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Expansão dos sistemas rápidos de ônibus – conhecidos pela sigla em inglês BRT – já se torna uma realidade no Brasil

sexta-feira, 20 de julho de 2012

Com avanço muito lento em seus projetos de transporte coletivo, as grandes cidades brasileiras estão optando por uma alternativa mais barata e que pode tomar apenas um terço do tempo necessário para a implantação de novas linhas de metrô, mas duramente questionada como solução de longo prazo.

De qualquer forma, a expansão dos sistemas rápidos de ônibus – conhecidos pela sigla em inglês BRT – já se torna uma realidade no Brasil: 30 projetos em 15 cidades diferentes estão previstos para sair do papel nos próximos anos, com investimentos de R$ 10,7 bilhões só em obras civis.

A rapidez na construção dos BRTs, uma versão inspirada no modelo adotado por Curitiba nos anos 70, já movimenta a indústria de carrocerias de ônibus e chama a atenção de empreiteiras.

Além dos investimentos em obras, a Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU) prevê desembolsos de até R$ 8 bilhões em equipamentos, a fim de atender à demanda pelos corredores.

Ao contrário dos metrôs, que têm esbarrado na lentidão de seus planos de expansão, os projetos de BRT vêm ganhando velocidade.

Sete capitais estão com obras em andamento – Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Brasília, Recife, Curitiba e Belém – e devem inaugurar 252 km de corredores exclusivos até 2014. Outros projetos ambiciosos estão a caminho.

“A grande vantagem do BRT é que são obras e sistemas operacionais relativamente simples”, afirma o diretor-superintendente da NTU, Marcos Bicalho.

Para ele, o sistema entrou na moda graças ao sucesso do Transmilenio, a rede integrada de ônibus construída em Bogotá na década passada. Hoje, segundo Bicalho, cerca de 80 cidades no mundo operam BRTs.

A velocidade média do sistema varia muito em cada localidade, mas chega facilmente a 25 km/h e tem dobrado o ritmo dos ônibus onde foi implantado.

Bicalho destaca, no entanto, o prazo mais curto das obras. “Em 24 meses, dá para sair do zero e entrar em operação, incluindo a elaboração de projetos”, diz. Já o tempo médio de construção de uma nova linha de metrô chega a nove anos.

Para o professor Nilson Tadeu Nunes, chefe do departamento de engenharia de transportes e geotecnia da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), esse é justamente um dos fatores que mais têm pesado a favor da escolha dos BRTs pelos administradores públicos.

Apesar de ressaltar que qualquer investimento em transporte coletivo é bem-vindo, ele vê exagero na sua capacidade de resolver os problemas de mobilidade nas grandes cidades.

“Infelizmente, a nossa classe política é muito imediatista. Os dirigentes optam pelo BRT, porque é o que cabe no mandato deles”, diz.

Para ele, há um movimento de resgate dos investimentos em transportes sobre trilhos nas capitais, que exigem mais planejamento, e os sistemas rápidos de ônibus “surgem como um contra-ataque do setor rodoviário para não perder espaço”. “É um movimento velado. Mas ver o BRT como solução definitiva para a mobilidade urbana é uma completa idiotice.”

Algumas cidades que já tinham projetos prontos e financiamentos aprovados para a construção de BRTs, como Salvador e Cuiabá, mudaram suas decisões.

Em Salvador, o sistema foi trocado uma nova linha de metrô na avenida Paralela, que ainda não foi licitada e ficará pronta apenas depois da Copa do Mundo de 2014.

Em Cuiabá, a opção pelo veículo leve sobre trilhos (VLT) aumentou o custo do projeto em 248%, de R$ 424 milhões para R$ 1,477 bilhão.

Além disso, o contrato assinado no mês passado prevê a entrega das obras a poucos dias do evento esportivo.

Nos dois casos os governos estaduais argumentam que o sistema de ônibus seria insuficiente para atender à demanda e que só os sistemas escolhidos podem ser vistos como solução duradoura

Para o professor da UFMG, outros projetos de corredores de ônibus estão com a demanda subdimensionada e podem iniciar suas operações já saturados, como o Antônio Carlos-Pedro I, em Belo Horizonte.

“A partir de certa demanda, a solução mais adequada pode se tornar a metroferroviária. A chave é olhar o número de passageiros e a projeção de crescimento”, diz o presidente da Odebrecht Transport, Paulo Cesena.

