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Projeto em SP amplia uso do Bilhete Único para empréstimo de bicicletas

sexta-feira, 16 de outubro de 2015

Os Paulistanos ganharam mais 17 estações de empréstimo de bicicletas integradas com o Bilhete Único. Agora, são 276 endereços à disposição e, aproximadamente, três mil bikes que podem ser utilizadas por 1 hora gratuitamente.

Do inicio de 2014 até o dia 12 de outubro, 31.427 usuários realizaram 136 mil viagens de bike utilizando o Bilhete Único. Todas liberadas em uma das 259 estações do BikeSampa.

O programa vem crescendo com a proposta de contribuir para a melhoria da mobilidade urbana e incentivar cada vez mais a integração entre os modais de transporte. O programa BikeSampa é conveniado com a Secretaria de Transporte e Itaú desde maio de 2013, e o CicloSampa é conveniado com a SMT e Bradesco desde o ultimo sábado, 10 de outubro.

Na medida em que as bikes se popularizam como meio de transporte, a cidade avança para garantir o espaço de deslocamento e segurança aos ciclistas. Atualmente, são 357 km de ciclovias e 1.968 vagas disponíveis nos Terminais de ônibus, todas gratuitas.

Funcionamento
Os ciclistas podem utilizar as bicicletas do programa por até uma hora sem pagar nada. Após uma pausa de 15 minutos, é possível retirar uma bicicleta novamente e pedalar por mais uma hora. Seguindo esta regra de intervalo, o serviço pode ser utilizado gratuitamente durante todo o dia. Somente caso o uso ultrapasse o tempo gratuito corrido de uma hora, será cobrada uma taxa de R$ 5,00 no cartão de crédito do usuário cadastrado.

Para utilizar as bikes é preciso se cadastrar nos sites oficiais dos programas:



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Usuários aprovam metrô circulando até a 0h em Belo Horizonte

O que fazer com 60 minutos a mais na vida? Não seriam poucas as sugestões. Para quem depende do metrô de Belo Horizonte na volta para casa no fim da noite, as respostas vêm de imediato. São trabalhadores e estudantes, para quem 360 segundos representam a possibilidade de rapidez, conforto e segurança de um sistema de transporte público depois da rotina de um dia corrido. E isso explica o apoio unânime que os usuários noturnos do trem metropolitano de BH dão ao Projeto de Lei (PL) que tramita na Câmara Municipal desde 2013, que altera para 0h o horário de encerramento do serviço. Atualmente, o metrô opera das 5h15 às 23h.
Foto: Marcos Vieira/EM/DA Press

Autor da proposta, o vereador Joel Moreira Filho (PTC) explica que a situação em BH difere das demais capitais brasileiras. “No Rio de Janeiro (RJ), vai até meia-noite, e em São Paulo (SP), 1h40”, afirma o parlamentar. “Se as operações forem estendidas em uma hora, serão beneficiados mais estudantes, trabalhadores, incluindo os da área de telemarketing que saem mais tarde do serviço, torcedores de futebol que costumam ir ao Estádio do Independência e não têm como voltar para casa”, diz Joel. “O metrô de BH é dos poucos que dão lucro no país, então esse público representa aumento de receita”, acredita o vereador. Segundo ele, o projeto deverá ir a plenário em primeiro turno no mês que vem.

A cuidadora de idosos Fabiana Oliveira, de 28 anos, moradora do Bairro Monte Azul, Norte da capital, torce para a aprovação da proposta. “Faço curso pré-vestibular até as 22h30 e tenho que vir correndo pegar o metrô. Só que, às vezes, o professor acaba esticando seu conteúdo ou surge uma dúvida e a oportunidade de esclarecer é depois da aula. Aí vem o dilema de perder o trem e gastar 40 minutos a mais para ir de ônibus”.

Sara Novais, de 22, já está na faculdade e também depende do metrô na volta para casa, em Vespasiano. “O horário é corrido e mal termina a aula tenho que disparar para a estação. Essa uma hora a mais vai permitir um deslocamento com tranquilidade. Ficar em pontos de ônibus no fim da noite é complicado”, pontuou.

O padeiro Rogério Theodoro, de 55, usa o metrô no fim da noite para trabalhar. Ele sai de ônibus de Sabará e corre para embarcar no trem das 23h, em direção ao seu serviço, no Carlos Prates, mas nem sempre consegue. “Essa uma hora a mais vai ajudar muito. Quando não chego a tempo à estação, fico dependendo de ônibus e, no fim da noite, os pontos ficam vazios”.

