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No DF, Corredor de ônibus no Setor Policial Sul entra na fase final com nova sinalização horizontal

quinta-feira, 15 de maio de 2025

A implantação da nova sinalização horizontal no corredor exclusivo de ônibus da Estrada Setor Policial Militar (ESPM) marca a reta final do trecho que conecta a Estrada Parque Taguatinga (EPTG) ao Terminal da Asa Sul. Essa importante obra integra o Corredor Eixo Oeste, projeto com 38,7 km de extensão que visa reduzir em até 30 minutos o tempo de deslocamento entre o Sol Nascente e o Plano Piloto.

Segundo o secretário de Obras e Infraestrutura do DF, Valter Casimiro, a nova sinalização faz parte de um conjunto de melhorias que inclui pavimento rígido de concreto, drenagem, calçadas acessíveis, ciclovia, nova iluminação e paisagismo. “Esse corredor será sinônimo de conforto, segurança e mais qualidade de vida para os usuários do transporte coletivo”, afirmou Casimiro.

A obra, dividida em duas etapas por questões logísticas e de segurança, teve início pelo trecho entre o Quartel do Comando Geral da Polícia Militar e o Terminal da Asa Sul, onde foram construídos e entregues dois viadutos. A segunda etapa, em fase de conclusão, consiste na implantação do corredor exclusivo de ônibus com pavimento de concreto em toda a extensão da ESPM. O investimento total na obra é de R$ 50 milhões, com geração de cerca de 120 empregos diretos e indiretos.

Além de melhorar a fluidez do tráfego, o corredor facilitará o acesso a importantes vias da capital, como o Eixo L, W3, L2 e L4 Sul, e beneficiará aproximadamente 45 mil pessoas diariamente.

*Com informações da Secretaria de Obras e Infraestrutura do Distrito Federal (SODF)

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Nova diretoria do Metrô-DF terá foco no planejamento e na expansão

sexta-feira, 9 de maio de 2025

A Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) aprovou, nesta quarta-feira (7), o Projeto de Lei nº 1.709/25, que prevê a criação de uma diretoria de Planejamento do Metrô-DF. A nova diretoria nasce com a missão de coordenar áreas essenciais, como estudos; planejamento estratégico e institucional; inovação tecnológica; meio ambiente e sustentabilidade, assegurando que a estrutura organizacional esteja alinhada com as necessidades operacionais atuais e futuras.

“O que estamos fazendo é focar, ainda mais, nossos trabalhos no futuro da mobilidade sobre trilhos em Brasília. O objetivo é ter uma equipe dedicada a planejar, efetivamente, as próximas iniciativas, os próximos projetos e a expansão da malha para atender, de forma ainda mais eficiente, a população da cidade”, afirma Handerson Cabral, presidente da Companhia do Metropolitano do Distrito Federal (Metrô-DF).

Hoje, esse trabalho é desenvolvido por um grupo responsável pelo planejamento estratégico da companhia. Com a reestruturação, alguns cargos serão criados e alguns servidores serão realocados para integrarem a nova equipe, a depender das atribuições que desempenham: se atendem, ou não, os pré-requisitos da nova diretoria.

Importante destacar também que a equipe dedicada aos novos projetos do Metrô-DF vai trabalhar norteada pelas metas prioritárias da companhia, que, desde 2019, deu início a um processo de reestruturação, ampliação e otimização dos serviços oferecidos, incluindo as obras de expansão das linhas de Samambaia e Ceilândia, por exemplo.

“Considerando a expansão do sistema metroviário e o aumento das operações, torna-se fundamental a continuidade dos ajustes organizacionais necessários para adequar a Companhia às novas demandas operacionais, garantindo a qualidade dos serviços prestados a toda população”, acrescenta Cabral.

*Com informações do Metrô-DF

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Transporte de passageiros sobre trilhos economizou cerca R$ 12 bilhões no Brasil em 2024

domingo, 4 de maio de 2025

O setor metroferroviário brasileiro vem em uma crescente nos últimos anos, com novos investimentos e projetos. Esse impulso está exposto no Balanço Metroferroviário da Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos (ANPTrilhos), que revelou o aumento do número de passageiros e uma economia de R$ 11,7 bilhões com transporte no Brasil.

