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Terminais de ônibus serão reformados em Manaus, diz titular da SMTU

domingo, 6 de janeiro de 2013

O início da recuperação dos terminais de ônibus em Manaus deve ter início dentro dos próximos três meses, segundo o novo diretor-presidente do Manaustrans e superintendente da SMTU, Pedro Carvalho. Em entrevista ao telejornal Bom dia Amazônia, nesta sexta (4), o secretário informou que uma licitação já está sendo elaborada para que a reforma tenha início. "Os terminais da cidade estão em situação de calamidade. Quem, por exemplo, precisa utilizar os banheiros desses locais, tem que ter estômago forte", disse.

Carvalho informou ainda que as paradas de ônibus também devem sofrer reformas e alterações. Sobre os abrigos do Expresso, sistema de transporte urbano implantado na gestão de Alfredo Nascimento à frente da Prefeitura de Manaus, o secretário informou que a maioria deve ser desativada por falta de manutenção, enquanto algumas poucas, segundo ele, podem ser utilizadas pelo sistema do BRT (Bus Transit Rapid). Já as paradas feitas de vidro devem ser substituídas, pois, de acordo com o secretário, atrapalham os pedestres. "Os abrigos de telha, aqueles que a população gosta mais, precisam evoluir para mais modernos. Isso tudo leva a grandes investimentos e eu tenho certeza que o prefeito Artur está sensível a essa questão", frisou.

Binário descartado
A proposta da gestão de Amazonino Mendes de criar um sistema binário para as Avenidas Constantino Nery e Djalma Batista, ambas na Zona Centro-Sul de Manaus, está descartada. Para o secretário, a ideia é, tecnicamente, inviável. "Para quem anda de automóvel, é ótimo. 

Porém, pensando também no transporte coletivo, não há como implantá-lo. A pessoa que pegaria ônibus, por exemplo, teria que andar muito. A cidade, na verdade, precisa de mais vias estruturantes".

Carvalho afirmou também que a solução do transporte em Manaus passa por investimentos em infraestrutura e na implantação do BRT e Monotrilho. "O transporte convencional está saturado. Precisamos de um novo sistema para o transporte público na cidade".

Neste primeiro momento, porém, o titular da Manaustrans e SMTU acredita que pequenas medidas podem melhorar o trânsito na cidade. Entre elas, estão o alargamento de vias, melhoria do piso para acabar com os buracos, sinalização e semáforos inteligentes.

Polêmica dos ônibus
Quanto a discussão sobre o aumento da tarifa de ônibus, Carvalho explicou que a revisão anual do preço da passagem é estabelecido pelo contrato da Prefeitura de Manaus junto com as empresas do setor. O atual secretário, porém, informou que o fato deveria ter ocorrido em outubro de 2012. "A antiga gestão acabou não vendo a situação e empurrou para nós", disse, salientando ainda que os estudos sobre a reavaliação dos custos foram iniciados.

Segundo Carvalho, o principal problema que encarece o transporte coletivo no município é a falta de uma faixa exclusiva para ônibus. "Pode-se dizer que Manaus é a única cidade do país que não possui corredor exclusivo para esse tipo de veículo. Já iniciamos estudos das ruas que podem receber esse tipo de faixa. Sem isso, os gastos das empresas continuarão altos e a viagem para o passageiro mais demorada".

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Tarifa de ônibus em Porto Alegre poderia ser 10% mais baixa

O presidente da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) de Porto Alegre, Vanderlei Cappellari, declarou que a notificação do Ministério Público de Contas do Estado (MPC) sobre possíveis irregularidades no reajuste das tarifas do transporte público municipal de passageiros foi precipitada. Em resposta aos apontamentos do Tribunal de Contas do Estado (TCE), o secretário garantiu que irá cumprir a nova lei federal de desoneração tributária e debater com o TCE a metodologia usada no cálculo do percurso médio mensal (PMM). As medidas podem reduzir o custo da passagem em 10%, mas não evitam o reajuste programado para fevereiro.

