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São Paulo: Perueiros da capital suspendem greve

terça-feira, 27 de abril de 2010


Os perueiros da capital paulista resolveram suspender a greve geral marcada para a zero hora desta quarta-feira. Os motoristas de micro-ônibus apresentaram uma planilha de custos à Secretaria Municipal de Transportes e marcaram outra reunião para decidir sobre a paralisação na próxima segunda-feira.
A categoria pleiteia reajuste de 12% no valor repassado pela São Paulo Transporte (SPTrans) para custeio do sistema. A secretaria havia oferecido um aumento de 2%, o que fez com que os perueiros anunciassem a greve. Atualmente, segundo a categoria, os micro-ônibus recebem cerca de R$ 1,20 cada vez que o bilhete único é usado nas lotações. Esses veículos correspondem a cerca de 40% da frota de transporte municipal.
Cerca de 6 mil profissionais trabalham como motoristas de micro-ônibus da cidade de São Paulo. Se confirmada, a greve deve afetar os cerca de 3,5 milhões de passageiros que usam o sistema de transporte por micro-ônibus. O cálculo é do vereador Senival Moura (PT), presidente do Sindlotação.A entidade representa as cooperativas que trabalham como permissionárias da Prefeitura - as vans particulares devem trabalhar normalmente.

Fonte: Ultimo Segundo
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Governo de São Paulo deixa de investir 1,3 bilhão no metrô


O governo do Estado de São Paulo deixou de investir R$ 1,3 bilhão na expansão da rede de metrô da capital paulista no ano passado. Ao todo, estava previsto um gasto de R$ 3,3 bilhões, mas foram aplicados R$ 2 bilhões. Segundo a Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô), não houve falta de recursos nas obras de expansão do sistema. A redução dos investimentos ocorreu principalmente pelo atraso na Linha 5-Lilás, cujas obras deveriam ter começado no início do ano passado, mas só foram iniciadas em agosto.
O trecho deixou de receber R$ 1 bilhão, o equivalente a 80% da verba prevista. Com isso, as Estações Adolfo Pinheiro e Brooklin-Campo Belo, que seriam inauguradas este ano, são prometidas agora só para 2011 pela empresa. O prolongamento prevê ampliação do ramal até a Chácara Klabin, interligando com a Linha 2-Verde e a Linha 1-Azul, na Estação Santa Cruz, até 2013.
Também houve atraso na Linha 4-Amarela, que recebeu investimento de R$ 699 milhões, 20% a menos do que estava estimado. As duas primeiras estações, Faria Lima e Paulista, deveriam ter entrado em operação em março, mas não foram abertas ao público. Já a Linha 6-Laranja não recebeu R$ 70 milhões que estavam no orçamento.
A Linha 2-Verde foi a única a receber toda a verba prevista. Do R$ 1,1 bilhão orçado, foi aplicado R$ 1,08 bilhão. Ainda assim, o cronograma atrasou. As Estações Tamanduateí e Vila Prudente deveriam ter sido inauguradas em março, mas a abertura foi adiada para junho. Já a extensão da linha até Cidade Tiradentes, por monotrilho, recebeu apenas R$ 50 milhões dos R$ 228 milhões reservados.
O Metrô afirmou, em nota, que as obras não podem ser tratadas de forma pontual e o cronograma pode variar "em aproximadamente cinco meses para mais e um para menos" sem que isso caracterize o descumprimento da entrega. A companhia informou ainda que o investimento no plano de expansão chegará a R$ 23 bilhões entre 2007 e 2011.

As informações são do Jornal da Tarde.
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Ônibus é mais econômico e polui bem menos do que carros e motos, diz relatório


O novo relatório do Sistema de Informações da Mobilidade Urbana (SiMob) da ANTP sobre Custos dos Deslocamentos, com dados de março de 2010, referentes às principais cidades brasileiras (27 capitais e 16 municípios com população acima de 500 mil habitantes), reforça o entendimento de que o transporte urbano por ônibus é muito mais econômico e tem impacto ambiental muito menor do que o transporte por automóveis e motos.

O documento, que pode ser consultado livremente no Po rtal da ANTP, revela que os automóveis e motos têm o consumo energético por passageiro-km bem maior do que os ônibus – respectivamente, 4,5 vezes e 2,5 vezes. O custo de um acidente com motos é 19 vezes maior do que o custo de um acidente com ônibus; o acidente com automóvel custa 2,7 vezes mais que o acidente com ônibus.

Ainda em comparação com os ônibus, as motos poluem 14,8 vezes mais e os automóveis 11,5 vezes mais, considerada a relação passageiro-km. Igualmente considerada a relação passageiro-km, os automóveis ocupam 7,8 vezes mais espaço viário do que os ônibus, e as motos, quatro vezes mais.

Fonte: ANTP
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Curitiba dobra índice de acessibilidade no transporte público


O índice de acessibilidade no sistema de transporte coletivo de Curitiba mais do que dobrou nos últimos cinco anos. Elevadores, rampas, faixas elevadas e sinalização diferenciada nos terminais e estações tubo e um aumento de 44% para 86% no percentual de ônibus equipados para atendimento a pessoas com dificuldade de locomoção têm garantido melhor mobilidade a 2,4 milhões de passageiros/dia.

A meta é acessibilidade em 100% do sistema que conta com 364 estações tubo, 1910 ônibus e 21 terminais.No ano passado, a Urbs, Urbanização de Curitiba S/A, empresa que gerencia o sistema de transporte em Curitiba, concluiu a reforma, para obras de acessibilidade, em 18 dos 21 terminais de transporte da cidade.

