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Tarifa do Metrô do Rio vai subir para R$ 6,90 em abril

quinta-feira, 9 de março de 2023

A passagem do metrô vai ficar mais cara. A Agência Reguladora dos Transportes (Agetransp) aprovou o reajuste da tarifa. A passagem vai subir de R$ 6,50 para R$ 6,90 a partir de 12 de abril.

Para o cálculo do reajuste, a Agetransp considerou o índice de 5,77%, referente à variação do IPCA — índice de inflação calculado pelo IBGE — entre janeiro de 2022 e janeiro de 2023.

Mas o Governo do Estado anunciou a criação da tarifa social para o metrô, parecida com a dos trens, de R$ 5.

O governo ainda vai divulgar o que as pessoas terão que fazer para ter acesso a essa tarifa social.

Mas já se sabe que serão necessários alguns requisitos, como:

Ter entre 5 e 64 anos;
Ganho mensal de até R$ 7.507,49;
Ter cartão Riocard Mais habilitado no Bilhete Único Intermunicipal e vinculado ao próprio CPF.
Quem trabalha sem carteira assinada ou não possui renda também tem direito ao benefício.

Informações: G1
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Prefeitura de São Paulo busca ampliar frota ônibus elétricos para 2,6 mil até 2024

A prefeitura de São Paulo planeja ampliar a frota ônibus elétricos da cidade para 2,6 mil veículos até 2024. Nesta semana, o prefeito Ricardo Nunes se reuniu com o diretor do Banco Mundial para o Brasil, Johannes Zutt, para falar sobre esse e outros temas.

Conforme informações divulgadas pelo site Diário do Transporte, além de novos veículos, mais corredores de ônibus serão dedicados para os modelos elétricos, que devem estar circulando até dezembro de 2024, fim da atual gestão municipal.

O presidente da Câmara Municipal, Milton Leite, estimou em novembro do ano passado que para cumprir essa meta, seria necessário gastar quase R$ 8 bilhões, tendo em vista que cada ônibus elétrico pode custar até R$ 3 milhões.

Dados da São Paulo Transporte (SPTrans) apontam que, até fevereiro de 2023, as empresas de ônibus da capital já haviam encomendado 2.152 ônibus elétricos. Desse total, 1.480 devem ser entregues ainda este ano para o início das operações.

Também está prevista a implantação de 11 novos corredores e a construção de quatro novos terminais, conforme o Plano de Mobilidade Urbana da Cidade. No total, as obras custarão mais de R$ 5,5 bilhões aos cofres do município de São Paulo.

​Cabe citar que a SPTrans vetou a entrada de mais ônibus a diesel no sistema municipal desde outubro de 2022, com exceção para os micro-ônibus. Inicialmente, a cidade planejava contar com mais de 1.000 ônibus elétricos até 2024.
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Obra que custou R$ 1 bilhão e nunca foi inaugurada, VLT de Cuiabá começa a ser desmontado

Previsto para estar em funcionamento na Copa do Mundo de 2014, o VLT (veículo leve sobre trilhos) que ligaria Cuiabá à vizinha Várzea Grande começou a ser desmontado pelo governo de Mato Grosso. Seis quilômetros de trilhos que já estavam instalados foram arrancados.

Um dos maiores escândalos entre obras públicas não entregues no país, a construção custou até agora R$ 1,066 bilhão, tudo em verbas federais. Os trens que deveriam estar transportando passageiros hoje dividem espaço com montanhas de concreto, vergalhões e borracha. Só de trilhos, são 24 quilômetros de aço importado da Polônia.

Segundo o governador Mauro Mendes (União Brasil), seriam necessários mais R$ 760 milhões para terminar a obra e, enfim, colocar o VLT em funcionamento. Por isso, a gestão afirmou que decidiu transformar o modal em um corredor de ônibus, o BRT (Bus Rapid Transit, na sigla em inglês) —o que custará R$ 480.500.531,82 aos cofres estaduais, incluindo a compra de 54 ônibus articulados.

