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Rio: Méier ganhará corredores expressos para ônibus

terça-feira, 27 de setembro de 2011

O projeto para implantação de um corredor exclusivo para ônibus nas ruas 24 de Maio e Marechal Rondon, no Méier, Zona Norte do Rio, ainda nem foi anunciado e já recebe as primeiras críticas da sociedade.

Para o professor de engenharia de Transporte da Uerj José de Oliveira Guerra, o local apresenta uma série de impedimentos físicos, entre eles curvas apertadas, que reduzem a capacidade viária. Segundo Guerra, trata-se de um corredor assimétrico que não vai oferecer condições iguais de fluxo no dois sentidos:

— Seria necessário alargar a Rua 24 de Maio. Um dos pontos críticos seria entre as ruas Lins de Vasconcelos e Dias da Cruz, o que implicaria na desapropriação de imóveis para adicionar pelo menos mais uma faixa no local.

Entre os motoristas a opinião é unânime. Para Denilson Florenço, de 46 anos, que faz a linha Alvorada–Méier, todos os dias será um enorme transtorno.

— Não há espaço para isso. A 24 de Maio já é um caos sem corredor.
Fábio Vinícius, de 24 anos, que faz diariamente o trajeto Méier-Copacabana, ressalta que nunca será como na Nossa Senhora de Copacabana, que flui porque tem quatro faixas.

— Eles podem até tentar como experiência, mas duvido que dê certo.
A Prefeitura do Rio pretende implantar, até 2012, corredores exclusivos para ônibus no Centro, no Méier, na Tijuca e em Botafogo.





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Aumenta o número de acidentes no trânsito de Belém

As estatísticas da capital referentes a 2010 não mentem: apenas em Belém, aconteceram 10.320 acidentes no trânsito, resultando em 3.647 feridos e 130 mortos. O total de pedestres atropelados no ano passado chegou a 691, totalizando 46 mortos. Os acidentes motociclísticos chegaram à incrível marca de 10.485 ocorrências, com 271 mortos. Já os acidentes com ciclistas chegaram a 633, com 14 vítimas fatais.

Os dados revelam uma realidade vivida há muito tempo pelos moradores de Belém: dirigir ou simplesmente trafegar em ruas e calçadas por Belém vem se tornando uma tarefa cada vez mais difícil e perigosa.

O arquiteto e urbanista, Paulo Ribeiro, especialista em transportes, diz que a questão do trânsito deve ser debatida de forma mais ampla sob o aspecto da mobilidade, que implica em vários aspectos, sejam sociais ou econômicos. “Não adianta você ter uma ótima solução de transporte se o usuário não tem condições de pagar a tarifa. É por aí”, coloca.

Ribeiro aponta que a solução para Belém passa pela reestruturação do sistema de transporte público que, segundo ele, se mantém completamente obsoleto e com a mesma concepção operacional desde quando se iniciou o transporte de passageiros, baseado em linhas bairro-centro. “Hoje, a região metropolitana assumiu outro contexto e as ligações bairro-centro, que são as vias, não têm mais capacidade para esse volume. Hoje, o sistema de transporte público é extremamente precário em termos de oferta na periferia e excessivamente no centro”.

Como não há mais espaço para oferta de linhas na periferia, os moradores dessas regiões ficam penalizados, já que novas ocupações sempre vão surgindo. “Grande parte dos ônibus de Ananindeua já retornam do Entroncamento, fazendo com que o usuário tenha que pegar outro coletivo para ir ao centro. Só mudando essa concepção, implantando um sistema integrado, resolveria essa situação”, explica.

Essa integração, segundo Ribeiro, seria multimodal, não envolvendo apenas ônibus-ônibus, mas também bicicleta-ônibus, carro-ônibus e até barco-ônibus. Assim, o deslocamento seria facilitado, podendo ser utilizado mais de um modal. “Dessa forma, poderíamos melhoraríamos a oferta no centro, de maneira mais racional, com corredores segregados, aumentando a oferta na periferia com linhas menores que não viriam até o centro, mas até determinados corredores de grande capacidade”.

