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BH e Região Metropolitana devem receber 600 ônibus do Move até o fim do mês

sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

A maior parte dos ônibus comprados para funcionar no Move de Belo Horizonte estão prontos para chegar à capital. A previsão é de que até o fim do mês, os 600 veículos estejam nas garagens das empresas que fizeram as aquisições, metade para servir ao sistema metropolitano. Ontem, a montadora Mercedes-Benz divulgou que 500 ônibus fabricados por ela serão enviados para o BRT, sendo 200 articulados e os outros de modelos diferenciados. 

Os veículos foram adquiridos pelos sindicatos das Empresas de Transporte de Passageiros de Belo Horizonte (SetraBH) e das Empresas de Transporte de Passageiros Metropolitano (Sintram). De acordo com informações do Sintram, 300 são para funcionar na capital e o restante entre BH e as cidades da região metropolitana. Além da Mercedes, foram comprados veículos da Volvo e Scania, num investimento total de R$ 140 milhões pelas sete empresas que fazem parte do sistema do Sintram. No entanto, a previsão é de que 400 veículos comecem a rodar quando o Move for lançado, sendo 200 articulados e 200 padrons, um modelo intermediário que ficará dentro e fora dos corredores das avenidas Vilarinho, Pedro I, Antônio Carlos e Cristiano Machado.
Ainda neste mês, segundo o Sintram, os funcionários das empresas Saritur, Rodap, Unir, Vianel, Viação Brasília, SM e Viação Alcino Cota começam a ser treinados para atuar no BRT (transporte rápido por ônibus). Assim que chegarem às garagens, os ônibus poderão ser vistos nas ruas onde os motoristas farão treinamento. Na capital, participam da aquisição os consórcios Pampulha, BH Leste, Dez e Dom Pedro II. Nenhum dirigente do SetraBH quis comentar a chegada dos ônibus da Mercedes. Segundo informações da fabricante, serão entregues 200 chassis de ônibus articulados modelo 500MA, que serão usados nos corredores exclusivos do Move. Os outros 300 chassis, são de outros modelos que completam o lote pedido pelas empresas operadoras do novo sistema de transporte coletivo de BH. 

A expectativa é que o Move entre em funcionamento totalmente até o primeiro trimestre de 2014. Até 15 de fevereiro, começa a operar o trecho Hipercentro e Avenida Cristiano Machado. No mês seguinte, inaugura o trecho da Avenida Antônio Carlos e, em 15 de abril, avenidas Pedro I e Vilarinho. O Move tem 23 quilômetros de extensão com 40 estações de transferências. A estimativa da BHTrans é que 700 mil passageiros sejam atendidos diariamente pelo sistema. 

TARIFAS Segundo a BHTrans, a tarifa do Move continuar semelhante ao que é cobrado hoje no sistema BHBus. Para usar uma linha alimentadora – que liga os bairros até as estações de integração –, o valor será R$ 1,90. Se estiver numa estação do Move e usar apenas uma das linhas troncais – com destino ao Centro – vai pagar R$ 2,65. Quem chegar em uma estação do Move por meio da linha alimentadora, ou seja, após pagar R$ 1,90, vai complementar com R$ 0,75 para entrar no Move com destino ao Centro. Se o passageiro já estiver em uma linha do BRT dentro da estação de transferência poderá pegar outra sem pagar pela segunda linha. Para as linhas diametrais, o valor continua R$ 2,65. Elas ligam os bairros passando pelo Centro, mas haverá modificações para que os ônibus liguem os corredores sem precisar entrar no Hipercentro da capital. O intervalo máximo para a integração entre os ônibus continua sendo de 90 minutos.

por Patrícia Giudice
Informações: Estado de Minas
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Ônibus híbrido que integra motor a diesel e elétrico está em operação em Florianópolis

Um veículo de transporte coletivo mais silencioso, menos poluente, mais econômico e sustentável. Assim é o ônibus de tecnologia híbrida em teste nas ruas de Florianópolis desde o final de novembro  pela empresa Canasvieiras. O coletivo fabricado pela Volvo, que já opera com uma frota de 30 veículos em Curitiba há um ano, irá operar em diferentes linhas do Norte da Ilha até o início do mês de março do próximo ano.
Débora Klempous/ND
O ônibus tem um sistema de trabalho integrado entre o motor a diesel e um sistema elétrico que usa duas baterias de íons de lítio. Sempre ao arrancar, o ônibus é movido somente pelo motor elétrico. A partir de 20km/h, o motor a diesel é ativado junto com o sistema elétrico e eles trabalham juntos.

Essa tecnologia permite a redução de até 50% na emissão de poluentes e 35% de economia em combustível.  Se for operado corretamente, faz uma média entre 4km/litro e 4,7 km/litro. Hoje, os ônibus comuns que operam na região central, com trânsito, por exemplo, conseguem fazer entre 2km/litro e 3km/litro.
Além do sistema elétrico, o ônibus tem freios ABS integrados a sistema de controle de estabilidade, tração e direção elétrica. Toda vez que o veículo é ligado, o painel indica a leitura do sistema híbrido e a quantidade de carga do sistema elétrico, durante a operação, e depois avalia a eficiência de acordo com as frenagens. A recarga das baterias é feita durante o percurso. Quando há desaceleração e o motor a diesel é desligado, o motor elétrico inverte a polaridade e vira gerador elétrico, regulando o consumo de energia.

Veículo deve operar em linhas de baixa velocidade

A capacidade máxima do veículo em teste na Capital é de 80 passageiros.  Por causa das portas dos dois lados, o número de assentos é reduzido: permite até 36 pessoas sentadas. Segundo o gerente de manutenção da Canasvieiras, Luiz Paulo dos Santos, o ônibus foi criado para operar em diferentes modelos de transporte, mas se fosse operar na Capital, poderia ser adaptado e poderia caber até 100 pessoas.

