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Feriado comemorativo com poucos ônibus revolta usuários no centro do Recife

segunda-feira, 16 de julho de 2012


Poucos ônibus, assim se sentiram as pessoas que lotaram o centro da cidade nesta segunda-feira na festa da padroeira da cidade. Paradas superlotadas e os poucos ônibus não davam conta para atender aos usuários. Linhas importantes como UR-02 Ibura e Vila Dois Carneiros demoravam mais de 40 minutos.

As pessoas se sentiam revoltadas pela falta de coletivos num dia em que o centro da cidade estava cheio de pessoas.

Vergonha, isso é uma esculhambação o que o governo e as empresas fazem com os usuários, esperar mais de 50 minutos e com a parada lotada, disse Carlos Rodolfo, morador da comunidade do Ibura.

O Blog Meu Transporte vai pedir informações sobre como foi o sistema implantado neste feriado na capital pernambucana,  e se houve esquema especial?

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Metrô do Distrito Federal transportará mais passageiros

A construção de cinco estações e de 7,5km de linhas do metrô aumentará em 30 mil passageiros a capacidade de transporte do sistema, além de possibilitar a retirada de aproximadamente 8,8 mil carros das ruas nos horários de pico, segundo cálculos da Companhia do Metropolitano do Distrito Federal (Metrô-DF). Com essa ampliação, a quantidade de usuários do sistema subirá de 160 mil para cerca de 190 mil passageiros por dia.

A iniciativa também reduzirá o intervalo de tempo entre a passagem dos trens. O período de espera em horários de pico, que hoje é de quase quatro minutos, passará a ser de dois minutos e quarenta e cinco segundos. Isso será possível com a modernização do sistema da Companhia do Metropolitano do Distrito Federal. As obras contarão com recursos do PAC da Mobilidade Urbana. Os projetos básico e executivo também preveem investimento em tecnologia.

A empresa responsável pela concepção dos projetos será a Engevix, selecionada em licitação. O resultado da concorrência pública foi divulgado na edição desta quarta-feira (11) do Diário Oficial do DF. O projeto, que receberá R$ 17 milhões em recursos do Metrô-DF, deverá ser concluído no início de 2013. Já o início da construção está previsto para o final de 2013, com previsão de entrega em 2015.

Para a presidente do Metrô-DF, Ivelise Longhi, o transporte metroviário é um dos meios mais indicados para melhorar o trânsito do DF. “A mobilidade está diretamente associada à qualidade de vida e à sustentabilidade das cidades. E o metrô é um veículo viável, eficiente, seguro e não poluente”, destacou.

Crescimento – A expansão do Metrô abrangerá duas novas estações e mais 2,5km de linha em Ceilândia, dois novos terminais e 4km de trilhos em Samambaia, além da primeira estação da Asa Norte, com 1km de via, até a altura do Hospital Regional da Asa Norte (Hran).

“Vamos atender uma demanda reprimida nos locais com maior fluxo de pessoas”, explicou Ivelise Longhi. “Além de garantir o direito de ir e vir, o metrô é um indutor de crescimento, pois valoriza as áreas por onde passa”, acrescentou a presidente do Metrô-DF.
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Superlotação já faz Metrô São Paulo desistir de criar estacionamentos nas estações

O Metrô desistiu, pelo menos por ora, de ampliar o número de estacionamentos integrados com as estações da rede, o programa E-Fácil. Oficialmente, a empresa diz que o projeto ainda está em estudos preliminares - a promessa de 2009 era de que as novas unidades seriam entregues em 2010. Técnicos da companhia dizem que, dada a superlotação da rede, oferecer esse serviço deixou de ser uma prioridade.

A vantagem do E-Fácil para o usuário é o preço. Por valores que não passam de R$ 12,10 por 12 horas, o motorista deixa o carro em um dos estacionamentos do programa e ganha direito à passagem de ida e de volta no metrô - por meio de um bilhete único especial, que permite até a integração tarifária com os ônibus da rede municipal. Há também a economia de tempo que o metrô proporciona frente ao trânsito.

