Em vigor há apenas dois meses, a lei municipal que proíbe o uso de aparelhos sonoros, sem fone de ouvido, dentro dos ônibus, está ganhando cada vez mais publicidade. O Sindicato das Empresas de Transporte Rodoviário do Estado do Rio de Janeiro (Setrerj) afirma que desde o início da nova legislação nenhuma reclamação foi registrada pelas empresas que atuam em Niterói, mas passageiros e rodoviários argumentam que ainda é complicado conter quem insiste em desrespeitar a lei.
A autônoma Rosane Brandt, de 41 anos, diz que a obediência à nova lei é relativa. Ela ressalta que, no geral, os passageiros estão mais contidos, aposta, porém, que por questões culturais, alguns insistem em infringir a determinação:
— A lei é boa, mas, como muitas, não será cumprida por todos. Em alguns ônibus, até senti que melhorou, que estão respeitando mais, só que noutros continuou a mesma coisa: grupinhos de amigos ouvindo funk nas alturas, muitas vezes músicas proibidas.
Superintendente do Setrerj aposta que lei vai pegar
Um cobrador da Viação Araçatuba que pediu para não ser identificado explica que por mais que o motorista tenha o poder de pedir para o passageiro desligar o som, em alguns casos, eles se sentem amedrontados.
Para o superintendente do Setrerj, Márcio Barbosa, os números revelam o sucesso da lei. Ele lembra que, como qualquer legislação, no início pode haver certa resistência, no entanto, acredita que a norma vai pegar na cidade:
— Casos isolados sempre vão existir. Essa lei lembra a lei antifumo em estabelecimentos públicos, que foi sendo reconhecida aos poucos. Na época, foi controversa, mas pegou.
A autônoma Rosane Brandt, de 41 anos, diz que a obediência à nova lei é relativa. Ela ressalta que, no geral, os passageiros estão mais contidos, aposta, porém, que por questões culturais, alguns insistem em infringir a determinação:
— A lei é boa, mas, como muitas, não será cumprida por todos. Em alguns ônibus, até senti que melhorou, que estão respeitando mais, só que noutros continuou a mesma coisa: grupinhos de amigos ouvindo funk nas alturas, muitas vezes músicas proibidas.
Superintendente do Setrerj aposta que lei vai pegar
Um cobrador da Viação Araçatuba que pediu para não ser identificado explica que por mais que o motorista tenha o poder de pedir para o passageiro desligar o som, em alguns casos, eles se sentem amedrontados.
Para o superintendente do Setrerj, Márcio Barbosa, os números revelam o sucesso da lei. Ele lembra que, como qualquer legislação, no início pode haver certa resistência, no entanto, acredita que a norma vai pegar na cidade:
— Casos isolados sempre vão existir. Essa lei lembra a lei antifumo em estabelecimentos públicos, que foi sendo reconhecida aos poucos. Na época, foi controversa, mas pegou.
Autor do projeto que deu origem à lei, o vereador Rodrigo Farah (PMDB) conta que a receptividade pela população está sendo grande:
— Os frequentadores do meu gabinete reclamavam do incômodo que era andar nos ônibus ouvindo música alta. Com o passar do tempo, as próprias pessoas que ouvem som sem fone vão sentir vergonha de incomodar as outras. (Livia Neder)
— Os frequentadores do meu gabinete reclamavam do incômodo que era andar nos ônibus ouvindo música alta. Com o passar do tempo, as próprias pessoas que ouvem som sem fone vão sentir vergonha de incomodar as outras. (Livia Neder)
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