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Faixa exclusiva faz velocidade de ônibus aumentar 68,7%

terça-feira, 9 de setembro de 2014

Um levantamento divulgado nesta segunda-feira, 08, pela Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) de São Paulo (SP) mostra que aumentou 68,7% a velocidade média nos 59,3 km de faixas exclusivas de ônibus implantadas neste ano. A variação, segundo o órgão que gerencia o trânsito na capital, foi de 12,4 km/h para 20,8 km/h. 

Ao todo, 66 trechos de faixas de ônibus foram inaugurados neste ano. A pesquisa comparou, por meio de cronômetros, dados de uma semana antes e de uma semana depois da instalação das faixas exclusivas, em cada via. 

De acordo com a CET, o melhor resultado foi verificado na ativação da faixa da Ponte do Jaguaré, que funciona desde 31 de março. Ali, a melhora foi de 317,3% na velocidade média dos ônibus. Antes da faixa exclusiva, a velocidade média dos ônibus no trecho era de 10,8 km/h. Ela subiu para 44,9 km/h. 

Outro trecho destacado pela CET é o percurso urbano da Rodovia Anchieta, na zona sul, onde a velocidade média dos coletivos cresceu de 9,9 km/h para 18,4 km/h, no sentido São Bernardo do Campo, no ABC. No sentido oposto, a variação foi menor, de 20,8 km/h para 25,4 km/h (variação de 22%). Já na Avenida Lins de Vasconcelos, na Vila Mariana, na zona sul, onde alguns lojistas chegaram a fazer protestos contra a instalação do mecanismo, as faixas exclusivas melhoraram o desempenho dos ônibus em 140%. A velocidade média lá subiu de 12,1 km/h para 29,3 km/h. 

Um trecho de 300 metros de faixa exclusiva implantado na Rua da Consolação, no centro, não registrou nenhuma variação, conforme os dados da CET. A velocidade média dos coletivos ali permaneceu em 10,4 km/h na semana depois da implantação. 

Já nos 400 metros de novas faixas na Avenida Cidade Jardim, no sentido bairro, houve variação positiva de 15,3%. A velocidade média dos ônibus avançou de 10 km/h para 11,5 km/h. 

Na Rua Voluntários da Pátria, na zona norte, antes da faixa exclusiva sentido centro, os ônibus trafegavam, em média, a 6,7 km/h. Com a faixa, a velocidade saltou para 24,9 km/h (uma variação de 269,4%). Na Rua Faustolo, na zona oeste, a variação foi de 50,7%, saltando de 14,5 km/h para 21,8 km/h.

Informações: Bonde.com.br

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BRT/Move em BH está operando com superlotação

Desde o início da operação do Move, as opiniões sobre o transporte rápido por ônibus (BRT) se dividem entre os usuários. Se, por um lado, há quem reconheça benefícios – como embarque com pagamento antecipado e em nível, diferentes possibilidades de integração entre linhas, além de ônibus maiores, com ar-condicionado –, por outro, quem encara o desafio diário de pegar um coletivo se queixa de pelo menos três pontos que desafiam os responsáveis pela operação do novo sistema: gargalos no trânsito na Área Central, superlotação nos horários de pico e demora na espera das linhas alimentadoras nas quatro estações de integração – São Gabriel, Pampulha, Vilarinho e Venda Nova. 

Embora a BHTrans recomende embarque sem filas no BRT, como ocorre no metrô, a maioria dos passageiros ainda recorre à prática de aguardar o embarque um atrás do outro. A medida, contudo, cai por terra nos horários de pico, quando as estações do Move se tornam uma terra sem lei, com discussões, usuários furando fila e chegando ao extremo, com casos de agressões físicas. 

Utilizando a pista exclusiva do corredor da Avenida Antônio Carlos, a linha 50 (Estação Pampulha/Centro Direta) leva 10 minutos no trajeto entre o Centro e o terminal. Mas, na volta para casa, entre 17h30 e 19h30, quem pega o coletivo na Estação Tupinambás enfrenta pelo menos 15 minutos num trânsito travado, até que o ônibus articulado consiga circular livremente, mesma realidade da linha troncal 61 (Estação Venda Nova/Centro Direta), que percorre a Avenida Cristiano Machado.

“Pela manhã, a entrada na Área Central é lenta, assim como a saída à noite. Na volta para casa, toda a agilidade que se consegue no percurso da Antônio Carlos se perde em engarrafamentos. E quando se chega à estação, aí o difícil é conseguir embarcar nos ônibus das linhas alimentadoras. É de 30 a 40 minutos. Antes, pegava o ônibus da linha 2210 C e, mesmo com as paradas no meio do caminho, chegava mais rápido”, protesta o representante de vendas Isaac Balbino, de 42 anos. A doméstica Eliane Santos, de 50, compartilha da opinião. “Penso que aumentou o tempo de deslocamento quando uso o BRT nos horários de movimento. Durante o dia até que ele chega rápido. Mas é no sábado que a viagem no Move vale a pena, pois além da rapidez, não viajo em pé. Como tenho problema de coluna, essa rotina de ônibus cheio é complicada”, aponta.