No relatório de Inspeção Especial, o TCE solicita que a prefeitura siga a alteração introduzida pela Lei nº 12.715/2012, que passou a incluir as empresas de transporte coletivo de passageiros entre as beneficiadas com a redução da alíquota das contribuições previdenciárias sobre a folha salarial. “Essa lei foi aprovada em setembro de 2012 e passou a valer em 1 de janeiro deste ano. O cálculo anterior usado era de 20% sobre a folha de cada funcionário. Agora, são 2% em cima do faturamento bruto anual da empresa, o que corresponde a uma redução de R$ 0,11 na tarifa. Quanto a isso, vamos aplicar a lei”, disse Cappellari.

Conforme Geraldo Costa da Camino, procurador-geral do MPC, a equipe técnica trouxe elementos suficientes para demonstrar que a sistemática de cálculo utilizada em Porto Alegre diminui a produtividade do sistema. “Tal método pressupõe a rodagem simultânea dos veículos reservas e operantes, pois considera a frota total como divisor da quilometragem total no cálculo do PMM. Ao se usar apenas a frota em operação – excluindo os carros reservas – haverá uma correção no cálculo tarifário do PMM. Com isso, a tarifa técnica decai de R$ 2,8823 para R$ 2,6022, causando uma redução de 12,06% no custo fixo por quilômetro e 9,72% no custo total por quilômetro”. Atualmente, a passagem custa R$ 2,85.

Cappellari rebate: “Vamos debater esse ponto com o Ministério Público, pois em casos como o da recente greve na Carris ou problemas no Trensurb, por exemplo, nós imediatamente colocamos a frota reserva na rua. E isso tem um custo que precisa ser ressarcido. Manter a frota reserva em condições ideais é manter a qualidade do serviço”.

A prefeitura e a EPTC foram notificadas no dia 28 de dezembro. Na ocasião, o MPC pediu que o Tribunal de Contas evitasse o aumento nas passagens no município. A EPTC tem até o dia 7 de janeiro para regularizar o que foi apontado na auditoria. Para Cappellari, a restrição do aumento das tarifas também é uma ação precipitada do MP. “Existe todo um calendário, uma programação, um ritual a ser seguido em janeiro para depois ter o aumento em fevereiro. É um processo público, e a revisão tarifária só ocorre após o acordo coletivo das empresas.”

Informações: Jornal do Comércio

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Iveco encerra primeira fase de testes do ônibus GNV em Belo Horizonte

A primeira fase de avaliação do Iveco Eurorider movido a gás natural veicular (GNV), que passava por testes no transporte metropolitano de passageiros da Grande Belo Horizonte, foi concluída este mês.

Após rodar mais de 5 mil quilômetros, em 45 dias, na linha 1280 (Lindeia – Via Cidade Industrial Belo Horizonte), com carga máxima de operação, o ônibus passará agora por uma nova etapa de desenvolvimento e análise de resultados. A previsão é que o Eurorider esteja novamente nas ruas em janeiro. “A Iveco conta com um programa de pesquisa e análise dos dados do veículo, e precisa interromper a circulação do ônibus em alguns momentos para averiguação e controle do desempenho”, explica Paolo Del Noce, diretor da Divisão de Veículos Especiais da Iveco.

Em circulação desde o dia 29 de outubro, o Eurorider tem correspondido às expectativas dos usuários, que têm dado retorno positivo, principalmente, em relação ao conforto e à comodidade oferecidos. Os testes do veículo fazem parte de uma parceria entre a Companhia de Gás de Minas Gerais (Gasmig), a Secretaria de Estado de Transportes e Obras (Setop), a Iveco e o Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros Metropolitano (Sintram), que assinaram um convênio de projeto piloto para testar, durante seis meses, a tecnologia GNV no transporte coletivo de Belo Horizonte e avaliar o desenvolvimento e a adaptação do veículo nas condições reais do país.