Segundo Renato Neder, professor da faculdade de administração e ciências contábeis da UFMT (Universidade Federal do Mato Grosso), o projeto de implementação do VLT no estado mato-grossense tem diversas falhas desde sua concepção.

"Primeiro, não foi discutido se era o mais viável para Cuiabá e Várzea Grande. O BRT, por exemplo, custaria um quarto do valor e talvez fosse mais eficiente. Da forma como foi pensada, a linha do VLT nem chegaria às periferias", diz ele.

O especialista também critica o que chama de erro crasso nas contas e execução da obra.

"Foi gasto R$ 1 bilhão e não concluíram. Então, para terminarem, esse valor poderia dobrar ou triplicar. Ainda há vários erros de execução, o mais grave, e até cômico, terem comprado os trens antes de tudo", completa Neder.

Autorizado por Mendes, o consórcio contratado para fazer a transformação de VLT para BRT já desmontou seis quilômetros do trilho na avenida da FEB, que liga a capital ao aeroporto Marechal Rondon.

A medida está sendo realizada em meio a uma disputa jurídica entre o governo do estado e Cuiabá.

A briga começou depois de Mendes anunciar a troca do modal, ainda em 2020. Em maio do ano passado, o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), conseguiu uma decisão do TCU (Tribunal de Contas da União) para barrar a mudança. Mas em setembro o STF (Supremo Tribunal Federal) acatou um recurso do TCE (Tribunal de Contas do Estado), que pedia a suspensão da decisão do TCU.

Isso permitiu o início do desmonte, que começou com a retirada de cabos elétricos e catenárias (postes feitos de metal). O governo diz que o material foi levado para um lugar seguro para impedir furtos. Grande parte das montanhas de restos das obras, porém, está em área de livre acesso, nas quais não há segurança.

Os 40 trens já comprados, num total de 280 vagões, seguem sob manutenção periódica por uma equipe especializada da CAF, fabricante com matriz na Espanha que é uma das integrantes do Consórcio VLT Cuiabá-Várzea Grande.

Uma sentença da 1ª Vara Federal de Mato Grosso atribui ao governo a propriedade dos trens. O consórcio diz que, "por liberalidade das empresas", vêm mantendo as manutenções das máquinas após o rompimento do contrato, feito unilateralmente pela gestão estadual em 2017.

A decisão foi tomada após uma série de atrasos. O contrato inicial foi assinado em junho de 2012 e o VLT deveria ter sido entregue em até dois anos, antes do início da Copa. Em março de 2014, o prazo foi estendido por mais de um ano o que aconteceria ainda outras vezes.

Pelos cálculos das empresas, cada quilômetro de via implantada hoje vale R$ 14,8 milhões. Ou seja, os seis quilômetros retirados até o momento representam quase R$ 90 milhões.

Ainda não há definição sobre o que será feito com o material. Uma comitiva do Rio de Janeiro chegou a fazer uma visita ao estado para avaliar uma possível compra, mas, até o momento, a ideia não avançou.

Enquanto isso, o governo de Mato Grosso pede uma indenização de R$ 1 bilhão do consórcio, que, por sua vez cobra, cobra R$ 420 milhões, em valores atualizados, por supostas obras executadas e não pagas pelo Executivo estadual.

Para Ciro Biderman, professor de administração pública e economia da FGV (Fundação Getúlio Vargas), as verbas já investidas no VLT devem ser esquecidas. "O dinheiro já era, infelizmente. Isso acontece mesmo, com várias obras, mas não me lembro, recentemente, de uma do tamanho do VLT no Mato Grosso."

"É impressionante como afundam bilhões em algo bastante discutível por simples estética. Sim, é bonito. Mas funciona? Tem demanda? Casos de projetos de mobilidade urbana que entregam menos do que o esperado são contados diariamente", completa.

Governador na época do início das obras, Silval Barbosa disse que a licitação do VLT não teve irregularidades. Mais tarde, em uma delação premiada, ele afirmou ter recebido propinas.

