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Ciclovias e ciclofaixas avançam nas capitais brasileiras

quinta-feira, 22 de agosto de 2024

Mobilidade urbana, melhora na qualidade de vida, diminuição nas taxas de poluição, economia de tempo e dinheiro. São inúmeras as vantagens que a expansão das redes cicloviárias em grandes centros urbanos pode trazer. Apesar dos incontestáveis benefícios, a ampliação da malha cicloviária cresce em ritmo muito aquém da necessidade: no último ano, a malha de ciclovias e ciclofaixas nas capitais cresceu 4%, passando de 4.196 km em 2022 para 4.365 km em 2023 – um acréscimo de 169 km no período de um ano.

O monitoramento foi feito pela Aliança Bike (Associação Brasileiras do Setor de Bicicletas), que ouviu todas as prefeituras das capitais brasileiras por meio da Lei de Acesso à Informação (LAI). O período considerado pelo levantamento foi de junho de 2022 a junho de 2023.

Na média, cada uma das capitais brasileiras possui 161,7 km de ciclovias e ciclofaixas em 2023.

É importante ressaltar que os dados contemplam apenas as estruturas segregadas e exclusivas para a circulação de bicicletas. Por esta razão, ciclorrotas e outras estruturas compartilhadas com veículos motorizados não fazem parte dos 4.365 km totais considerados – apenas as ciclovias e as ciclofaixas estão incluídas no monitoramento.

“A construção de mais ciclovias e ciclofaixas é um ponto fundamental no incentivo à mobilidade e mostra o interesse dos municípios em trazer soluções para os deslocamentos urbanos. Oferecer segurança e local apropriado ao uso da bicicleta pode trazer mudanças positivas gigantescas no dia a dia das pessoas e das cidades, contribuindo em vários aspectos. Que esse viés de alta se mantenha e que avance em todas os municípios brasileiros”, comenta André Ribeiro, vice-presidente da Aliança Bike.

Todas as prefeituras das 26 capitais estaduais, além do Distrito Federal, foram ouvidas na pesquisa. Dentre as cidades que mais cresceram em quilômetros implantados, a que mais evoluiu em números percentuais foi Palmas-TO, com 39,8% de acréscimo. Em seguida estão Maceió-AL (aumento de 27%) e Brasília-DF com aumento de 20,8% – confira mais na lista logo abaixo.

Utilizando a comparação entre o volume de ciclovias e ciclofaixas e a população residente, o principal destaque é Florianópolis-SC, com 22,96 km a cada 100 mil habitantes. Na sequência, aparecem Brasília-DF, com 21,79 km a cada 100 mil habitantes, e Palmas-TO, com 20,48 km a cada 100 mil habitantes – veja mais na lista abaixo.

Neste comparativo com o número da população, São Paulo-SP aparece na 19ª posição – mesmo tendo a maior malha cicloviária segregada, com 689,1 km.

2023 é o segundo ano consecutivo em que a Aliança Bike realiza o levantamento das ciclovias e ciclofaixas das capitais brasileiras. O objetivo é construir uma série histórica, que funcione como uma base de dados para o acompanhamento da evolução da infraestrutura cicloviária brasileira. O monitoramento não analisa a qualidade das infraestruturas e não pode ser considerado sinônimo de toda a malha cicloviária do país, pois foram consideradas apenas as capitais

Capitais com a maior rede de ciclovias e ciclofaixas em 2023:

São Paulo-SP: 689,1 km
Brasília-DF: 636,89 km
Rio de Janeiro-RJ: 487 km
Fortaleza-CE: 419,2 km
Salvador-BA: 306,64 km
Curitiba-PR: 245,7 km
Recife-PE: 174,3 km
Florianópolis-SC: 131,86 km
Belém-PA: 116,5 km
Belo Horizonte-MG: 105,78 km

Maiores crescimentos (%) em ciclovias e ciclofaixas implantadas – de 2022 a 2023:

Palmas-TO: 39,8%
Maceió-AL: 27%
Brasília-DF: 20%
Teresina-PI: 12,8%
João Pessoa-PB: 12,27%
São Luís-MA: 11,11%
Campo Grande-MS: 9,57%
Florianópolis-SC: 8,47%
Rio de Janeiro-RJ: 8,22%
Boa Vista-RR: 7,85%

Maiores malhas cicloviárias em relação à população residente:

Florianópolis-SC: 22,96 km/100 mil habitantes
Brasília-DF: 21,79 km/100 mil habitantes
Palmas-TO: 20,48 km/100 mil habitantes
Rio Branco-AC: 20,44 km/100 mil habitantes
Vitória-ES: 19,49 km/100 mil habitantes

O que são ciclovias e ciclofaixas

Embora sejam estruturas segregadas dos veículos automotores, ciclovias e ciclofaixas possuem diferenças entre si. De acordo com o Anexo I do Código de Trânsito Brasileiro – e ratificado no Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito, Volume VIII, Sinalização Cicloviária – ciclovia é uma “pista própria destinada à circulação de ciclos, separada fisicamente do tráfego comum”; e ciclofaixa é uma “parte da pista de rolamento destinada à circulação exclusiva de ciclos, delimitada por sinalização específica”.

