possível avaliar o desempenho da nova tecnologia. Os funcionários receberão recargas mensais para utilização dos telefones nos ônibus, trens, barcas, além das vans legalizadas. O saldo poderá ser monitorado por meio de um aplicativo pré-instalado nos telefones. As recargas deverão ser feitas nos ônibus ou diretamente nos terminais de autoatendimento da RioCard. Caso o crédito termine antes da efetivação de uma nova recarga, o usuário pode optar por comprá-lo, visto que a aplicação utilizada no teste é semelhante a de um cartão RioCard Expresso.
Esta iniciativa visa à futura substituição de bilhetes e cartões para pagamento de tarifas, mas faz-se necessária a avaliação da viabilidade técnica para implantação da tecnologia. Periodicamente serão realizadas pesquisas de sa-tisfação a serem respondidas por todos os participantes do piloto, para garantia de êxito nos testes. Além da RioCard, as demais empresas envolvidas no projeto são: Motorola, fornecedora dos smartphones; Gemalto, fabricante dos cartões SIM instalados nos aparelhos; GSMA, consultora na gestão e execução do projeto; e quatro operadoras de telefonia – Vivo, Claro, Tim e Oi –, que auxiliaram no desenvolvimento da sincronização entre a tecnologia da telefonia móvel com a NFC. A tecnologia denominada NFC (em inglês, Near Field Communication) consiste na aproximação de dois dispositivos eletrônicos compatíveis para a realização das transações. Já foi testada em cidades europeias e é empregada no metrô de Tóquio, no Japão.

Fonte: Fetranspor
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Porto Alegre está prestes a fechar 22 quilômetros de ciclovias integradas

A região do bairro Menino Deus, em Porto Alegre, está a um passo – ou a uma pedalada – de integrar a primeira ciclorrota de Porto Alegre. A Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) espera concluir ainda neste mês os trechos que faltam para interligar os 22 quilômetros de ciclovias que integrarão os bairros Bom Fim, Centro Histórico, Cidade Baixa, Menino Deus e Cristal.

Oponto mais atrasado é um trecho de cerca de 600 metros que fará a ligação da Rua José do Patrocínio com a Avenida Ipiranga, obra referente a uma contrapartida pela construção de um prédio. Apesar disso, o projeto do serviço já está aprovado e espera-se que em breve os trabalhos comecem.

O avanço das ciclovias – mesmo que a EPTC não fale em ciclorrotas prioritárias – deu-se em função das estações do BikePOA, que até 10 de novembro registraram mais de 74 mil cadastros e 287 mil viagens realizadas.

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Quando se fala em ciclorrota não necessariamente significa que todo o trecho já está contemplado com a estrutura da ciclovia, com a faixa pintada de vermelho e a sinalização. Na orla, por exemplo, a organização da pista para os ciclistas está ligada às obras da Copa do Mundo, e alguns trechos ainda não foram demarcados. No entanto, já existe um espaço, à beira do Guaíba, utilizado pelos cliclistas e que, segundo a EPTC, oferece segurança para o trânsito das bikes.

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Ônibus híbrido movido a energia elétrica é testado nas ruas de Belo Horizonte

De curitiba para BH
Um ônibus híbrido, de sistema totalmente inovador, foi testado em Belo Horizonte neste sábado (7). Mais econômico e menos poluente, o veículo pode ser uma solução para o futuro, principalmente em questões relacionadas à sustentabilidade e preservação ambiental.
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Motoristas de coletivos de BH têm média de 25 multas por dia de janeiro a setembro

Seja avançando semáforos vermelhos ou bloqueando os cruzamentos das avenidas, os ônibus que circulam em Belo Horizonte cada vez são mais flagrados desrespeitando as regras de trânsito. Em todo o ano passado foram 7.520 infrações anotadas pelos radares de avanço, de monitoramento de velocidade e agentes de trânsito, uma média de 20,5 autuações por dia. Este ano, até setembro, foram 6.886 multas, ou 25,2 transgressões a cada 24 horas. A média diária é 23% maior que em 2012. É como se um veículo de transporte de passageiros fosse multado a cada hora. Os perigos de acidentes a que os passageiros são expostos por causa da inobservância às normas de circulação do Código de Trânsito Brasileiro (CTB) e o desconforto nas viagens levaram a Empresa de Transporte e Trânsito de Belo Horizonte (BHTrans) a usar a quantidade de multas que cada linha acumula para cobrar providências das empresas gestoras.