As obras incluíram calçadas e pistas internas, novas instalações sanitárias, adaptadas para deficiente, protetores de pedestres e nova sinalização horizontal (pintura no chão) e vertical (placas).Outros dois terminais – Pinheirinho e Cabral – estão em obras de ampliação que estão sendo feitas pela Prefeitura e, no caso do Cabral, pelo Governo do estado como contrapartida ao município pela integração do Terminal Guaraituba de Colombo.

Em outro terminal, o Capão da Imbuia, onde também foram feitas obras de melhoria da acessibilidade, o projeto prevê a reconstrução em área próxima, permitindo a ampliação do terminal. O projeto está pronto e a prefeitura busca financiamento.

Estações - Nas estações tubo o índice de acessibilidade chegou no final de 2009 a 80% com a colocação de elevadores ou rampas nas 16 estações da avenida Marechal Floriano Peixoto e nas 28 estações da Linha Direta (Ligeirinho) Inter 2. Hoje, 293 das 364 estações estão equipadas com elevadores ou rampas - o que é definido de acordo com a altura da estação em relação à calçada.

Na reforma, as estações do Inter 2 foram ampliadas em 50%, com a instalação de uma terceira porta, o que agiliza o embarque e desembarque de passageiros. Além disso elas ganharam calçadas novas no entorno com pisos antiderrapantes e diferenciados, além de rampas no meio fio. Na Marechal Floriano, estações próximas a cruzamentos sem semáforos ganharam faixas elevadas para travessia de pedestre. No total foram implantadas dez faixas elevadas na Marechal.

Ônibus - A acessibilidade também aumentou nos ônibus. Desde 2005 só entram na frota curitibana de transporte veículos com todos os acessórios e equipamentos de acessibilidade, o que inclui espaço adequado para cadeirantes com lugar para acompanhante, balaústres (na cor amarela para atrair atenção das pessoas com baixa acuidade visual ) e elevadores.

Também para melhorar o atendimento a idosos, gestantes, mulheres com crianças de colo e deficientes físicos, os ônibus de Curitiba passaram a ter 20% do total de assentos destinados a estes passageiros. Além disso, no sistema curitibano, ônibus que param em terminais e estações têm embarque e desembarque em nível, por plataforma, o que é, também, um mecanismo de acessibilidade.

Nos últimos cinco anos entraram na frota 1.120 ônibus zero quilômetro com todos os acessórios e equipamentos de acessibilidade previstos em lei. Somados a adaptações da frota, a acessibilidade chega a 86% do número total de ônibus operando na Rede Integrada de Transporte.

Os novos ônibus também têm sistema de monitoramento por satélite (GPS), painéis eletrônicos digitais – na frente e na lateral – e os ônibus Expresso e Linha Direta (Ligeirinho) têm também sistema de áudio MP3, que possibilita informar os nomes das paradas e as mensagens institucionais.

Todos os veículos também têm motores com tecnologia Euro 3, que reduz em 60% a emissão de poluentes resultantes da queima de combustível, em relação aos veículos antigos, com motores da versão Euro 1.

Especial – Curitiba conta ainda com um serviço pioneiro no país – linhas de ônibus destinadas ao atendimento de portadores de deficiência, com o único terminal de transporte também exclusivo para deficientes no país. É o Sistema Integrado de Transporte para o Ensino Especial (Sites) que oferece 50 ônibus e atende 2,3 mil alunos de 35 escolas especiais. As linhas fazem trajetos que permitem, se necessário, buscar e deixar o aluno em casa, sem que ele tenha que se deslocar até o terminal.

Fonte: URBS
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São Paulo: Perueiros decidem parar a partir de quarta; greve deve afetar 3,5 milhões


Cerca de 6 mil motoristas de micro-ônibus da cidade de São Paulo entrarão em greve a partir da zero hora de quarta-feira, 28. A decisão foi tomada em assembleia realizada ontem à tarde, na Praça da Sé, centro da capital paulista, da qual participaram cerca de 3 mil trabalhadores, segundo o Sindicato dos Proprietários de Veículos Profissionais Autônomos que Trabalham no Transporte de Passageiros Através de Lotação em São Paulo (Sindlotação). A greve não tem data para terminar e deve afetar os cerca de 3,5 milhões de passageiros que usam o sistema de transporte por micro-ônibus.
O cálculo é do vereador Senival Moura (PT), presidente do Sindlotação. A entidade representa as cooperativas que trabalham como permissionárias da Prefeitura - as vans particulares devem trabalhar normalmente. Na assembleia de ontem, os motoristas rejeitaram a proposta da Secretaria Municipal de Transportes de reajuste de 2% nos repasses. A categoria pede 12%.
Segundo Moura, há dois anos a administração municipal não reajusta os valores, período em que, segundo ele, os custos operacionais cresceram entre 15% e 20%. "Nosso contrato garante correção de valores a cada 12 meses, o que não tem acontecido", disse. Moura lembra que o preço das passagens foi elevado em 17,4% em janeiro, de R$ 2,30 para R$ 2,70.

Fonte: Estadão.com
Greve suspensa, leia.
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Rio de Janeiro: pesquisa com passageiros mostra que caiu de 16 para 11 número de empresas acima da linha de tolerância


Entre janeiro e março, caiu de 16 para 11 o número de empresas acima da linha de tolerância no ranking das empresas com maior número de reclamações de usuários relacionadas à prestação do serviço elaborado pela Secretaria Municipal de Transportes (SMTR). O primeiro levantamento teve como base os meses de novembro e dezembro de 2009 e janeiro deste ano. As cinco empresas com os maiores índices de pontos negativos agora são: Zona Oeste (56,33 pontos), Campo Grande (35,55), Rubanil (29,99), Breda Rio (21,79) e Pégaso (19,30).
Segundo a secretaria, as denúncias feitas pelos passageiros servem de parâmetro para as ações pontuais de fiscalização. Entre as principais queixas, estão o não atendimento do sinal de parada para embarque e desembarque; transportar passageiros em excesso por linha; atitudes inconvenientes dos funcionários da empresa; comprometer a segurança de terceiros; dificultar embarque ou desembarque seguro dos passageiros; mau estado dos bancos; e não cumprir determinações baixadas pela autoridade competente. Todos esses itens fazem parte do Código Disciplinar de Transportes do Município do Rio.



fonte: O Globo
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Campinas é a quarta cidade no Brasil a ter ônibus biarticulados em operação


Já estão em operação em Campinas dois ônibus biarticulados Volvo, os chassis com alta capacidade de transporte que a marca produz em Curitiba, no Paraná. Um terceiro biarticulado já está sendo encarroçado e deve começar a rodar em breve.