Por esse modelo, o ônibus percorre uma fixa segregada, só dele, tendo maior velocidade operacional e acessibilidade. “Será muito mais rápido para quem sai de casa, pega o ônibus para o trabalho e retorna também de ônibus. O carro ficaria na garagem e a diminuiria a demanda de veículos nas ruas, tendo em vista que nenhuma cidade brasileira hoje tem condições de aumentar seu espaço viário na mesma proporção que cresce a frota de veículos”.

O único projeto que existe nesse sentido atualmente, de acordo com Paulo Ribeiro, é o Ação Metrópole. O projeto do Ação Metrópole começou a ser feito ainda na época do Plano Diretor de Transporte em 1990. Em 2001, ele foi revisto e em 2003, feito um estudo de viabilidade. Em 2008 e 2009, o governo do Estado fez o Ação Metrópole com algumas obras viárias importantes, como a avenida Centenário, a recuperação da Arthur Bernardes e os elevados Gunnar Vingren e o da Júlio César.


Sistema já está “na UTI”


Para a professora doutora Maisa Sales Tobias, engenheira de Transportes da Universidade Federal do Pará, a falta de investimentos no sistema de transporte público metropolitano e de entendimento político sobre a questão, aliado à falta de projetos, prejudica sensivelmente a mobilidade na RMB.“Não há educação dos condutores e a fiscalização com punição severa aos maus condutores não existe. Há muito tempo em Belém só se faz conscientização no trânsito em campanhas esporádicas, quando a educação deveria ser permanente desde cedo”, diz Maisa, que integra o Grupo de Mobilidade Territorial e Desenvolvimento Sustentável na Amazônia, da Faculdade de Engenharia Civil.

Segundo ela, não há uma gestão estratégica no trânsito no Estado e em Belém. “A decisão tem que ser conjunta, envolvendo todos os municípios, com tratamento igual e respeito às autonomias e direito de voz a todos, já que parte do problema do trânsito é metropolitano e não localizado”.

Para ela, o trânsito e o transporte de Belém já “estão na UTI” há muito tempo. “Não há um pequeno remédio para resolver a situação. As medidas precisam ser impactantes na proporção da gravidade da situação”, analisa.

“Se não abrirmos espaços para a circulação de motos e bicicletas, não há como diminuir as fatalidades nos acidentes nem proporcionar transporte a quem não pode pagar o ônibus circular para atender as suas necessidades mais básicas. Se não adotarmos um Plano de Circulação Urbana de carga, o trânsito vai continuar congestionado”.

ACIDENTES

Apenas em Belém, em 2010, aconteceram 10.320 acidentes no trânsito, resultando em 3.647 feridos e 130 mortos. O total de pedestres atropelados no ano passado chegou a 691, totalizando 46 mortos.


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Dilma deve anunciar metrô de Porto Alegre em outubro

A presidente Dilma Rousseff deve viajar a Porto Alegre para anunciar oficialmente as obras do metrô da Capital no próximo dia 14 de outubro. A informação foi dada pelo ministro das cidades, Mário Negromonte, ao prefeito José Fortunati e ao governador Tarso Genro. "É uma pré-agenda. A princípio ela vem, mas não está confirmado totalmente", disse Fortunati.

A prefeitura solicitou R$ 1,58 bilhão do Orçamento Geral da União ao governo federal, valor que considerado muito alto. O governo acenou com R$ 900 milhões. O restante está sendo negociado pelo governo do Estado e a prefeitura, que deverão solicitar um empréstimo para totalizar o valor.

"A modelagem técnica de engenharia está completamente fechada. O que estamos fechando ainda é a chamada modelagem financeira", afirmou Fortunati.

As obras começariam no final de 2012. A linha do metrô teria cerca de 15 quilômetros. "A expectativa é positiva, mas como sempre estou cauteloso. Continuamos negociando com o governo federal, mas ainda faltam detalhes. Confirmando-se a agenda, certamente teremos uma definição sobre o processo", acredita o prefeito.




