A Prefeitura do Rio, por meio da secretária de Transportes, Maína Celidonio, afirmou que o município irá comprar 556 novos ônibus. O edital para os primeiros 300 sai no fim de fevereiro. A segunda fase da licitação será para a concessão da operação dos serviços do sistema, prevista para abril deste ano.
“Nossa intenção é, ao longo do segundo semestre, estar com esses 300 novos ônibus no Transcarioca e no Transolímpico. Os 200 hoje em operação vão para o Transoeste, enquanto realizamos as obras de recuperação do pavimento do corredor. No segundo semestre, compraremos mais articulados para colocar no Transoeste e no Transbrasil em 2023“, afirmou a secretária ao O Globo.
O novo formato possibilitará uma melhora no atendimento à população, com mais veículos, menos lotação e intervalos menores entre os ônibus“.
Desde o início da pandemia, os cariocas tem sofrido com a falta de ônibus do BRT, além da manutenção precária e da falta de ar-condicionado em pleno verão.
O movimento do Poder Público é uma tentativa de tirar das mãos dos empresários o controle sobre as informações da arrecadação.
“Nossa intenção é, ao longo do segundo semestre, estar com esses 300 novos ônibus no Transcarioca e no Transolímpico. Os 200 hoje em operação vão para o Transoeste, enquanto realizamos as obras de recuperação do pavimento do corredor. No segundo semestre, compraremos mais articulados para colocar no Transoeste e no Transbrasil em 2023“, disse a líder da pasta ao Globo.
A prefeitura anunciou a intervenção do sistema do BRT em março de 2021. Em setembro, a medida foi prorrogada em pelo prazo de seis meses. Os interventores alegam que, quando assumiram, mais da metade da frota de 297 veículos estava sucateada.
“Apesar do aumento do número de articulados em condições de circular, de 120 para 200, ainda há muito trabalho pela frente”, afirmam em nota.
“Gastamos milhões em manutenção, mas a frota de BRTs está no fim de sua vida útil. E aparelhos de ar-condicionado danificados (janelas não abrem) são motivo de pane, porque passageiros quebram os vidros“, diz Maína.
Informações: Diário do Rio