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Carro, problema que se agrava a cada dia

segunda-feira, 13 de setembro de 2010


Também nas cidades de porte médio localizadas nas vizinhanças das regiões metropolitanas do Sudeste e do Sul do País, as pessoas tendem cada vez mais a optar pelo carro para seus deslocamentos diários, como mostram dados do Departamento Nacional de Trânsito. Em consequência, congestionamentos, acidentes, poluição e altos custos de manutenção da malha viária passaram a fazer parte da lista dos principais problemas desses municípios.
De acordo com ranking de carros per capita no País, feito pela reportagem do Estado, com base naqueles dados, ocupam os dez primeiros lugares as cidades de São Caetano do Sul, Curitiba, Campinas, Santo André, Jundiaí, Florianópolis, Valinhos, Blumenau, São Paulo e Brusque.

Curitiba - com 1,8 milhão de habitantes e um serviço de ônibus de boa qualidade, que serviu de modelo até para cidades de outros países - aparece como a segunda colocada entre as que possuem maior número de automóveis por habitante. Há 488 carros para cada grupo de mil habitantes, mas, apesar disso, a capital paranaense ainda não sofre com os congestionamentos típicos das grandes cidades. Isso porque apenas 22% da população usa seus veículos no cotidiano. Em São Paulo - que tem 11 milhões de habitantes, um sistema de transporte coletivo de má qualidade e aparece na nona colocação, com 412 veículos por mil pessoas - 45% dos habitantes se locomovem de carro diariamente.

Cidades menores, com custo de vida menos elevado que o das capitais, baixo índice de desemprego e poder aquisitivo mais alto, tiveram suas frotas aumentadas em progressão geométrica nos últimos anos. A facilidade de crédito e a isenção de impostos são alguns dos elementos que têm colaborado para a realização do sonho de ter um carro. E os brasileiros desses municípios passaram a utilizar seus carros até para percorrer curtas distâncias, mesmo perdendo tempo nos congestionamentos e apesar dos alertas das autoridades sobre os danos provocados ao meio ambiente pelo aumento da frota.

Em cidades maiores, como São Paulo e Campinas, para fugir da violência e do estresse urbano, milhares de moradores se mudaram para condomínios fechados situados nas vizinhanças, onde ônibus e metrô não chegam. O planejamento metropolitano não acompanhou o movimento dessa parcela da população e, por isso, além da falta de transporte público, as malhas rodoviárias cresceram muito abaixo da necessidade. Alphaville, Tamboré, Granja Viana e Arujá são exemplos de bairros localizados em cidades vizinhas da capital, habitados quase que exclusivamente por paulistanos que, diariamente, vão e vêm com seus automóveis em longas e lentas viagens.

Além disso, carro continua a ser sinônimo de status para milhões de brasileiros de todas as regiões. A sua necessidade vem, muitas vezes, em segundo lugar. Há 35,3 milhões de veículos em todo o País, um crescimento de 66% nos últimos nove anos. Não por acaso, oito Estados já registram mais mortes por acidentes de trânsito do que por homicídios.

Na maioria das cidades dos países desenvolvidos, o número de automóveis por habitante é mais elevado do que o das capitais brasileiras. Mas na Europa e em muitas cidades americanas - onde existem bons sistemas de transporte - os proprietários em geral usam seus carros para viagens e passeios de fim de semana, não para trabalhar e outros pequenos percursos, como acontece aqui.

Ter carro não é problema. O problema está no fato de os brasileiros, na maioria dos casos, serem levados a usar seus veículos para ir e voltar do trabalho pelas notórias deficiências do transporte coletivo. Até mesmo em Curitiba, onde apenas 22% da população usa o carro diariamente, os administradores públicos já identificaram a piora no trânsito e têm investido na expansão de ciclovias, na melhoria de calçadas e em sistema de transporte integrado para desestimular o uso de veículos.