Projeto do metrô
Traçado: avenida Assis Brasil - avenida Brasiliano de Moraes - avenida Benjamin Constant - avenida Cairú - avenida Borges de Medeiros (extensão para a rua da Praia)
Extensão: 14,88 quilômetros
Veículos: 25 composições de 4 carros
Embarques: 300 mil passageiros/dias úteis
Estações (13): Fiergs - Bernardino Silveira Amorim – Sarandi - Dona Alzira – Triângulo – Obirici – Bourbon – Cairú - Félix da Cunha - Ramiro Barcelos - Voluntários/Conceição - rua da Praia



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Novos cartões de ônibus vip para o Rock In Rio já estão à venda

Novos cartões RioCard serão colocados à venda hoje, na Fundição Progresso, na Lapa, no Centro do Rio, para o público que for de ônibus aos próximos quatro dias de Rock in Rio. Os bilhetes valem para o serviço Primeira Classe, que leva direto à Cidade do Rock, sem paradas. A venda dos novos cartões termina amanhã.

A Federação das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado do Rio (Fetranspor) divulgou ontem um balanço dos três primeiros dias de Rock in Rio. "Embora houvesse linhas regulares que passavam próximo ao local, a maior parte do público se deslocou até o terminal Alvorada, de onde saía uma linha de ônibus circular até o autódromo (de Jacarepaguá)", informou.

A linha circular, segundo a Fetranspor, teve média de 30 mil passageiros por dia, enquanto o serviço especial foi responsável por outros 20 mil passageiros diariamente. "Para atender os 50 mil passageiros diários, foram postos à disposição do público 1.250 ônibus em cada dia. Apesar do grande afluxo de pessoas, os três primeiros dias do Rock in Rio transcorreram sem acidentes."
Fonte: Agência Estado

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DFTrans estuda criação de mais seis corredores exclusivos de ônibus

A prioridade para o transporte público do Distrito Federal será ampliada. Está em estudo pelo Transporte Urbano do Distrito Federal (DFTrans) a criação de mais seis corredores para coletivos. Além da Estrada Parque Núcleo Bandeirante (EPNB) e da BR-020, como publicou o Correio na última sexta-feira, a circulação de ônibus terá privilégio no Eixo Monumental, na Avenida Hélio Prates, entre Taguatinga e Ceilândia, e na Estrutural (leia quadro). Os estudos estão em fase final, e os trechos podem ser alterados.

Com a medida, o governo espera reduzir o tempo de viagem dos veículos e atrair para o transporte público o cidadão que comprou o carro a fim de não chegar atrasado ao trabalho ou à escola. Os empresários do sistema também vão ganhar, segundo avaliação do diretor do DFTrans, Marco Antonio Campanella. “Se você gasta menos tempo nas viagens, isso melhora o custo operacional porque aumenta a quilometragem média rodada pelo mesmo veículo, o que aumenta o faturamento”, diz.

A previsão é de que o corredor da EPNB comece a funcionar em novembro. O da BR-020, em janeiro. Quanto aos demais, não há um cronograma de implantação. Mas Campanella destacou que se trata de uma prioridade do governo e que, além do DFTrans, envolve a Secretaria de Transportes, o Departamento de Trânsito (Detran), o Departamento de Estradas de Rodagem (DER) e o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit).

Um dos critérios para a escolha dos locais é o congestionamento das vias. O governo também não quer ônibus velho rodando nas pistas que serão livres para os ônibus, pois, se um desses veículos quebrar no local, colocará por terra a eficiência do sistema. “Esse projeto fará uma grande diferença na vida do usuário e, o mais importante, será rápido e barato”, frisa Campanella.

Os estudos preliminares apontam que, somente nos corredores da EPNB e da Saída Norte (BR-020), 70 mil usuários serão beneficiados. As mudanças nas vias se restringirão, basicamente, à sinalização horizontal e vertical, à ampliação das baias de ônibus, a campanha educativa e a fiscalização.