Conforme o balanço, anunciado durante a Intermodal, que ocorreu entre os dias 22 e 24 de abril, em São Paulo, os sistemas urbanos de transporte de passageiros sobre trilhos transportaram 2,57 bilhões de pessoas ao longo do ano, crescimento de 3,6% em relação a 2023. Se, por um lado, as pessoas utilizaram mais trens, metrôs e VLTs (Veículo Leves sobre Trilhos), a redução da circulação de veículos individuais e ônibus permitiu uma economia de aproximadamente R$ 12 bilhões. Somado a isso, é pertinente supor que houve queda nos gastos com manutenção de vias.

Além disso, 2,4 milhões de toneladas de poluentes não foram emitidos. Esse dado vai ao encontro do estudo ‘Situação Global do Transporte e Mudança Climática Global’, publicado durante a COP-24, em 2018. Neste relatório, consta que os trens, principalmente os cargueiros a diesel, são os menos poluentes entre os modais. O transporte sobre trilhos seria responsável por apenas 3% das emissões de CO2, enquanto os carros de passeio seriam responsáveis por 45%.

Aliás, o balanço da ANPTrilhos levantou que o uso de transporte metroferroviário para passageiros reduziu o consumo de 1,2 bilhão de litros de combustíveis fósseis. Já no quesito bem-estar, os modais que funcionam sobre trilhos permitiram uma economia de 1,5 bilhão de horas no transporte diário.

O tamanho do transporte de passageiros sobre trilhos no Brasil
Para a ANPTrihlos, 2024 foi um ano marcado por avanços importantes no setor. Por exemplo, a operação da Linha 4-Laranja do VLT do Rio de Janeiro e a expansão do Metrô de Teresina. Até o fim do ano de 2024, a malha metroferroviária brasileira somava 1.137,5 km.

Além disso, o balanço ressalta a concessão do Trem Intercidades (TIC) São Paulo-Campinas e os avanços nos sistemas metroferroviários de São Paulo e Belo Horizonte como pontos positivos do ano.

Ao longo do ano, o setor inaugurou três estações de embarque e desembarque de passageiros: a Estação Várzea Nova (Trens Urbanos de João Pessoa), a Estação Colorado (Metrô de Teresina) e o Terminal Gentileza, que, além de atender o VLT Carioca, integra outros dois modos de transporte. Por outro lado, houve desativação da Estação Mutange do Trens Urbanos de Maceió.

Ao total, o Brasil conta com 21 sistemas de transporte urbano de passageiros sobre trilhos, localizados em 12 unidades federativas e 15 regiões metropolitanas. São 73 municípios atendidos, com cerca de 8,1 milhão de passageiros por dia. Esses usuários utilizam 49 linhas de metrô, trens urbanos, VLT, Monotrilho e AMP (Automated People Mover).

Para isso, percorrem 633 estações, administradas por 16 empresas. Nove delas são concessionárias e sete empresas públicas. Apenas duas gestões de sistema ficam no âmbito federal: Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) e a Empresa de Trens Urbanos de Porto Alegre (Trensurb).

Tamanho das linhas
Em 2024, a Linha 4-Laranja do VLT do Rio de Janeiro acrescentou 0,4 km de trilhos. Somado à expansão do Metrô de Teresina, com mais 2,5 km, a malha ferroviária para passageiros fechou o ano com mais 2,9 km. Entretanto, a revisão dos dados de outros sistemas mexeu na somatória dos quilômetros de trilhos brasileiros. Em Brasília, o metrô saiu dos 39,10 km para 42,38 km. Já o Metrô de Teresina foi de 13,6 para 13,5 km. A maior redução foi percebida no VLT do Rio Janeiro, de 13,1 para 11,1 km.

Portanto, dos 1.137,5 km de malha metroferroviário brasileira, os metrôs têm 310,8 km distribuídos em 16 linhas e os trens urbanos têm 536,0 km em 15 linhas.

Passageiros do transporte sobre trilhos no Brasil

Os passageiros do transporte metroferroviário no Brasil atingiram uma média diária de 8,61 milhão de pessoas em 2024. Isso representa uma alta de 420 mil passageiros por dia. Conforme o balanço do setor, 73,4% dos passageiros usam o transporte para ir trabalhar. Dos usuários, 55,2% tem entre 20 e 39 anos e 51,2% são do gênero feminino.