Essa é a orientação a ser seguida pelas nossas cidades. No caso das metrópoles, como São Paulo, também com pesados investimentos em transporte sobre trilhos - metrô e trens.

Fonte: Estado de São Paulo

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Buenos Aires investe em bicicletas contra trânsito

Na capital argentina muitos cidadãos estão optando pelo uso de bicicletas em vez de carros ou transporte público.

Somente neste ano, o governo de Buenos Aires construiu 30 km de ciclovias e a previsão é de fazer mais 100 km no próximo ano.

A iniciativa, além de melhorar circulação de veículos na capital argentina, também tem um fim ecológico, com a diminuição das emissões de gás carbono.


Fonte: R7.com

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Audiência Pública debate Transporte e Mobilidade de Novo Hamburgo


Na próxima quinta-feira, dia 16, será realizada uma audiência pública sobre Transporte Público Municipal e Mobilidade Urbana em Novo Hamburgo.

O objetivo é promover a busca de soluções para os mais diversos problemas que afetam a todos os que precisam se deslocar pela cidade, especialmente os usuários da rede de ônibus.

O encontro, requerido pelo candidato a deputado estadual Volnei Campagnoni (PCdoB), será realizado no Plenário da Câmara Municipal, às 19 horas. A participação é aberta a toda a comunidade.

Um dos temas abordados será a passagem integrada – que ainda não se tornou uma realidade no município. Além disso, deve ser debatida a composição do Conselho Municipal dos Transportes: atualmente, não há representantes dos usuários. Veículos mais bem equipados, linhas interligadas, conexão com o Trensurb e legalização dos mototáxis também estão na pauta de discussão.

Fonte: Novo Hamburgo.org

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Prefeitura de São Paulo retira R$ 60 milhões das verbas previstas para corredores de ônibus


A medida, publicada no Diário Oficial do Município, é para pagar subsídios a empresários. Especialistas indicam que transporte público não é prioridade POR ADAMO BAZANI/CBN
A Prefeitura de São Paulo anunciou nas edições do Diário Oficial da sexta-feira, dia 27 de agosto de 2010, e da terça-feira, dia 1º de setembro, que retirou R$ 60 milhões das verbas previstas para este ano em investimentos para modernizar e ampliar os corredores de ônibus de São Paulo.
O dinheiro será usado para subsidiar os empresários de ônibus, que se queixam que só com o que arrecadam nas catracas não conseguem manter o sistema. A cidade de São Paulo é uma das poucas no Brasil que ainda subsidia os donos das viações.
Com isso, várias obras previstas para aumentar e melhorar as vias que dão prioridade ao transporte coletivo de passageiros ficarão prejudicadas. A Prefeitura mantém os investimentos em aumento e alargamentos de ruas e avenidas com tráfego misto, que são ocupadas em sua maioria pelos carros de passeio.
Há três anos, em 2007, o prefeito Gilberto Kassab, DEM, anunciou a breve cosntrução de pelo menos cinco corredores:

• Corifeu de Azevedo Marques/Jaguaré
• Faria Lima
• Berrini
• Brás Leme
• Sumaré.