CUSTOS Por meio de nota, a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) informou que acompanha com especial interesse o projeto que tramita na Câmara Municipal sobre a extensão do horário do metrô, contudo, a empresa ainda não dispõe de estudos conclusivos sobre a viabilidade dessa medida. “A companhia reconhece e compartilha do desejo da população em ampliar o horário de funcionamento. Mas é importante ressaltar que qualquer extensão de horário do metrô, na atual conjuntura, oneraria sobremaneira a matriz energética e o custo operacional envolvidos no transporte urbano sobre trilhos na capital, incluindo a elevação dos gastos com energia de tração, horas extras, além de alterar significativamente as rotinas de manutenção de trens, rede área, sinalização, controle, energia, iluminação, manutenção de edificações, segurança, entre outros”, diz a nota.

A CBTU acrescenta ainda que outro aspecto que necessita de avaliação cuidadosa é que não há pesquisas conclusivas quanto à demanda potencial para esses horários. E, qualquer solução que vier a ser debatida carece desse esclarecimento. “Atualmente, todas as atividades de manutenção do metrô são realizadas entre 0h e as 4h, e quem entra na estação até as 23h tem garantido o transporte, até a última unidade do trecho (Eldorado-Vilarinho), motivo que leva os trens a circularem, efetivamente, até a 0h, todos os dias”, explica a nota. Por fim, a CBTU Belo Horizonte informa que está à disposição dos parlamentares para prestar as informações necessárias. 

Por Gustavo Werneck
Informações: Estado de Minas

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Em SP, Obra do corredor da Berrini vai completar 2 anos

A obra do corredor de ônibus da Avenida Luís Carlos Berrini, na Zona Sul de São Paulo,  vai completar dois anos em novembro e ainda complica a vida dos motoristas que passam pela região. Além da movimentação no canteiro, há um desnível alto entre a faixa de ônibus e a pista dos carros, como mostrou o Bom Dia São Paulo nesta sexta-feira (16).

Orçado em R$ 45 milhões, o corredor começou a ser feito em novembro de 2013. O prazo inicial para a conclusão era de 18 meses, mas passou para 26 meses, e agora a Prefeitura diz que entrega tudo até dezembro, ou seja, em 25 meses. Os operários trocaram as placas mudando o cronograma.

Além do atraso, quem passa pela avenida também reclama da qualidade da obra. O desnível entre a pista dos ônibus, de concreto, e dos demais veículos é de cerca de 15 centímetros. “Atrapalha principalmente os motoqueiros. Eles vão mudar de faixa e acabam caindo”, diz o taxista Flávio Oliveira Silva. A Prefeitura tentou diminuir o ‘degrau’, mas a diferença de altura ainda é visível.

A Prefeitura reafirmou que conclui a obra em dezembro. Sobre o desnível, disse que ainda faz ajustes na obra, e que ele terá no máximo 2 centímetros, para escoar água da chuva.

Informações: G1 São Paulo

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Florianópolis já conta com mais de 100 paraciclos instalados nos terminais de ônibus

A Secretaria de Obras da Capital instalou esta semana nos terminais de integração do transporte coletivo mais 114 paraciclos públicos, suportes próprios para o estacionamento de bicicletas. Cada um dos dispositivos tem capacidade para acoplar duas bicicletas. O investimento é de aproximadamente R$ 120 mil de acordo com a assessoria de imprensa da Prefeitura. 

O paraciclo instalado é um suporte padronizado em formato de "R" e que segue um modelo internacionalmente aceito. Instalados em locais adequados para colocação de bicicletas, os veículos poderão ser presos em dois pontos – roda dianteira e quadro (ou roda traseira e quadro) – o que proporciona mais segurança.

Já foram instalados 15 paraciclos no Terminal de Integração de Santo Antônio de Lisboa (TISAN), 16 na Trindade (TITRI), 22 em Canasvieiras (TICAN), 21 no Rio Tavares (TIRIO) e 35 no Centro (TICEN). Na próxima semana, serão instalados mais 20 Terminal de Integração da Lagoa da Conceição (TILAG).