CONFORTO NÃO ATRAI - Mesmo contanto com uma frota de 450 ônibus do tipo padron e articulado, com ar-condicionado, suspensão a ar e maior espaço interno, o conforto não é reconhecido como atrativo pelos usuários. O motivo é a superlotação, principalmente das linhas troncais diretas. “Já não sei o que é viajar sentada no ônibus, a não ser quando há um degrau entre o piso e as cadeiras mais altas, onde fica o motor”, ironizou a escriturária Carmem Lúcia, de 61. Com o espaço reservado a duas bicicletas em lugar de dois assentos em cada coletivo – apesar da BHTrans autorizá-las apenas em horários específicos – muitos usuários viajam sentados entre as estruturas de fixação das magrelas. O mesmo ocorre nos espaços livres não ocupados por assentos. “Já vi mulher com criança sentada no chão porque ninguém quis dar lugar. Tem gente que depreda os ônibus”, denuncia a dona de casa Natália Silva, de 22. Moradora do Ribeiro de Abreu, ela leva cerca de 1h40 para chegar ao Centro, usando as linhas alimentadora do bairro e a troncal 83D, a partir da Estação São Gabriel.

O eletricista Jadir Oliveira, de 37, acrescenta que a falta de educação dos usuários é outro problema. Ele conta que diariamente encontra ônibus e estações superlotadas durante o horário da manhã, levando a situações inusitadas no BRT. “Os motoristas mal estão encostando os ônibus nas plataformas e as pessoas já entram empurrando. Muita gente fura a fila. Direto tem pessoas brigando dentro do Move”, conta.

Para o encarregado de depósito e usuário da linha 61, Jeferson Macedo, de 23, morador de Venda Nova, a situação seria ainda muito pior sem as filas organizadas pelos passageiros. “Se não fizer fila vira uma confusão maior. Ninguém respeita. Às 5h30 já tem uma fila dos infernos para vir ao Centro Não tem jeito. Quem está na ponta da fila (nas estações) não escolhe se vai sentado ou em pé. É entrar ou entrar”, ironiza Jeferson.

A desorganização das filas também confunde quem acaba de chegar para o transbordo nas linhas alimentadoras. “Na hora de embarcar nos ônibus das linhas alimentadoras o que se vê é um grande número de pessoas, em mais de uma fila para cada ponto. Algumas filas são verdadeiros caracóis. Não há ninguém para orientar ou mesmo grades separando as pessoas”, acrescenta a contadora Rosali Souza, de 46.

Avanço no transporte coletivo 

Apesar dos problemas, há quem reconheça os avanços do Move. “Os ônibus estão cheios nos horários de pico, mas acho que é uma questão de ajuste para melhorar. No meu caso, desço na Estação Pampulha e não dependo de linhas alimentadoras. E a vantagem é que algumas linhas do BRT passam próximo de onde moro, no Funcionários”, diz o estudante de medicina Gustavo Pizzano, de 21.

A escriturária Carmem Lúcia, 61, não se beneficia da integração do sistema, mas admite que a filha – que estuda na Savassi –, hoje paga uma única tarifa ao pegar três linhas de ônibus. Outro usuário do Move ouvido pela reportagem, que não se identificou, também concorda que quem mora em bairros da Pampulha e Venda Nova passou a ter melhor acesso à Região Centro-Sul. “A integração é boa do ponto de vista financeiro. Mas o sobe e desce nas estações torna o trajeto demorado”. Já a vigilante Soraia Leite, de 43, disse que está experimentando as opções do BRT para se deslocar de Venda Nova ao Centro. “O sistema parece bom e, com mais informações, vai dar para aproveitar melhor”.

A estrutura das estações, recém concluídas, é outro motivo de insatisfação. Grávida de seis meses, a recepcionista Daise Braga, de 25, encara na pele a dificuldade de chegar ao local de embarque, além de um assento livre – embora tenha prioridade. “Defeitos na escada rolante e nos elevadores são comuns. Não é fácil subir a escada lotada de pessoas, como único acesso à área de embarque das linhas alimentadoras. Uma rampa seria uma alternativa”, sugere.

Para o representante comercial Sandro Guimarães, outro problema é a falta de segurança. Ele aponta o risco aos quais os usuários estão expostos no embarque e desembarque entre as diferentes linhas. Dentre eles o fato de alguns motoristas não respeitarem a distância máxima de atracagem de 13cm, no vão livre entre os ônibus e as plataformas. “Quando se chega na estação, não há policiais. Quanto mais tarde, maior o risco de assaltos”, diz Sandro.