Nenhum destes corredores de ônibus saiu papel. Nessas regiões, os ônibus que transportam em média 70 passageiros nos horários de pico, ainda precisam disputar espaço com carros, cuja grande maioria é ocupada pelo motorista mesmo.
O transporte público se torna assim cada vez mais lento na cidade de São Paulo, em alguns lugares alcançando a “impressionante” média de 8 km/h.
Para se ter uma idéia, a última obra que beneficiou a livre circulação dos ônibus na cidade de São Paulo foi estadual, a extensão do Corredor Metropolitano ABD, entre Diadema e Morumbi que, apesar de ter sido planejado em meados dos anos de 1980 só para receber trólebus do ABC Paulista, hoje abriga mais que uma dezena de ônibus municipais gerenciados pela SPTrans.
A Secretaria Municipal de Transportes afirmou em comunicado à imprensa que a verba transferida são se obras que não demandam recursos agora e que é necessário ainda o pagamento de subsídio aos empresários de ônibus para equilibrar financeiramente o sistema de transportes coletivos.
Quando as obras começarem, segundo a pasta, esse dinheiro será ressarcido, porém a Secretaria não explicitou de qual forma.
O órgão prometeu que até 2012 deve implantar 66 quilômetros de corredores e que investe R$ 162 milhões na modernização dos corredores existentes.
Uma das prioridades declaradas pela pasta atualmente é o monotrilho.
O sistema foi aprovado em diversas cidades do mundo pela capacidade de transportes. Mas devido aos seus custos maiores e mais intervenção nas características da região para sua instalação, como desapropriações, é alvo de diversas críticas por parte de estudiosos dos setores de transportes e trânsito.
O professor, engenheiro e especialista em trânsito, Sérgio Ejzenberg, disse ao Jornal Metro, que a prefeitura comete graves erros ao abandonar os corredores de ônibus em prol dos monotrilhos.
“São mais baratos e por poderem abrigar várias linhas transportam mais passageiros do que o monotrilho”
Para o especialista, os corredores de São Paulo precisam de melhorias, mas eles atraem pessoas para o transporte público, que deveria ser priorizado. Sérgio Ejzenberg ainda diz que os corredores são flexíveis a obras de modernização de vias e até de instalação de estações do metrô, facilitando as integrações. Obras mais complexas como monotrilho e VLT não permitem essa flexibilidade.
Os R$ 60 milhões retirados dos planos de corredores para subsidiar os empresários seriam suficientes para a conclusão da ligação Corifeu/Faria Lima, que teria 14,4 km de extensão e 40 paradas por sentido percorrido.

Fonte: Terra Fotolog

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Passageiros enfrentam terminal de ônibus em péssimas condições em Fazenda Rio Grande

Imagine usar todos os dias um terminal em más condições, com paredes pichadas, toldos furados e ainda ter que ver, bem a sua frente, um terminal novinho em folha vazio. Essa é a realidade de quem usa o ônibus em Fazenda Rio Grande. O terminal novo foi entregue no fim de junho e tem capacidade para 62 mil pessoas, mas até agora, está parado. De acordo com o técnicos isso ocorre porque ainda é preciso adaptar as ruas ao redor do novo terminal para permitir o acesso dos ônibus.


Fonte: RPCTV

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Curitiba: Transporte coletivo tem prioridade nas obras de sistema viário


Todas as principais obras que a Prefeitura de Curitiba tem feito no sistema viário da cidade, desde 2005, têm como objetivo central melhorar o transporte coletivo. "Todas as grandes obras de trânsito, como a implantação de binários e revitalização de avenidas, fazem parte do programa de transporte público da cidade. Miramos na melhoria do transporte coletivo, e o benefício para os automóveis é colateral", afirma o prefeito Luciano Ducci.

O prefeito explica que os projetos só receberam financiamento de organismos internacionais de crédito porque têm como meta fundamental a melhoria do transporte coletivo. "Para realizar cada uma dessas grandes obras viárias, comprovamos o impacto positivo sobre a rede de transporte e centenas de linhas de ônibus".

Foi assim com o pacote de obras realizadas desde 2005 com financiamento do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), que incluem os binários das avenidas Brasília, Santa Bernadete, Mário Tourinho, Major Heitor Alencar Guimarães e da ligação viária entre os bairros Capão da Imbuia e Hauer, num investimento total de 20 milhões de dólares.

Mais 98,3 milhões de dólares foram aplicados na construção da Linha Verde Sul, um novo corredor de transporte coletivo para ligar a região sul ao Centro da cidade, desafogando outras linhas que fazem a mesma ligação. E outros 18,3 milhões de dólares foram aplicados na compra de novos ônibus, mais modernos e eficientes, principalmente para a Linha Verde Sul e a linha direta Inter 2, que passou a ter ligeirinhos articulados na frota.