Para ele, quando a demanda atinge em torno de 20 mil passageiros por hora/sentido, os sistemas rápidos de ônibus deixam de ser a solução mais adequada.

“O mais importante é que o Brasil vive uma oportunidade única de mudar a forma e o gerenciamento do transporte público. E os melhores exemplos internacionais foram vistos onde há autoridades metropolitanas encarregadas de planejar, implantar e fiscalizar a malha de transportes.”

A Odebrecht Transport acaba de fazer sua primeira incursão no mundo dos BRTs. Esse braço da empreiteira já atua em dois empreendimentos de mobilidade urbana: como acionista da ViaQuatro (operadora da linha 4 do metrô de São Paulo) e como controladora da SuperVia (trens suburbanos no Rio).

No mês passado, em um consórcio também formado por CCR e Invepar, a Odebrecht assinou contrato com a Prefeitura do Rio para construir e operar o corredor expresso Transolímpica.

A obra faz parte do pacote de investimentos para a Olimpíada de 2016 e prevê 13 km de novas vias, com uma faixa exclusiva para os ônibus do sistema BRT.

O consórcio fará a operação somente da via expressa e não do corredor de ônibus, mas a Odebrecht não descarta essa possibilidade em futuros empreendimentos do gênero.

“Em outras capitais, avaliamos também a operação dos BRTs, desde que seja algo integrado a outros modais de transportes”, diz Cesena.

Para a indústria de carrocerias, o impacto já se faz sentir e a previsão é de mudança no perfil das encomendas, mesmo sem aumentar as vendas totais.

A Caio Induscar, que detém 40% do mercado de ônibus urbanos, calcula que a entrega de veículos destinados a corredores de BRTs pode chegar a 300 unidades neste ano.

“Até 2014, podemos alcançar 2 mil ou 3 mil unidades”, prevê o diretor industrial da empresa, Maurício Cunha, demonstrando o ritmo de proliferação desse sistema no país. Ele acredita, no entanto, que a produção total deverá manter-se em cerca de 9 mil ônibus – a produção registrada em 2011. “Não haverá uma demanda nova, mas uma migração da demanda que já existe.”

Na semana passada, a Caio iniciou a demonstração da segunda versão do Millenium BRT, um veículo fabricado especialmente para os novos corredores.

O primeiro modelo, com chassi Volvo biarticulado sem ar-condicionado, começou a rodar em São Paulo, mas em corredores convencionais.

A nova versão traz novidades típicas da modernidade que cerca a operação dos BRTs: entra o ar-condicionado, muda a forma de fixação das poltronas, o design fica mais arrojado, a cabine para o motorista tem melhor acabamento, o sistema de iluminação é mais amplo.

A tendência é ter também um custo maior: a diferença de preço entre um ônibus articulado convencional e um de BRT gira em torno de 20%.

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MetrôRio comercializará, a partir de segunda-feira, novo cartão de integração com ônibus

A partir de segunda-feira (23/07) o MetrôRio, em parceria com a Fetranspor e a Riocard, comercializará um novo cartão unitário de integração ônibus expresso-metrô, em substituição ao bilhete de papel nas 14 linhas integradas ao sistema. O objetivo da mudança é coibir as fraudes nos bilhetes de integração.

O novo produto é fruto do trabalho conjunto desenvolvido entre a Concessionária e a Rio Card em busca de uma solução para evitar as fraudes e otimizar o processo de compra. Os novos cartões, bloqueados, serão vendidos exclusivamente nos ônibus. Em seguida, nas estações com integração, o cartão deverá ser introduzido nos validadores. O novo cartão terá o tempo máximo de integração de duas horas. No sentido metrô-ônibus expresso, não haverá modificações no sistema de bilhetagem.

Os atuais de bilhetes de papel serão válidos apenas até o dia 22/07.

Serviço:
Linhas em que o novo cartão de integração ônibus expresso-metrô

Fonte: Metrô Rio
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Lotações de Porto Alegre terão bilhetagem eletrônica ainda em 2012

Estudada desde o final do ano passado, a bilhetagem eletrônica integrada será implementada até o final de 2012 nas lotações de Porto Alegre. Nesta sexta-feira (20), será assinado convênio que permitirá o uso das lotações dos cartões TRI, já aceitos nos ônibus da capital gaúcha desde 2007.
 
A solenidade está marcada para as 14h, na Prefeitura, com a presença de representantes da administração municipal, da Associação dos Transportadores de Passageiros de Porto Alegre (ATP), da Associação dos Transportadores de Passageiros por Lotação (ATL) e da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC).
 