Campinas é a quarta cidade brasileira a adotar este tipo de veículo, que pode transportar cerca de 250 passageiros. Curitiba, São Paulo e Goiânia são os outros centros urbanos que escolheram biarticulados para ampliar e melhorar o transporte coletivo.

Já conhecidos em Campinas como “papa-filas”, os ônibus da empresa Itajaí Transportes Coletivos circulam nos horários de maior movimento, das 6h30 às 9h30 e das 16h30 às 20 horas. Eles fazem a linha 2.12, a partir do Terminal Itajaí, seguem pelo corredor Campo Grande, que compreende toda a extensão da avenida John Boyd Dunlop, passam no Terminal Campo Grande, vão para a região central e ainda percorrem pontos de grande demanda, como a Prefeitura e o Terminal Rodoviário. Cerca de 15 mil passageiros são transportados diariamente nessa linha.

“Optamos pelos biarticulados porque precisávamos aumentar a capacidade de transporte em uma região que cresceu muito”, afirma Joubert Beluomini, diretor da Itajaí Transportes Coletivos. Atualmente, 18 ônibus articulados operam na linha 2.12.

A empresa pretende adquirir mais sete biarticulados até o final do ano. Os biarticulados contribuem para melhorar o trânsito de Campinas, uma das maiores cidades brasileiras, com uma população de 2,6 milhões habitantes em sua região metropolitana.

“A Itajaí Transportes Coletivos está investindo em ônibus biarticulados e articulados justamente pelos principais benefícios destes chassis: maior capacidade de transporte, menos emissões de gases, custo menor por passageiro transportado e atendimento da demanda de forma mais equilibrada”, declara Per Gabell, presidente da Volvo Bus Latin America.

“Temos muita experiência em BRTs (Bus Rapid Transit), e sabemos que a capacidade de transporte é fator decisivo na competitividade”, destaca Gabell. No Brasil os BRTs são conhecidos como sistemas organizados de transporte coletivo urbano, a exemplo do que existe em Curitiba, cidade pioneira na implantação de projeto viário e de transporte desta natureza.

Fonte: Intelog
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Rio de Janeiro: Prefeitura anuncia até quinta licitação das linhas de ônibus


O prefeito Eduardo Paes anuncia até quinta-feira a licitação das linhas de ônibus e a implantação do bilhete único no Rio. A reboque, virão também a redução e a racionalização dos 900 trajetos existentes e da própria frota, de 8.600 veículos. O bilhete único deverá custar R$ 2,40, com direito a uma baldeação no prazo máximo de duas horas para o segundo embarque e, por ora, restrito aos ônibus. A economia é de 51%. Como o sistema não terá subsídios — ao contrário do estadual —, haverá redução da frota para cortar custos da operação. Daí a licitação.
  • Pelo novo modelo, a disputa será feita por regiões, e as empresas poderão formar consórcios. O objetivo é acabar com a concorrência existente hoje, com viações diferentes nas mesmas linhas — o que gera sobreposição de itinerários e excesso de ônibus.
O edital será publicado na sexta-feira, com cada região constituindo um lote. A licitação começará em maio, com conclusão no fim de agosto, coincidindo com a previsão para início do bilhete único. Em nota, o secretário de Transportes, Alexandre Sansão, afirmou que exigirá a “adoção de melhorias na rede e o ajuste da frota à demanda de cada região”.
  • Em reunião no Conselho Estratégico de Informações da Cidade, do Instituto Pereira Passos, no dia 14 de outubro do ano passado, Alexandre Sansão afirmou que a manutenção do bilhete sem subsídios seria conseguida “com a redução dos gastos excessivos praticados atualmente”.
Para isso, o secretário previu uma redução de até metade da frota de ônibus. Sansão estimou que 20% dos passageiros utilizariam o benefício, o equivalente a 770 mil pessoas por dia. Os técnicos também simularam um bilhete com duas baldeações, de três horas, e custo de R$ 4. Eduardo Paes chegou a anunciar, em maio do ano passado, que o bilhete daria direito a duas baldeações.
  • Até agora, a prefeitura não procurou o Metrô Rio e a SuperVia para inclui-los no sistema, como ocorre com o bilhete único estadual — que incorporou até as vans intermunicipais e atende a 951 mil passageiros diariamente.
Fonte: Extra online
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Blumenau: Transporte urbano por VLT


Blumenau não foge à estrutura urbana de outras cidades brasileiras, verticalizando a ocupação de seu espaço central e de outros polos suburbanos – uma realidade em franca expansão. Isso implica crescente densidade de transporte urbano.

O município possui perto de 200 mil veículos motores licenciados que, colocados juntos em condição de tráfego parado com um pequeno espaço livre ao seu redor ocupariam aproximadamente 2 milhões de metros quadrados, cerca de 35 vezes o espaço da Rua 7 de Setembro de ponta a ponta. Em movimento, com uma distância maior entre eles, esse espaço passaria a ser, no mínimo, o dobro. Obviamente nem todos os veículos registrados na cidade estão na rua ao mesmo tempo, em compensação rodam aqui dezenas de milhares de veículos de outros municípios. Esse é o tamanho da causa do nosso caos de trânsito urbano.