No total, foram R$ 159,54 milhões de dólares, financiados pelo BID desde 2005, para obras e serviços que beneficiaram o trânsito indiretamente, mas que tinham como objetivo principal a melhoria do transporte coletivo. "São obras que atendem os carros, mas que só foram escolhidas pela Prefeitura porque atendem aos ônibus e auxiliam o transporte coletivo", afirma o presidente do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc), Clever de Almeida.

Para se ter uma idéia da importância das obras para o transporte, basta comparar o número de carros com o número de passageiros de ônibus que circulam diariamente em alguma das ruas beneficiadas. No binário da avenida Brasília, por exemplo, as linhas de ônibus que passam pelas ruas do binário transportam diariamente uma média de 44 mil passageiros de ônibus, e no mesmo período passam pelo local 40 mil carros, a maioria com uma única pessoa dentro.

Nas ruas da ligação viária Capão da Imbuia/Hauer - remodelada em toda sua extensão para beneficiar a linha de ligeirinho Inter 2 - são 34 mil passageiros por dia, dividindo espaço com 28 mil veículos. Ou seja, os benefícios da obra alcançam mais passageiros de ônibus do que motoristas de carros.

Na Linha verde Sul, a avenida que foi construída entre o Pinheirinho e o Jardim Botânico na antiga BR-476, os benefícios são medidos em economia de tempo para os passageiros. Na nova linha Pinheirinho/Centro, o tempo de viagem ficou em média 20 minutos menor em comparação com a linha expressa Pinheirinho.

O trabalho de rotina de pavimentação de ruas também dá prioridade total ao transporte coletivo. Desde 2005, foram 641 quilômetros de obras de pavimentação, e mais da metade dessa extensão de asfalto serve de trajeto ao transporte coletivo. O investimento total foi de R$ 382,2 milhões.

"Para o futuro, vamos manter a filosofia de prioridade aos ônibus", afirma Luciano Ducci. A Prefeitura de Curitiba já deu início a uma série de novas obras que melhoram o trânsito, mas têm como objetivo central aperfeiçoar o transporte público. A maioria delas têm financiamento do BID, que exige a comprovação dos benefícios das obras para o sistema de ônibus (lista completa ao final).

É o caso, em Santa Felicidade, da revitalização completa da avenida Fredolin Wolf, por onde passam oito linhas do transporte coletivo, e da avenida Toaldo Túlio, com mais cinco linhas de ônibus. E no trecho norte da Linha Verde, assim como aconteceu no trecho sul, será implantado um novo corredor de transporte coletivo, com uma linha expressa ligando o Atuba à região Central e conectando-se ao trecho sul da Linha Verde.

Transporte coletivo - Além das grandes obras viárias, o sistema de transporte coletivo de Curitiba ganhou um novo eixo de transporte; uma nova linha do sistema Expresso; uma tarifa mais barata aos domingos; 1.120 ônibus zero quilômetro; elevadores, rampas e equipamentos especiais que duplicaram o índice de acessibilidade no sistema; estações-tubo com três portas e ônibus articulados que aumentaram em 20% a oferta de lugares no Ligeirinho Inter2; integração por cartão na estação Santa Quitéria e Vila São Pedro e o primeiro ônibus Ligeirão da cidade, na linha Boqueirão.

Principais projetos viários em andamento e futuros:

Linha Verde Norte

Binários
ruas Holanda e Estados Unidos
ruas Padre Germano Mayer e Camões

Revitalizações
Avenida Senador Salgado Filho
Avenida Mário Tourinho
Rua João Dembinski
Rua Augusto Stresser
Rua Desembargador Antônio de Paula
Rua Raul Pompéia
Ligação da avenida Manoel Ribas com BR-277
Rua Paulo Gosrki
Rua Presidente João Goulart
Rua Educardo Pinto da Rocha
Avenida Fredolin Wolf
Avenida Toaldo Tulio
Avenida das Torres
Avenida Cândido de Abreu

Fonte: Pref. Municipal de Curitiba

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