Os motores movidos a GNV emitem 95% menos óxido de nitrogênio, substância que causa chuva ácida e agride a camada de ozônio, e 99% menos material particulado (poeiras, fumaça e partículas sólidas). E, ao contrário do diesel, a queima do gás natural não produz óxido de enxofre e elimina 22% menos gás carbônico no ar. Além disso, a tecnologia reduz entre 10 e 30% o custo operacional e a diminuição em 6 decibéis do nível de ruído, em comparação ao mesmo modelo movido a diesel.

O Iveco Eurorider é ônibus modelo 4x2, com motor FPT Cursor 8, câmbio automático e suspensão pneumática, desenvolvido na Europa. Possui chassi flexível, indicado para aplicações variadas, que possibilita mais conforto, resistência, flexibilidade e comodidade aos usuários. O veículo é ideal para aplicação rodoviária e urbana, com capacidade para 42 passageiros sentados, fora o motorista, e 35 em pé.

Iveco Daily
Além do Iveco Eurorider, um Daily versão Chassi/Cabine 35C14 também passou por uma etapa de testes na Unilever. Por meio da Trafiti Logística - responsável pela distribuição dos produtos da empresa - e da Comgás, de São Paulo (SP), o veículo, movido a GNV, foi utilizado para o serviço de Home Personal Care & Foods. Durante quatro meses de testes e mais de 4.500 quilômetros percorridos, o Daily apresentou uma autonomia de 12% em relação ao Diesel. No comparativo de custo, o GNV teve uma economia de 30% quando o veículo foi abastecido no posto e de 52% quando abastecido na garagem.

Histórico da Iveco em GNV
A Iveco já comercializou mais de 12 mil unidades de veículos com essa aplicabilidade em diversos países. A América do Sul hoje é foco da Iveco na introdução dessa tecnologia. Além do Brasil, com testes de protótipos, a Colômbia e a Venezuela também já possuem caminhões Iveco Daily movidos à GNV. Somente na Venezuela são cerca de 300 unidades. A tecnologia de veículos movidos a gás natural é uma tradição italiana e, desde os anos 80, a montadora deu prioridade em suas pesquisas para a produção de veículos ecológicos. Na Europa, a empresa é líder na produção de veículos a gás e tem cerca de 3 mil ônibus urbanos em circulação naquele continente.

No Brasil essa iniciativa contempla testes com um Iveco Daily Furgão GNV 35S14G, pela Patrus Transportes, Bhtrans, Gasmig, Fetcemg/Setcemg e UFMG, em Belo Horizonte (MG); dois Tector GNV para coletas de resíduos, sendo um pela Sulgás, Revita Engenharia Ambiental e DMLU, de Porto Alegre (RS) e o outro pela Comgás e Vega Ambiental, de São Bernardo do Campo (SP); além de um Daily versão Chassi/Cabine, que está sendo testado pela Unilever, por meio da Trafiti Logística e a Comgás, de São Paulo (SP).

Informações: Jornal Sete Dias

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Em Pernambuco, Complexo Industrial de Suape não tem oferta de transporte público

A imobilidade do trabalhador pode ser vista e sentida por toda parte, em todos os centros urbanos. Em Pernambuco, ela tem um reflexo ainda maior no Complexo Industrial Portuário de Suape, no Litoral Sul do Estado. Propagado, principalmente pelo governo do Estado, como a locomotiva do desenvolvimento econômico pernambucano, a verdade é que hoje, em termos de infraestrutura viária e mobilidade, Suape é um péssimo exemplo. Sobrevive exclusivamente do fretamento de ônibus, o que gera custos exorbitantes, entre outros problemas. Depende do frete porque não há opção de transporte de massa. Nenhuma. Os criadores de Suape focaram apenas no crescimento econômico, sem preparar o caminho para se chegar a ele. Deixaram isso para depois e agora, para entrar ou sair do complexo, partindo da capital e em horários de pico, são pelo menos duas horas de trânsito e incertezas no caminho. Pelo menos por enquanto, a locomotiva está sem trilhos.

