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São Paulo lança serviço online que estima localização de ônibus em tempo real

segunda-feira, 26 de março de 2012

A SPTrans disponibiliza a partir desta segunda-feira, 26/03, informações via internet que vão facilitar ainda mais a vida dos 6,2 milhões de usuários, que utilizam os 15 mil ônibus da frota da capital.
A partir de agora, quem acessa a página www.sptrans.com.br pode buscar nos links De Olho na Linha, De Olho no Ponto e De olho na Via informações úteis sobre o tempo que falta para a chegada do próximo ônibus . Assim, o passageiro vai poder monitorar, em tempo real, todo o sistema de ônibus de São Paulo, tendo acesso a várias informações: em quanto tempo o ônibus vai passar, em que posição do itinerário está o próximo ônibus dessa linha e qual o tempo médio do percurso do ônibus nos principais corredores.

De Olho na Linha: localiza os ônibus que poderão atender o usuário ao longo do trajeto da sua linha.
De Olho no Ponto: mostra em quanto tempo e quais linhas de ônibus se aproximam do ponto que o usuário está ou irá utilizar em um dos corredores de ônibus.
De Olho na Via: mostra a velocidade média e tempo de percurso do ônibus nos principais corredores da cidade.
Todas as informações poderão ser acessadas via internet, de casa ou do trabalho, e também estarão disponíveis também para celulares smartphones e equipamentos móveis com acesso a internet, rodando Android e iOS da Apple.
Histórico
O Sistema Olho Vivo foi criado em 2005 com objetivo de ampliar a fiscalização dos 15 mil ônibus da frota da cidade. A partir de maio de 2008, os dados sobre velocidade e previsão de partidas começaram a ser disponibilizadas aos passageiros, que conseguiam acompanharam on-line a velocidade dos principais corredores e nos pontos com Painéis Eletrônicos, o tempo de espera para o próximo ônibus.

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Idosos aprovam o transporte coletivo em Curitiba

O índice de aprovação do transporte coletivo entre os usuários com mais de 60 anos de idade chega a 90%. A absoluta maioria (72%) consideram o transporte ótimo ou bom e outros 17% o consideram regular. Os dados foram publicados pelo Jornal Gazeta do Povo, na edição de quinta-feira (22), a partir de levantamento feito pelo Instituto Paraná Pesquisas, encomendado pelo jornal.
 Os números publicados pelo jornal confirmam pesquisas internas da Urbs que apontam uma aprovação geral do transporte coletivo de maIs de 66%, superando 80% entre pessoas com mais de 60 anos.
 Além de prioridade no embarque e uso dos assentos exclusivos, pessoas com mais de 65 anos e pessoas com deficiência com renda familiar de até três salários mínimos também têm direito a gratuidade no transporte coletivo. Estão cadastrados na Urbs 174 mil idosos e 15,5 mil pessoas de deficiência que fazem 2,6 milhões de deslocamentos por mês. Para saber mais sobre isenções – quem tem direito e como proceder, acesse o Guia de Serviços no site da Urbs (www.urbs.curitiba.pr.gov.br)
 No ano passado, a Urbs e o Sindicato das Empresas de Transporte promoveram uma ampla campanha voltada à conscientização de usuários para respeito a prioridade a idosos e pessoas com deficiência, com a distribuição de um milhão de folhetos, feita pelos cobradores nos ônibus, terminais e estações tubo.
 O apelo à cidadania também é feito dentro dos ônibus em mensagens gravadas, repetidas ao longo das viagens e em selos de alerta colocados nos bancos preferenciais para idosos, gestantes, pessoas com deficiência e pessoas com crianças de colo.
 Nos terminais de transporte foram colocadas placas que repetem o alerta e informam os números das leis que garantem prioridade a idosos e portadores de deficiência tanto dentro do ônibus quanto no embarque e desembarque.
 A Rede Integrada de Transporte registra 2,3 milhões de passageiros transportados por dia útil e conta com 30 terminais de transporte, 82 quilômetros de canaletas exclusivas dos ônibus, 364 estações e 1915 ônibus que percorrem 490 mil quilômetros em 21 mil viagens por dia.