De acordo com a BHTrans, foi criada neste semestre a Gerência de Auditoria da Qualidade do Transporte Público, que entre suas atribuições fará estudos de linhas reincidentes em multas de trânsito, como avanços de sinal, alta velocidade, desembarque em locais inapropriados, entre outros. A gerência agirá comunicando e cobrando das empresas medidas para solucionar os problemas. Ainda de acordo com a BHTrans, as informações poderão resultar em melhorias no treinamento de motoristas e até na instalação de sinalização onde for necessário. A gerência atenderá também o BRT, sistema de transporte rápido por ônibus, que foi batizado de Move e começará a operar nos primeiros meses do ano que vem.
A grande quantidade de infrações cometidas por motoristas de ônibus dos sistemas BHBus e Metropolitano é facilmente percebida nas ruas. A reportagem do Estado de Minas ficou 10 minutos em cinco pontos, na última sexta-feira, e registrou 41 infrações em semáforos, cruzamentos e corredores das ruas São Paulo, dos Timbiras, Praça Raul Soares  e avenidas Amazonas e Contorno. Na Rua São Paulo, em Lourdes, Região Centro-Sul, os ônibus que atravessavam a Avenida Bias Fortes não esperavam antes do cruzamento mesmo quando viam que do outro lado o tráfego estava congestionado. Avançavam até o meio da avenida e ficavam atravessados, bloqueando o tráfego quando o semáforo abria para os carros da outra via. Só neste local foram computadas sete transgressões em 10 minutos. “É muito difícil. Por Jesus do céu, toda tarde quando a gente passa aqui tem um ônibus atravessado na nossa frente. É desrespeito e não tem ninguém para multar”, reclama o entregador Robson da Silveira, de 37 anos, que trabalha em uma moto.

Perto dali, no Centro, os ônibus que descem a Rua dos Timbiras bloqueiam de ponta a ponta a Rua São Paulo quando tentam fazer a curva, travando completamente a passagem. Só nesta manobra foram flagrados 12 coletivos em 10 minutos, na última sexta-feira. “Chega a ser imprudência. O motorista atravessa o ônibus e não quer nem saber. O pior é que depois que eles passam, os motoristas que ficaram parados vão querer recuperar o tempo perdido e vão acabar fechando o cruzamento também. Aí o trânsito fica ruim desse jeito que a gente está vendo”, queixa-se o vendedor de produtos químicos Alexandre Barbosa, de 40 anos.

Reclamações
Em agosto último, a reportagem do EM fez uma pesquisa por amostragem em 40 ônibus de duas linhas da BHTrans e duas do Departamento de Estradas de Rodagem de Minas Gerais (DER-MG) que mais reclamações apresentaram durante 2012 e 2013. O resultado foram 72 multas e punições administrativas em aberto, média de 1,8 por unidade, que não levam em conta as autuações que já foram pagas e que por isso desaparecem do prontuário. Avanço de sinal, com 23 registros (32%), é a multa mais frequente, seguida de transitar acima da velocidade máxima permitida, com 15 (20,8%), e da falta de uso de cinto de segurança, com nove (12,5%). Na época, especialistas já cobravam que essas transgressões fossem levadas em consideração na avaliação de qualidade dos prestadores de serviço.

O Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Belo Horizonte (Setra-BH) afirmou, por sua assessoria, que vai “continuar trabalhando para melhorar cada vez mais o serviço de ônibus na capital”. O EM tentou contato com representantes de motoristas para falar sobre o aumento de infrações, mas não obteve retorno. Em ocasiões anteriores, o Sindicato dos Rodoviários de Belo Horizonte já havia considerado que uma das razões para tantas multas a condutores é o tamanho dos ônibus, o que resultaria em muitas infrações por avanço de semáforo. A entidade chegou a defender a instalação de temporizadores nos sinais para evitar o problema.

Infrações em alta

Ano    Multas    Multas/dia
2013*    6.886    25,2    
2012    7.520    20,5
2011    1.861    5    
2010    1.031    2,8

* Até setembro
Fonte: BHTrans

Por Mateus Parreiras
Informações: Estado de Minas
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Prefeito de Praia Grande sugere implantar novo sistema de transporte

Os nove prefeitos dos municípios da Baixada Santista se reuniram como vice-presidente da República, Michel Temer nesta semana. O assunto da reunião foi o projeto com foco regional que deverá receber verba oriunda do PAC Mobilidade Urbana, programa do Governo Federal.