Aparentemente está se fortalecendo a compreensão da necessidade de um transporte coletivo mais eficiente como solução para o problema presente – e fatalmente maior no futuro. Dessa convicção resulta a projetada implementação de corredores exclusivos para ônibus na cidade.

A pergunta que se impõe: por que ônibus, de baixo grau de eficiência e elevado custo por passageiro transportado (carga útil do ônibus articulado: aproximadamente 40% do peso bruto), além de aspectos como poluição material, sonora e do ambiente, se existe o moderníssimo sistema por VLT (veículos leves sobre trilhos) já operando em cidades de todo o mundo e funcionando em Cariri, no Ceará.

Tratam-se de composições de transporte de passageiros sobre trilhos com equipamento e infra-estrutura mais “leve” que os usados em sistemas de metrô de superfície. Acionadas a energia elétrica ou diesel, a capacidade de transporte gira em torno de 350 passageiros por composição, dependendo do modelo e fabricante (aproximadamente o dobro da capacidade do ônibus articulado).

Além de tecnologia de última geração, apresentam um aspecto de elevado nível estético. Especificamente no caso de Blumenau, já existe uma rede de terminais para coletivos urbanos que, num primeiro estágio, poderia ser gradativamente interligada por VLTs.

O que causa estranheza é que a opção de VLT jamais foi analisada ou sequer cogitada pelo poder público de Blumenau, principalmente quando existe consenso sobre as particulares dificuldades geográficas e urbanísticas da cidade e a necessidade de soluções definitivas.

Onde ficou o nosso espírito pioneiro? Um projeto dessa natureza depende essencialmente de decisões políticas, mas essas exigem para seu êxito fundamentalmente uma assessoria técnica competente e de alto nível – aparentemente uma carência do Seterb.

Fonte: Jornal de Santa Catarina

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Empresas de ônibus investem em tecnologia para reduzir a insegurança


As empresas de ônibus investem em câmeras para aumentar a segurança dentro dos coletivos. Apesar de ser um investimento alto ao comprar e manter esses equipamentos, a empresa que atende a Região dos Lagos conseguiu reduzir pela metade o número de assaltos.

Esse monitoramento não inibiu a ação de um assassino. Um jovem foi agredido até a morte dentro de um ônibus, no início do ano passado, em Cabo Frio. Mas as imagens ajudaram a polícia a encontrar e prender o criminoso.

Os 220 ônibus que circulam na região possuem câmeras e localizadores via satélite. As câmeras, normalmente, ficam perto do motorista e flagram a movimentação dentro e fora do veículo.

Dados do Instituto de Segurança Pública do Estado mostram que em 2009 foram registrados dez roubos em coletivos. Só em janeiro deste ano, foram dois.

Fonte: in360
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Goiânia: Falta de educação de motorista agrava problema em ônibus


Os problemas no transporte coletivo em Goiânia e região metropolitana são motivos de protesto e revolta da população, que além de enfrentar a superlotação e demora dos veículos, tem que aguentar, diariamente, a falta de educação de alguns motoristas.

A estudante universitária Ana Júlia de Sousa Santos, de 18 anos, pega ônibus todo dia para ir à faculdade e tem que suportar o mau humor e a grosseria dos condutores, que tratam as pessoas com pouco caso. “Se a pessoa não entra rápido, eles não esperam, vão andando e também não respondem quando as pessoas pedem informações.”

A estudante relata que presenciou há algum tempo uma menina que estava tentando entrar no ônibus lotado, mas como estava muito cheio, desistiu e resolveu descer, e nessa hora o motorista acelerou. “Ele não esperou a menina descer e ela caiu no chão e machucou”, conta ela.

Rafael Marins, 22, auxiliar de fábrica, utiliza o transporte coletiva pelo menos três vezes por semana e também sempre presencia alguma situação de descaso. “Teve uma vez que eu estava muito atrasado e saí correndo para alcançar o ônibus. O motorista parou no ponto para pegar uma mulher e quando eu estava quase alcançado o veículo ele me viu e acelerou. A sorte foi que um homem que passava pelo local viu a situação e me deu carona até a próxima parada.”Para o aposentado Darci Dutra, 75, os idosos são discriminados e muitas vezes ignorados. “Tem condutor que tem preguiça de liberar a catraca pra gente, não tem paciência e não dá informações direito”.

Ana Júlia, que também utiliza a carteirinha e precisa esperar a liberação do motorista, acredita que eles deixam as pessoas aguardando. “Eles param no semáforo e a gente pede para liberar e eles fingem que não estão vendo, aí temos que ficar pendurados na catraca.”Márcia da Silva, 24, estudante, também tem histórias para contar. “Já tiveram várias situações em que pedi informação e não responderam”.

Em outra ocasião, às 22 horas, o motorista falou que ela teria que fazer toda a rota do ônibus e que não ia deixá-la no ponto e sim na rodoviária. Indignada, ela ameaçou denunciá-lo, e então ele parou o veículo e ela conseguiu ir para casa.

Estresse

O motorista Robson Oliveira, 30, trabalha neste segmento há 6 anos e admite que o trabalho é estressante e que raramente ele e os colegas de trabalho são educados. “O horário é curto, na falta de motoristas fazemos rotas que não conhecemos e acabamos não dando atenção. E o trânsito também contribuiu para o estresse, mas isso o passageiro não vê”, alega ele, que adianta que esses profissionais “não são mal educados, e sim, grosseiros.