“Eu trabalho no centro (de São Paulo), estudo em São Bernardo do Campo e moro em Diadema. Só o estacionamento perto do meu trabalho, na Rua Xavier de Toledo, é R$ 400 por mês. Aqui, além de mais barato, a viagem fica mais ou menos meia hora mais rápida”, conta o projetista civil Filipe Costa Feitosa, de 22 anos, usuário do E-Fácil da Estação Santos-Imigrantes, da Linha 2-Verde, na zona sul.

Por outro lado, há a superlotação do metrô, que repele uma parcela dos moradores da cidade que já possuem automóvel. O entendimento da companhia, segundo técnicos, é de que só depois de a rede ser aumentada e ficar menos cheia é que esse estímulo extra para atrair passageiros poderá ser retomado.

Os seis estacionamentos existentes do programa foram inaugurados entre 2009 e 2010. Dos quatro locais novos prometidos pelo Metrô depois disso, apenas um foi feito - e não é um estacionamento “novo”, mas sim a ampliação de um dos estacionamentos que já existia, na Estação Santos-Imigrantes, da Linha 2-Verde, na zona sul. Faltam as Estações João Bosco, da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), e Belém e Tamanduateí do Metrô.

Na resposta oficial sobre o atraso da ampliação do programa, a Companhia do Metropolitano de São Paulo informa, em nota, que “existem estudos preliminares para analisar se há demanda para a implementação de estacionamentos próximos às demais estações citadas”. A dúvida sobre a procura pode ser justificada pela análise dos números de ocupação dessas garagens.

As Estações Corinthians-Itaquera, Santos-Imigrantes, do Metrô, e Guaianases, da CPTM, fora do centro expandido da capital paulista (ou, no caso da Imigrantes, encravada em uma das rotas de acesso à cidade) tem a lotação média diária acima do número de vagas existentes nelas. Em Itaquera, são 350 carros por dia disputando 257 vagas e em Santos-Imigrantes, são 315 carros e 241 vagas.

Vazias. Já nas estações da região central, a procura é muito menor: na Estação Bresser-Mooca, a média é de 17 usuários nas 195 vagas existentes naquele espaço, enquanto na Estação Brás há apenas 65 carros por dia ocupando as 195 vagas existentes.

O Metrô não quis dar detalhes sobre o motivo de uma promessa feita em 2010 ainda estar na fase de estudos “preliminares”. Mas informou que a função da companhia é oferecer um “transporte de massa”. Segundo a assessoria de imprensa do Metrô, a criação de estacionamentos está condicionada à existência de terrenos para abrigar as paradas e ao interesse de empresas privadas em explorar o serviço.

Fonte: Estadão



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Em Curitiba, Linhas de ônibus têm rotas alteradas por causa de obras viárias

Diversas linhas de ônibus continuam com seus trajetos alterados em vários pontos da cidade, por conta das obras viárias que estão sendo executadas pela Prefeitura. Usuários das linhas são orientados pelos fiscais da Urbs - Urbanização de Curitiba S/A, empresa que gerencia o sistema de transporte urbano.

Confira as alterações
• Tuiuti / Barigui – A partir da BR-277, os ônibus da linha alimentadora, por causa de obras na rua Padre Ladislau Kula, no trecho entre a rodovia e a rua José Sikorski, desviam pelas ruas Anna Gbur Barcik, Doutor Albino Farracha de Castro, avenida Cândido Hartmann, Padre Ladislau Kula, Augusto Ricciardella Correia, por onde retorna à rua Anna Gbur Barcik e a rodovia federal, chegando assim ao terminal Campina do Siqueira.