Apesar do aumento no número de passageiros, alguns Estados apresentam quedas significativas. No Rio Grande do Sul, o reflexo das enchentes que afetaram a região no primeiro trimestre de 2024 levou a uma queda de 34% no volume de passageiros.

Na mesma toada, a Paraíba continuou em queda, situação já identificada em 2023. Apesar da redução ser menos, de 27,1% para 20%, o sistema ainda enfrenta desafios para atrair usuários. Em Pernambuco, a queda saiu de 10,8% para 6,9%, entre 2023 e 2024. Conforme a ANPTrilhos, essa redução está associada diretamente a problemas operacionais, como cancelamento e atrasos.

Já no Rio de Janeiro, o registro de redução foi menos, de 3,5% para 1,2% de queda. No caso carioca, a associação explica que o principal causador da redução é o aumento da tarifa e a força do subsídio municipal no sistema de ônibus.

Por outro lado, o Distrito Federal, que havia registrado crescimento no primeiro semestre de 2024 em relação ao mesmo período de 2023, apresentou, no acumulado do ano, pequena oscilação negativa no acumulado do ano. De 2,2% de crescimento em 2023 para 0,9% de queda em 2024. Entretanto, no Piauí, a recuperação foi expressiva, com reversão do cenário anterior, de -20% para +30%.

Oferta de lugares caiu
O que também impacta a aderência no sistema de transporte sobre trilhos é a oferta de lugares. Em 2023, a ANPTrilhos identificou que haviam 5,4 bilhões, já em 2024, o número caiu para 5,2 bilhões. Isso fica perceptível no número de carros, que registrou queda de 1,8%, chegando a 4.790. Apesar disso, o índice de previsibilidade nos sistemas cresceu, de 98,6% para 98,8%.

Funcionários do setor metroferroviário
O setor metroferroviário fechou 2024 com 39,7 mil empregados, uma queda de 6,9% em relação a 2023. A principal redução foi no quadro de funcionários com vínculo empregatício, que saiu de 30,5 % para 28,4%. Entretanto, a quantidade de terceirizados cresceu, de 10,2% para 11,3%.

De acordo com o balanço, a participação feminina se manteve, com 22% do quadro das contratações.

Transporte regional

Apesar do potencial do transporte sobre trilhos regionais, o Brasil só contêm dois sistemas desse tipo. As linhas em operação são: Estrada de Ferro Vitória-Minas (EFVM) e Estrada de Ferro Carajás (EFC), ambas operadas pela Vale.

Juntas, essas linhas transportaram 1,2 milhão de passageiros em 2024, conforme dados da companhia. A EFVM tem 584 km e apresentou crescimento no número de passageiros de 742 mil em 2023 para 836 mil em 2024.

O aumento também ocorreu na EFC, com 892 km. A linha saiu dos 399 mil passageiros em 2023 para 423 mil em 2024.

Crescimento da rede de transporte de passageiros sobre trilhos
Apesar dos números positivos de 2024, o setor ainda precisa avançar. É consenso para aqueles que trabalham com o sistema metroferroviário que o investimento público é essencial para avançar. Entretanto, a capacidade de investimentos municipais, estaduais e federais é pequena, em relação à demanda. Por isso, as parcerias público-privadas são vistas como a alternativa viável para buscar a transição energética e solução dos problemas de mobilidade urbana.

Está previsto para lançamento o Plano Nacional Ferroviário, que ainda depende de alguns ajustes antes da publicação oficial. O que se sabe e espera é um plano de investimentos de cerca de R$ 100 bilhões. Disso, o governo federal deve ficar responsável de 20% a 30% do aporte financeiro. Dentro do plano, é esperado que haja autorizações para concessões e incentivos ao setor privado.

Em janeiro deste ano, o ministro dos Transportes Renan Filho anunciou que publicaria o Plano Nacional Ferroviário até fevereiro, entretanto, o texto ainda passa por revisões.