Na ocasião, os prefeitos entregaram ofício ao vice-presidente reiterando o pedido de inclusão do projeto no programa federal. O prefeito de Praia Grande aproveitou para sugerir a implantação do BRT (Bus Rapid Transit), no trecho que liga a Ponte dos Barreiros, em São Vicente, até o Bairro Caiçara, em Praia Grande, e dali até Peruíbe. Segundo ele,o VLT (Veículo Leve sobre Trilhos) podenão atender plenamente o sistema que será desenvolvido.Pela proposta inicial, o VLT seguiria até o Bairro Caiçara. “O BRT é mais barato e conseguiria atender a demanda, descomprimindo o tráfego de veículos circulando por Santos, por exemplo. Só de Praia Grande, seriam 15 linhas de ônibus a menos circulando em Santos”, disse o prefeito de Praia Grande

Mourão explicou que ele e o prefeito de São Vicente, Luis Claudio Bili, têm uma reunião agendada para a próxima semana com o objetivo de detalhar ainda mais essa possibilidade e apresentá-la à Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Regional, do governo do Estado, e também à Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU). “O prefeito Bili também compartilha da ideia de que o BRT pode ser mais vantajoso para as duas cidades. Queremos que isso aconteça o mais rápido possível”.

Caso a ideia do BRT seja implementada, ela pode ainda trazer outros benefícios além dos custos menores, segundo Mourão. “Isso possibilita a antecipação da vinda do VLT de 2020 para 2016. Agora temos de correr para transformar isso numa realidade”.

Informações: Santa Portal



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Prefeitura de Piracicaba fornece horários e itinerários dos ônibus, confira:

A Prefeitura de Piracicaba fornece aos usuários de ônibus os horários e itinerários das linhas que compõem o sistema de transporte, para isso o usuário basta clicar no link a seguir, Fazer Consulta Aqui, isso faz com que os usuários possam se programar quanto a sua saída de casa e também do trabalho por exemplo, para os usuários do sistema isso é de fundamental importância, pois sair de casa sem saber o intervalo dos coletivos faz com que muitas pessoas fiquem esperando muito em paradas de ônibus muitas vezes sem boas estruturas, vale lembrar que devido ao fluxo do trânsito, esses horários muitas vezes não podem ser cumpridos rigorosamente, este serviço também é ofertado em outras cidades do Brasil.

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Em Porto Alegre, Terminal de ônibus Rui Barbosa volta com operação normalizada

A partir desta segunda-feira (09), as linhas de ônibus com operação no Terminal Rui Barbosa, no centro de Porto Alegre, voltam a funcionar normalmente nos locais de origem.

A mudança das paradas ocorria por conta de obras de pavimentação, que eram realizadas pela Secretaria Municipal de Obras e Viação.

Devido às obras terem finalizado, os locais de embarque e desembarque voltam a operar normalmente e estão sinalizados para orientar os usuários.

Agentes da EPTC também ajudam informando e tirando dúvidas dos passageiros nos locais.

Para mais informações ligue 156 ou 118.

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Prefeitura de Natal solicita recursos à CEF para ampliar corredores de ônibus

Uma comissão designada pela Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana (Semob) encaminhou à Caixa Econômica Federal (CEF) um projeto executivo que ampliará as faixas exclusivas para ônibus em alguma das principais artérias da cidade.

Pelo estudo executado pela Semob, novas licitações das obras deverão ser realizadas no início de 2014 para a construção de corredores exclusivos na Avenida Coronel Estavam com ligações até os bairros de Cidade Nova e Planalto; Bernardo Vieira-Xavier da Silveira; Prudente-Bernardo Vieira; Hermes da Fonseca- Salgado Filho e Alexandrino de Alencar – Hermes da Fonseca.

As obras serão executadas com recursos do Programa de Aceleração do Crescimento – PAC (Mobilidades Grandes Cidades) no valor de R$ 65 milhões com contrapartida municipal.

A secretária Elequicina dos Santos explica que a comissão foi formada com objetivo de fiscalizar e acompanhar o serviço de medição do projeto básico de engenharia e arqueitetura do Sistema de Transporte de Passageiros em vigor entre a Prefeitura e a empresa Tectran.

“O projeto foi encaminhado à Brasilia e quando aprovado irá trazer os recursos necessários para ampliação desses corredores”, afirmou a secretária.

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Maior obra da Copa em Cuiabá, VLT não deve ficar 100% pronto no prazo

As obras do VLT começaram em junho do ano passado com prazo para conclusão em março de 2014, mas, a seis meses da primeira partida do mundial na capital, o governo estadual fala em alterar o cronograma das obras. O ministro do Esporte, Aldo Rebelo, também admitiu que apenas uma parte do VLT deve ficar pronta a tempo da competição.

Licitado por mais de R$ 1,4 bilhão, o VLT é a intervenção urbana mais cara já realizada pelo estado de Mato Grosso. O trem movido a energia elétrica foi planejado para substituir o transporte coletivo convencional no canteiro central das artérias de Cuiabá e Várzea Grande, cidade onde está o principal aeroporto do estado, o Marechal Rondon.
Devem ser construídos 22 quilômetros de trilhos em dois grandes eixos cortando a região metropolitana, os quais devem melhorar os serviços de transporte público e ajudar a reduzir o número de veículos particulares em circulação em até 12%, segundo projeções da equipe do governo.