Ex-secretário à frente das obras, Mauricio Guimarães afirmou em juízo que o trabalho seguia as decisões do governador, amparado pelo quadro técnico.

Já Dilma Rousseff, que era presidente quando o contrato foi assinado, afirmou em entrevistas anteriores que apenas autorizou o empréstimo de R$ 1,4 bilhão via Caixa e que a responsabilidade das obras era do governo de Mato Grosso.

Procurado novamente, Barbosa afirmou que ratifica tudo que já disse sobre o assunto. A assessoria de Dilma não foi localizada nesta terça-feira (7).

LINHA DO TEMPO

Jun.12 Estado assina contrato com o Consórcio VLT Cuiabá por R$ 1,4 bilhão com prazo de 24 meses para as obras

Mar.14 Concedido aditivo de prazo de 12 meses para conclusão da obra (Abril de 2014)

Jun.14 Data em que o sistema deveria estar operando, conforme o cronograma inicial

Dez.14 Governo determina paralisação das obras, alegando atrasos no cronograma, entre outros problemas. O contrato foi paralisado com 30% das obras físicas feitas e gasto de R$ 1,066 bilhão

Abr.15 Sem entendimento para retomar as obras, ação conjunta do Estado e dos ministérios públicos Estadual e Federal resulta na suspensão judicial do contrato

Jan.16 KPMG apresenta relatório apontando R$ 602,7 milhões como o valor necessário para concluir as obras. O consórcio pedia R$ 1,2 bilhão

Mar.17 Após pedido do governo, KPMG apresenta cálculo atualizado, que indica a necessidade de R$ 889 milhões; após rodadas de negociação, acordo é fechado por R$ 922 milhões

Ago.17 Operação Descarrilho da PF, para investigar suposto pagamento de propina por parte do consórcio ao ex-governador Silval Barbosa; governo estadual decidiu rescindir o contrato unilateralmente com as empresas do VLT. Após a operação, gestão Pedro Taques rompe unilateralmente o contrato entre o estado e o Consórcio VLT, alegando corrupção.

Jun.19 Tribunal de Justiça de Mato Grosso manteve a rescisão unilateral do contrato entre o governo e o consórcio. As empresas recorreram da decisão ao STJ (Superior Tribunal de Justiça), que já negou por duas vezes os recursos.

Dez.20 O governador Mauro Mendes anuncia a substituição do VLT para o BRT

Dez.21 Governador Mauro Mendes paga quase R$ 600 milhões referente ao empréstimo com a Caixa para o VLT e quita a dívida do Estado.

Abr.22 Governador homologou o resultado da licitação em abril deste ano, no valor de R$ 468 milhões

Dez.22 Empresa do Consórcio Construtor BRT Cuiabá começa a retirada das estruturas que serviriam como supor te para cabos energizados do VLT no município de Várzea Grande

Por Pablo Rodrigo
Informações: Folhapress


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Tarifa de ônibus em Fortaleza passa a custar R$ 4,50

A mudança nos valores das passagens (inteira e tarifa social) dos ônibus de Fortaleza passa a valer a partir do próximo dia 19 de março. A decisão foi publicada no Diário Oficial do Município, após o acréscimo ser anunciado nesta terça-feira (7). Com isto, a tarifa inteira vai passar de R$ 3,90 para R$ 4,50. Já a meia estudantil, que vai passar por uma redução, de R$ 1,80 para R$ 1,50, começa a valer nesta quinta-feira (9).

Conforme a prefeitura de Fortaleza, o reajuste no preço da passagem vai ser acompanhado também de melhorias no transporte público, como ampliação da frota de ônibus e retorno do ar-condicionado.

Os novos valores foram definidos em discussões com o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Ceará (Sindiônibus). Conforme a prefeitura, a primeira proposta do sindicato era que a passagem subisse para R$ 5,40.