• Hugo Lange; Sagrado Coração; Curitiba / Piraquara (parador); Curitiba / Piraquara (direto) – Por causa da obra de correção de geometria da rua Presidente Faria, na esquina com a rua XV de Novembro – visando à implantação do Ligeirão Norte / Sul -, os ônibus das quatro linhas vindos pela rua XV, no sentido centro, temporariamente desviam pelas ruas Tibagi e Marechal Deodoro, dobrando à direita, na rua Presidente Faria, passando na Estação Central servida pelos ônibus expressos da linha Capão Raso / Santa Cândida.
Nas horas de maior movimento, quando o tráfego de expressos é maior naquele ponto, os ônibus das quatro linhas devem aguardar a liberação do trecho ao lado do Correio Velho, para daí seguirem em frente, dobrando à direita na rua Alfredo Bufren, chegando aos pontos iniciais que ficam na praça Santos Andrade.

• Mudanças das linhas por causa das obras na rua Augusto Stresser -  A partir desta segunda-feira (16), até a próxima quarta-feira (18), por causa de obras na rua Augusto Stresser, no trecho entre as ruas José de Alencar e Paraguassu, os ônibus das linhas Hugo Lange, Augusto Stresser e Interbairros I (sentido anti-horário), procedentes da rua Augusto Stresser, no sentido bairro/centro, fazem desvio seguindo por uma quadra na rua José de Alencar, quando dobram à esquerda na rua Machado de Assis, voltando ao caminho normal.
Em outro trecho, também por conta das obras na rua Augusto Stresser, os coletivos das linhas Augusto Stresser e Hugo Lange desviam pelas ruas Almirante Tamandaré, Doutor Goulin e Camões, retomando o itinerário normal no sentido centro / bairro.
Duas outras linhas – a Linha Direta Inter 2 e a linha Interbairros II (sentido horário), procedentes da rua Padre Germano Mayer, cruzam a rua Augusto Stresser, em obras, seguem adiante por uma quadra, completando o desvio pelas ruas Doutor Goulin e Camões.

• Reforço Colina (tarde) – A execução de obras em trecho da rua Fagundes Varela – entre a rua Gustavo Rattmann e a BR-476 -, continua mantendo alterado o trajeto da linha Reforço Colina. Procedente da rua Fagundes Varela, retorna ao terminal dobrando à esquerda, respectivamente, nas ruas Amazonas de Souza Azevedo e Ildefonso Assumpção.

Fonte: Bem Paraná

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São Paulo: Nova linha de ônibus ligará o Cecap ao Terminal S. Mateus

Será publicado ainda este mês o edital das obras do BRT (bus rapid transit, ou corredor rápido de ônibus), que ligará o Parque Cecap, em Guarulhos, ao Terminal São Mateus, na zona leste, perto do ABC. Terá 26 km e vai se chamar Linha Perimetral Leste-Jacu Pêssego. Segundo a EMTU, do governo paulista, a primeira fase ficará pronta em 2014. As obras devem começar no início de 2013.

A linha atenderá 175 mil usuários por dia. O BRT é um sistema de transporte coletivo de média capacidade, operado por ônibus articulados e biarticulados que circulam em vias totalmente exclusivas sem interferência do tráfego geral. Os técnicos da empresa afirmam que os usuários ganharão em agilidade no embarque e desembarque, que ocorrerão em plataformas elevadas, no mesmo nível dos veículos.
 
Haverá também o pré-pagamento da tarifa nas estações. Os veículos são de alta capacidade e dotados de tecnologias mais limpas. A mobilidade é maior com a possibilidade das integrações com outros modais (ônibus, trem, metrô) nas estações e terminais. Circularão 195 ônibus (articulados e Padron), com portas mais largas, ar condicionado, GPS, wi-fi e câmeras. O projeto BRT Perimetral Leste-Jacu Pêssego atenderá uma área onde estão concentrados mais de 1,5 milhão de habitantes.
 