VLP
Especialistas ouvidos pelo Correio aprovam o projeto, mas com restrições. É o caso do presidente do Instituto de Certificação e Estudos de Trânsito, José Leles de Souza. O doutor em engenharia de transportes avalia a iniciativa como positiva, mas alerta que, se a intervenção ocorrer apenas por trechos, se tornará uma medida paliativa, com poucos reflexos sobre o sistema.

O especialista em transportes e doutorando pela Universidade de Brasília (UnB) Artur Morais acredita que essa é a primeira ideia interessante para o setor. “Até que enfim há um projeto pensado para o transporte e não em grandes obras para deixar empreiteiros ainda mais ricos. A faixa prioritária é uma solução para daqui a quatro meses e pode ser implantada em todas as cidades”, avalia.

Sobre a ociosidade do corredor verde, na Estrada Parque Taguatinga (EPTG), Morais explica que, mesmo após a licitação, os ônibus articulados não vão melhorar em nada o fluxo de veículos, pois o trecho é muito curto. “Como é que você vai operar um ônibus com as portas invertidas dentro de Taguatinga e de Ceilândia? Sim, porque o trecho não começa e termina na EPTG. O fluxo vem de outras cidades e passa por lá”, destaca.

As faixas de rolamento com prioridade para os ônibus são medidas alternativas do governo até que o Veículo Leve sobre Pneus (VLP) seja concluído. O projeto prevê a construção de corredores exclusivos para ônibus em 42km de extensão no Eixo Sul de Brasília, ligando Santa Maria, Gama, Park Way e o Entorno Sul ao Plano Piloto. O sistema atenderá 600 mil passageiros diariamente e 20 mil por hora em horários de pico. Haverá integração com o metrô.

Confira onde deverão ser implantados corredores de ônibus no DF:

» Estrada Parque Núcleo Bandeirante (EPNB): previsão de começar embaixo do viaduto do Pistão Sul e terminar na via que passa em frente ao Zoológico de Brasília. Ficará pronto em novembro.

» Saída Norte: terá início em Sobradinho e terminará na Ponte do Braguetto, no acesso ao Lago Norte.

» Avenida Hélio Prates:
com início na Feira dos Goianos até o Centro Administrativo (antigo Buritinga).
» Serejão—Taguatinga:
começará no Estádio Serejão e irá até o viaduto da Estrada Parque Taguatinga (EPTG).
» Estrutural—Viaduto Ayrton Senna:
a faixa prioritária sairá da Estrutural e chegará ao Viaduto Ayrton Senna, no sentido Taguatinga—Plano Piloto.
» Estrutural—viaduto próximo ao acesso para o Pistão Norte:
começará no viaduto e irá até o posto da Polícia Militar, sentido Taguatinga—Plano Piloto.
» Eixo Monumental:
terá início no começo do Eixo e seguirá até a Rodoviária do Plano Piloto.
» Saída Sul:
sairá de Santa Maria e do Gama, passando pela BR-040 até o Plano Piloto.



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No Recife, Trânsito da Avenida Dois Rios no Ibura prejudica mais de 200 mil moradores

