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Governo de SP entrega primeiro trem da Linha 6-Laranja do metrô

quinta-feira, 10 de julho de 2025

O Governo do Estado de São Paulo participou, nesta quinta-feira (10), do evento de entrega do primeiro trem que será utilizado na operação da Linha 6-Laranja do metrô. A cerimônia ocorreu no Pátio Morro Grande, na zona norte da capital. No total, serão 22 composições com seis carros cada, capazes de transportar até 2.044 passageiros entre a Brasilândia, na zona norte, e a Estação São Joaquim, no centro de São Paulo. A previsão é de que a linha atenda mais de 630 mil passageiros por dia.

Fabricados em aço inoxidável no município de Taubaté, no interior paulista, os trens possuem durabilidade superior a 40 anos e são mais leves, o que contribui para maior eficiência energética e uma operação mais sustentável. Todas as composições contam com tecnologia que permitirá a operação sem a necessidade de condutor a bordo, com velocidade máxima de até 90 km/h.

“Viemos receber o primeiro trem da Linha 6-Laranja e acompanhar o andamento da obra: temos mais de 10 quilômetros de linha lançada e algumas estações já com 80% de execução. A ideia é que a gente comece os primeiros testes aqui no Pátio Morro Grande no segundo semestre deste ano. As obras estão andando bem e mantém excelente evolução”, afirmou o governador Tarcísio de Freitas.

O primeiro trecho da linha, entre a Brasilândia e a Estação Perdizes, será entregue no segundo semestre de 2026. Já o segundo trecho, entre Perdizes e a Estação São Joaquim, tem entrega prevista para 2027. A Linha 6-Laranja terá conexões com as Linhas 1-Azul, 4-Amarela e 7-Rubi do sistema metropolitano.

Com 15,3 km de extensão, a Linha 6-Laranja reduzirá de cerca de 1h30 para apenas 23 minutos o tempo de deslocamento no trajeto atualmente realizado por ônibus. Conhecida como “linha das universidades”, ela atenderá diretamente sete instituições de ensino superior e outras quatro de forma indireta.

A escavação dos túneis da linha foi concluída em fevereiro de 2025, conectando todas as 15 futuras estações. Paralelamente, já está em andamento a instalação de trilhos, sistemas e a entrega das composições.

A Linha 6-Laranja é uma parceria público-privada (PPP) do Governo do Estado de São Paulo com a concessionária Linha Uni, executada pela Acciona, com geração de mais de 10 mil empregos. A iniciativa é coordenada pela Secretaria de Parcerias em Investimentos do Estado (SPI), responsável por estruturar e acompanhar os projetos de concessão e PPPs no estado.

Informações: Investe SP

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Metrô Bahia transporta mais de 57 milhões de clientes no primeiro semestre de 2025

A CCR Metrô Bahia alcançou a marca expressiva de mais de 57 milhões de passageiros transportados no primeiro semestre de 2025. O número demonstra a importância do metrô na mobilidade urbana e a confiança da população no sistema de transporte. Além disso, houve aumento de 4% na média do dia útil (de segunda a sexta), em comparação ao mesmo período de 2024, no sistema metroviário composto por 38km de via, duas linhas e 22 estações.

Para Júlio Freitas, diretor da CCR Metrô Bahia, o crescimento no número de passageiros representa a importância do modal para a mobilidade urbana de Salvador e Lauro de Freitas. "O metrô está se consolidando como uma ótima alternativa de transporte, que contribui significativamente para a redução do trânsito. Os números reafirmam o nosso compromisso em promover soluções de mobilidade que não apenas conectam pessoas e lugares, mas também reduzem impactos ambientais e contribuem para cidades mais sustentáveis. Assim, o transporte sobre trilhos segue como uma opção indispensável para o futuro das metrópoles brasileiras," destacou.

Desde a inauguração, em 2014, o sistema metroviário de Salvador e Lauro de Freitas já transportou mais de 730 milhões de passageiros, somando mais de 2,3 milhões de viagens realizadas.