Segundo o diretor-presidente da EPTC, Vanderlei Cappellari, a medida vai qualificar o transporte coletivo da capital gaúcha. “Trabalhamos diariamente por um transporte coletivo cada vez mais qualificado. O objetivo desta, e de outras ações, é incentivar e facilitar a circulação dos usuários na cidade”, declarou.
 
A partir da assinatura do convênio, serão definidas as questões técnicas para implantação da bilhetagem eletrônica integrada entre os sistemas de ônibus e lotação. De acordo com a previsão da EPTC, até o final deste ano estará efetivada a integração, envolvendo também o cartão SIM, usado no Trensurb.
 
Fonte: G1



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Obras de mobilidade urbana estão atrasadas em Natal, Cuiabá, Manaus e no Distrito Federal

Faltando dois anos para a Copa do Mundo de 2014, 8% das obras de mobilidade urbana prevista para serem concluídas até o início do evento estão atrasadas. Outras 36% estão em ritmo que requer atenção e 56% estão em ritmo adequado. Os dados são de balanço apresentado nesta quinta-feira pelo ministro das Cidades, Aguinaldo Ribeiro.

Os locais com obras de mobilidade urbana atrasadas são Natal, Cuiabá, Manaus e o Distrito Federal. Nesse último, a licitação que faltava para as obras do Veículo Leve sobre Trilhos foi concluída na semana passada. Com isso, o DF pode deixar a lista das unidades com obras em atraso, segundo o ministro Aguinaldo Ribeiro.

Em Natal, os problemas estão relacionados ao atraso na entrega de projetos, desapropriação de terras, falta de licenciamentos e intervenção do Ministério Público do Rio Grande do Norte. Em Cuiabá, as dificuldades são com desapropriação, falta de licenças ambiental e de instalação e também de projetos executivos. Na cidade de Manaus, há entraves envolvendo o patrimônio histórico e questionamento quanto ao formato da licitação.

"Em outubro, haverá uma nova avaliação do ponto de vista da Copa para ver se haverá comprometimento. Estamos trabalhando para que não haja", disse o ministro. O balanço sobre as obras de mobilidade para a Copa de 2014 foi divulgado durante o evento que lançou o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) Mobilidade Médias Cidades, no Palácio do Planalto.


Fonte: Terra
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Porto Alegre: Usuários do transporte público recebem guias e mapa de informação

A Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) disponibiliza, a partir desta quinta-feira, 19, a edição 2012/2013 dos guias e mapa de transporte público da Capital. Ao todo, numa primeira tiragem, são 10 mil mapas de bolso de linhas de ônibus; 1,6 mil guias das linhas de ônibus e 1 mil guias das linhas de lotação. As publicações são disponibilizadas, gratuitamente, à população, apresentando os itinerários, horários e intervalos das linhas de transporte coletivo, entre outras informações. O evento de lançamento dos materiais está marcado para o foyer do Teatro Renascença, às 10h30, com a presença do diretor-presidente da EPTC, Vanderlei Cappellari, além de representantes da ATP e empresas de ônibus.(fotos)
 
Os guias e o mapa fazem parte do Plano de Qualificação de Informação ao Usuário do Transporte Coletivo, desenvolvido pela Gerência de Projetos e Estudos de Mobilidade da EPTC. O material será distribuído na Central de Passagem Escolar e Isenções (rua Uruguai, 45) e no Atendimento ao Cidadão da EPTC (Av. Erico Verissimo, 100), além dos Centros de Informação ao Turista espalhados por diversos pontos da cidade, como a Rodoviária e Aeroporto.
 
“O objetivo é facilitar a vida de quem utiliza transporte público, com uma informação de qualidade. Seguiremos imprimindo mais, principalmente os mapas de bolso. Nosso objetivo é atingir 100 mil unidades até a metade do ano que vem”, afirmou Cappellari.
 
Informação aos usuários – Quem utiliza transporte público em Porto Alegre pode contar, ainda, com o fone 156, Fala Porto Alegre, e 118, da EPTC, para informações sobre itinerários e tabela horária dos ônibus, 24 horas, todos os dias. Outras alternativas são os sites da EPTC e o PoaTransporte: ambos podem ser acessados, também, por celular e tablets com acesso à Internet. Neles, são possíveis consultas sobre os itinerários e tabelas horárias dos ônibus e lotações, assim como os pontos de táxi da Capital.

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