A ligação perimetral promoverá a mudança gradual nos deslocamentos das pessoas, reduzindo o número de viagens destinadas à área central da capital paulista, por conta da conexão de dois corredores de ônibus: o Corredor Metropolitano ABD (São Mateus-Jabaquara) e o Corredor Metropolitano Guarulhos-São Paulo (Tucuruvi), que já está em construção. Os usuários do novo corredor poderão utilizar integrações com os sistemas metroferroviário (Linha 11 da CPTM e Linha 2 Monotrilho do metrô), ônibus municipais e metropolitanos nas 26 estações de embarque e transferências.
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Maringá recebe R$ 4,18 milhões para melhorias no transporte coletivo

A Prefeitura de Maringá vai receber empréstimo no valor de R$ 4,18 milhões, para melhorias no transporte coletivo urbano, pelo programa Pro-Transporte do Governo Federal. A informação foi publicada no Diário oficial da União desta segunda-feira (16).

Os recursos são provenientes do FGTS e repassados pela Caixa Econômica Federal. O Pró-Transporte está vinculado ao Ministério do Trabalho e Emprego e seu objetivo é promover a concessão de financiamento, ao setor público e à iniciativa privada, obras de infra-estrutura de transporte coletivo urbano para o desenvolvimento físico-territorial, econômico e social, a melhoria da qualidade de vida e a preservação do meio ambiente.
O dinheiro deve ser utilizado na implantação, recuperação, requalificação e/ou ampliação de vias segregadas, vias exclusivas e faixas exclusivas para veículos de transporte coletivo urbano de passageiros, de terminais de transporte coletivo urbano de passageiros, de grande e pequeno porte, para todas as modalidades de transporte coletivo urbano, de pontos de conexão de linhas de transporte coletivo urbano de passageiros, da mesma modalidade ou modalidade distintas, construção de abrigos nos pontos de parada de ônibus, em obras de acessibilidade de pedestres, ciclistas e pessoas com dificuldade de locomoção às vias, estações terminais, pontos de conexão e abrigos e em  estudos e projetos de concepção, projetos básicos e executivos para o empreendimento.

A carência para pagamento do empréstimo é de 10 meses, amortizado em 240 meses.

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Aluguel de bikes e a revolução das bicicletas em Paris

Em julho de 2007, muitos habitantes da capital francesa riram de seu prefeito, Bertrand Delanoë, quando anunciou a criação de um sistema público de aluguel de bicicletas, destinado a reduzir o tráfego de veículos automotores em Paris. Nos primeiros meses do serviço, denominado Vélib’, das palavras “vélo” (bicicleta em francês coloquial) e “liberté” (liberdade), os céticos pareciam ter razão. Enquanto a maioria dos parisienses desdenhava das pesadas bicicletas públicas, de 23 quilos, outros as destruíam ou as roubavam.

Durante o primeiro ano oito mil desapareceram e outras 16 mil sofreram vandalismo, segundo informação oficial. Outros inconvenientes desestimulavam o ciclismo urbano cotidiano: a exigência de assinatura, o preço elevado do serviço, o esforço físico que no verão produz efeitos secundários indesejáveis para uma população famosa pelo esmero com sua aparência pessoal, e o caótico trânsito de Paris, temido por seus altos riscos.

E, apesar de tudo, o Vélib’ completou seus primeiros cinco anos no dia 14, e também comemora um êxito inegável: nesse prazo, 138 milhões de pessoas utilizaram as 23 mil bicicletas de aluguel e o sistema conta com 225 mil assinantes em uma população urbana de 2,3 milhões de pessoas. Além disso, nesse período, apenas seis pessoas morreram em acidentes de trânsito envolvendo uma bicicleta de aluguel. O sistema também ganhou adeptos: 31 comunidades do entorno de Paris se associaram ao Vélib’, que serve de modelo para outras 34 cidades francesas.