"O transporte de mais de 57 milhões de passageiros no primeiro semestre de 2025 é reflexo do compromisso do Governo do Estado com a mobilidade urbana de qualidade. O Metrô Bahia vem se consolidando como um serviço essencial para Salvador e a Região Metropolitana, garantindo deslocamento seguro, rápido e acessível para a população", reforça Jusmari Oliveira, Secretária de Desenvolvimento Urbano da Bahia.

Informações: CCR Metrô

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Metrô Bahia oferece vaga de emprego para auxiliar de serviços gerais para apoio administrativo

A CCR Metrô Bahia oferece vaga de emprego de auxiliar de serviços gerais para apoio administrativo. Os interessados devem se inscrever até 14 de julho, no site da concessionária: ccrmetrobahia.com.br na aba "Trabalhe Conosco".

O profissional selecionado será responsável por realizar atividades como:  manutenção e reparos de equipamentos e mobiliários; acompanhamento da manutenção de purificadores de água; entrega e organização de mobiliários; apoio em demandas operacionais e logísticas, além do monitoramento da plataforma de chamados para atendimento.

Para participar do processo seletivo é preciso ter ensino médio completo, disponibilidade de horário, experiência com serviços administrativos, além de possuir CNH B e ter prática de direção.

Quem for aprovado na seleção vai receber salário compatível com o mercado, auxílio creche, assistência médica e odontológica, seguro de vida, vale-refeição e/ou alimentação, folga no dia do aniversário, Wellhub, entre outros.

Sobre a CCR Metrô Bahia

A CCR Metrô Bahia tem 11 anos de operação na Bahia. São 38 km de extensão, duas linhas, 22 estações e dez terminais integrados, sendo nove deles administrados pela concessionária. O Sistema Metroviário de Salvador e Lauro de Freitas já gerou um impacto positivo de R$11,1 bilhões na economia da Bahia e transporta mais de 400 mil pessoas por dia. Desde a sua inauguração, já foram realizadas mais de 2,3 milhões de viagens, cerca de 32 milhões de quilômetros rodados e mais de 730 milhões de passageiros transportados. A CCR Metrô Bahia conta com cerca 1.390 colaboradores diretos e mais de 2.500 indiretos. 

Informações a imprensa

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SuperVia forma 11 novos maquinistas para reforçar a operação ferroviária no Rio de Janeiro

A SuperVia realizou, ontem (09/07), a formatura de 11 novos maquinistas, que estão prontos para atuar na operação dos trens metropolitanos do Rio de Janeiro. A cerimônia de entrega dos diplomas aconteceu no Centro de Treinamento Operacional da concessionária.

Os profissionais passaram por um curso completo de formação, com aulas teóricas e práticas voltadas para a segurança e a eficiência da condução ferroviária. O conteúdo incluiu conhecimentos gerais sobre o sistema ferroviário, funcionamento dos trens, normas de segurança operacional, simulações e atividades práticas com os trens da frota da SuperVia.

Com a conclusão do treinamento, os novos maquinistas reforçam o compromisso da empresa em oferecer um transporte seguro, de qualidade e com profissionais cada vez mais capacitados. Em breve, esses colaboradores estarão à frente dos trens que conectam milhares de pessoas todos os dias, contribuindo para manter o Rio de Janeiro em movimento.

"As informações contidas neste e-mail, inclusive nos seus anexos, são confidenciais, protegidas legalmente e só podem ser utilizadas com exclusividade pelo seu destinatário. São proibidas a divulgação, cópia e distribuição desta mensagem por quem a recebeu por erro e poderá ser considerado ato ilegal. O seu conteúdo é de responsabilidade do autor. Se você não for o verdadeiro destinatário deste e-mail deverá avisar ao remetente e excluir de seu computador. Grato pela compreensão e cumprimento de nossa Política de Segurança."

Informações a imprensa

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Impasse entre prefeitura e estado atrasa integração do cartão Jaé com o metrô no Rio

A partir de 2 de agosto, o uso do cartão Jaé será obrigatório nos transportes municipais do Rio de Janeiro. No entanto, a poucos dias da mudança, o governo do estado e a Prefeitura do Rio ainda não chegaram a um acordo sobre a integração tarifária com os sistemas estaduais, especialmente o metrô.