Fonte: URBS

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No Recife, Linha Sul do metrô já está bem perto do limite

A Linha Sul do metrô, que interliga o Centro da capital ao sul da Região Metropolitana do Recife, é a nova promessa do sistema metroviário no Estado. O crescimento do ramal impressiona: em um ano, a demanda de passageiros aumentou 75%, enquanto que a Linha Centro, em operação há 25 anos, cresceu 12%. E a perspectiva é de mais passageiros este ano com o início da operação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) e de três terminais integrados com ônibus. Mas a lógica do crescimento como sinônimo de evolução está sob risco devido ao lento investimento em infraestrutura do ramal, especialmente na quantidade e qualidade dos trens em operação. Diante desse cenário, uma pergunta fica no ar: a Linha Sul do metrô vai aguentar o salto que a demanda de passageiros deverá sofrer até o meio do ano, quando a estimativa é de que o número de usuários duplique?

A impressão é de que, com a operação atual, feita com cinco trens reformados e intervalos de 10,5 minutos no horário de pico, a Linha Sul já está no limite. O temor de passageiros e de alguns metroviários é que o ramal perca o perfil de ‘qualidade’ que adquiriu, inclusive conseguindo atrair pessoas que têm carro, mas optam pelo metrô. O temor é de que a Linha Sul passe a ter os mesmos padrões da Linha Centro, que tem dois ramais ligando a área central do Recife a Jaboatão dos Guararapes e Camaragibe, e anda superlotada nos horários de pico.
Foto: Priscila Buhr/JC Imagem

A estatística da própria Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) comprova que a Linha Sul ainda vai crescer e muito no futuro. Hoje, o ramal transporta 40 mil passageiros por dia e deverá receber 50 mil novos usuários depois da entrada dos terminais integrados de ônibus de Cajueiro Seco (Jaboatão dos Guararapes), Aeroporto e Tancredo Neves (Zona Sul do Recife). Juntos, os três TIs deverão receber 130 mil novos usuários, mas segundo a CBTU, apenas 50 mil deverão utilizar o metrô.

A Linha Sul vem crescendo em demanda de passageiros desde 2009, quando o ramal passou a ter operação plena, do Centro do Recife a Cajueiro Seco. Em um ano, deu um salto de 75%. De patinho feio, virou um cisne, surpreendendo até mesmo os operadores do sistema, sempre otimistas. Além disso, a entrada do VLT em substituição às locomotivas a diesel que operam entre Cajueiro Seco e o Cabo de Santo Agostinho, deverá atrair mais pessoas. Hoje, a Linha Diesel tem intervalos de uma hora – que chegam a uma hora e meia com frequência devido às quebras dos trens – e, por isso, transporta 6 mil pessoas por dia. Mas quando os passageiros virem o trem velho e lento ser substituído por um VLT, irão optar por ele.

Como previsto, o olhar sobre a capacidade operacional da Linha Sul muda de acordo com quem analisa a questão. A CBTU garante que tem condições de transportar muito mais, enquanto o Sindicato dos Metroviários e alguns técnicos do sistema afirmam que, para manter um bom serviço, é fundamental a inclusão urgente de novas composições. “Não há motivos para preocupação. Hoje, transporto 40 mil pessoas por dia, com cinco trens e intervalos médios de 10,5 minutos. Devo receber mais 50 mil passageiros com os TIs, passando a transportar 90 mil. Digamos que a demanda da Linha Diesel duplique ou até triplique com o VLT, passando de 6 mil para 18 mil, passarei a transportar 110 mil. Mas a minha capacidade é para 200 mil passageiros mesmo com os cinco trens, considerando oito pessoas por metro quadrado. Ainda estamos analisando a possibilidade de colocar um sexto trem na operação”, garante o superintendente do metrô do Recife, Ricardo Beltrão.

Otimista, Beltrão também descarta a possibilidade de a Linha Sul perder qualidade e o passageiro de classe média conquistado. “Isso não acontecerá. Nossas composições estão reformadas e com ar-condicionado, nosso índice de quebras é muito baixo, comparado com o sistema de São Paulo, por exemplo, e para a Copa do Mundo teremos 15 novos trens em operação. Não é à toa que tivemos o melhor índice de aprovação dos usuários nos últimos 12 anos: 7,1%”, diz.

O presidente do Sindicato dos Metroviários, Lenival Oliveira, pensa diferente. “No bom, tudo fica bem. O problema é que não temos trens de reserva no caso de acontecer uma pane ou falha grave. Em 2006, a Linha Sul transportava 17 mil pessoas por mês, agora são 40 mil por dia. É um crescimento muito grande. E sem a entrada dos terminais de ônibus”, atesta. Oliveira defende que a Linha Sul deveria ter, no mínimo, oito trens para oferecer um transporte com qualidade. “A verdade é que os TIs só deveriam começar a funcionar com os futuros trens. Se não for assim, teremos muita reclamação dos usuários”, prevê.