Um caos, assim podemos descrever a situação do Bairro do Ibura, um dos maiores em população do Recife, e com uma população aproximada de 200 mil habitantes, há quem diga que poderia ser uma cidade, e com o crescimento populacional, este bairro teve seu crescimento a mais que a própria cidade do Recife, e infelizmente as vias que antes se podia atravessar sem o menor perigo, se encheram de carros, até chegar a um ponto desse bairro parar.
Na Avenida Dois Rios, além de um gargalo que impede o fluxo normal dos carros, os estacionamentos irregulares imperam sobre a via mesmo diante das placas de sinalização de proibido estacionar, e o que chama mais atenção é que a Prefeitura do Recife pintou os meios fios de amarelo para alertar ainda mais sobre a proibição de estacionamentos, e ainda tem carros estacionados, provocando mais engarrafamentos.
A situação na Dois Rios é tão séria que para trafegar um espaço de cerca de 1 km da via é necessário mais de 30 minutos, ou seja, se calcularmos distância pelo tempo perdido, um veiculo percorre a uma velocidade de apenas 2 km/h, e a coisa não para por aí, é que devido a este engarrafamento, onde os passageiros de ônibus são os mais prejudicados, motoristas circulam na contramão livremente ultrapassando os que estão cumprindo a lei sem nenhuma punição por não haver agentes de trânsito na via.
Para prejudicar ainda mais os motoristas, a via está toda esburacada e cheia de remendos, na qual só uma pavimentação por completo resolveria o problema.
Resposta da CTTU: Notícia animadora para os moradores do Ibura, é que a Prefeitura do Recife está com o projeto em licitação para alargar a avenida entre a saída do SESI até a Avenida Dom Helder Câmara, este alargamento vai melhora e muito a fluidez principalmente nos horários de pico, a obra tem até junho de 2012 para ser concluída, ou seja, nos próximos meses ela já entrará em obras. Esta intervenção da Prefeitura do Recife custará R$ 1.060.384,00.

Trecho a ser alargado em amarelo
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Transporte coletivo nas cidades goianas que cercam Brasília é caótico

Se o transporte coletivo no Distrito Federal é ruim e caro, nas cidades goianas que cercam Brasília a situação é ainda pior. Lá, os ônibus têm, em média, 11 anos e oito meses. As passagens chegam a custar R$ 4,85 e o serviço, assim como na capital da República, é marcado pela ineficiência. Veículos lotados, descumprimento dos horários e problemas mecânicos interrompem as viagens diariamente. No Entorno, a fiscalização e a regulamentação do sistema são responsabilidade da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), órgão do Executivo federal que, a exemplo do governo do DF, tem sido omisso aos longo dos últimos anos. Resultado: em solo goiano ou candango, a população é refém do descaso.
Foto: Blog Rede Integrada de Transp. Coletivo
No Entorno, há veículos com 26 anos de uso que seguem transportando passageiros ao DF. A operação é feita pelas seguintes empresas: Viação Anapolina, Taguatur, Santo Antônio, Vastur e Rápido Planaltina. “A sensação é que os ônibus estão derretendo, de tão velhos. Aqui, o máximo que eles fazem é trocar as sucatas por veículos menos velhos”, ironiza o mecânico Daniel Davi Silva, 28 anos, morador do Jardim Ingá, bairro de Luziânia. A mulher dele, a estudante Pollyana Alves da Silva Borges, 16, lista outras falhas do sistema. “Os ônibus demoram muito. Daqui para Taguatinga só passa um por hora. E o preço é caro demais”, opina.

No que diz respeito a idade dos veículos, segundo os usuários goianos, a situação do Distrito Federal é melhor do que a realidade do Entorno. A auxiliar de costura Alzira Maria Silva Vicente, 31 anos, paga R$ 4,25 para percorrer o trajeto entre Luziânia e Brasília, em ônibus velho e superlotado. Desembolsando R$ 7,40, ela embarca em um ônibus executivo e consegue fugir do caos. Mas esse é um luxo caro demais para ela e, com certeza, para centenas de trabalhadores que vivem em municípios vizinhos e ganham a vida na capital federal. “É complicado. Aqui ou em Brasília, a gente só anda em pé e espremida por causa da superlotação. As empresas também não respeitam os horários. Eu mesmo saio de casa às 6h da manhã para começar a trabalhar às 8h”, relata.

Sem licitação
Assim como em Brasília, as linhas do Entorno nunca foram licitadas pela ANTT. A agência também não faz restrição quanto ao tempo de uso dos veículos que as empresas colocam nas ruas para transportar os passageiros. Por meio da assessoria de imprensa, o órgão informou que as fiscalizações são feitas quinzenalmente e que o Plano de Outorga dos Serviços de Transporte Rodoviário Interestadual de Passageiros Longa Distância deve ser concluído pelo Ministério dos Transportes ainda neste semestre (leia Para saber mais).