Morosidade
Além da aquisição do trem e instalação de trilhos e estações, o contrato prevê a construção, entre outros, de cinco viadutos, quatro trincheiras e duas pontes.

O governo justifica o atraso devido à falta de informações sobre o memorial de obras da cidade, alega que o projeto é complexo, que há morosidade dos processos de desapropriações e burocracia para realizar a remoção de interferências, como fiação elétrica, tubulação de água e esgoto e fibra ótica.

Apesar da chegada dos primeiros vagões do trem (fabricados na Espanha), os quais até desfilaram pelas ruas de Cuiabá no início de novembro, os números referentes ao avanço das obras confirmam a situação de atraso.
O Tribunal de Contas do Estado (TCE) apontou que a construção do VLT avançou apenas 37,98% até julho deste ano, data-base do último levantamento. Conforme o contrato, a execução deveria estar nos 69%.

Atraso
Em visita a Cuiabá no início de outubro, o ministro Aldo Rebelo reconheceu atrasos na construção do VLT. Por isso, defendeu que o governo deveria priorizar a implantação do eixo principal dos trilhos, de 15 km, que chega até o aeroporto - deixando para depois a instalação do segundo eixo, de 7,2 km de trilhos do centro de Cuiabá à região do Coxipó.

A partir daí, o governador Silval Barbosa (PMDB) também passou a cogitar a entrega parcial do VLT até os jogos da Copa. Procurado para comentar a situação, o Consórcio VLT, grupo de três empreiteiras responsáveis pela execução do projeto, negou-se a falar com a reportagem, atribuindo a tarefa ao governo.

A Secretaria Extraordinária da Copa (Secopa), órgão do governo estadual responsável pelos preparativos em Cuiabá, informou por meio de nota ao G1 que está em análise uma reformulação do cronograma de obras do VLT. Até que um termo aditivo ao contrato seja assinado, entretanto, o órgão estadual ainda não fala oficialmente em qualquer nova data de entrega e diz trabalhar com o prazo original – março de 2014.

Obras
Com recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDES), a implantação do VLT substituiu a ideia original da cidade para a Copa, que pretendia revitalizar o transporte coletivo local por meio da abertura de corredores exclusivos para ônibus, o modelo do Bus Rapid Transit (BRT) – já aplicado em cidades como Curitiba (PR) e avaliado em cerca de R$ 350 milhões. Para a mudança, o governo afirmou que o VLT é um modelo mais moderno, confortável e movido a energia limpa.

Assessor de mobilidade da Secopa, o engenheiro Rafael Detoni explica que implantar um trem movido a eletricidade para atendimento de passageiros numa região metropolitana como a Grande Cuiabá, com mais de 800 mil habitantes, é uma experiência inédita no país. “A gente ainda não possui VLT nessas configurações”, defende.

Abrir caminho para os trilhos nas avenidas é a parte mais simples e Detoni enfatiza que o empreendimento enfrenta suas maiores dificuldades à medida em que interfere no funcionamento da cidade: quando altera a circulação do trânsito para a construção de viadutos e trincheiras e quando precisa desapropriar alguma área, por exemplo, além dos potenciais contratempos para a população, que já enfrenta diariamente novos pontos de estrangulamento no trânsito devido a canteiros de obras e desvios.

Para se ter uma ideia, a construção de uma trincheira fora do projeto do VLT no final de novembro provocou falta de abastecimento de água em quase metade da cidade. Em alguns casos, por pelo menos quatro dias.

Impactos
A obra também já traz alguns incômodos a usuários do transporte coletivo. Na Avenida Fernando Corrêa, que integra o eixo que liga o centro de Cuiabá à região do Coxipó, a construção do viaduto da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) foi responsável pela retirada de pontos de ônibus perto de um centro comercial. Os veículos passaram a parar a metros adiante. Como não há cobertura, os passageiros correm para as sombras das poucas árvores no local para esperar os ônibus sob o sol de Cuiabá.

"Atrapalhou a gente porque agora eu tenho que andar mais três quadras pra pegar o ônibus no sol. Graças a Deus eu tenho disposição", queixa-se a empregada doméstica Ana Caterine da Silva, 49 anos, que trabalha numa casa próxima às obras do viaduto.

Também é afetada pela obra uma loja de vestidos para festa. Uma das cabeceiras do viaduto está logo em frente à fachada e ocupa a área antes destinada às vagas de carros dos clientes. Além disso, a proprietária Joaquina Oliveira reclama que a poeira constante tem danificado seus produtos, geralmente feitos de tecidos delicados. "A gente está sobrevivendo a duríssimas penas", reclamou a comerciante sobre a queda no número de fregueses.

Informações: Expresso MT
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