A indefinição afeta principalmente os usuários que utilizam o metrô apenas dentro dos limites do município e que dependem da integração com os ônibus municipais para reduzir os custos da passagem. Hoje, o passageiro paga R$ 7,50 ao usar os dois modais de forma integrada. Sem essa integração, o custo salta para R$ 12,60 — R$ 7,90 do metrô e R$ 4,70 do ônibus.

Mesmo com o prazo se aproximando, os validadores do cartão Jaé ainda não foram instalados nas estações do MetrôRio. A concessionária informa que ainda aguarda orientações do governo estadual sobre como será feita a integração com o novo sistema municipal de bilhetagem. “Entende que é fundamental que seja previamente desenvolvida, testada e divulgada solução de integração entre os sistemas para evitar qualquer perda de benefícios aos passageiros, sobretudo para aqueles que utilizam a Tarifa Social e o Bilhete Único Intermunicipal”, afirmou o MetrôRio, em nota.

A Prefeitura do Rio, por sua vez, responsabiliza a operadora do metrô pela ausência dos validadores. “O MetrôRio deve instalar os validadores do Jaé para garantir a integração entre os modais. Desde o ano passado a SMTR realiza reuniões e oficia o operador do metrô cobrando esta instalação.”

O imbróglio evidencia a falta de coordenação entre os entes públicos. Embora o metrô opere dentro do município do Rio, ele é gerido pelo governo do estado. Com o fim do Metrô na Superfície em 2023, a ligação entre as estações de Botafogo e Antero de Quental passou a ser feita por seis linhas de ônibus municipais, dificultando ainda mais a logística da integração.

Além da falta de definição quanto ao metrô, não há clareza sobre eventuais integrações tarifárias entre os transportes municipais e os modais estaduais, como trens e barcas. Até o momento, não há sinalização de que o cartão Jaé vá ser aceito nesses serviços.

O Riocard continuará sendo aceito nos ônibus municipais apenas para passageiros que possuem o Bilhete Único Intermunicipal (BUI), benefício estadual voltado a pessoas com renda mensal de até R$ 3.205,20. Para os demais usuários, a partir de agosto, o Jaé será o único meio de pagamento aceito nos ônibus da capital.

O governo do estado afirma que criou um grupo de trabalho, com técnicos da prefeitura, do estado e representantes das operadoras RioCard e Jaé, para discutir alternativas viáveis. A Secretaria de Transporte e Mobilidade Urbana informou que um convênio está em fase final de negociação e passa por análise das duas administrações.

“As discussões seguem com foco na superação de desafios técnicos e jurídicos ainda existentes — especialmente no que se refere à segurança da operação”, destacou o governo estadual. “Os usuários do BUI continuarão a ter acesso ao benefício até que se chegue a um acordo definitivo. A nova modelagem da bilhetagem proposta pelo estado aguarda análise e validação na Justiça”, finalizou.

Enquanto isso, a população segue sem saber como será afetada pela obrigatoriedade do novo cartão — e sem garantia de que continuará tendo acesso às integrações tarifárias fundamentais para a mobilidade urbana na cidade.

Informações: g1

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SuperVia deixará a concessão com trens precários e viagens demoradas

segunda-feira, 30 de junho de 2025

A SuperVia assumiu o transporte ferroviário de passageiros na Região Metropolitana do Rio em novembro de 1998. Após quase 27 anos, a concessionária deve entregar o serviço ao governo estadual até o fim de setembro, como foi definido no acordo judicial assinado entre as partes em dezembro de 2024. E vai devolvê-lo mais lento: o usuário hoje gasta mais tempo dentro das composições do que na época em que a empresa venceu a licitação. Em alguns casos, a diferença, para pior, chega a ser de 28 minutos, levando em conta apenas os horários de pico. Não é só. Além de rodar com trens das décadas de 50 e 60 do século passado em trechos não eletrificados, a concessionária não conseguiu atingir a meta de dois milhões de usuários transportados diariamente em cinco anos — estabelecida por Marcello Alencar, que governou o estado entre 1995 e 1999.