Portanto, ciclovias podem usar grades, blocos de concretos, canteiros ou mesmo altura diferente da via de rodagem dos demais veículos para garantir uma segregação física.

Já as ciclofaixas funcionam na mesma pista de rolamento dos veículos automotores, mas com faixas pintadas exclusivas para ela. Podem contar com sinalização viária como tachões, balizadores e placas para delimitar o espaço específico para o tráfego de ciclistas.

Sobre a Aliança Bike – Associação Brasileira do Setor de Bicicletas

Criada em 2003 e formalizada em 2009, a Aliança Bike tem em seu escopo de atuação a defesa do setor e da economia da bicicleta no país, sempre visando o interesse coletivo. A entidade é formada por mais de  mais de 170 empresas e organizações associadas, abrangendo fabricantes, montadores, importadores, varejistas e lojistas, espalhados por mais de 20 estados.

Seppia Geração de Conteúdo
Assessoria de Imprensa
Carlos Ghiraldelli | carlos@seppia.com.br

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Pagamento via PIX começa a ser testada em linha de ônibus no Grande Recife

A São Judas Tadeu inova mais uma vez antenada com as necessidades dos passageiros, a SJT disponibilizou, a partir do dia 21/8/2024, a opção de pagamento das passagens via PIX na linha 160 (Gaibu / Barra de Jangada - Via Paiva).

A empresa desenvolveu um aplicativo que permite a integração do sistema do banco com o celular do motorista do respectivo veículo, permitindo que a catraca seja liberada apenas após o crédito confirmado, evitando fraudes.

A empresa estima que a iniciativa irá diminuir o quantitativo de dinheiro em circulação nos veículos, facilitando a rotina dos motoristas e tornando as viagens mais seguras.

A iniciativa ainda está em período de testes e, caso aprovada, poderá ser ampliada para outras linhas do sistema.

Hoje essa modalidade via PIX já é aplicada em diversas cidades brasileiras permitindo facilidade e mais agilidade no embarque, além de ser uma forma mais segura para o próprio sistema de transporte.

OBS: Para possibilitar a Integração Temporal com a linha 072 - Candeias (Opcional), faz-se necessário manter o uso do cartão VEM.

Informações: Blog Meu Transporte

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Em Aracaju, Auto Nossa Senhora Aparecida e Viação Atalaia vencem licitação do transporte público

As empresas Auto Nossa Senhora Aparecida Ltda. e Viação Atalaia Ltda. foram as vencedoras da licitação para o serviço de transporte público que abrange Aracaju, Nossa Senhora do Socorro, Barra dos Coqueiros e São Cristóvão. O resultado foi anunciado nesta terça-feira (20) pelo Consórcio do Transporte Metropolitano (CTM), durante uma coletiva de imprensa na Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (SMTT).

O CTM, que inclui os municípios de Aracaju, Nossa Senhora do Socorro, Barra dos Coqueiros e São Cristóvão, além do Governo do Estado, formalizou o compromisso com um sistema de transporte mais eficiente e de melhor qualidade. O superintendente municipal de Transportes e Trânsito de Aracaju e diretor-executivo do CTM, Renato Telles, destacou a importância desse avanço. “Hoje, cumprimos um compromisso com a população e com a gestão de oferecer um transporte público mais eficaz e de qualidade”, afirmou Telles.

Ele também ressaltou a transparência e a meticulosa estruturação do processo licitatório, que foi supervisionado rigorosamente por órgãos de controle. “O processo foi bem fundamentado, com consulta pública e participação da sociedade. Em muitas licitações no Brasil, há pouca atração de interesse, e o nosso caso é um exemplo de sucesso com grande interesse demonstrado”, observou Telles.
A licitação foi dividida em dois lotes. A Auto Nossa Senhora Aparecida Ltda., de Minas Gerais, ficou responsável pelo Lote 1, que cobre o transporte coletivo em Aracaju (zona Norte e parte da região central), Nossa Senhora do Socorro e Barra dos Coqueiros. A Viação Atalaia Ltda., vencedora do Lote 2, operará em Aracaju (Centro, zonas Sul e de expansão) e São Cristóvão.