Informações: Estadão

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Cidades brasileiras sobre trilhos, conheça as capitais com metrô

quarta-feira, 19 de março de 2025

No Brasil, a presença de sistemas de metrô é limitada a apenas algumas capitais, refletindo os desafios financeiros e logísticos de sua implementação. De acordo com a Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos (ANPTrilhos), sete capitais brasileiras contam com esse meio de transporte, excluindo os veículos leves sobre trilhos (VLT) e trens urbanos. Apesar de sua eficiência, a construção de metrôs em cidades menores é dificultada pelo alto custo envolvido.

As capitais que possuem sistemas de metrô são São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Belo Horizonte, Salvador, Recife e Fortaleza. Cada uma dessas cidades desenvolveu seus sistemas de acordo com suas necessidades de transporte, contribuindo para a melhoria da mobilidade urbana e regional.

Como o metrô de São Paulo transforma a mobilidade?
O metrô de São Paulo é o mais antigo e extenso do Brasil. Com suas operações iniciadas há cinco décadas, começou com a Linha 1-Azul e atualmente possui seis linhas e 91 estações. Com uma rede que ultrapassa 100 km de trilhos, o metrô paulistano continua a se expandir, desempenhando um papel crucial na mobilidade urbana da cidade e servindo como referência para outras regiões.

Os sistemas de metrô nas principais capitais brasileiras têm características específicas que refletem as necessidades de transporte de suas populações. Eles desempenham um papel vital na mobilidade urbana, conectando diferentes regiões e facilitando o deslocamento de milhões de passageiros. A seguir, as características de alguns desses sistemas:
  • Rio de Janeiro: O metrô possui três linhas e 41 estações, com planos de expansão, incluindo a conexão com Niterói.
  • Brasília: Inaugurado em 2001, o metrô possui um formato em “Y”, conectando várias regiões do Distrito Federal com 27 estações e 42 km de extensão.
  • Belo Horizonte: Com uma linha de 28,1 km, o metrô está em expansão, com previsão de uma nova linha para 2024.
  • Salvador: O sistema, inaugurado em 2014, cobre 38 km e facilita a integração entre a capital e cidades vizinhas.
  • Recife: Com três linhas e 39,5 km de trilhos, o metrô de Recife se integra ao VLT local, oferecendo uma rede de transporte mais abrangente.
  • Fortaleza: Desde 2012, o sistema de metrô da cidade cobre 56 km, conectando a capital à região metropolitana e melhorando a mobilidade.
Recife: Com três linhas e 39,5 km de trilhos, o metrô de Recife se integra ao VLT local, oferecendo uma rede de transporte mais abrangente.
Fortaleza: Desde 2012, o sistema de metrô da cidade cobre 56 km, conectando a capital à região metropolitana e melhorando a mobilidade.

Desafios e futuro dos sistemas de metrô no Brasil
Os sistemas de metrô nas capitais brasileiras são fundamentais para a mobilidade urbana, embora ainda estejam presentes em poucas cidades. O crescimento contínuo e os planos de expansão indicam um futuro promissor para o transporte público no país. No entanto, esses sistemas enfrentam desafios, como a necessidade de grandes investimentos e a complexidade da expansão em áreas urbanas densas.

O futuro dos metrôs no Brasil dependerá de políticas públicas eficazes e de um planejamento urbano que priorize o transporte coletivo, buscando soluções sustentáveis para os desafios da mobilidade nas grandes cidades.

Informações: Terra Notícias

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Com investimento bilionário, Brasil planeja seu primeiro trem-bala

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2025

A ideia de um trem-bala no Brasil vem sendo discutida há décadas, mas, agora, parece estar mais próxima da realidade. O projeto visa conectar o Rio de Janeiro e São Paulo com um sistema de alta velocidade, reduzindo drasticamente o tempo de viagem entre as duas cidades mais populosas do país.

A empresa responsável pelo desenvolvimento do trem é a TAV Brasil, que já recebeu autorização da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) para dar andamento ao projeto. A previsão é que as obras comecem em 2027 e sejam concluídas até 2032.

O plano inicial prevê que o trem-bala percorra cerca de 414 quilômetros, ligando o Rio de Janeiro a São Paulo em apenas 1h30, um grande avanço em relação às viagens rodoviárias, que atualmente podem levar até seis horas. O trajeto contará com quatro paradas: São Paulo, São José dos Campos, Volta Redonda e Rio de Janeiro.