Atualmente, são transportados em média 300 mil passageiros por dia — o mesmo número de quase três décadas atrás. O tempo de viagem praticado em 1998 consta nos anexos do contrato de concessão. Segundo o documento, o percurso da Estação Pedro II (Central do Brasil) até Santa Cruz era feito em 75 minutos. Hoje, o mesmo trajeto dura 98 minutos. No ramal Belford Roxo, a distância entre o município da Baixada e a Central era vencida em 53 minutos, contra os 64 da grade atual. Fechada, a antiga Estação Barão de Mauá, na Leopoldina, era ponto de partida do ramal Gramacho, que, em 37 minutos, avançava por trilho até a estação de mesmo nome. A viagem agora sai da Central do Brasil e dura 59 minutos. Quem recorre às composições do ramal Japeri perde ainda mais tempo: no fim da década de 90, o trem fazia o percurso até a Central em 75 minutos, contra os atuais 103. A menor diferença ficou com Deodoro, que passou de 40 minutos para 50.

— Ando de trem há mais de 30 anos. Antigamente era ruim, não tinha ar-condicionado nem nada. Mas o tempo de viagem parecia mesmo ser menor — lembra a cuidadora Celeste Dorneles, de 58, usuária do ramal Japeri.

Valmir de Lemos, presidente do Sindicato dos Maquinistas, observa que o maior tempo de viagem nos trens vem da obrigatoriedade de redução da velocidade, que, por sua vez, se deve ao estado da via permanente — termo técnico para definir instalações e equipamentos que permitem a passagem do trem.

— Há problemas na via permanente e de sinalização. Os trilhos não estão em bom estado, e há dormentes de madeira apodrecidos. Os trens têm de circular entre 40 e 50 quilômetros por hora para que acidentes não ocorram — diz ele.

Opinião parecida tem o engenheiro ferroviário Hélio Suevo Rodrigues, vice-presidente e diretor da Associação dos Engenheiros Ferroviários:

— Os trilhos de modo geral necessitam de substituições em trechos localizados. Agora, a situação mais crítica se refere à substituição de dormentes. Com restrições e dormentes podres, ocorre uma diminuição da velocidade operacional. Não só pela via permanente, mas também pela decadência do sistema de sinais e do furto de cabos. Tem certos trechos em que a velocidade operacional dos trens é de 40 quilômetros por hora. Antes, dependendo do trecho, chegava a 60km/h ou até 70km/h.

Problemas no caminho
A reportagem do GLOBO viajou por três semanas nas composições da SuperVia, entre os últimos dias 6 e 25, por cinco ramais e três extensões. Além do descontentamento dos passageiros, flagrou trens superlotados nos horários de pico, aglomeração nas estações para esperar a abertura das portas, na tentativa de encontrar um lugar para viajar sentado, e defeitos apresentados durante as viagens.

Um deles aconteceu quase no fim do trajeto de uma composição que fazia a ligação entre Central do Brasil e Belford Roxo, na noite do dia 6. Pouco após sair da estação Coelho da Rocha, o trem parou a cerca de 600 metros de distância da última estação do trecho. Quando as portas abriram, os passageiros desceram e caminharam pelos trilhos para completar a viagem.

Outro sufoco foi no início da manhã do dia 17 de junho. Na décima estação do trajeto, em Anchieta, a composição, que estava lotada, apresentou pane em uma das portas dos vagões logo na partida, que seguiu aberta até duas estações depois, em Deodoro. Lá, um funcionário fez a manutenção necessária.

Números da Agência Reguladora de Transportes Públicos do Rio de Janeiro (Agetransp) revelam uma rotina de atrasos sobre trilhos. Em 2024, 4.990 viagens foram canceladas ou interrompidas por motivos não justificados em todos os ramais e extensões. Em média, significa que foram registradas 13 ocorrências por dia no ano passado.