A Prefeitura de Fortaleza já viabiliza o subsídio de R$ 3 milhões, repassados para ajudar a garantir a manutenção do preço das passagens. Em 2023, o subsídio vai ser ampliado para R$ 90 milhões ao ano no sistema de transporte público da cidade. Para isso, projeto de lei foi enviado para a Câmara Municipal.

A Hora Social e a Tarifa Social continuam com descontos. Os valores são de R$ 3,90 para inteira e R$ 1,50 para meia estudantil.

Novos valores das Tarifas em Fortaleza

Inteira: de R$ 3,90 para R$ 4,50;
Tarifa estudantil: de R$ 1,80 para R$ 1,50 (durante todo o dia)
Hora Social (segunda a sexta, das 9h às 11h e das 14h às 16h): de R$ 3,30 (inteira) e R$ 1,50 (tarifa estudantil) para R$ 3,90 (inteira).
Tarifa Social (domingos, dia 13 de abril, 31 de dezembro e 1 de janeiro): de R$ 3,30 (inteira) e R$ 1,50 (tarifa estudantil) para R$ 3,90 (inteira)

Informações: G1 CE
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Saiba como se cadastrar na tarifa social e pagar R$ 5 no metrô do Rio a partir de abril

A tarifa do metrô do Rio de Janeiro vai passar a custar R$ 6,90 a partir de 12 de abril. Após a autorização do aumento, divulgada na última quarta-feira (8), o governo do estado anunciou a criação da tarifa social metroviária, que vai garantir tarifa de R$ 5 para usuários do Bilhete Único Intermunicipal (BUI) que se cadastrarem na nova modalidade.

Para conseguir o cadastro na tarifa social do metrô, o usuário deve cumprir com condições que também foram exigidas para os trens da Supervia. São elas: possuir obrigatoriamente um cartão RioCard Mais vinculado ao seu CPF; habilitar o Bilhete Único Intermunicipal; declarar possuir ganho mensal de até R$ 7.507,49 e ter entre 5 e 64 anos. Trabalhadores sem carteira assinada ou que não possuem renda também terão direito à tarifa social, desde que façam o cadastramento.

“Com a homologação do reajuste do metrô pela Agetransp, vou dar sequência à criação da Tarifa Social metroviária para garantir o desconto aos passageiros”, escreveu o governador Cláudio Castro, no Twitter. De acordo com ele, “os usuários do Bilhete Único Intermunicipal, aqueles que mais precisam, serão beneficiados com o desconto e passarão a pagar R$ 5. O novo momento do Rio se apoia na estabilidade jurídica, mas, principalmente, no respeito ao povo”.
O cadastro para tarifa social da Supervia foi marcado por desinformação e transtornos aos usuários, conforme reportagem publicada pelo Brasil de Fato. Os entrevistados relataram grandes filas e dificuldade para atendimento presencial e pelo aplicativo.

O reajuste autorizado pela Agetransp para o metrô teve como base o índice de 5,77% da variação referente ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que foi calculado pelo IBGE entre os meses de janeiro de 2022 e 2023. Pelo reajuste autorizado, a tarifa poderia ir a R$ 7,20, mas foi fixada em R$ 6,90 devido a um acordo feito entre o Estado e a concessionária no âmbito do 8º termo aditivo do contrato de concessão do modal.

Informações: Brasil de Fato
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BH terá mais 17 km de faixas exclusivas para ônibus: 'Paliativo que não resolve'

O Programa de Requalificação do Centro de Belo Horizonte, o “Centro de Todo Mundo”, prevê a implantação de 17,2 km de faixas exclusivas para ônibus. As intervenções devem começar a partir da próxima semana, conforme anunciado pela prefeitura nesta segunda-feira (6). A primeira via a receber a nova instalação será a avenida Augusto de Lima.

Especialistas alertam, no entanto, que a medida não passa de um paliativo, já que a solução seria investir em outros meios de transporte. Os analistas consideram ainda que 17,2 km "é pouco" quando se pensa no tamanho da capital.