A opinião geral dos usuários do Move é reconhecida pelos motoristas e fiscais que trabalham no sistema. Na Estação Pampulha, falta estrutura de apoio aos profissionais. “Não há segurança para quem trabalha, o banheiro não é individual nem mesmo temos um local para fazer as refeições. As marmitas são esquentadas nos motores dos ônibus. Não só os passageiros que enfrentam problemas aqui”, desabafou um dos condutores. Sinal de que ainda é preciso ajustar muitos detalhes para o recém implantado transporte rápido por ônibus (BRT) entrar nos eixos e cair nas graças do belo-horizontino.

Landercy Hemerson
Bruno Freitas - Estado de Minas

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Rodoviários do Recife criticam decisão do TST sobre o aumento salarial

A Seção Especializada em Dissídios Coletivos (SDC) do Tribunal Superior do Trabalho (TST) manteve o reajuste de 10% para os trabalhadores rodoviários de Pernambuco, em julgamento realizado na tarde desta segunda-feira (8), em Brasília. O índice, arbitrado pelo Tribunal Regional do Trabalho da 6ª Região (TRT) no julgamento do dissídio coletivo da categoria, foi questionado pelo Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado de Pernambuco (Urbana). A SDC deu provimento apenas parcial a esse recurso, pois mudou a decisão do TRT no auxílio-alimentação, corrigindo-o também em 10%. A categoria tinha ganho 75% no julgamento da corte sediada no Recife.

Segundo o TST, a Urbana ainda poderia entrar com recurso extraordinário no Supremo Tribunal Federal, mas o sindicato informou que os empresários vão acatar a decisão. O pagamento do salário, reajustado em 10%, já tinha sido feito no mês de agosto e na folha do próximo mês o auxílio-alimentação virá com o aumento, retroativamente a julho e agosto. 

Em coletiva de imprensa realizada no fim da tarde desta segunda, o Sindicato dos Rodoviários criticou a redução do reajuste do tíquete-alimentação, que passou 75% para 10%. “Nós não aceitamos esse percentual de reajuste do vale alimentação, não gostamos da decisão, consideramos uma traição. Isso é um sentimento unânime da categoria. Mas a nossa assessoria jurídica está tomando conhecimento da decisão e vai nos passar o que podemos fazer, se vale a pena entrar com recurso. Também estamos convocando duas assembleias, às 9h30 e às 15h30 desta terça (9), para decidir o que vamos fazer em relação ao julgamento. Amanhã, a ida e volta para casa está garantida", disse o presidente do Sindicato dos Rodoviários, Benilson Custódio.

Salário
O julgamento começou às 13h30 e, por unanimidade, votou-se pela manutenção do reajuste. A decisão foi baseada no parágrafo 2º do artigo 13 da Lei 10192/2001, que permite a concessão de aumento real sob o prisma da produtividade, desde que fundamentado em indicadores objetivos, vinculados ao desempenho econômico no segmento das empresas diretamente envolvidas no dissídio coletivo. No caso, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o setor de transportes e serviços auxiliares teve crescimento de 14,7%.

Piso e auxílio-alimentação
Os mesmos fundamentos foram adotados para negar provimento ao recurso quanto à cláusula relativa aos pisos salariais, reajustados também em 10%. No caso das diárias, auxílio-funeral e indenização por morte ou invalidez, ficou mantido o reajuste de 6,06% concedido pelo TRT-PE. 

Na cláusula relativa ao auxílio-alimentação, a SDC deu provimento ao recurso da Urbana por maioria dos votos. O benefício havia sido aumentado de R$ 171 para R$ 300 (75,43%) pelo TRT.

Segundo o relator, a jurisprudência da SDC é no sentido de que a correção acima dos níveis concedidos para os salários extrapola os limites do poder normativo da Justiça do Trabalho, por importar custo financeiro às empresas. 

Informações: G1 PE

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Falha no Monotrilho assusta e derruba passageiros

O Monotrilho da Linha 15- Prata do Metrô, em testes com público desde a semana passada, já apresentou um número elevado de falhas. Técnicos da Bombardier, fabricante dos trens, dizem que tais falhas são normais pelo fato de ainda ser uma operação experimental.

A equipe do Mobilidade SP está acompanhando essa operação assistida e já presenciou uma série de falhas. Entre elas estão: travamento de portas, Falhas no sistema de comunicação... Entre outras.

A mais notável delas, aconteceu ontem. O trem passou o ponto de parada em Vila Prudente e, não abriu as portas pelo fato de estar desalinhado com a estação. O mesmo ficou parado por cerca de 5 minutos e, deu um tranco para trás, derrubando alguns passageiros.  Após o tranco, o trem abriu suas portas, mas, a estação não. (conforme foto acima).

Esse tipo de falha acontece também nas demais linhas que usam portas automáticas. É uma falha causada pelo Sistema de controle nos trens.

Observação: Neste domingo, O Governador Geraldo Alckmin, quase levou um tombo dentro do trem após a composição dar um tranco.

Informações: Mobilidade SP

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