Uma das heranças que a SuperVia deixará será um cemitério ferroviário, onde 79 composições repousam enfileiradas num pátio entre o muro da estação de Japeri, na Baixada Fluminense, e uma passarela. Um relatório feito pelo Departamento Técnico de Patrimônio da Companhia Estadual de Transporte e Logística, empresa pública que substituiu a Companhia Fluminense de Trens Urbanos (Flumitrens), considerou-as inservíveis ou não operacionais. O maquinário teve peças retiradas, como cabos de alta e baixa tensão, tubulações do sistema de freio, componentes elétricos e portas.

As composições são das séries 500, 700 e 900, fabricadas entre os anos 70 e 80. Para os moradores, a presença dos trens parados virou sinônimo de perigo. Uma rápida olhada para o interior dos vagões, em sua maioria sem portas, sugere que o movimento por lá é maior durante a noite — e, no mínimo, suspeito. No interior de uma composição havia restos de utensílios usados no consumo de crack. Do lado externo de outra, a frase “viva a maconha” foi pichada com tinta preta.

Em um pátio próximo da estação Deodoro, 113 vagões de composições antigas, que transportavam passageiros pela extinta Flumitrens, aguardam algum destino. Foram penhorados numa ação judicial de 1997, anterior à gestão da SuperVia, originada por um pedido de indenização de uma mulher que caiu do trem. Procurada, a Central Logística informou que os 79 trens de Japeri serão retirados da lista de bens da SuperVia, e leiloados. Já no caso dos vagões um acordo foi feito para que sejam leiloados e vendidos como sucata. O dinheiro arrecadado vai servir para quitar parte do pagamento da indenização à vítima.

A SuperVia alega que o problema de portas abertas ocorre quando uma válvula de segurança é acionada indevidamente. Quanto a trilhos e dormentes, a empresa informa que a via é inspecionada segundo normas nacionais e internacionais. E que, nos últimos 18 meses, foram substituídos mais de 45 mil dormentes e 402 toneladas de trilhos. A concessionária diz que, após a pandemia da Covid-19, enfrentou desafios por conta da diminuição de passageiros e do aumento do furto de materiais. Por isso, foi obrigada a adaptar intervalos e horários de partida.

Agora, o governo estuda como será a escolha da empresa que vai administrar o sistema de trens e o modelo de gestão.

Informações: Extra Globo

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Começam as obras da expansão da Linha 1 do Metrô-DF em Samambaia

domingo, 29 de junho de 2025

Começaram as obras da expansão da Linha 1 no Ramal Samambaia da Companhia do Metropolitano do Distrito Federal (Metrô-DF), com destaque para a construção do Emissário Samambaia, as duas novas estações 35 e 36 e a estação de energia SR63. As obras são executadas pelo Consórcio CG–JFJ, vencedor da licitação para a expansão de Samambaia.

Localizado no Parque Gatumé e formado por uma bacia de amortecimento e um canal de restituição de águas pluviais, o emissário fica distante cerca de 5,5 quilômetros da nova via do Metrô-DF e é essencial para a proteção não só da via, mas da região administrativa contra problemas durante o período chuvoso, ao reduzir inundações, erosões e danos ambientais, trazendo benefícios tanto para os moradores quanto para o meio ambiente.

"A construção da bacia está sendo realizada em uma área com vegetação local, e todos os estudos necessários foram conduzidos para garantir o respeito às normas e legislações ambientais", informa o presidente do Metrô-DF, Handerson Cabral. "As obras receberam todas as licenças ambientais exigidas, emitidas pelos órgãos competentes, e foram planejadas para minimizar os impactos e para preservar a vegetação e os recursos hídricos da região", completa.

Nas Estações 35, 36 e SR63, os canteiros de obras das estações encontram-se em fase de finalização. O canteiro é o ponto inicial para a execução da obra propriamente dita e, até o momento, já foi concluída a terraplenagem na estação 35 e também na SR63 e estão em andamento os serviços de armação de blocos, vigas baldrames e estacas das fundações e estruturas destas duas áreas. A estação 36 encontra-se com o canteiro de obras em fase de finalização.