Atualmente, a cidade tem 52 km de faixas exclusivas para ônibus. Com o anúncio dessa segunda-feira (6), o aumento será de 32,6% passando para 69 km. Especialistas em trânsito consideram o aumento tímido e pouco eficiente. 

Para o professor de Urbanismo da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) Roberto Andrés, o corredor exclusivo de ônibus é importante, porém, “17 km é muito pouco”. “A Prefeitura de São Paulo fez 400 km em três anos, a de Belo Horizonte tem condições de fazer muito mais. Mesmo assim, que bom que vai fazer, pois o ônibus transporta mais pessoas que o automóvel utilizando o mesmo espaço viário. Enquanto um ônibus transporta 50 pessoas, dois carros, no máximo, levam quatro em cada", analisou.
Já o espelicalista em trânsito Márcio Aguiar avalia que a implantação de faixa exclusiva não passa de "um paliativo", além de trazer outras questões, como as desapropriações. “O ônibus continuam no trânsito e é necessário que ocorra fiscalização para que elas (faixas) não sejam invadidas. O resultado nunca é o esperado. Digo que faixa exclusiva e outras intervenções do tipo, como os corredores, são complicadas, pois é necessário ter área para a expansão. Na avenida Antônio Carlos, por exemplo, foi preciso que ocorresse a desapropriação”, afirma.

Investir em outros modais do transporte público é essencial para o fluxo da cidade, segundo Aguiar. “Se não fizermos investimentos de infraestrutura para trazermos outros modais, o paliativo não adianta. Eles até funcionam, mas sem a efetividade que gostaríamos. Para resolver o trânsito e principalmente o transporte público é preciso união dos governos municipal, estadual e federal. A cada ano, os problemas aumentam e nada é resolvido”.

“A alternativa é buscar outros modais, metrô, monotrilho, sei que é difícil, mais caro e demorado, mas precisamos sair do ônibus. Caso contrário, vamos ficar andando em círculos. Faz [a faixa exclusiva] e acha que melhora e não se caminha para a solução definitiva”, complementa Aguiar.

Quem também defende o incentivo aos meios de transporte público é a especialista em trânsito Roberta Torres. Ela destaca que a efetividade das faixas exclusivas para ônibus seriam mais eficientes se não tivéssemos tantos veículos nas ruas. “As vias são a nossa única possibilidade de trafegar. A cada ano o número de carros só aumenta e o que temos visto é a ampliação de vias, que incentivam o uso do transporte individual, ao invés do investimento em outros modais, como o metrô, por exemplo. O que fazemos vai na contramão de muitos países”.

Mais opções de locomoção para a população desencadearia benefícios para todos, segundo Roberta. “A premissa básica do CTB (Código Brasileiro de Trânsito) é o trânsito em condições seguras, pois é direito nosso e dever dos órgãos. A fluidez é importante para a cidade funcionar bem, pois o transporte está relacionado à qualidade de vida. A conexão entre os modais também contribui para melhor mobilidade. Quando comparamos BH com outros municípios, vemos que o investimento poderia ser melhor”.

Análise do sindicato
A implantação de faixas exclusivas para ônibus é demanda do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Belo Horizonte (SetraBH). Procurada pela reportagem, a entidade afirmou que toda intervenção de melhoria para a população é bem-vinda e que se posicionará sobre o anúncio das novas faixas após analisar o projeto.

O tempo de duração da intervenção das novas faixas não foi informado, no entanto, o prefeito Fuad Nomam (PSD) ressaltou que algumas obras do projeto não serão concluídas na administração dele. “Tem obra para até cinco anos. O que estamos fazendo é deixar todos os projetos iniciados e alguns talvez concluídos. Quero fazer o máximo que puder. Tem obra para três meses e cinco anos. Quem promete o impossível está mentindo”.  A PBH foi questionada se será preciso ocorrer desapropriações, mas não respondeu até a publicação da matéria.

