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Volta do uso de ar-condicionado nos ônibus de Porto Alegre poderá impactar no preço da tarifa em 2023

domingo, 6 de novembro de 2022

Com o verão cada vez mais próximo e a expectativa de aumento de temperatura, a liberação para que os ônibus de Porto Alegre possam transitar com janelas fechadas e ar-condicionado ainda não tem um prazo definido para acontecer. Conforme a Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana (SMMU), a medida segue sob análise técnica e dependerá, principalmente, do custo desse serviço calculado para o próximo ano.

Desde o mês de outubro, a secretaria tem feito uma avaliação e um prognóstico do serviço, que pode ser retomado ainda neste ano. A tarifa do próximo período de um ano, que é calculada em janeiro e aplicada em fevereiro, já deverá contar com essa alteração. Logo, há possibilidade de haver impacto financeiro, com chance de um aumento no valor calculado para o período de fevereiro de 2023 a fevereiro de 2024. 

A última avaliação foi calculada ainda durante um período em que a pandemia de covid-19 encontrava-se em estágio mais ativo no município. Por isso, a tarifa foi prevista sem o custo da utilização do ar-condicionado.  

Ainda de acordo com a SMMU, além do impacto financeiro no orçamento, será observada também a opinião dos usuários e das empresas do transporte coletivo da Capital. Ou seja, a secretaria espera ouvir desses grupos se gostariam da retomada do uso do equipamento, mesmo que haja alteração no custeio. 

Informações: Zero Hora
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Em Goiânia, Faixa exclusiva para ônibus aumenta em mais de 10% fluidez no corredor da Avenida T-63

Desde a implantação, em 2012, das faixas exclusivas para ônibus, a Prefeitura de Goiânia reduziu significativamente a letalidade no trânsito da capital. A melhoria, que contemplou a Avenida 85, Avenida T-63, Avenida T-7 e Corredor Universitário, assegurou, também, o ganho de tempo nas viagens de ônibus.


No corredor da Avenida T-63 a fluidez foi de 14% a 26% em horários críticos. Dados da Delegacia de Crimes de Trânsito apontam que, em 2013 o número de mortes caiu para 275; em 2014 para 269; em 2015 para 221. Até o início de outubro de 2016 foram 190 mortes no trânsito.

Segundo o Código Brasileiro de Trânsito (CTB), transitar pela faixa exclusiva é infração de natureza gravíssima, com multa no valor de R$ 293,47 e perda de sete pontos na carteira de habilitação. Apesar da lei, foram registradas 65.785 multas em 2022, todas por meio de equipamentos eletrônicos.

De acordo com o Gerente de Educação para o Trânsito da Secretaria Municipal de Mobilidade, Horácio Ferreira, o número é preocupante, uma vez que são gerados a partir da imprudência dos condutores. “A faixa exclusiva existe para garantir, em relação a um veículo de grande porte, a segurança dos demais usuários da via pública”, pontua.
Os ônibus exigem um tempo maior de distância e parada, além de contarem com a existência de campos cegos que podem impedir a visualização de veixuoos menores, como as motocicletas, automóveis menores e até mesmo os ciclistas. “Conduzir outros veículos na faixa preferencial é um desrespeito à garantia e à defesa da vida”, alerta Horácio Ferreira.

A Prefeitura de Goiânia, por meio da Secretaria Municipal de Mobilidade (SMM), tem buscado pautar o debate de forma educativa com a campanha Calçada Livre. Além de realizar a retirada de veículos dos locais de passeio público e corredores exclusivos, servidores têm alertado sobre os riscos de transitar no local destinado aos ônibus.

Saiba como fazer a conversão em ruas com faixas exclusivas para ônibus

O funcionamento da faixa de ônibus em Goiânia é simples e obedece às regras estabelecidas pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran). Para acessar uma garagem, um estabelecimento comercial ou realizar conversão à direita para as ruas transversais àquelas vias com faixas exclusivas, o motorista deve notar a linha tracejada pintada no asfalto.

Informações: Prefeitura de Goiânia
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Optibus foi escolhida para fornecer software de programação e planejamento do BRT

A Startup Optibus foi selecionada para fornecer o software de programação e planejamento para o sistema BRT (Bus Rapid Transit) no Rio de Janeiro.

A Companhia Municipal de Transportes Coletivos – CMTC- Mobi Rio escolheu a Optibus por meio de um processo licitatório envolvendo empresas locais e internacionais, e que teve a plataforma de software Optibus classificada como a melhor em termos de capacidade técnica e de custo.

O sistema BRT do Rio de Janeiro foi inaugurado em 2012 e entrou em operação com o lançamento do corredor TransOeste em 2014. Dois corredores adicionais-o TransCarioca e o TransOlimpica, que foi projetado para os Jogos Olímpicos de 2016 no Rio – foram adicionados nos anos seguintes. Hoje em dia, os ônibus transportam uma média de 240 mil passageiros por dia durante os dias úteis

Um quarto corredor, TransBrasil, está programado para entrar em operação em 2023. Em fevereiro de 2022, o Rio BRT passou a ser administrado pela Empresa Municipal de Transportes, Mobi-Rio).