Os números do próprio governo refletem o tamanho da imobilidade do Complexo de Suape: dos 70 mil funcionários, 63 mil andam de ônibus fretados. Do total de deslocamentos, 90,7% são feitos por fretamento, 9% por automóveis e motos e apenas 0,3% por linhas de ônibus comuns. O imponente complexo possui apenas quatro linhas convencionais de transporte público, com intervalos que podem chegar a 1h e nenhuma delas sai do Recife, apenas dos municípios do Cabo de Santo Agostinho e de Ipojuca. A partir da capital, ou se vai de ônibus ou de trem (locomotivas velhas, que levam quase 2h para fazer um percurso de 18 km) até o Cabo, pagando uma segunda tarifa para chegar a Suape. Ou seja, chegar de transporte público em Suape é difícil. Por isso o fretamento domina.

São 1.200 ônibus fretados entrando, permanecendo estacionados em áreas do complexo e saindo todos os dias de Suape. Mais do que um prejuízo financeiro - afinal, estima-se que o custo do fretamento seja de R$ 12 milhões por mês (as empresas não revelam o valor de forma alguma) - o fato de o fretamento mover Suape é simbólico porque retrata bem a falta de opção de mobilidade para o trabalhador. É tanto que o governo tem se incomodado com essa situação e trabalha, com a ajuda do governo federal (é claro), para investir R$ 230 milhões em mobilidade até 2015. “A situação está ruim, mas vai melhorar. Estamos preparando a infraestrutura para facilitar o acesso ao complexo e criando uma oferta de transporte coletivo de massa. Quando tudo estiver pronto, até 2015, as empresas terão opção para decidir se continuam ou não com o frete para transportar os funcionários”, aposta o diretor de planejamento e urbanismo de Suape, Jaime Alheiros.

Reportagem Especial sobre a Imobilidade do Trabalhador
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Projeto pretende criar 217km de ciclovias em Salvador

A Companhia de Desenvolvimento Urbano do Governo do Estado da Bahia (Conder) lançou no ano de 2012, o Plano de Mobilidade Urbana para Salvador e o Projeto Cidade Bicicleta – apresentado como uma das soluções para a Copa do Mundo de 2014, com estímulo ao uso da bicicleta como meio de transporte. As obras devem começar no 1º semestre de 2013.

Com um investimento de cerca de R$ 41 milhões, o Projeto promete implantar um sistema cicloviário na cidade ao ampliar a malha cicloviária para 217 Km. Números não oficiais dizem que a capital baiana tem, hoje, aproximadamente 20km de ciclovias.

“Este projeto pretende dotar as cidades da Bahia, em especial Salvador e sua macrorregião, de sistemas cicloviários completos que permitam o pleno circuito do trabalhador, da população nas atividades sociais e esportivas e do turista”, diz descrição encontrada no site da Secretaria de Planejamento.

Em andamento

A primeira fase do Cidade Bicicleta já está em curso, com a abertura de licitações para os projetos executivos de cinco etapas, somando aproximadamente 64 km de ciclovias situadas basicamente em pontos de interesse para o mundial: entorno da Arena Fonte Nova (palco dos jogos na capital baiana) e no percurso do Centro até a orla, incluindo pontos turísticos da Cidade Baixa e Centro Antigo.

Para o Superintendente da Conder, Antônio Brito, o sistema cicloviário do Projeto Cidade Bicicleta é uma alternativa para solucionar a mobilidade urbana em Salvador e em mais 41 municípios baianos. “Esse modelo é uma tendência mundial e é totalmente adaptável à cidade, além de ser sustentável”, afirmou durante reunião com os membros do Grupo Executivo de Trabalho de Infraestrutura, em novembro.

Promessas não cumpridas

Apesar da iniciativa positiva, a população de Salvador continua desconfiada sobre qualquer proposta de mobilidade para a cidade. Isso por conta da quantidade de promessas não cumpridas, em especial o atraso histórico do Metrô, que teve sua construção iniciada em 2000 e até hoje não foi concluído. ”Acredito que a maioria das pessoas é a favor do projeto, mas tem tido muita resistência e ceticismo em acreditar que as propostas e anúncios do poder público saiam do papel”, disse Roque Júnior, ciclista e morador de Salvador.