Grande parte do percurso será construída em superfície, mas há estudos para a construção de túneis nos trechos urbanos, reduzindo o impacto nas áreas residenciais. Na região metropolitana de São Paulo, por exemplo, três grandes túneis estão sendo analisados, com extensões de 3,5 km em Arujá, 8,5 km em Guarulhos e 20 km na capital paulista.

O custo estimado da obra gira em torno de R$ 50 bilhões, e o financiamento será feito com capital privado. Essa abordagem busca evitar os problemas enfrentados em projetos anteriores, que dependiam de recursos públicos e acabaram sendo engavetados.

Trem-bala no mundo: quais países já adotaram essa tecnologia?
O Brasil pode estar apenas começando sua jornada na alta velocidade ferroviária, mas outros países já dominam essa tecnologia há décadas. O Japão foi pioneiro no setor, com o famoso Shinkansen, inaugurado em 1964, que atinge velocidades de até 320 km/h.

Na Europa, França, Alemanha e Espanha também possuem redes avançadas de trens-bala, garantindo conexões rápidas entre diversas cidades.

Na China, o sistema ferroviário de alta velocidade é o maior do mundo, com trens que ultrapassam 350 km/h e conectam praticamente todas as principais regiões do país. Já nos Estados Unidos, embora os projetos sejam mais limitados, há investimentos para expandir o transporte de alta velocidade, especialmente na Califórnia.

Com o avanço do trem-bala brasileiro, o país pode finalmente entrar para esse seleto grupo de nações que apostam na modernização do transporte ferroviário.

Informações: Diário do Comércio

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DF terá ônibus e metrô de graça aos domingos e feriados

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2025

O Governo do Distrito Federal anunciou nesta quinta-feira (13), que as linhas de ônibus e metrô passam a ter a tarifa zero nos dias de domingos e feriados.

Segundo o governador Ibaneis Rocha, o benefício começa em 1º de março, válido em todas as estações metroviárias e ônibus, incluindo o sistema de BRT e Zebrinhas.

Objetivo será o de valorizar a população e também fortalecer o comércio, a economia e o turismo do Distrito Federal.

“A partir do dia 1º de março, a população não vai mais pagar pelo transporte público, seja ele de ônibus ou de metrô, aos domingos e aos feriados. Essa é uma medida que vem para ajudar a população mais carente, aqueles que utilizam transporte público na nossa cidade, mas também com o objetivo de melhorar o turismo, melhorar o comércio e fazer com que as pessoas tenham acesso ao lazer na nossa cidade”, disse Ibaneis Rocha.

O governador destacou ainda que futuramente deve ampliar a gratuidade para todos os dias da semana. Em breve a Secretaria de Transporte e Mobilidade (Semob) divulgará as regras para o acesso gratuito aos domingos e feriados na próxima semana.

A projeção é de que o Estado deixe de arrecadar R4 30 milhões com o pagamento da tarifa realizado aos domingos e feriados, mas terá ganhos maiores em outras áreas, com maior movimento das pessoas.

“O custo previsto de R$ 30 milhões que vamos deixar de arrecadar no transporte público, o governo vai arrecadar muito mais. Hoje, a população que evita um passeio como o Eixão do Lazer ou uma ida ao Zoológico porque tem que pagar R$ 11 de transporte, com o passe livre, vai gastar esse valor no lazer. As famílias vão poder se deslocar gratuitamente e o valor que seria investido no transporte vai para o comércio local para uma atividade de lazer”, afirma o secretário de Transporte e Mobilidade, Zeno Gonçalves.

A Semob ressaltou que o sistema de ônibus estará preparado para um aumento na demanda de passageiros e assim atender toda a população.

Informações: Diário nos Trilhos

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Trem bala entre São Paulo e Rio é viável após correções, afirma secretário de Transportes

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2025

O secretário-executivo do Ministério dos Transportes, George Santoro, afirmou ao podcast EXAME INFRA que o trem de alta velocidade ligando as cidades de São Paulo e Rio de Janeiro está "muito bem endereçado para o caminho correto".

"Ainda não saiu o EVTEA [Estudo de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental], mas o governo tem um 'cheiro' muito bom de que ele seja viável. O traçado está diferente do projeto original que o governo federal fez, corrigiu vários problemas, inclusive de limitações de licenciamento ambiental, e mitiga riscos", disse Santoro.