O projeto
A iniciativa da PBH acontece em várias etapas, segundo a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH). O primeiro projeto está concluído, e as obras devem começar na próxima semana. “Na primeira fase serão implantadas faixas exclusivas para ônibus na avenida Augusto de Lima, entre a Praça Raul Soares e a avenida do Contorno, que vão se interligar ao outro trecho já existente na Augusto de Lima, após a Praça Raul Soares”, informou o Executivo municipal, em nota. No entanto, as demais etapas não foram detalhadas. 

Faixas exclusivas 
Locais com trechos de faixas exclusivas em Belo Horizonte:

Avenida Antônio Abrahão Caram
Avenida Augusto de Lima
Avenida Coronel Oscar Paschoal
Avenida Cristiano Machado
Avenida do Contorno, entre Av Barbacena e a Rua Rio de Janeiro, sentido Carlos Prates/Área Hospitalar (faixa exclusiva entre 6h e 19h30)
Avenida do Contorno e dos Andradas, entre a Rua Rio de Janeiro e a Alameda Ezequiel Dias, sentido Carlos Prates/Área Hospitalar (faixa exclusiva 24 horas)
Avenida dos Andradas, entre Alameda Ezequiel Dias e Viaduto da Floresta, sentido Área Hospitalar/Carlos Prates (faixa exclusiva 24 horas)
Avenida dos Andradas, entre a Avenida do Contorno (Perrela) e a Avenida Mem de Sá, sentido Centro/Bairro (faixa exclusiva entre 6h e 9h)
Avenida Dom Pedro II
Avenida João Pinheiro
Avenida Nossa Senhora do Carmo
Avenida Oiapoque
Avenida Presidente Carlos Luz
Avenida Professor Alfredo Balena
Avenida Risoleta Neves
Avenida Vilarinho
Praça Manoel Jacinto Coelho
Praça Rio Branco
Rua Goiás
Rua Padre Belchior
Viaduto da Lagoinha
Viaduto Leste
Viaduto Paulo Mendes Campos (saída da Estação São Gabriel)

Faixas exclusivas de ônibus - circulação aos sábados, domingos e feriados
É permitida a circulação de outros veículos aos sábados, a partir das 14h, domingos e feriados durante todo o dia, nos seguintes locais:

Avenida Augusto de Lima, entre Avenida João Pinheiro e Rua São Paulo, neste sentido;
Avenida Augusto de Lima, entre Rua Curitiba e Avenida João Pinheiro, neste sentido;
Avenida Carlos Luz, em toda sua extensão;
Avenida Cristiano Machado, entre o Anel Rodoviário e a Avenida Vilarinho;
Avenida João Pinheiro, entre Rua dos Guajajaras e Rua Goiás, neste sentido;
Avenida Nossa Senhora do Carmo, entre Rua Valparaíso e Avenida do Contorno, neste sentido;
Avenida Nossa Senhora do Carmo, entre Rua Outono e Rua Valparaíso, neste sentido;
Avenida Pedro II em toda sua extensão;
Avenida Professor Alfredo Balena, entre Rua Padre Rolim e Praça Hugo Werneck, neste sentido;
Avenida Professor Alfredo Balena, entre Praça Hugo Werneck e Rua Pernambuco, neste sentido;
Rua Padre Belchior, entre Avenida Amazonas e Rua Curitiba, neste sentido;
Rua Padre Belchior, entre Rua São Paulo e Rua Curitiba, neste sentido;
Rua Goiás, entre Avenida João Pinheiro e Rua dos Guajajaras. 

Fora do horário citado, os veículos podem usar as faixas exclusivas apenas para realizar as conversões à direita, acessar garagens (guia rebaixada) ou parar para embarque e desembarque de passageiros onde for permitido.
Para realizar as conversões, o motorista deve observar bem e só acessar a faixa onde houver pintura com linhas tracejadas (pintura branca). Onde houver a linha contínua, é proibido trafegar.