Por Roberta Soares / JC Online

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Bilhete Único é opção para passageiro escapar da inflação nos transportes

Se ainda não dá para fugir da má qualidade do serviço de transporte público no Rio, pelo menos o passageiro já consegue escapar do dragão da inflação numa embarcação ou num trem lotado. Dois anos após a sua implantação, o Bilhete Único se mostra uma alternativa indispensável contra o aumento das tarifas. Desde fevereiro de 2010, o BU sofreu reajuste de 12,5%, contra aumentos nos transportes de 14,3% a 60,7% no mesmo período. Em todo o governo Sérgio Cabral, a variação do valor das passagens superou a inflação acumulada, de 16%, de acordo com o IPCA para transportes, medido pelo IBGE.

Desde que o BU foi lançado, o índice acumulado é de 12,66%. No resto do Brasil, a média da alta no custo do transporte ficou em 7,44%, quase a metade da taxa fluminense.

Ao todo, 2,2 milhões de pessoas têm o BU, mas 600 mil ainda pagam a passagem em dinheiro no trem, no metrô, nas barcas e nos ônibus intermunicipais. Uma empregada doméstica sem BU e com o salário mínimo da categoria (R$ 729) pagaria mais R$ 50,60 na SuperVia e na Metrô Rio em 22 dias de trabalho. Esse gasto a mais por não ter o bilhete representa 6,90% dos seus ganhos.

— Essa diferença representa um peso maior do transporte no orçamento doméstico. O que isso pesa em cada família depende do que cada uma delas recebe — diz o economista Gilberto Braga, do Ibmec.

Segundo o secretário estadual de Transportes, Julio Lopes, a meta é universalizar o uso do Bilhete Único e abolir os pagamentos em dinheiro na hora de passar na roleta.

— Queremos chegar ao ponto de todo mundo usar o BU. Isso facilita o nosso controle sobre os custos das empresas e sobre o fluxo real de passageiros. Sem falar na economia no fim do mês — diz.

Desse universo de usuários, no entanto, só 21% o usam diariamente. No futuro, o sistema poderá ser ajustado para permitir uma carga tarifária social mais justa, conforme os rendimentos do passageiro.

— O Banco Mundial considera o nosso sistema o melhor do mundo. Tanto que nos encomendou um estudo para adequar o perfil do usuário de acordo com os seus ganhos. Isso é possível graças ao CPF. Assim, no futuro, quem ganha menos, pagaria menos ainda. E quem ganha mais, pagaria um pouco a mais também — afirma Julio Lopes.

Empresário contrata até gente em Niterói e se cadastra no BU para cortar custos
Um exemplo de como a inflação devorou as economias e a paciência dos passageiros vem da Barcas S/A. Após o reajuste de 60,71% na tarifa, Giorgio Antunes, dono de uma consultoria, teve que recalcular a sua folha de pagamento e a logística da empresa, no Centro do Rio.

— Temos quatro clientes em Niterói e, todos os dias, dois funcionários iam e voltavam de lá. Passei a mandar apenas um, e contratei outro que mora do outro lado. Fora isso, cadastramos todos os funcionários no Bilhete Único, inclusive eu, que moro em São Paulo e venho constantemente ao Rio e a Niterói — conta ele.
Segundo a Barcas, o número de passageiros cresceu a partir do BU. No fim de 2009, eram 79,2 mil por dia. Hoje, são 92,9 mil. Ou 17,3% a mais. Mesmo com o bilhete, há queixas. A SuperVia e a Metrô Rio deram fim à integração promocional que mantinham há 12 anos, adotando o BU. Assim, a tarifa pulou de R$ 4,20 para R$ 4,95.

— Meu último aumento foi em maio passado, de cerca de 6%. Como vou utilizar o trem e o metrô integrado, que me auxiliava muito, com um aumento de cerca de 17%? — reclama a técnica de enfermagem Elizabete Guerra, de 54 anos.
Do outro lado da roleta, até os empresários já aprovam o BU.

— No início, o BU gerou queda de receita de 15%. Mas isso vem sendo compensado com o aumento do número de passageiros, de quase 8% — conta Paulo Valente, diretor da Viação Santa Maria.

Em Sáo Paulo, o Bilhete Único teve reajustes de 42, 85% desde o seu lançamento, em 2006. À época, valia R$ 2,10. Hoje, o benefício custa R$ 3.

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