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Em Salvador, Integração ônibus-metrô é alvo de críticas após extinção de itinerários

segunda-feira, 13 de novembro de 2017

O redesenho das linhas de ônibus de Salvador e da Região Metropolitana, promovido para incentivar a integração entre os sistemas rodoviário e metroviário, tem sido alvo de críticas de uma parcela dos passageiros.

Até a última sexta-feira, 10, segundo a Secretaria Municipal de Mobilidade (Semob), 100 linhas já haviam passado pelo processo de reestruturação e outras 55 ainda seriam afetadas.

Resultado de uma longa negociação, que envolveu o governo do estado, a prefeitura de Salvador, o Ministério Público do Estado da Bahia (MP-BA), empresários de ônibus e a concessionária do metrô, as mudanças causaram a limitação dos percursos a algumas estações de transbordo do metrô, obrigando os usuários a utilizarem o modal sobre trilho para chegar ao destino.

Para boa parte deles, entretanto, a integração aumentou o tempo de viagens. De acordo com a Semob e a Secretaria Estadual de Desenvolvimento Urbano (Sedur), os itinerários não foram extintos, mas seccionados (veja matéria abaixo).

"Antes, o metrô era uma opção a mais para eu ir trabalhar e não a única, como é agora. Somos obrigados a fazer a integração, e isso não é justo", avalia, por exemplo, a professora Jaiaci Lopes, 50, que todos os dias sai de Vida Nova, em Lauro de Freitas, para o bairro da Barra.

Para isso, atualmente, ela precisa pegar quatro modais, dentro da integração, até chegar ao destino final. O percurso, lista, inclui um ônibus até a Estação Mussurunga, um metrô até o Acesso Norte, outro metrô até a Lapa e um segundo ônibus, até o bairro da orla marítima de Salvador.

"São quase duas horas até chegar. Antes, contando com o engarrafamento e tudo, eu levava metade disso e descia já próximo do trabalho", lembra Jaiaci.

O mesmo acontece com a operadora de caixa Aline Barbosa, 31, que, por causa d baldeação, reclama do "cansaço" após o final do expediente. Ela, que também sai de Vida Nova, diz que teve um acréscimo de 40 minutos no tempo de viagem até o Cabula, onde trabalha.

Além disso, Aline cita a demora dos ônibus como problema da integração: "Na volta pra casa, quando chego em Mussurunga, o buzu (sic), demora muito. A integração piorou tudo".

Problemas na capital

Em Salvador, relatos ouvidos por A TARDE também dão conta de problemas após as linhas serem seccionadas – ou seja, terem seus percursos limitados às estações Retiro, Mussurunga, Pirajá, Lapa e Pituaçu.

Moradores do Vale dos Lagos, por exemplo, reclamam da extinção da linha Comércio R2, que saía do bairro e servia até para os passageiros que iam para a orla.

Agora, quem quiser ir até Amaralina, Pituba e bairros próximos precisa fazer a integração em Pituaçu – o que é criticado principalmente por quem tem dificuldade de locomoção.

"Se for pegar o metrô, faço uma série de baldeações e depois ainda preciso pegar um ônibus para chegar ao trabalho", contou um idoso de 69 anos, que não quis ser identificado.

A estudante Natália Santana*, 22, também relata problemas com a integração. Por causa da obrigatoriedade de pegar o metrô, o tempo de viagem aumentou 30 minutos entre Lauro e a Federação. De noite, quando tem outros compromissos em Salvador, ela conta que também é "forçada" a fazer duas baldeações – o que "não é vantagem", avalia.

Outro lado

Veja onze linhas que ainda serão criadas
1424 -Estação Pirajá / Fazenda Grande 4/3/2

1366 -Estação Pirajá / Castelo Branco

1147 -Tancredo Neves / Arvoredo-Imbuí

1334 -Vale dos Lagos / Terminal Pituaçu

0309 - São Caetano / Terminal Retiro

1518 - Conjunto Pirajá / Campo Grande

1641 - Alto do Cabrito / Lapa

1642 - B. V. Lobato / Lapa

1646 - Periperi / Comércio

1367 - P da Lima / E. Pirajá

1072 - P. do Flamengo / Terminal de Pituaçu

Procurada, a Semob afirmou que, no caso de Vale dos Lagos, a extinção do itinerário se deu porque a linha Vale dos Largos - Comércio R2 tinha um intervalo de 165 minutos entre um ônibus e outro.

Com a "reestruturação", entretanto, "o atendimento foi mantido para o Terminal de Pituaçu, com a saída a cada 30 minutos", disse a pasta, em comunicado.

Como opção para os passageiros nesse caso, a Semob listou, na nota, as linhas Pau da Lima-Nordeste e Estação Mussurunga-Barra 2, que, de acordo com o órgão, têm intervalo de cinco minutos.

Já a CCR Metrô Bahia informou que cerca de 425 mil pessoas passam diariamente pelo modal. Isso se dá, conforme a empresa, por causa da integração, que já atinge 100% dos coletivos.

Informações: A Tarde
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