”O presidente do Sindicato dos Coletivos, Carlos Alberto Luiz dos Santos, justifica que o problema maior é o estresse, pois tem motoristas que cumprem jornada de 11 horas por dia. “Existem ônibus manobra que começam a rodar duas horas da manhã, ou seja, eles têm que acordar antes das duas para iniciar a jornada, e encerram por volta de 16 horas. Sendo assim, quando usuário entra no veículo, no início da tarde o motorista tem a possibilidade de ser educado? Ficar sorrindo?”, questiona ele.

Fonte: O Hoje
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Novo sistema de ônibus causa protestos na África do Sul


A implantação de um novo sistema inteligente de ônibus na África do Sul, às vésperas da Copa do Mundo, tem gerado uma série de protestos dos motoristas de táxis coletivos do país, que se sentiram prejudicados pelo novo esquema. O medo desses profissionais é não ter clientela durante a competição.
"A frustração vai aumentar. No final das contas, nós não fazemos parte da Copa do Mundo", protestou o porta-voz da Associação Unida de Táxi, Ralph Jones. Os táxis coletivos são o principal meio de transporte da população sul-africana nas cidades do país.
Os Ônibus de Trânsito Rápido, como estão sendo chamados os novos veículos, devem ser responsáveis pelo transporte de muitos turistas durante a Copa do Mundo, com paradas próximas aos estádios da competição.
A promessa dos organizadores do Mundial é que estes ônibus usem faixas exclusivas ao longo de todo o percurso, com horários marcados para a passagem dos veículos por cada parada. A ideia é que o sistema se assemelhe ao de trens expressos, reduzindo o tempo de viagem e também o custo do transporte para os usuários.

Fonte: Terra
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Porto Alegre: Parada de ônibus da Avenida Osvaldo Aranha é liberada


A EPTC liberou por volta das 10h30min a parada em frente ao Instituto de Educação da Avenida Osvaldo Aranha, no Centro de Porto Alegre. O ponto estava interditado desde ontem, quando foi constatada uma corrente elétrica no local.

Na manhã de hoje, o fluxo de ônibus foi desviado do corredor pela Avenida. Vanderlei Cappellari, diretor de trânsito da EPTC, afirmou que a parada foi interditada assim que a empresa recebeu informação sobre choque local e apontou um furto de cabos como a causa.

— Realizamos o isolamento preventivo do local com o desligamento de energia e isolamento da estação. Equipes da EPTC e DIP fizeram a constatação de que a parada estava energizada e, pela manhã, foi constatado que houve furto de cabos de aterramento.

A parada foi liberada quando houve a certeza de que não apresentava mais nenhum risco à população", esclarece Cappellari. Em nova vistoria técnica realizada pela EPTC e DIP, durante a manhã, foi verificado que 3m de cabos de aterramento tinham sido furtados, o que causou a energização da parada.


Fonte: Zero Hora
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São Paulo: Perueiros ameaçam greve a partir da meia-noite


Os perueiros que trabalham em linhas da cidade de São Paulo ameaçam entrar em greve a partir da meia-noite desta terça (27). Em assembleia realizada na segunda (26) na Praça da Sé, eles recusaram proposta da Prefeitura ao pedido de aumenta da tarifa que recebem por passageiro transportado e decidiram paralisar suas atividades, caso a administração municipal não avance hoje na negociação que a categoria vem mantendo com a Secretaria Municipal dos Transportes.

A Prefeitura não deu sinais de que vai apresentar uma nova proposta.Segundo o vereador Senival Moura (PT), presidente do Sindicato dos Perueiros (Sindlotação), a Prefeitura paga R$ 1,20 por passageiro transportado pelos micro-ônibus. Os motoristas reivindicam que a tarifa seja reajustada em 12%, para compensar o aumento de insumos e serviços acumulado desde 2008. Ele disse que a Secretaria dos Transportes ofereceu um reajuste de 2%, índice que foi considerado insuficiente pela categoria.

“A tarifa paga pelo passageiros passou de R$ 2,30 para R$ 2,70 em janeiro, mas os perueiros não ganharam um centavo de aumento. Já os custos com óleo diesel, pneus, a mão-de-obra aumentaram”, disse Senival. “Não queremos prejudicar a população, mas a Prefeitura tem que entender que a reivindicação é justa”, acrescentou ele, que é da bancada de oposição ao prefeito Gilberto Kassab na Câmara.

Senival é dono de um micro-ônibus da Associação Paulistana Garagem 3. “Não tenho contrato com o município, quem tem é a cooperativa. Sou só um cooperado”, explicou.A ameaça de greve dos perueiros acontece uma semana depois de os garis também anunciarem a possibilidade de paralisar a coleta de lixo e varrição de ruas na cidade, para exigir aumento salarial.

A Prefeitura interpretou a ação dos garis como uma forma de os empresários que controlam a limpeza pública na capital de forçar um reajuste no valor dos contratos. Os garis voltaram atrás na ameaça de greve.

Após a rejeição da proposta da Prefeitura, a secretaria divulgou nota de uma linha dizendo que “os índices de remuneração dos permissionários são calculados, contratualmente, por uma cesta de índices que não indica os índices pleiteados pelas cooperativas”. Senival, porém, disse que a administração continua negociando com o sindicato e que espera chegar a um acordo. “Queremos ver se é possível melhorar a proposta”, afirmou.

Segundo a São Paulo Transporte (SPTrans), as cooperativas operam cerca de seis mil veículos na linhas municipais. O sindicato estima que 3,5 milhões de passageiros são transportados diariamente pelos perueiros. A maioria das linhas atende os bairros da cidade.