Cada veículo desse tipo custa R$ 600 mil, praticamente o dobro do valor de um ônibus comum de tamanho semelhante. Santos explica que esse coletivo foi desenvolvido para operar em linhas de velocidade baixa, com paradas constantes. Em linhas diretas, a recarga seria menos constante e não teria a eficiência desejada.

O silêncio é um fator interessante, mas pode ser problemático inicialmente. Assim que o ônibus para em semáforos ou no ponto de embarque e desembarque, a impressão que dá é que o veículo está desligado. Como a partida também é silenciosa, pode desequilibrar alguns passageiros desatentos em uma arrancada. Por isso, os motoristas já estão sendo treinados.

A empresa oferece uma hora de curso teórico relativo ao funcionamento e depois uma hora de teste prático. Apesar dos motoristas do veículo terem sido pré selecionados e treinados, o objetivo é que todos possam conhecer a nova tecnologia. A primeira orientação é dar um toque de leve para avisar e os passageiros sentirem o movimento.

Este é o sexto veículo de tecnologia e modelo diferente que a empresa Canasvieiras testa em Florianópolis neste ano. Segundo o gerente de operações, a empresa está formando parcerias com os fabricantes para testar novas tecnologias com o objetivo de estudar modelos mais eficientes, que atendam a demanda da cidade, e avaliar junto com o órgão gestor se o modelo é viável ou não. “Pode não ser usado agora, mas quando necessitarmos mudar os veículos e tecnologias, já teremos conhecimento do que tem no mercado", disse. 

Todos os testes foram acompanhados pela Secretaria de Mobilidade Urbana de Florianópolis. Vinicius Cofferri, diretor de Planejamento da secretaria, acompanhou o desenvolvimento do veículo em uma volta na região central e afirmou que a prefeitura está acompanhando o processo de avaliação. “Para um futuro plano de troca de frota, é interessante conhecer novas tecnologias para fazer um planejamento adequado. O custo pode parecer alto, mas os números de economia e eficiência justificam o investimento. É preciso analisar o veículo mais adequado para cada trajeto e o meio mais apropriado para cada operação”, afirmou.

por Letícia Mathias
Informações: ND Online
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Prefeitura de Manaus anuncia implantação de corredores de ônibus

O superintendente Municipal de Transportes Urbanos, Pedro Carvalho, disse nesta quinta (4), durante entrega de 30 ônibus da empresa Via Verde, que é preciso melhorar a velocidade nas vias de Manaus e, por isso, a prefeitura deve começar a implantar as faixas exclusivas para o transporte coletivo a partir do mês que vem. “No início do ano vamos começar a fazer as faixas exclusivas nas vias que estão sendo recapeadas, como nas avenidas Constantino Nery e Djalma Batista. Nós temos que trabalhar agora é na infraestrutura”, contestou.

As faixas exclusivas fazem parte do sistema Bus Rapid Service (BRS) escolhido pela prefeitura para o lugar do Bus Rapid Transit (BRT). De acordo com Pedro Carvalho, outras vias, além daquelas onde estão localizadas as plataformas do BRS, que são as paradas do antigo sistema Expresso, também receberão faixas exclusivas para ônibus do transporte coletivo.

Novos ônibus
Enquanto o BRS não chega, ontem a Via Verde substituiu 30 veículos da frota integrante do sistema de transporte coletivo de Manaus. Os novos veículos substituirão os fabricados em 2007. Ao todo, 152 ônibus foram trocados neste ano.

A frota do sistema é de aproximadamente 1,5 mil veículos e atende um público que vai de 900 mil a 1 milhão de usuários, segundo a média mensal apurada pelo Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado do Amazonas (Sinetram).

Na opinião dos usuários a frota de ônibus é insuficiente para atender a demanda. Mas em entrevista para A CRÍTICA, na solenidade de entrega dos novos ônibus, Pedro Carvalho disse que o número de veículos é suficiente sim.

Para os usuários, se a quantidade de veículos fosse a ideal para atender a demanda, não reclamariam do longo tempo de espera nos pontos de parada. “Se tivesse ônibus suficiente para atender toda a demanda de usuários, ninguém precisaria esperar 40 minutos ou uma hora na parada. Acho que isso é um reflexo da insuficiência”, comentou o universitário Alexandre Menezes, 25.

A auxiliar de serviços gerais Sandra Matos, 41, também não acredita que a frota do sistema de transporte coletivo de Manaus consiga atender o número usuários. “Passo pelo menos de 30 a 40 minutos esperando o ônibus. Acho que precisa aumentar um pouco mais a quantidade de ônibus, e não o tempo de espera”.

Estado vai insistir com monotrilho
Outro modelo de sistema de transporte coletivo que os usuários acreditam que ajudaria a atender suas necessidades seria o monotrilho. Mas o projeto continua sem previsão para ser implantado, apesar do Governo do Amazonas ter indicado que vai insistir neste modelo de transporte público.

A licitação do moderno sistema de transporte está suspensa há pouco mais de um mês. A determinação foi da Justiça Federal atendendo um pedido do Ministério Público Federal (MPF), pois encontrou quatro irregularidades no procedimento aberto em 2010.

A Agência de Comunicação do Estado (Agecom), no entanto, informou que a Procuradoria Geral do Estado (PGE/AM) está elaborando um pedido de suspensão da liminar que suspendeu a licitação e deve entrar com esse pedido até o final desse mês.

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