Informações: De Olho na Ilha

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Um em cada quatro brasileiros vai de ônibus ao trabalho

Um em cada quatro brasileiros se desloca de ônibus para as atividades do cotidiano, como ir ao trabalho ou à escola. Os dados constam de um levantamento sobre transporte público encomendado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) e indicam que, diariamente, um quarto dos brasileiros (25%) vai de ônibus para o trabalho ou para a escola. Os que fazem o percurso a pé somam 22%. Já o automóvel da família é o meio de locomoção adotado por 19% da população, seguido pelo uso de motocicletas (10%) e de ônibus ou van fretados (9%). Apenas 7% dos brasileiros se deslocam, no dia a dia, de bicicleta. 

É o caso, por exemplo, do copeiro Edmilson Alves, de 31 anos, que trocou o ônibus pela bicicleta para ir ao trabalho e não se arrepende. Todos os dias, ele sai da Vila São José, em Osasco, município a oeste da Grande São Paulo, rumo à avenida Imperatriz Leopoldina, na Vila Leopoldina, zona oeste da capital paulista. “Eu levava em torno de trinta minutos para chegar aqui e agora são só quinze minutos”, disse.

O Ibope, instituto contratado pela confederação, ouviu 2.002 pessoas, no ano passado, em 142 cidades, e constatou que o brasileiro está mais insatisfeito com as opções de transporte. O percentual de entrevistados que avaliou o transporte como ruim ou péssimo subiu de 26%, em 2011, para 32%, na última sondagem. Já a parcela de brasileiros que avaliou o setor como bom ou ótimo caiu de 39% há quatro anos, para 24%.

Entre os problemas apontados pelos usuários está o tempo gasto para se chegar aos destinos: há quatro anos, 26% das pessoas levavam mais de uma hora para chegar ao destino. O percentual passou para 31%. A maioria (74%) perde até uma hora no trânsito. Em 2011, esse percentual era 69%.

A corretora de imóveis Thais Couri, de 36 anos, mudou-se do Guarujá para São Paulo há seis meses e vai de ônibus para o trabalho. Ela conta que leva uma hora e meia, diariamente, para sair do bairro de Perdizes, na zona oeste, até o Parque D. Pedro, onde trabalha no centro da cidade. "A condução chega a demorar até 45 minutos, às vezes", disse.

No caso dos brasileiros que levam mais de duas horas no trânsito, 22% estão nos ônibus ante 9% em carros. Já no percurso de até uma hora, 51% ocupam assentos de ônibus enquanto 76% estão em carros.

Em um recorte da pesquisa por gênero, as mulheres (28%) usam mais os ônibus do que os homens (19%) para deslocamentos diários. Elas também andam mais a pé do que eles: 26% dos pedestres são mulheres, ante 17% de homens. Quando o meio de transporte é a bicicleta, a proporção se inverte: 9% dos homens optam por pedalarem no dia a adia, ante 4% de ciclistas mulheres. O mesmo ocorre em relação à motocicleta (13% homens e 7% mulheres) e ao carro (23% homens e 16% mulheres). A motocicleta é o meio preferido dos jovens enquanto o carro é apontado como ideal pelos mais velhos.

Baixa renda usa ônibus ou anda a pé
Entre a população com rendimento de até um salário mínimo, 39% seguem a pé para os seus destinos, 20% vão de ônibus e 3% de carro. Já entre os brasileiros com faixa de renda acima de cinco salários mínimos, quase a metade (48%) tem o carro como principal meio de locomoção, 16% usam ônibus e 12% caminham até seus destinos.

De acordo com o levantamento, quanto menor a cidade, maior o percentual de moradores que vai a pé para o trabalho ou escola. Em cidades menores, com até 20 mil habitantes, 44% dos entrevistados cumprem os trajetos a pé. Em municípios que têm entre 20 mil e 100 mil habitantes, o percentual cai para 31% e apenas 12% caminham em cidades com mais de 100 mil habitantes.

O levantamento detectou ainda que a maioria dos que segue a pé faz essa opção por ser a mais rápida, caso de 37% dos entrevistados. Quem escolhe a bicicleta (54%) aponta a agilidade do modal, mesmo motivo indicado pelos que optam por motocicleta (64%) e pelo carro (58%). Já 44% dos entrevistados que usam o ônibus disseram que este é o único meio de transporte disponível.

Ao perguntar aos usuários como melhorar o transporte público no país, a maioria (47%) sugere aumentar o número de linhas e corredores exclusivos de ônibus. Para 28%, o preço da tarifa deveria ser reduzido. Vinte e um porcento consideram que, para ser mais atrativo, o transporte deveria ser mais seguro, e a mesma parcela, defende investimento em conforto.