Fonte: Diário de São Paulo
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Rio de Janeiro: Prefeitura vai implantar Bilhete Único municipal até agosto


A prefeitura planeja implantar o Bilhete Único nos ônibus municipais até agosto. O valor da passagem será de R$ 2,40, que vai dar direito à viagem em dois ônibus de linhas municipais por um período de duas horas. O benefício será válido somente para os veículos sem ar-condicionado.
Na sexta-feira, a prefeitura vai publicar o edital de licitação das linhas de ônibus municipais. O objetivo é organizar o transporte rodoviário na cidade, redistribuindo as linhas de ônibus pelas ruas. O Sindicato das Empresas de Ônibus do Município do Rio (Rio Ônibus) não quis se pronunciar sobre a abertura da concorrência.
Em junho de 2008, o Tribunal de Justiça suspendeu por tempo indeterminado a licitação para concessão de novas linhas municipais proposta pelo então prefeito Cesar Maia. De acordo com a 12ª Câmara Cível, a licitação só poderia ocorrer quando todos os processos de anulação das permissões das empresas de ônibus fossem julgados.

Fonte: O Globo
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Recife: Ponto de parada de 17 linhas é alterado


O Grande Recife consórcio de Transporte alterou a partir de hoje, o ponto de parada de 17 linhas de ônibus. A mudança irá acontecer em decorrência da construção do viaduto, no trecho existente no final da Avenida Pan Nordestina, próximo ao girador do Complexo Salgadinho no sentido Olinda/Recife. O ponto de embarque, que será desativado definitivamente, está localizado em frente à empresa Sanvidro.

Com a mudança, os usuários destas linhas (lista abaixo) deverão utilizar a parada anterior, localizada em frente à empresa Cindfel, ou a parada posterior em frente à loja Olinda Car. As alterações estão sendo informadas por meio de um cartaz colocado na parada desativada. Para mais informações sobre a mudança, os usuários podem entrar em contato com a Central de Atendimento ao Cliente do Grande Recife pelo telefone 0800 081 01 58.

  • Segue abaixo o detalhamento das linhas envolvidas na mudança:
050-PE-15/Boa Viagem
821-Jardim Brasil I (Estrada de Belém)
909-Paulista/Joana Bezerra
913-PE-15/Joana Bezerra
915-PE-15 916-Ouro Preto/Joana Bezerra
921-Ouro Preto (Jatoba I)
926- Ouro Preto (Jatoba II)
927-Ouro Preto (Bacurau)
928-Maranguape II (Bacurau)
936-Mirueira (Bacurau)
946-Igarassu (BR-101)
956-Igarassu (Bacurau)
967-Igarassu (Sítio Histórico)
976-Paulista (Prefeitura)
977-Paulista (Cde. da Boa Vista)
979- Paulista (Rua do Sol) – Expresso

Fonte: CGRT

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Motoristas de ônibus apontam dificuldades no trânsito de Teresina


Os ônibus são vilões em algumas situações corriqueiras do trânsito de Teresina. Porém, eles afirmam que se algumas pequenas mudanças fosses feitas poderia melhorar o tráfego, principalmente para os pedestres.

Um especialista está coletando dados junto aos motoristas de ônibus da capital. Segundo depoimento de alguns profissionais as mudanças são mínimas, como afastar paradas de ônibus que hoje funcionam em esquinas, por exemplo.
Os depoimentos indicam outros pontos problemáticos, como o retorno obrigatório na praça do 25º BC. Para eles, a simples abertura da rua 1º de Maio diminuiria o trânsito no semáforo do cruzamento das avenidas Miguel Rosa e Frei Serafim e, consequentemente, o tempo de espera.

Outro ponto de reclamação é o início da avenida Campos Sales, passagem obrigatória dos ônibus que fazem linha para a zona norte da capital. Como não há proibição de estacionamento no local, os motoristas acabam tendo que usar de habilidade superior para conseguir passar sem levar os retrovisores.

Fonte:Cidadeverde.com
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Campinas vai ganhar mais duas estações de transferência



Os investimentos da Prefeitura, por meio da Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (EMDEC), na melhoria da qualidade do transporte público continuam e, nesta semana, o município vai ganhar mais duas estações de transferência. As estações Campina Grande/São Luiz e Parque dos Eucaliptos estão em fase final de implantação.
A Estação Campina Grande/São Luiz possui dois abrigos, instalados na Estrada Municipal Campo Grande, na divisa entre o Jardim Campina Grande e o Residencial São Luiz. O ponto, no sentido bairro x Centro, recebeu plataforma elevada, para facilitar o embarque e desembarque dos passageiros; piso podotátil; gradil; e lixeira.
A Prefeitura, por meio da EMDEC, investiu cerca de R$ 45 mil na Campina Grande/São Luiz. A nova Estação garante aos 2,5 mil usuários/dia do transporte público no local mais conforto, acessibilidade e agilidade.
A Estação Parque dos Eucaliptos está sendo construída na Rua Canário, entre a Administração Regional (AR) 5 e o Condomínio Parque dos Eucaliptos, na região da Vila Padre Manoel da Nóbrega. No sentido bairro x Centro da via foram implantados dois abrigos com plataforma elevada e piso podotátil. No sentido inverso (Centro x bairro), foi implantado um abrigo com piso podotátil.
A Estação também recebe nova iluminação, lixeira, reforço nas sinalizações horizontal e vertical; e comunicação visual. Os investimentos da Prefeitura, por meio da EMDEC, foram de R$ 60 mil, beneficiando 21 mil passageiros/dia do transporte.

