Em breve o carioca vai poder usufruir de um novo sistema de transporte. O Ligeirão vai fazer com que o usuário de transporte público ganhe duas horas a mais no dia graças à diminuição do tempo de deslocamento pela cidade. Serão, ao todo, quatro corredores expressos: Transoeste, Transcarioca, Transbrasil e Transolímpica.
Os ônibus do BRT, o Ligeirão, farão paradas apenas em estações específicas. Pode parecer simples, mas é uma grande mudança. Para que o sistema corra segregado do resto do trânsito e tenha as estações à sua disposição, um novo modelo de ônibus vai circular pelas ruas do Rio de Janeiro. “Esse carro é automático, possui seis velocidades e consegue colocar a 6ª marcha com 40km/h. Isso significa uma viagem segura e econômica”, conta Aldeir Lopes Pereira, gerente operacional do Consórcio Santa Cruz, um dos que vai operar o sistema.
Com 18,3m de extensão e capacidade para transportar 160 passageiros, o Ligeirão conta com um sistema de câmeras internas para total controle do que acontece no carro. Uma delas está logo acima do motorista e é bastante importante. “Ela auxilia nas manobras de marcha à ré e também nas laterais quando há algum obstáculo”, explica Aldeir. Como é comum em aviões, o Ligeirão tem portas de emergência, independentes das portas usuais. “Quando o veículo enguiça, ela é usada para o desembarque dos clientes”, continua.
Isto porque há uma grande diferença para o ônibus comum. No BRT, o embarque é feito pelo lado esquerdo do carro, o mesmo do motorista. “E elas só abrem se as do lado direito, de emergência, estiverem fechadas”, esclarece Aldeir. Embora as portas de emergência sejam rigorosamente iguais às dos outros ônibus, as de embarque e desembarque são mais altas. “Aqui nós temos uma altura de 90cm, então impossibilita o embarque e desembarque fora das estações”, afirma.
Para Aldeir, todas essas diferenças são exatamente o que vai garantir o sucesso do Ligeirão. “O BRT vai ser muito importante para a população de modo geral. Você vai ter uma viagem rápida, segura e barata. Isso é importante”, encerra Aldeir.
Fonte: Cidade Olimpica
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