O plano de execução e operação do trem-bala vem sendo desenhado pela empresa TAV Brasil, criada em 2021 com o propósito de atuar com trens de alta velocidade.


Em 2023, a companhia conseguiu uma autorização da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) para construir e explorar o projeto pelo período de 99 anos.

O cronograma aprovado estabelece que o trem deverá estar em operação em um prazo de 10 anos. Para isso, a TAV ainda precisa realizar estudos sobre a viabilidade técnica, econômica e social e, posteriormente, obter as licenças prévias.

A ideia de ligar as duas principais cidades do país por um trem-bala foi proposta pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ainda em seu segundo mandato, em 2010. À época, o objetivo era deixar a obra pronta para as Olimpíadas do Rio de Janeiro, que aconteceram em 2016.

O projeto, no entanto, não saiu do papel, especialmente por dificuldades em tornar a iniciativa rentável. O custo inicialmente estimado é de R$ 50 bilhões.

Receitas do setor imobiliário e o trem-bala
De acordo com Santoro, a TAV Brasil tem avançado nas etapas necessárias para a implementação e caminha para finalizar o EVTEA e dar início ao processo de licenciamento ambiental. "Cabe ao Ministério dos Transportes, à Infra S.A. e a todo o nosso ecossistema apoiar as iniciativas de autorização. Estamos acompanhando e incentivando esse processo", afirmou o secretário.

Um dos pontos disruptivos para viabilizar o projeto, segundo ele, é a possibilidade de incluir receitas do setor imobiliário. Desde 2021, a lei de autorização ferroviária permite que o projeto, além de captar tarifas de uso, possa desapropriar áreas ao longo do traçado para a instalação de shoppings, condomínios, postos de gasolina e terminais logísticos.

Essa estratégia de "real estate", avalia o secretário, confere ao projeto uma capacidade ampliada de levantar recursos, proporcionando maior poder de barganha para a iniciativa.

Diálogo com Paes e Nunes
O secretário ressaltou ainda a importância do diálogo com as prefeituras para a definição dos pontos de parada e a implantação das estações.

Ele citou a parceria já estabelecida com o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), e destacou que novas reuniões serão agendadas — inclusive com a participação do ministro dos Transportes, Renan Filho — para articular a visão de onde as estações devem ser implantadas.

"Com o prefeito [de São Paulo] Ricardo Nunes [MDB], a gente fez uma uma prévia, mas nós vamos marcar uma reunião para ele falar a visão dele de onde gostaria de ter essa estação, porque tudo isso envolve na mudança da cidade", disse Santoro.

Além das duas cidades, o trem-bala, que tem como objetivo o transporte de passageiros, percorrerá outras 27 cidades ao longo dos seus 380 quilômetros de extensão.

O projeto do TAV Brasil prevê a construção de quatro estações, além das capitais, uma na cidade de São José dos Campos (SP) e outra em Volta Redonda (RJ). O empreendimento será todo custeado pelo setor privado, como destacou o secretário.

"A empresa tem a ideia de fazer um trem direto e um trem com algumas paradas. Então, precisamos apoiá-la nessas conversas com as prefeituras, porque é o papel do ministério fazer isso", disse.

Impactos do trem-bala SP-RJ
Santoro destaca que a interconexão dos dois principais centros econômicos do país tornará o deslocamento mais acessível.

"Atualmente, a ponte aérea tem custos elevados e o transporte rodoviário apresenta diversas implicações logísticas. Um TAV pode interligar essas cidades com baixo custo e impacto ambiental muito menor", destacou o secretário, ressaltando que o trem de alta velocidade gera externalidades positivas ao reduzir a emissão de poluentes.

Além disso, segundo ele, o projeto pode criar sinergias econômicas ainda maiores entre as duas metrópoles, favorecendo a mobilidade de trabalhadores, a integração dos mercados e até mesmo atividades de lazer, como facilitar o acesso a eventos culturais e esportivos.

Cerca 35 milhões de habitantes no eixo Rio-São Paulo poderão ser atendidos com o trem, que tem entrega prevista para 2032.

Informações: EXAME

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