Estação Itajaí
A EMDEC também já está finalizando a construção da Estação de Transferência Parque Itajaí. A estação fica na Rua Benjamin Moloisi, ao lado do Centro de Saúde do Itajaí e da CEMEI Ruy de Almeida Barbosa.
No local, foram instalados dois abrigos no sentido bairro x Centro. A estação recebeu plataforma elevada, piso podotátil e lixeira. No entorno, foram construídas oito rampas acessíveis. As sinalizações verticais (placas) e horizontais (solo) serão recuperadas e reforçadas.
A Estação Parque Itajaí vai receber três linhas de ônibus: 2.12 – Terminal Itajaí (inclusivo); 2.13 – Terminal Itajaí (inclusivo); e 2.14 – Terminal Itajaí (semi expressa). Vinte e quatro veículos vão circular pela estação, por hora, beneficiando 34.500 usuários/dia. Os investimentos são da ordem de R$ 50 mil.
Parque Prado
As obras de implantação da Estação de Transferência Parque Prado também estão em ritmo acelerado. Os investimentos são da ordem de R$ 1,2 milhão.
A Estação Parque Prado terá 12 abrigos, com seis pontos de embarque e desembarque, sendo três no sentido Centro x bairro; e os outros três no sentido inverso (bairro x Centro). Eles estão sendo implantados no canteiro central da junção da Avenida Washington Luís com a Rua Lux Aeterna, em frente ao Shopping Prado.
O local vai receber toda a infraestrutura das estações de transferência: plataforma elevada, pavimento rígido nas paradas, piso podotátil, 10 rampas acessíveis, implantação e reforço nas sinalizações, iluminação especial com quatro luminárias duplas, nova comunicação visual, lixeiras e projeto paisagístico.
Cinco linhas do transporte público (3.48; 3.71; 3.77; 3.78; e 4.08) vão atender à estação; e, futuramente, há o projeto de criação de uma linha de ônibus atendendo ao Swiss Park, que também terá ponto de parada na estação. Cerca de 30 mil usuários do transporte público serão beneficiados com a Estação Parque Prado.

Campos Salles
A implantação da Estação Campos Salles entrou em nova fase. Des
de a última sexta-feira, 23 de abril, os trabalhos estão concentrados no trecho entre a Avenida Senador Saraiva e Rua Álvares Machado.
O trecho entre as ruas Álvares Machado e Ernesto Kuhlmann, primeira etapa de obras, já foi concluído e liberado à população.

De acordo com cronograma de obras elaborado pela EMDEC, a implantação da Estação Campo Salles é feita “quadra a quadra”. Sete quadras da Avenida serão beneficiadas, em um trecho com extensão total de 800 metros, entre as avenidas Andrade Neves e Francisco Glicério.
Com a implantação da estação de transferência, as calçadas da Campos Salles estão sendo remodeladas, assim como os pontos de parada, que recebem novos abrigos, piso podotátil, rampas acessíveis, nova comunicação visual, reforço do pavimento e da sinalização, e gradis de proteção. O entorno receberá projeto paisagístico, definido pela Sec
retaria de Urbanismo. Além disso, as fachadas dos comércios serão remodeladas; a publicidade, adequada; e as bancas seguirão padronização definida pela Prefeitura.
Os investimentos para implantação da Estação são custeados pelo Consórcio Urbcamp, formado pelas empresas Itajaí e Expresso Campibus, e estão orçados em R$ 1,5 milhão.

Mais Estações
Ao longo deste ano, está prevista a construção de outras estações de transferência: Francisco Glicério, Campos Elíseos, Carlos Lourenço, Padre Anchieta, Unicamp, DIC I, PUCC 2, Shopping Dom Pedro, Shopping Iguatemi e Jardim Planalto de Viracopos.

Fonte: EMDEC
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Campo Grande: Prefeitura Municipal vai implantar Cidade dos Ônibus na Capital


A Prefeitura Municipal anuncia a criação da Cidade dos Ônibus, central que irá reunir as atividades de empresas de transporte que atuam na Capital. O objetivo é organizar o tráfego de ônibus que chegam e partem do município e assim otimizar o trânsito em Campo Grande, além de diminuir a emissão de gás carbônico na área central da cidade.

Segundo o prefeito Nelson Trad Filho, a idéia surgiu durante as análises técnicas do planejamento da nova rodoviária da Capital. “Pensamos em concentrar as garagens em um só lugar com a finalidade de desafogar o tráfego no centro da cidade e articular a circulação dos ônibus pelo macroanel rodoviário, seja de quem vem do Estado de São Paulo, Cuiabá (MT), Sidrolândia ou outra entrada da cidade. Além disso, dar destinação ambientalmente correta para os resíduos dos veículos”, diz Nelsinho.

O local onde será construída a Cidade dos Ônibus é localizado logo atrás do terminal rodoviário, na região do Bairro Universitário, no Parcelamento do Jardim Ametista 2, ponto estratégico para a circulação dos veículos de transporte intermunicipal de interestadual.

“O projeto vai servir de modelo para todo o Brasil. Sua criação foi amplamente discutida pelo Conselho de Desenvolvimento Econômico de Campo Grande e aprovada após o diagnóstico da alta geração de empregos e desenvolvimento econômico que irá trazer para a Capital”, explica o prefeito. Os investimentos no local, com área aproximada de 20 hectares, são estimados em R$ 50 milhões.

Processo de implantação

O Conselho Municipal de Desenvolvimento Econômico, formado por representantes de organizações governamentais e sociedade civil, deliberou sobre a importância da Cidade dos Ônibus com relação a diversos critérios. Sua criação foi aprovada levando em conta a questão da geração de centenas de empregos para o município.

O prefeito Nelson Trad Filho assinou no dia 5 de abril o decreto que torna a área de utilidade pública para efeito de desapropriação. A partir daí as empresas interessadas em integrar a Cidade dos Ônibus irão encaminhar uma carta consulta propondo a construção na área e detalhando o projeto a se executado. O documento passará por nova aprovação da Prefeitura Municipal, de acordo com os trâmites legais.

Benefícios a Campo Grande

“O tráfego no centro ficará resolvido e o progresso que a Cidade dos Ônibus vai trazer para Campo Grande é enorme. Valorizará todo o entorno do local, gerando centenas de empregos e com isso aumentando a capacidade das atividades econômicas da cidade”, afirma o vice-prefeito, Edil Albuquerque.