A administração de Paris afirma, inclusive, que o Vélib’ se oferece como exemplo para um desenvolvimento semelhante em várias cidades do mundo, desde a australiana Melbourne até a norte-americana São Francisco. Em 2011, o sistema alcançou seu nível de rentabilidade, e seguramente dará lucro em 2012. Para Delanoë – um político sóbrio e extremamente reservado, que em 1998 se declarou homossexual –, o triunfo do Vélib’ também é a confirmação de que sua política de transporte, a princípio controvertida, é correta, uma revolução benigna para uma cidade afligida pelos engarrafamentos e pela contaminação ambiental.

“Há cinco anos, não imaginava que os resultados do Vélib’ seriam tão bons”, disse o prefeito ao Terramérica. “Minha intenção era testar uma política diferente, ajudar os parisienses a reconquistarem sua independência e sua liberdade no trânsito e, ao mesmo tempo, reduzir a poluição do ar”, acrescentou. Esta política se resume no lema “Paris respira”, onipresente no cartaz que defende o uso da bicicleta na cidade.

O sistema “acabou com muitos tabus sobre o transporte urbano”, afirmou ao Terramérica a especialista em urbanismo Isabelle Lesens. “A bicicleta reduz os problemas de estacionamento, e em uma cidade relativamente pequena como Paris, com bom clima médio, constitui um eficiente meio de transporte”, destacou. Apesar do êxito, o Vélib’ tem seus problemas. “O custo do Vélib’ é muito alto. A administração e a manutenção de cada bicicleta custa três mil euros por ano. Seguramente, seria possível obter os mesmos resultados por menos dinheiro”, opinou Lesens.

A empresa JCDecaux, que administra o serviço em cooperação com a prefeitura, admite tais problemas. “O sistema é muito caro em termos de exploração”, declarou ao Terramérica seu presidente, Jean Charles Decaux. “No entanto, desde 2011 alcançamos o equilíbrio orçamentário, depois de termos perdido dinheiro nos três primeiros anos”, acrescentou.

Apesar de tudo, o triunfo do Vélib’ é tamanho que os parisienses redescobriram sua paixão pelo ciclismo, que se expressa na competição mais importante do mundo, a Volta da França (Tour de France). Além disso, segundo dados oficiais, os parisienses realizam diariamente cerca de 200 mil trajetos em bicicleta própria. No total, a quantidade destes meios de transporte em Paris aumentou 41% desde 2007. E, ao mesmo tempo, o tráfego de automóveis apresentou queda de 25%.

As bicicletas são um componente da política de transporte urbano que Delanoë colocou em prática desde que foi eleito prefeito pela primeira vez, em março de 2001. Uma de suas primeiras medidas foi criar vias exclusivas para ônibus em quase toda a cidade, a fim de acelerar sua circulação e reduzir o espaço para carros individuais. O governo municipal também participa, em cooperação com as comunidades à sua volta, da construção de uma linha de bondes não contaminantes que em 2020 formará um anel de ligação em torno de Paris.

Além disso, a prefeitura criou 370 quilômetros de vias reservadas para as bicicletas. Nos finais de semana, o tráfego de veículos automotores está proibido nas ruas mais importantes da capital parisiense. No dia 5 de dezembro, a prefeitura introduziu um sistema de aluguel de carros elétricos, com funcionamento baseado no Vélib’. Batizado, naturalmente, de Autolib’, ainda não tem o grau de popularidade das bicicletas. Porém, Delanoë está seguro de que seu impacto será positivo no transporte.

“Quando o Autolib’ for parte do modo de vida cotidiano dos parisienses, como já é o Vélib’, a política de transporte urbano mudará definitivamente”, disse o prefeito, reeleito em 2008 com 57,7% dos votos, para governar Paris até 2014. “Todas estas medidas (Vélib’, Autolib’, vias exclusivas para ônibus e bonde) têm por objetivo revolucionar o transporte urbano e reduzir os percursos com carros particulares, para diminuir as emissões de dióxido de carbono e purificar o ar”, detalhou Delanoë. “A verdade é que o automóvel não tem mais lugar na grande cidade de nossos dias”, ressaltou.

Por Júlio Godoy
Fonte: 360graus.terra.com.br


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