O operário Lucas David tem 25 anos e trabalha em uma empresa de biscoito, em Vila Anastácio, na mesma região onde mora. Apesar disso, sente que o tempo que gasta do Rio Pequeno, onde mora, até a empresa aumentou. “Antes eu gastava só 40 minutos, agora chega a uma hora e meia. E demora mais ainda quando eu trabalho em dias de feriado, quando a frota é reduzida em mais de 30%”, lamentou.

Para ele, a frota de ônibus não acompanhou o aumento da demanda. Além disso, ele aponta a necessidade de mais fiscalização para não permitir que veículos comuns transitem nos corredores exclusivos. "Tem também o fato que muitos motoristas não respeitam os corredores [de ônibus]. Precisa de mais fiscalização”, disse.

Cidades testam uso de faixas semi-exclusivas
Enquanto o processo de licitação  ainda não acontece, a Prefeitura do Natal elenca a criação das faixas semiexclusivas como uma das ferramentas para dar mais agilidade ao transporte público. Segundo o secretário adjunto de Trânsito de Natal, Walter Pedro da Silva, a velocidade comercial dos ônibus (velocidade entre dois pontos estabelecidos) já tem aumentado nas vias onde a faixa foi implantada. Na avenida Senador Salgado Filho, a média  passou de 14 para 34 quilômetros por hora. Na avenida Prudente de Morais, a velocidade dobrou: de 15 para 30 quilômetros por hora.

O próximo passo da prefeitura é implantar uma faixa semiexclusiva na Coronel Estevam. “A população não precisa andar nas mesmas vias e horários que o transporte coletivo. O condutor de carro tem que procurar vias alternativas”, orientou.

Outro aspecto que poderia melhorar a mobilidade na Grande Natal seria a integração e complementariedade do sistema de capital com o de outras cidades da  região. “Nós continuamos com o fórum de secretários da Região Metropolitana de Natal, mas infelizmente o DER não está acompanhando nossas reuniões, o que é um dificultador porque tratamos da questão intermunicipal”, falou. As reuniões, segundo Walter Pedro, ocorrem uma vez por mês.  

Por Marli Moreira 
Informações: Agência Brasil

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Ônibus de Teresina devem ter ar-condicionado em 2016

A instalação de ar-condicionado nos ônibus coletivos é, sem dúvida, uma das principais reivindicações dos teresinenses que dependem diariamente do transporte coletivo. A realização deste “sonho” está próximo de acontecer. Pelo menos é o que garante a Prefeitura de Teresina.

Tudo vai depender da implantação do BRT (Bus Rapid Transit), ou Transporte Rápido por Ônibus. O sistema prevê a reformatação do transporte público coletivo de Teresina, com a ampliação da frota para 473 ônibus. O secretário municipal de Planejamento e Coordenação, Washington Bonfim, explica que o projeto foi desenvolvido no Paraná e, diante do sucesso, tem sido implantado em várias outros estados.
“Queremos dar agilidade e conforto para os usuários do transporte coletivo. A intenção é que o cidadão se sinta confortável e que se crie uma concorrência para o transporte individual. É uma alternativa mais eficiente que o metrô”, considera Bonfim. Entre as mudanças previstas no sistema BRT está a instalação de ar-condicionado em parte da frota de ônibus.

Também estão planejadas a construção de dois Terminais de Integração em cada zona da cidade, três estações de transbordo e a implantação de mais faixas exclusivas de ônibus. Com isso, será proporcionada ao passageiro rápida mobilidade urbana. De acordo com o projeto, haverá diferenciação entre as linhas troncais e alimentadoras.

A intenção da prefeitura de Teresina é que até o início do segundo semestre de 2016 parte do BRT já esteja funcionando. Com obras dos terminais em ritmo acelerado, a zona Sudeste será a primeira região da cidade a ter o sistema implantado.

Sobre um possível reajuste da tarifa da passagem do transporte coletivo, que atualmente custa R$ 2,50, o secretário Washington Bonfim não confirma nem descarta o provável aumento. “Tudo isso será discutido em um momento posterior. O valor atual é caro porque o sistema é ruim. Mas penso que se houver melhora efetiva e serviço de qualidade, os passageiros não terão problema em pagar um valor justo”, finaliza Bonfim.

Por Pollyana Carvalho e Izabella Pimentel
Informações: Portal Meio Norte
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