Sobre os problemas relatados pelos usuários, a ANTT assegura que as ações de controle contam com o apoio das polícias Rodoviária Federal e Militar de Goiás e da Superintendência Municipal de Transportes do estado. As equipes fazem bloqueios e vistoriam as condições dos equipamentos de segurança — como para-brisa, pneus, extintor de incêndio, entre outros —, documentos de porte obrigatório, tais como o Certificado de Licenciamento e Registro de Veículos, quadro de tarifas e carteira de motorista, além de verificar o quantitativo de pessoas transportadas no veículo.

Presidente do Sindicato dos Rodoviários do Entorno, Reinan Ferreira Rocha diz que os veículos são antigos, mas ressalta que a malha viária precária é outro sério problema. “Algumas empresas têm renovado a frota, mas ainda temos uma situação preocupante. Qual é o empresário que vai colocar ônibus novo para andar em via sem asfalto e cheia de buraco?”, questiona.



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Tarifa do transporte coletivo de Dourados sobe para R$ 2,50

Será publicado nesta quinta-feira, dia 29, o decreto autorizando o reequilíbrio do valor da tarifa do transporte coletivo de Dourados. A partir de sábado, dia 1º de outubro, a tarifa passa de R$ 2,30 para R$ 2,50. A correção será de 9%, quase a metade dos 17% solicitados pela empresa Medianeira.

O índice apresentado inicialmente pela empresa elevaria a tarifa para R$ 2,70, mas o prefeito Murilo Zauith vetou esse valor e autorizou apenas 9% de reposição, já que a tarifa não era corrigida desde junho de 2009.

Murilo Zauith vetou o aumento solicitado pela empresa por entender que o valor iria penalizar ainda mais o trabalhador douradense e determinou a realização de um levantamento técnico pelo Departamento de Trânsito.

Esse estudo mostrou que havia a necessidade de corrigir a tarifa em 9%, já que o custo de manutenção aumentou consideravelmente de junho de 2009 a junho deste ano.

“Com base nos dados levantados juntamente com as informações prestadas pela empresa referentes aos custos operacionais, número de passageiros pagantes transportados e a quilometragem produtiva e improdutiva rodada, concluímos que o valor sugerido para a tarifa seja de R$ 2,50”, diz o parecer técnico assinado pelo diretor municipal de Trânsito, Jonecir Ferreira.

Conforme o secretário municipal de Receita e Finanças, Walter Carneiro Júnior, a correção autorizada pelo prefeito ficou abaixo da inflação do período de dois anos. “A tarifa ficou dois anos congelada, não tinha como a prefeitura não conceder essa correção, como mostrou o estudo encomendado”, explicou.

Exigências
Além de autorizar apenas metade do índice solicitado pela empresa, a prefeitura fez várias exigências que terão de ser cumpridas pela Medianeira como contrapartida pelo aumento de tarifa. A principal delas é a implantação do sistema temporal.

A partir de sábado, o usuário do transporte coletivo que utiliza o cartão magnético para pagar a passagem poderá trocar de ônibus em qualquer ponto da cidade pagando apenas uma tarifa. Atualmente essa troca só pode ser feita no terminal de trasbordo.

Conforme a exigência feita pela prefeitura à empresa, o usuário terá tempo médio de uma hora para trocar de ônibus sem precisar pagar outra passagem, mas para isso terá de respeitar algumas regras.

Se pegar o ônibus no Jóquei Clube, o usuário pode, dentro do tempo médio de uma hora, descer em qualquer ponto do centro e pegar outro para o Água Boa, para o Parque Alvorada ou para o Jardim Flórida, por exemplo, pagando apenas uma passagem. Se pegar o ônibus para o mesmo sentido de origem, mesmo que seja dentro do tempo-limite, ele terá de pagar outra passagem.

Outra exigência é que a empresa terá de fazer um ajuste em todos os horários de ônibus para melhorar o funcionamento do sistema e terá de aumentar sete horários para a Cidade Universitária. Com isso, a linha terá mais quatro horários das universidades para o centro e mais três do centro para os campi da UFGD e Uems.