Segundo o Jornal A Tarde, uma pesquisa feita pela Conder em 2009 apurou que 60% dos usuários de bicicletas na capital baiana não tem renda ou ganham até um salário mínimo. Para Antônio Brito, o projeto Cidade Bicicleta foi focado principalmente nas classes mais baixas.

“A Copa só veio a ajudar o início da sua implementação, mas não se restringe ao entorno da Arena ou locais de visitação turística. A malha chega ao Subúrbio, Lauro de Freitas, etc. Estas pessoas já se locomovem na cidade com bicicleta, até por não terem dinheiro para outros tipos de transporte. Precisamos oferecer a elas uma mobilidade sem que tenham sua segurança comprometida devido aos [demais] veículos”, diz Brito.

Além de uma questão social, a bicicleta deve ser entendida como um meio de integração entre as pessoas, promoção da saúde e mais uma alternativa viável de transporte a qualquer cidadão. Não adianta pensar nas ciclovias apenas como uma maneira prática de tirar “o pobre do caminho dos carros”, para que não atrapalhem a fluidez. A bicicleta é uma solução real, para todas as classes sociais, gostos e motivações. Segregá-la da via apenas com a justificativa da segurança é empurrar para debaixo do tapete um problema que causa desgaste político e que, por isso, ninguém quer encarar de frente.

As cidades que vão receber as Olimpíadas, Copa do Mundo e Copa das Confederações 2013 (considerado evento-teste que antecede o mundial) sofrem, em geral, com os problemas do excesso de automóveis – e já sentem a necessidade de procurar soluções menos pontuais e paliativas para garantir o deslocamento de moradores e turistas.

O ideal é que os eventos esportivos deixem legados após as competições, melhorando a qualidade de vida das pessoas, com obras de infraestrutura urbana eficientes e, claro, que continuem estimulando a prática esportiva.

Por isso os investimentos em meios de transporte mais humanos e não motorizados devem ser vistos com bons olhos e cobrados das autoridades, especialmente considerando as novas diretrizes da Política Nacional de Mobilidade Urbana, legislação sancionada no início de 2012 pela presidenta Dilma Rousseff.

Por Aline Cavalcante
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Porto Alegre deve ganhar neste primeiro semestre quatro novas ciclovias

A partir de segunda-feira (7), a Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) começa a implantação da Ciclovia da Sete de Setembro, no Centro Histórico de Porto Alegre. Serão 185 metros entre a Av. Borges de Medeiros e a Rua General Câmara, e 400 metros entre as ruas Caldas Júnior e Padre Thomé. 

Além desta, estão previstas para o primeiro semestre deste ano outras três novas ciclovias: na Rua D. Adda Mascarenhas de Moraes, na Zona Norte, com 1,2 quilômetro; na Av. Chuí, na Zona Sul, com um total de 650 metros; e na Rua José do Patrocínio e na Av. Loureiro da Silva, com 2 quilômetros.

Ao todo, Porto Alegre já conta com 11 quilômetros de ciclovias e ciclofaixas. O diretor-presidente da EPTC, Vanderlei Cappellari, afirma que outros projetos estão em andamento. “Estamos avançando cada vez mais na construção de espaços para o deslocamento de ciclistas. Novos projetos estão em andamento para o primeiro semestre de 2013. Em um futuro próximo, faremos a ligação das redes cicloviárias”, disse, em nota divulgada à imprensa.

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Avançam as obras de mobilidade urbana de Belo Horizonte, confira as fotos:

A Copa do Mundo trará 12 obras estruturantes a Belo Horizonte, incluídas as de mobilidade urbana, aeroporto e estádio. O custeio total é de R$ 2,5 bilhões, sendo R$ 1,4 bilhão de financiamento federal, R$ 508 milhões de recursos federais e R$ 660 milhões de contrapartida local. O Mineirão chegou a 55% das obras concluídas em abril, segundo o “3º Balanço da Copa”.