Informações: Diário do Rio
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Em Porto Alegre, privatização da Carris deve ficar para o ano que vem

A prefeitura de Porto Alegre trabalha para acelerar o trâmite das etapas em seu projeto de privatização da Carris, única empresa pública de ônibus da Capital. Com avaliações patrimoniais concluídas ou próximas da efetivação, o Executivo municipal pretende encaminhar o mais breve possível sua proposta de edital para aprovação do Tribunal de Contas do Estado (TCE-RS). No entanto, a projeção é de que o documento seja analisado somente no início do ano que vem e, caso aprovado, o edital poderá ser apresentado à sociedade e aos potenciais investidores entre março e abril de 2023, e o leilão deve ficar para o segundo semestre. Antes, a previsão era de que a venda ocorresse ainda este ano.

Apesar de a companhia de transporte estar constituída como uma sociedade de economia mista, o controle acionário da Carris pertence à prefeitura de Porto Alegre, que detém praticamente a totalidade das ações. A empresa é executora direta da prestação de serviços de transporte coletivo aos porto-alegrenses. Transportou pessoas, conforme relatório da própria Carris, em 3.304.418 deslocamentos realizados entre janeiro e junho deste ano. O faturamento nos últimos 12 meses foi de R$ 114.156.895,68. A receita líquida em junho de 2022 superou R$ 10,54 milhões.
Atualmente, é responsável por 21 linhas de ônibus em operação na Capital e 549 paradas de ônibus, representando 24,7% do sistema. Tal abrangência se deve, em parte, pela manutenção das importantes Linhas Transversais (T1 ao T13), as quais percorrem longos trechos urbanos, cruzando diversos bairros para fazer a conexão entre Norte, Sul, Leste e região central.

No caso da privatização, o mesmo serviço, em tese, deverá ser prestado por uma concessionária, que poderá assumir a operação dos coletivos por 20 anos, de acordo com a proposta da administração municipal. Além disso, a mesma empresa deverá comprar o patrimônio da Carris, composto pela propriedade onde funciona sua sede e por veículos e equipamentos. A frota possui 244 veículos, com idade média de uso em torno de oito anos. A projeção é de que sejam necessários 98 novos ônibus para manter a frota adequada à legislação até 2034.

— Serão dois objetos em um único edital, pelo qual vamos vender a empresa e conceder 20 anos de operação. São elementos indissociáveis. Estamos buscando ser rigorosos nas avaliações econômicas para que o processo seja encaminhado ao TCE com mínimas chances de apontamentos para correções. Queremos aprovar o modelo e cumprir o trâmite no menor tempo possível — pontua a secretária de Parcerias da Capital, Ana Pellini.

Além dos bens patrimoniais, estão em análise itens importantes. Um deles é um potencial passivo ambiental que deverá integrar o eventual processo de privatização. Trata-se da suspeita de contaminação do solo no terreno da sede, localizado no bairro Partenon, onde funcionou um posto de combustíveis cuja desativação teria ocasionado a deterioração de tanques de armazenamento e, posteriormente, vazamento de poluentes.

A prefeitura quer descartar ou confirmar e dimensionar o dano para incluir o impacto de recuperação do ambiente eventualmente afetado na futura negociação.

— Não sabemos qual é a amplitude desse dano nem mesmo se temos uma questão ambiental concreta. Por isso, está em andamento uma perícia que vai nos trazer essas respostas — pondera a secretária.

Empresa tem mais de 1,1 mil empregados
Outro item relevante acerca da proposta de privatização da Carris são os ativos e eventuais passivos de ordem trabalhista. A empresa, segundo a prefeitura, reduziu seu corpo funcional em 370 trabalhadores, os quais aderiram ao plano de demissão voluntária promovido pela empresa. Esse grupo não produzirá impactos financeiros futuros, pois abriu mão de contestar a relação contratual com a adesão ao programa.

Informações: Zero Hora
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Urbs concentra atendimento sobre transporte coletivo nas Ruas da Cidadania

Desde esta terça-feira (1/11), a Urbanização de Curitiba (Urbs) passou a concentrar o atendimento ao público na área de transporte coletivo nas unidades localizadas nas nove Ruas da Cidadania. O posto que funcionava junto à Rodoferroviária foi desativado.

O posto da Rodoviária era um dos com menor movimento, pois ficava entre duas unidades que estão mais próximas da população, nas Ruas da Cidadania da Matriz e do Cajuru. A Central 156 e cartazes no local já informavam os usuários sobre a mudança.

Confira aqui os locais de atendimento nas Ruas da Cidadania.
Os atendimentos podem ser agendados pelo Agendaonline e o horário de funcionamento desses espaços é das 12h30 às 18h30.

De acordo com a Urbs, houve reforço no atendimento das demais unidades, com  remanejamento dos atendentes que atuavam na Rodoviária. Também ampliação da capacidade de atendimento em postos como o de Santa Felicidade, Pinheirinho e Urbs Móvel (ônibus itinerante)

O micro-ônibus, que percorre os bairros da cidade com serviços relacionados ao cartão-transporte, ficará em frente ao posto da Rodoviária até quarta-feira (9/11) para atendimento à população. Confira aqui a programação.

Informações: URBS
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