A partir do dia 2 de abril, os passageiros do MetrôRio paragarão mais caro pela passagem, que passará a custar R$ 3,70. A decisão foi autorizada em sessão regulatória realizada no último dia 26 de fevereiro pela Agência Reguladora de Serviços Públicos Concedidos de Transportes Aquaviários, Ferroviários e Metroviários e de Rodovias do Estado do Rio de Janeiro (Agetransp) autorizou, com base no contrato de concessão, reajuste tarifário para o serviço público de transporte metroviário.
Para a base do reajuste, foi considerada a tarifa de R$ 3,5346, homologada no reajuste anterior, sobre a qual foi aplicado o índice de 3,98%, referente à variação do IGP-M (índice de inflação calculado pela Fundação Getúlio Vargas) entre janeiro de 2014 e janeiro de 2015, conforme previsto em contrato.
O valor da tarifa reajustada chegou a R$ 3,6753. De acordo com cláusula contratual de arredondamento, a concessionária fica autorizada a passar o valor atual de R$ 3,50 para R$ 3,70.
A Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) pretende, até o início da próxima semana, informar o impacto da derrubada do veto ao projeto que estabelece a obrigatoriedade do serviço de ar-condicionado nos ônibus na tarifa prevista na licitação do transporte público de Porto Alegre, que deve ser lançada em maio. O diretor-presidente do órgão, Vanderlei Cappellari, acredita que, com refrigeração em 100% da tropa, a tarifa prevista na concorrência deve ter um aumento de pelo menos R$ 0,13.
"Com essa mudança, obrigatoriamente, haverá uma alteração no volume de veículos que, ao ingressarem na frota, terão de ter ar-condicionado. Isso terá um impacto que será dimensionado, até o inicio da semana que vem", disse Cappellari.
A EPTC planeja concluir o edital daqui a duas semanas, no dia 31, e publicar em 6 de maio, após a realização de audiências para apresentar o projeto à população. Antes da derrubada do veto, o projeto previa que pelo menos um quarto da frota já tivesse ar-condicionado, e em um prazo de 7 anos e meio, podendo chegar a 10 em “casos extremos”, todos os veículos contassem com o equipamento. Desta forma, Cappellari estima que o impacto seria de R$ 0,04 a R$ 0,05 na tarifa. “Porque o volume de ônibus será maior”, justifica.
A estimativa de Cappellari é superior à de R$ 0,10 apresentada na audiência realizada entre o final de 2012 e o início de 2013, quando a EPTC havia elaborado outro estudo para determinar o impacto na tarifa nos transportes públicos se todos os ônibus tivessem ar-condicionado.
"Feita a substituição de todos eles, representaria R$ 0,10. Hoje, com o aumento dos custos, representaria R$ 0,13, mas com o ingresso escalonado, seria diluído em torno no cronograma", explica.
Com planos de expansão, a diretoria da Companhia do Metropolitano do Distrito Federal (Metrô-DF), anunciou que lancará licitações para terminar as obras das estações da 104, 106 e 110 Sul. "Em maio ocorrerá a licitação para dar início às obras", informou a Companhia. A verba disponível, garantida pelo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) de mobilidade, é de R$78.950 milhões. De acordo com o Metrô-DF, as obras começaram em 1991, mas não foram para frente por falta de demanda.
Segundo a Companhia, em abril está prevista a modernização dos sistemas fixos da linha 1, que liga a Zona Central de Brasília às cidades de Ceilândia e Samambaia, passando pelo Guará, Águas Claras e Taguatinga. "Ela é a mais antiga e precisa ser revista na questão operacional e de comunicação; isso é fundamental para dar mais agilidade ao fluxo de trens", explicou o diretor-presidente do Metrô-DF, Marcelo Dourado. Para essa obra, o valor estimado é de R$181 milhões. A modernização inclui, ainda, a ampliação da capacidade energética do sistema de transporte. De acordo com Dourado, os atuais geradores não suportariam a ampliação do sistema.
Ainda em abril, a companhia licitará obra para a construção de estações na área central de Brasília, ligando a Universidade de Brasília, o Sudoeste e o Setor de Indústria e Abastecimento (SIA). Estão reservados para essa etapa R$ 77 milhões.
O trajeto do BRT entre o terminal da Alvorada, na Barra da Tijuca, e o bairro de Santa Cruz, vem sendo complicado para os passageiros, que já enfrentam dificuldades no início da manhã. Ônibus lotados, falta de ar condicionado e dificuldades para embarcar dão a tônica para os moradores da região, que enfrentam uma viagem de 1h10.
Alguns estudantes, por exemplo, ainda não receberam o Riocard, que dá gratuidade no transporte público. As aulas começaram no dia 8 de fevereiro.
A direção da escola onde estudam deu a eles uma declaração em papel atestando que os adolescentes estão matriculados. O documento deveria ser apresentado ao motorista e os estudantes liberados de pagar a pasagem. Mas, na pratica, isso nem sempre funciona. Mesmo após apresentarem a declaração, o grupo não conseguiu embarcar.
“A gente tem a declaração da escola e os onibus não aceitam. Segundo eles, a empresa falou que se pararem pro estudante vão perder a cesta basica. e o site sempre dá inválido”, afirmou Ana Julia Oliveira Nascimento, estudante.
Kaique Gonçalves conta que, para não perder aula,está pagando a pasagem normalmente. “Minha tia tá me ajudando. Há vezes que trabalho com minha tia so pra comprar passagem. Muitas vezes nem vou nas aulas”, contou.
Em nota, A Secretaria Municipal de Transportes reconhece que há um aumento da demanda e com isso determina constantes reajustes no sistema a fim de garantir mais conforto à população. As fiscalizações são constantes (somente em 2014 foram emitidas 326 multas ao BRT). No final do ano passado, a Prefeitura determinou a aquisição de 10 ônibus articulados, a fim de aumentar a capacidade de transporte e reduzir os intervalos no horário de pico. A aquisição foi cumprida.
O consórcio que opera o sistema tem de garantir intervalos curtos de forma a evitar a superlotação, sobretudo nos horários de maior frequência.
De acordo com a fiscalização, os intervalos regulares nesse sistema têm sido, em média, de seis (6) minutos. Quanto ao ar-condicionado das estações, elas foram projetadas para que os usuários ficassem poucos minutos dentro delas, portanto, não expostos ao calor em excesso. Além disso, elas foram projetas para garantir mais ventilação. Já os ônibus da frota do BRT todos possuem ar-condicionado.
Também em nota, o BRT diz que a estação Santa Cruz é a hoje a terceira de maior movimento no corredor Transoeste e, além de sua demanda natural, recebe também passageiros oriundos de trechos atendidos por outras estações que preferem embarcar no sentido contrário com destino a Santa Cruz de onde eles pretendem seguir viagem para Barra e Recreio. O BRT ressalta ainda que há pessoas que entram sem pagar invadindo as estações e sobrecarregando o sistema.