As oito obras de mobilidade urbana estão em andamento. Ao todo, o investimento na área será de R$ 1,389 bilhão, com R$ 1,023 bilhão de financiamento federal. Os projetos incluem três Bus Rapid Transit (BRT); três vias; uma central de monitoramento; e um corredor exclusivo de ônibus. O Aeroporto de Confins receberá três obras de terminais de passageiros: duas reformas e a construção de um novo terminal. O custo previsto é de R$ 509 milhões.

Fotos aéreas de obras de mobilidade urbana em Belo Horizonte tiradas em dezembro de 2012.


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Serviço Ponto a Ponto mostra tráfego em 10 vias de Goiânia em tempo real.

Para tentar minimizar o problema do trânsito no horário de rush em Goiânia a Rede Metropolitana de Transporte Coletivo (RMTC) criou o serviço chamado “Ponto a Ponto”. O sistema monitora, em tempo real, 10 corredores de ônibus e 75 quilômetros de vias da Grande Goiânia.

Na página da RMTC na internet é possível verificar se o trânsito está rápido, moderado ou lento. Os ônibus foram equipados com um aparelho que transmite os dados via satélite. Ao utilizar o serviço o usuário fica sabendo a velocidade média específica de um corredor ou trecho nos sentidos centro-bairro e bairro-centro para ônibus e carros e o tempo estipulado para esse percurso.

Vias monitoradas
Os corredores monitorados pelo Ponto a Ponto são os da Avenida 24 de Outubro, Avenida 85/ Terminal Veiga Jardim, Avenida Araguaia, Avenida Independência, Avenida Mutirão/Castelo Branco, Avenida Paranaíba, Avenida T-63, Avenida T-7/Terminal Bandeiras, Avenida T-9/Terminal Garavelo, Avenida Tocantins.

Mesmo sendo útil para a sociedade, a maioria dos passageiros ainda não sabe do serviço. “Não tenho ideia do que seja”, confessa a passageira Sueli Macedo. O gestor de projetos da RMTC, Maurício Coelho, explica como funciona o projeto: “A gente está utilizando de informações que a gente já tinha a partir do controle dos veículos. Eles são monitorados via sistema GPS e enviam informações em tempo real para nossa central de controle”.

O novo sistema de monitoramento vai permitir também que motoristas e passageiros de carros particulares verifiquem o melhor trajeto pela cidade. Outros até conhecem o serviço, mas ainda não usaram. “Eu ainda não tive acesso, mas já ouvi falar. eu vou tentar usar, com certeza”, diz o piloto João Carlos Rocha.

Maurício explica que o motorista pode ser beneficiado também recebendo informações pelo Twitter: “Existe a opção do site, mas quando a pessoa está dirigindo não é recomendado que esteja navegando. O passageiro que estiver com ele pode acessar o Twitter. Nós temos jornalistas que estão acessando a todo momento e postando Twitts com informações relevantes sobre o transporte”.

Além disso, além do Twitter, o motorista pode receber as informações pelo serviço de SMS do celular: “Ele continua funcionando e está em crescente utilização, basta você enviar um torpedo para o número 49214 com o número do ponto e a linha que você recebe informação”, esclarece Maurício.

Veja como usar o serviço
Na página principal da RMTC é possível acessar a via de seu interesse para saber como está o trânsito. O usuário terá acesso a três níveis de informações: geral, por corredor e trecho. Ao clicar na via de sua preferência, as informações sobre o tráfego podem ser encontradas no mapa, que destaca o movimento da via seguindo uma legenda de cores.

Quando verde, significa que a velocidade média do trecho é acima de 25km/h/, por tanto considerada rápida. Já quando está azul, quer dizer que a velocidade média está, naquele momento, acima de 15 e até 25km/h, portanto é considerada moderada. A cor vermelha indica que o tráfego na via está lento, com velocidade média de até 15km/h. Se o trecho aparecer na cor cinza, significa que o serviço está indisponível. Estas são as informações gerais.

Para saber a velocidade média para veículo particular e ônibus basta clicar na figura do carro ou do ônibus, que ficam no canto superior esquerdo da tela. Uma nova página vai se abrir e o usuário poderá ter acesso às mesmas informações citadas acima, só que direcionadas para transporte coletivo ou particular, conforme sua preferência.

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