Ordem de serviço

A ordem de serviço para o início das obras foi assinada no último dia 19 de fevereiro pela vice-governadora Celina Leão, em cerimônia realizada no auditório do Complexo Administrativo e Operacional (CAO) do Metrô-DF em Águas Claras. Serão 3,6 quilômetros a mais de via, a partir da estação Terminal Samambaia até o subcentro oeste do bairro, próximo à 1ª Avenida Sul, que conecta Samambaia Norte à Samambaia Sul.

Ao longo do trajeto, haverá duas novas estações, cada uma com 7 mil metros quadrados de área construída: as estações nº 35 e nº 36 serão construídas nas proximidades da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da cidade e do Centro Olímpico, sendo que esta última passará a ser a estação final do trecho de Samambaia.

Também serão construídos três viadutos com passagem de pedestre integrada e quatro passarelas aéreas, localizadas nos principais pontos de circulação já utilizados pela população. A estimativa é beneficiar entre 12 mil e 15 mil pessoas que utilizarão o transporte diariamente, gerando impacto positivo no desenvolvimento de todo o bairro e na mobilidade da população do DF.

Expansão

A expansão da linha 1 do Metrô do Distrito Federal em Samambaia integra o Projeto de Expansão do Sistema Metroviário de Brasília e decorre da previsão legal para Expansão da Rede Ferroviária de Brasília, disposta na Lei n° 4.566, de 4/5/2011.

A obra em Samambaia conta com a realização de projetos executivos, escavação, remanejamento de interferências, novas redes de drenagem, execução de pavimentação, construção de estações, via permanente semienterrada, emissário e a implantação dos sistemas de energia, telecomunicações e mecânicos.

O consórcio CG–JFJ, formado pelas empresas CG Construções LTDA e JFJ Tecnologia em Instalações Elétricas, foi o vencedor da licitação para as obras de expansão da linha 1 no trecho Samambaia. A previsão inicial de custo da obra é de R$ 348.976.013,45 em valores atualizados (que chega a mais de R$ 400 milhões com os demais custos associados) e a estimativa de prazo de execução é de 2,5 anos a 4 anos. Os recursos para a realização da obra são do Governo do Distrito Federal (GDF) e do BNDES e já foram investidos, até o momento, R$ 16.361.795,24.

O Metrô-DF tem 42,38 km e liga a região administrativa de Brasília às de Ceilândia e Samambaia, passando pela Asa Sul, Setor Policial Sul, Estrada Parque Indústria e Abastecimento (EPIA), Guará, Park Way, Águas Claras e Taguatinga. Transporta entre 160 mil e 180 mil usuários por dia útil.

A via do Metrô-DF possui o formato de Y. Dessa forma, 19,19 km constituem o eixo principal e interligam a Estação Central (localizada na Rodoviária do Plano Piloto) à Estação Águas Claras. Outros 14,31 km compreendem o ramal que parte da estação Águas Claras até Ceilândia Norte. O outro ramal, com 8,8 km, abrange o trecho que liga a estação Águas Claras a Samambaia.

*Com informações do Metrô-DF

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Projeto de trem Salvador-Feira é apresentado a secretarias estaduais

O projeto de construção de uma ferrovia entre Salvador e Feira de Santana foi apresentado por empresários, nesta sexta-feira, 27, a integrantes do governo da Bahia, durante a reunião do Grupo de Trabalho Intersetorial (GTI). A ideia da implantação do novo modal, com trens de alta velocidade, já havia sido levada anteriormente ao Ministério do Transportes, que colocou o projeto — elaborado pela TIC Bahia — sob análise da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) para autorização.

De acordo com o assessor especial da Seplan e coordenador do GTI, Antônio Alberto Valença, o projeto vem sendo aprimorado ao longo dos anos, com a participação direta do governo do estado.

“Inicialmente, a proposta previa o transporte exclusivo de passageiros. Mas, em diálogo com o governo do estado, o modelo foi atualizado para também permitir o transporte de cargas, o que amplia significativamente seu potencial logístico e econômico”, explicou Valença.