Atualmente, cerca de 400 ônibus de transporte intermunicipal e interestadual trafegam diariamente por diversos bairros de Campo Grande. O grande número de ônibus contribui para o congestionamento das ruas, degradação do asfalto que sofre os efeitos do peso dos veículos e emissão de dióxido de carbono, agente causador da poluição do ar e suas decorrentes doenças respiratórias.

Presidente do Sindicato das Empresas de Transporte Rodoviário de Passageiros, Osvaldo César Possari, exemplifica problemas como este dizendo que “é comum um ônibus sair da região do Bairro Santo Amaro e cruzar a cidade inteira para chegar a determinado anel viário”, por exemplo. “Por muitas vezes o veículo está vazio e só complica a qualidade de vida na cidade”.

Além disso, com a descentralização das atividades de empresas de transporte, há mais desperdício de combustível no abastecimento dos ônibus. “Já na Cidade dos Ônibus o serviço será feita em um só posto de combustível. Os resíduos receberão destino correto, evitando a poluição da rede de esgoto e vias pluviais”, afirma Osvaldo.

De acordo com ele, cerca de 20 empresas do segmento de transportes manifestaram a vontade de se unir “em prol do bem-estar da cidade, do tráfego de veículos e do meio-ambiente”. Estão previstos para ser implantados no local bancos, alojamentos para os motoristas e trabalhadores diversos, restaurantes e refeitórios, estacionamento, creche, administração, posto de combustível, lava-jato de ônibus e central de atendimento do Sest/Senat (Serviço Nacional de Transporte e Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte).

“Sem dúvidas a implantação da Cidade dos Ônibus vai transformar o entorno da região, beneficiando 45 bairros e cerca de 35 mil pessoas. Atualmente a área onde está prevista sua construção é inativa e degradada, o que gera acúmulo de sujeira e marginaliza o local, tornando-o violento”, conta o vereador Airton Saraiva, atuante na região.

Para Saraiva, os investimentos e a criação da Cidade dos Ônibus criarão oportunidades de emprego para os moradores próximos ao local. “Irá surgir uma grande frente de trabalho e oportunidades para a vida dos jovens. Um retorno bom para a população em um futuro próximo”.

Fonte: CG Notícias
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Linhas do transporte coletivo de Joinville foram afetadas por conta da chuva


Por conta da chuva, algumas linhas do transporte coletivo de Joinville foram afetadas. A km 11 e a Cidade de Luziana tiveram os ônibus substituídos os com motor dianteiro pelos com motor traseiro para conseguirem rodar mesmo com os alagamentos.

No loteamento Santa Mônica, no Jarivatuba, o ônibus não está circulando. No resto do bairro funciona normalmente. No Morro do Meio, a água na rua já chega a 40 centímetros. Por enquanto o ônibus circula, mas a previsão é que a partir das 15 horas não será mais possível.

No Morro do Amaral, o ônibus está indo até a ponte de acesso e retorna porque não há condições de passar.

Fonte: Diário de Santa Catarina
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Passageiros esperam até uma hora por ônibus nas paradas de Natal


A rotina de quem depende do transporte público para se locomover nos domingos e feriados é de espera e insatisfação. Durante esses dias, a frota de ônibus que circula em Natal, um total de 641 veículos é reduzida em até 40%, o que em alguns casos gera uma demora de mais de uma hora para que o passageiro consiga embarcar no transporte coletivo na sua parada.

A longa espera pelo ônibus pode causar prejuízos para a população, como quase aconteceu com o estudante Diego de Medeiros, morador do conjunto Parque dos Coqueiros, Zona Norte. Ele esperou o ônibus por mais de 40 minutos para ir ao colégio em que prestou concurso público no bairro de Ponta Negra, Zona Sul. "Por pouco não encontrei os portões do colégio fechados, é um absurdo essa falta de ônibus no domingo quando a população precisa sair para o lazer ou para outros compromissos", revelou Diego.

A universitária Aline Tarsis que utilizou o transporte coletivo para ir ao jogo do ABC após esperar pouco mais de 30 minutos, também reclama das dificuldades em conseguir o ônibus no domingo. "Eu já vim bem cedo para parada para chegar na hora do jogo, mas é muito difícil essa situação, já teve vezes que passei mais de uma hora esperando o ônibus. Outro problema é que também quando passa o ônibus vem lotado sendo uma viagem bem desconfortável", relatou Aline.

O operador de máquinas, Aureliano Silva, enfrentou a demora de uma hora para conseguir o ônibus da linha 01 para ir ao conjunto Parque dos Coqueiros, Zona Norte. Ele revela que outro problema gerado pela longa espera é a insegurança das paradas. "Além de ter que esperar o ônibus para voltar pra casa, ficamos expostos por muito tempo a ações de bandidos principalmente à noite. Já tive que esperar por até uma hora e meia, mas consegui chegar seguro em casa", afirmou Aureliano.

Justificativa

De acordo com o diretor do Sindicato das Empresas de Transportes Urbanos de Natal (Seturn), Augusto Maranhão, a redução da frota é feita por causa da baixa demanda dos serviços no final de semana. "Nós fizemos um estudo junto com a Secretaria de Mobilididade Urbana e o efetivo que colocamos nas ruas nos domingos e feriados é suficiente para atender as demandas, nós priorizamos as linhas que passam por centros comerciais como os shoppings, na BR 101 e Bernardo Vieira", disse Maranhão.

Augusto Maranhão informou que o Seturn e a Semob fazem semanalmente acompanhamento das demandas das linhas de ônibus, mas ainda não identificaram a necessidade de ampliar atualmente o número de ônibus circulando nos domingos e feriados em Natal.

Fonte: Dnonline
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