Cartão
A empresa concede um desconto no valor da tarifa para o usuário que utiliza o cartão magnético como forma de incentivar esse sistema de pagamento. Com a reposição da tarifa, o valor atual de R$ 2,00 para pagamento com cartão passa para R$ 2,30.

Fonte: Agora MS

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Em Goiânia, CMTC entrega "reforma" do Terminal Araguaia

A Companhia Metropolitana de Transporte Coletivo (CMTC) finalizou mais uma intervenção em terminais da região metropolitana da capital. Desta vez, o Terminal Araguaia foi o beneficiado.

O custo da reforma girou e torno de R$ 300 mil, e foi realizado em um prazo de 45 dias. O novo espaço possui novos banheiros, informações sobre as linhas e horários de viagens, sala de apoio operacional, melhoria na acessibilidade aos portadores de necessidades especiais e um bicicletário com 20 vagas.

O Presidente da CMTC, José Carlos Grafite ressaltou à repórter Nathália Lima que as mudanças devem gerar organização no local.

“É uma reforma aparentemente pequena, mas possibilitou a organização do terminal. A partir de agora, o terminal conta com câmeras de segurança, vigilância permanente, organizadores de fila, e vamos propor a retirada dos ambulantes para criar um ambiente mais agradável aos usuários”, aponta.

Por mês, cerca de 330 mil passageiros passam pelo Terminal Araguaia, por meio de 13 linhas. Para o Prefeito de Aparecida de Goiânia, Maguito Vilela, o novo terminal deve proporcionar mais conforto, tranquilidade, e segurança à população.

A população aprovou as mudanças. A auxiliar de cozinha, Selma Pereira destaca as melhorias. “Antes a fila era um tumulto muito grande, e agora melhorou bastante. Também tem as plataformas que antes não tinham”, conclui.

Fonte: Portal 730

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Em BH, Paralisação de sete linhas de ônibus causou transtornos para passageiros

Passageiros de sete linhas de ônibus que atendem várias regiões de Belo Horizonte tiveram que ter muita paciência na manhã desta segunda-feira (26). De acordo com o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Belo Horizonte (Setra-BH), todos os motoristas e cobradores dessas linhas cruzaram os braços de 3h às 8h30 desta manhã.

Segundo Edson Rios, o assessor de imprensa do Setra-BH, os profissionais reclamam que a empresa São Cristóvão, responsável pela administração das linhas, não está cumprindo alguns acordos feito em data anterior. Entre as reivindicações, os profissionais dizem que estão sendo cobrados em relação ao uso de uniforme, o que não foi determinado em contrato. Eles também pedem melhorias sobre a escala de trabalho que seguem e afirmam ainda que a empresa não está fazendo o pagamento de feriados trabalhados, que deve ser feito em dobro.

Conforme a empresa São Cristovão, as reivindicações dos profissionais são um pouco controversas, já que eles não exigem que os funcionários usem uniforme, mas recomendam que eles vão trabalhar com calça e sapatos pretos. Em relação ao pagamento dos feriados trabalhados, a empresa afirma que os trabalhadores querem que seja feito o pagamento de feriados de 2006 a 2008. No entanto, a administração da São Cristóvão disse que irá apresentar um documento que confirma o acerto dessas datas para os funcionários. Sobre as reclamações referentes à escala, a empresa alega que são incompatíveis com o tipo de trabalho exercido pelos trabalhadores, uma vez que pedem folgas aos sábados e domingos e os ônibus são obrigados a circular nesses dois dias.

Segundo o sindicato, os ônibus que não saíram da garagem foram o 8150 (União/Serra), 9031(Nossa Senhora de Fátima/Centro), 2211A (Campo Alegre), 2215 (Céu Azul), 9402 (Santa Inês/Santo André), 8107 (Concórdia/São Pedro) e 4114 (Bonfim/Centro).

Fonte: O Tempo



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