“Estamos falando de um eixo com grande capacidade de atrair novos investimentos e dinamizar a economia. O projeto tem sido bem avaliado pelo Ministério dos Transportes justamente por reunir atributos técnicos e econômicos”, completou o coordenador.

Detalhes do projeto
Conforme antecipado pelo Portal A TARDE no último dia 12 de junho, o projeto prevê a redução do tempo de viagem entre Salvador e Feira de 1 hora e 11 minutos para apenas 35 minutos, atendendo a até 85 mil passageiros por dia. O investimento estimado seria de R$ 6,8 bilhões.

A linha teria 98 km a serem percorridos por trens de passageiros com velocidade de até 160 km/h, além de vagões de carga que poderiam circular em até 120 km/h, facilitando o escoamento de produtos nos portos da Baía de Todos-os-Santos.

A ferrovia seria implantada pensando em trens de bitola larga, de 1.600 mm, com eletrificação em 25kV e sistema de controle ETCS Nível 2, visando garantir a alta velocidade, em compatibilidade com os principais corredores ferroviários nacionais.

Estações
De acordo com o projeto obtido pelo Portal A TARDE, a ferrovia entre Salvador e Feira de Santana teria um total de 10 paradas, sendo oito estações de passageiros e outros dois pátios para carga.

A primeira estação seria no bairro de Águas Claras, na capital baiana, em integração com o Sistema Metroviário de Salvador e Lauro de Freitas (SMSL), com o VLT que está em construção na região e também com a nova rodoviária soteropolitana, prevista para ser inaugurada até outubro deste ano.

Os trens ainda passariam por estações de passageiros em Simões Filho, Candeias, São Sebastião do Passé, Santo Amaro e Conceição do Jacuípe, até chegar em Feira de Santana, na parada Noide Cerqueira, e finalizar com a Estação Rodoferroviária Contorno.

Com esse traçado, na avaliação da TIC Bahia, a nova ferrovia Salvador-Feira de Santana teria impacto direto sobre uma população de 6 milhões de habitantes.

Impacto econômico
Segundo os estudos feitos pela TIC Bahia, a ferrovia Salvador-Feira pode gerar um impacto econômico de R$ 73 bilhões na capital baiana e seu entorno, com foco no polo portuário e nos serviços; além de outros R$ 17,2 bilhões na região metropolitana feirense, com suas mais de 300 indústrias.

A empresa também estima um faturamento de R$ 1,115 bilhão por ano com o trem intercidades, sendo R$ 1,035 bilhão com os 23 milhões de embarques anuais, a um preço médio de R$ 45; e outros R$ 80 milhões com o transporte de cargas.

O que é o GTI
Criado por meio de um decreto do governador Jerônimo Rodrigues (PT), no dia 10 de fevereiro de 2025, o Grupo de Trabalho Intersetorial é composto por representantes de 12 órgãos do governo do estado, entre titulares e suplentes.

O GTI é responsável por elaborar diagnósticos e propor soluções para os principais desafios logísticos da Bahia, com foco na integração multimodal, na superação de gargalos e na atração de investimentos sustentáveis.

Na reunião do GTI desta sexta, estiveram representantes das secretarias estaduais de Desenvolvimento Urbano (Sedur), Desenvolvimento Econômico (SDE) e Casa Civil, bem como de outros órgãos e empresas como a Companhia de Transportes da Bahia (CTB), BahiaInveste e a Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI).

Informações: A Tarde

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Metrô Bahia transporta mais de 1,3 milhão de passageiros durante o São João

quinta-feira, 26 de junho de 2025

Durante os festejos juninos, o Sistema Metroviário de Salvador e Lauro de Freitas transportou mais de 1,3 milhão de passageiros, reforçando seu papel essencial na mobilidade urbana da capital baiana. A operação especial foi realizada de forma ininterrupta (24h), das 5h de quarta-feira (18) até 23h59 de terça-feira (24), contando com mais de 4 mil viagens para oferecer mais agilidade e segurança aos clientes que foram curtir o São João no Parque de Exposições, localizado nas proximidades da Estação Mussurunga.