Faixas exclusivas operacionais

Rua Espírito Santo (entre rua dos Caetés e avenida do Contorno)
Rua Itajubá (entre rua Curvelo e avenida do Contorno)
Rua Niquelina, entre as ruas Fluorina e Cel. Antônio P. da Silva.
Rua Domingos Vieira, entre a avenida do Contorno e rua Piauí.
Ruas Olinto Magalhães, Rio Pomba e Três Pontas, entre Rua Pelotas e Av Pedro II.

Informações: O Tempo
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Em SP, App para dispositivos móveis traz novos recursos de rotas e visualização de mapa de trem e metrô

A Autopass anunciou que está adicionando novos recursos de mobilidade ao aplicativo TOP para os usuários de transporte coletivo em São Paulo. Dessa forma, os passageiros poderão visualizar rotas e trajetos para planejar sua viagem, além de verificar estações de trem e metrô, pontos de ônibus e locais de recarga do cartão TOP disponíveis na cidade.

A novidade já aparece na tela inicial do app TOP a partir do botão com o nome de “Mobilidade”. Ela apresenta informações pertinentes para quem usa o transporte público na cidade de São Paulo, como o mapa de trem e metrô. Contudo, essa ferramenta não divulga o estado atual de cada linha.

Ademais, o usuário consegue verificar todo o trajeto de sua viagem, recurso bastante similar ao que existe em alternativas como o Google Maps. É possível realizar o planejamento de antemão do tempo de percurso e quais meios usar para chegar ao destino.
Se a pessoa precisar recarregar o Cartão TOP, é possível encontrar um dos 8 mil pontos disponíveis pelo aplicativo. É claro que ainda é necessário seguir até o lugar para efetuar a aquisição de créditos, mas também há a possibilidade de fazer o processo pelo próprio app, usando cartão de crédito.

Conta digital traz Pix para pagamento de boletos
Segundo o comunicado da empresa, o aplicativo recebeu novidades em sua conta digital: “o passageiro pode contar agora com o pagamento de contas, boletos e transações via Pix”. Com isso, a Autopass passa a oferecer maior facilidade no dia a dia do usuário.

A marca também trouxe novas funções para a pessoa controlar o cartão de crédito TOP da bandeira Mastercard. Ela afirmou que agora dá para o indivíduo antecipar parcelas, pedir e ajustar o limite, acessar o demonstrativo da fatura, contratar seguro e parcelar sua fatura vigente.

Já para quem tem dúvidas sobre o funcionamento e os detalhes da plataforma, a companhia passou a oferecer uma Central de Ajuda. Há diversos artigos desenvolvidos para auxiliar a rotina dos trajetos dos cidadãos.

Por fim, Rodney Freitas, CEO da Autopass, comentou sobre os novos recursos:

Hoje, o aplicativo TOP tem como proposta integrar funcionalidades que de fato estejam alinhadas ao dia a dia das pessoas – desde a hora que eles saem de casa até a sua volta. Simplificar, para nós, é a base do mindset inovador. Resultado disso é que, só em 2022, alcançamos o número de 1,8 milhão de usuários no aplicativo.

Com informações: Autopass
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SPTrans altera horários de três linhas na Zona Leste a partir de sábado, 18


A SPTrans informa que aos sábados, a partir de 18 de março, as linhas 273D/10 Pq. D. João Nery – Metrô Artur Alvim, 273V/10 Parada XV de Novembro – Metrô Penha e 2780/10 Jd. Camargo Novo – Metrô Itaquera terão ajustes em seus horários de partidas.

Veja os novos horários:

273D/10 Pq. D. João Nery – Metrô Artur Alvim

Última partida no Pq. D. João Nery: da 1h15 para 0h10.
Última partida no Metrô Artur Alvim: das 2h para 1h.


273V/10 Parada XV de Novembro – Metrô Penha

Última partida na Parada XV de Novembro: da 1h04 para 23h52.
Última partida no Metrô Penha: da 1h49 para 0h52.

2780/10 Jd. Camargo Novo – Metrô Itaquera

Última partida no Jd. Camargo Novo: da 1h20 para 0h05.
Última partida no Metrô Itaquera: das 2h10 para 1h05.

Informações: SPTrans
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