As empresas foram avaliadas com base em critérios como proposta de preço, plano de negócios e habilitação técnica, conforme as exigências do edital. “Essas empresas passaram por todas as etapas com total transparência e foram declaradas vencedoras. Agora, avançamos para as próximas fases, que incluem o período para recursos, adjudicação, homologação e a preparação para a assinatura do contrato”, explicou o diretor-executivo do CTM.

Após a assinatura dos contratos, prevista para ocorrer após o período de recursos, as empresas terão um prazo de seis meses para iniciar suas operações. Esse período será dedicado à contratação de funcionários, aquisição de veículos e estruturação de garagens.

Um dos principais destaques do novo sistema de transporte será a modernização da frota, com a introdução progressiva de ar-condicionado e a disponibilização de sinal Wi-Fi, conforme o edital. A idade média dos veículos será reduzida para cinco anos e meio, proporcionando maior conforto e segurança aos passageiros.

Além disso, o Consórcio garantiu que a tarifa permaneça acessível, mesmo com os investimentos necessários para a melhoria do serviço. O valor da passagem será de R$ 5,00 em todos os quatro municípios, com a diferença sendo subsidiada pelas prefeituras, totalizando um aporte de R$ 126 milhões, dividido conforme a população de cada cidade.

“A manutenção do valor da tarifa e a integração do sistema são fundamentais para assegurar que a população tenha acesso ao transporte público de forma justa e eficiente”, concluiu Renato Telles, ressaltando que o subsídio é crucial para evitar o repasse dos custos adicionais aos usuários.

Agora, a expectativa é voltada para a implementação efetiva do novo sistema, que promete transformar a mobilidade urbana na Grande Aracaju e oferecer um serviço que atenda às expectativas da população.

Informações: AJN1

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BRT em Goiânia entrará em operação a partir de setembro deste ano

O Governo de Goiás entregou, nesta terça-feira (20), 60 novos ônibus para o transporte coletivo da capital. Os novos veículos irão operar no Sistema BRT, que contará com 10 deles sendo ônibus elétricos e 50 movidos a combustão. Os veículos ainda contam com ar-condicionado e tecnologia de ponta.

“São silenciosos e com climatização, fundamental para nosso clima tropical. Confortáveis e com segurança. Isso é construir um transporte coletivo digno e à altura da população”, resumiu o governador Ronaldo Caiado ao vistoriar um dos veículos na Avenida Goiás, no Centro da capital.

A entrega faz parte de uma das etapas de execução da Nova Rede Metropolitana do Transporte Coletivo (Nova RMTC). Até 2026, o Governo de Goiás investirá R$ 1,7 bilhão no projeto, que conta com a parceria das prefeituras de Goiânia, Goianira, Senador Canedo e Trindade – por meio do subsídio à tarifa do transporte – e contrapartida do consórcio das empresas que operam o sistema.

O presidente da Câmara Deliberativa do Transporte Coletivo (CDTC) e secretário-geral de Governo, Adriano da Rocha Lima, explicou que o investimento do Estado no projeto é realizado em várias ações paralelas. “São reformas de 19 estações do Eixo Anhanguera e de terminais; troca de cerca de 7 mil pontos de ônibus; e renovação de frota, com quase 1,2 mil veículos”, enfatizou.

A Nova RMTC é fruto de um estudo especializado em mobilidade urbana para melhorar a qualidade do sistema na Grande Goiânia. Adriano estima que cerca de 10% do projeto já foi feito, e segue em evolução.

Padrão internacional

O presidente da Companhia Metropolitana de Transportes Coletivos (CMTC), Murilo Ulhôa, explicou que a frota entra em operação a partir de setembro. Os movidos a combustão possuem padrão da Euro 6, que são as normas regulatórias europeias para emissão de poluentes.

“Significa que é um ônibus com bem mais tecnologia em termos de meio ambiente”, resumiu. Para efeito de comparação, apesar do grande porte, o veículo polui menos que uma motocicleta.

Os dez ônibus elétricos, da Eletra, e os outros 50, da Volkswagen, atendem a padrões nacionais e internacionais para operação de transporte e também de sustentabilidade, visando a melhoria da qualidade do ar e eficiência energética.

A velocidade máxima é de 60 quilômetros por hora. Os elétricos têm capacidade para transportar 94 passageiros, sendo 54 em pé e 40 sentados, enquanto os demais podem levar até 103 pessoas: 38 sentadas e 65 em pé.

Todos os ônibus são equipados para garantir mais segurança e conforto aos passageiros. Possuem climatização, assoalho revestido com plástico antiderrapante e bloqueador de portas, além de tomadas USB para carregamento de dispositivos móveis e campainha via wireless.

Também são mais silenciosos e contam com sistema de monitoramento em tempo real, câmeras internas (CFTV) e sonorização com aviso de próxima parada.

Informações: Radio Bandeirantes

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