Somente durante a madrugada, entre 0h e 5h, quando as estações Acesso Norte e Mussurunga operaram para embarque, foram registrados o transporte de mais de 36 mil pessoas. As demais estações permaneceram abertas exclusivamente para desembarque, com exceção da Estação CAB.

“O metrô demonstrou sua eficiência e capacidade de atender à demanda do público durante o São João. Com o sistema funcionando ininterruptamente por mais de 120 horas, garantimos mobilidade e segurança aos nossos clientes”, afirma Pedro Mello, Gerente Executivo de Atendimento da CCR Metrô Bahia.

Desde sua inauguração, em 2014, o metrô já transportou mais de 730 milhões de passageiros, totalizando mais de 2,3 milhões de viagens realizadas. Somente em 2024, o sistema operou de forma ininterrupta em 18 dias, número seis vezes maior do que o registrado em 2023, atendendo grandes eventos, shows e festivais. 

“O metrô é parte essencial da mobilidade de Salvador e da Região Metropolitana. O balanço positivo da operação especial no São João de 2025 reforça o compromisso do Governo do Estado com um transporte público eficiente, seguro e acessível. Em parceria com a CCR Metrô Bahia, garantimos mais uma vez o funcionamento pleno do sistema em um dos períodos mais importantes para a cultura e a economia da Bahia”, destaca Jusmari Oliveira, secretária de Desenvolvimento Urbano da Bahia (Sedur).

Informações: CCR Metrô Bahia

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Metrô de Salvador será ampliado com recursos do Novo PAC

quarta-feira, 11 de junho de 2025

Em Salvador nesta segunda-feira (9), o ministro da Casa Civil, Rui Costa, participou ao lado do governador Jerônimo Rodrigues do ato de assinatura que autoriza a publicação do edital de licitação para as obras do Tramo IV do Sistema Metroviário Salvador–Lauro de Freitas. A obra está entre os investimentos do Novo PAC Seleções na capital baiana, no valor de R$ 1,518 bilhão.

“Essa extensão do metrô vai ligar a estação da Lapa até uma nova estação subterrânea, que ficará na praça do Campo Grande”, explicou. “Será um sucesso porque toda população será beneficiada, sejam moradores da região, da Vitória, do Garcia, do Canela, do Campo Grande, de Politeama, e também quem trabalha, quem vai para a universidade, quem está indo pra escola, no hospital ou fazer exame numa clínica. Ou seja, teremos usuários da cidade inteira”, acrescentou Rui Costa.

O ministro lembrou que o metrô de Salvador opera há 11 anos, com "absoluto sucesso. É um modelo de referência para o país. Nós estamos remodelando outros metrôs existentes no Brasil, como em Recife e Fortaleza, para ficar tão eficiente quanto o de Salvador", afirmou.

Com o novo trecho de 1,5 km, o metrô de Salvador chegará a quase 40 km de extensão. O projeto inclui ainda o acréscimo de novos trens, “para manter o intervalo curto entre um trem e outro e aumentar a qualidade do serviço”, explicou o ministro. A previsão é que as obras tenham início no primeiro semestre de 2026. O investimento total do Governo Federal chega a R$ 2,134 bilhões.

Durante o ato, também foi autorizado pelo Governo do Estado o lançamento do edital para a aquisição de 10 novos trens que irão operar no novo trecho do metrô, ligando a Estação da Lapa à futura Estação Campo Grande e ampliando a malha de transporte na capital baiana e região metropolitana.

Investimentos pelo Brasil

O ministro Rui Costa falou ainda sobre os investimentos do Novo PAC na mobilidade urbana de outras capitais, focados na modernização dos sistemas metroviários.

“Já estamos concluindo os estudos de mobilidade urbana para a modernização do metrô de Natal, de Maceió, de Recife e Porto Alegre. Em São Paulo, nós participamos com a extensão de várias linhas, inclusive do chamado Trem Intercidades, que vai ligar a cidade de Campinas à capital e será o mais rápido do Brasil, com velocidade de 140 quilômetros por hora”, detalhou o ministro.

Informações: Governo Federal

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