Novo trem da Linha 15-Prata do Metrô de SP chega ao Brasil *** Goiânia é a cidade que mais construiu ciclovias em 2024 no Brasil *** Em Fortaleza, Cartão Bilhetinho garante gratuidade para mais de 51 mil crianças *** No DF, Mais 171 linhas de ônibus deixam de receber pagamento em dinheiro *** Novo modelo de ônibus elétrico, 2 toneladas mais leve, é testado em Porto Alegre *** Metrô do Recife dá um passo a frente para a privatização *** GDF pretende renovar a frota de metrô com investimento de R$ 900 milhões *** Conheça nossa página no Instagram

Velocidade média do Metrô-SP cai até 7% em um ano

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Os usuários dos trens da Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô) estão demorando mais para chegar a seus destinos finais. Isso acontece porque a velocidade média caiu até 7% em apenas um ano - entre 2009 e 2010. Além disso, também houve aumento no intervalo entre a passagem de cada trem, o que significa que a espera nas plataformas está maior.

A queda na velocidade foi registrada em todas as linhas da rede. A maior redução foi na Linha 2-Verde, justamente a que já apresentava um desempenho inferior. Nesse ramal as estações são mais perto uma da outra e por isso o trem não consegue alcançar altas velocidades. A média, de 29,4 km/h em 2008, chegou a aumentar para 29,6 km/h no ano seguinte, mas caiu para 27,5 km/h em 2010, uma redução de 7%. A Linha 3-Vermelha foi a que teve a segunda maior redução na velocidade média. O índice passou de 34 4 km/h para 33,9 km/h e depois para 32,7 km/h, queda de 4%.

“O Metrô está operando no limite de sua capacidade. E um sistema no limite é prejudicado com o atraso no fechamento das portas, o que prolonga o tempo de viagem”, diz o superintendente da Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP), Marcos Pimentel Bicalho. “Houve também uma série de incidentes operacionais neste último ano e falhas que contribuíram para a queda na velocidade média.”

O Metrô afirma que a queda no desempenho dos ramais que têm trechos em superfície - principalmente as Linhas 1-Azul e 3-Vermelha (que transportam 1,4 milhão de pessoas por dia cada) - deve-se ao aumento no número de dias chuvosos. A velocidade dos trens é automaticamente reduzida nesses casos por questões de segurança. Os dados da companhia apontam que houve um aumento de 137 para 143 dias com picos de chuva - entre 2008 e 2010.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Goiânia é modelo de transporte para Blumenau

O modelo de gestão e os serviços oferecidos pelo sistema de transporte coletivo de Goiânia e região metropolitana chamaram a atenção do prefeito de Blumenau, João Paulo Kleinumbing (DEM), que participou de apresentações técnicas e fez visitas a estações e corredores.

Na estação Cruzeiro do Sul, em Aparecida de Goiânia, a comitiva conheceu a estrutura, a comunicação visual, sistema de segurança e observou a operação. Na sequência, os representantes catarinenses seguiram para a Metrobus para conhecer o atendimento feito por um corredor exclusivo.

João Paulo ficou atento a todas as explicações repassadas pela equipe técnica da Companhia Metropolitana de Transportes Coletivos (CMTC) e citou que Blumenau está localizada no Sul de Santa Catarina na região do Vale do Itajaí, que é composta por mais 14 municípios. De olho em um melhor atendimento intermunicipal e urbano, o prefeito João Paulo tem buscado modelos de sucesso pelo Brasil. “Estivemos em Recife que também tem 14 municípios na mesma região e que opera de forma integrada. Em Goiânia, que possui 17 em seu entorno, vimos que a bilhetagem também está integrada, isso é bom”, diz o prefeito, também interessado no modelo de licitação e na forma que Goiânia administra o serviço.

Diferente da Capital goiana, Blumenau tem os serviços de trânsito e transporte em uma mesma pasta. O Serviço Autônomo Municipal de Trânsito e Transporte (Seterb) tem sob a sua administração o atendimento feito por balsa, avião e rodoviário. “Queremos melhorar o serviço de ônibus intermunicipal e dentro da cidade. A integração desses municípios está sendo discutida com o governo do estado. Nas linhas que servem à cidade, buscamos experiências de sucesso. Goiânia tem os corredores exclusivos e semi-exclusivos, isso nos interessa”, afirma o responsável pelo Seterb.

Fonte: Prefeitura de Goiânia

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Transporte caro prende 30% da população em casa

O último passeio que a auxiliar administrativa Viviane Anastácio, 28 anos, programou com os três filhos e a irmã para um parque de diversões na Zona Oeste da Capital foi por água abaixo. Isso porque as passagens de ônibus e trem somariam R$ 33,30, pouco menos que os R$ 36 do ingresso por pessoa.
A situação vivida pela mãe de família já acometeu 28,91% dos brasileiros. Levantamento do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) aponta que na região Norte a desistência da viagem por falta de dinheiro chegou a 48,12% dos entrevistados.
No Sudeste, o índice de usuários que abdicaram do passeio devido ao valor da passagem do transporte público é de 28,57%. Na região Nordeste o motivo é apontado por 29,64%, no Centro-Oeste por 23,62% e entre os sulistas, 18,95%.
Viviane lembra que a situação ocorrida no início do ano não foi a primeira. "Ultimamente o valor da passagem está pesando muito. Como meu filho mais velho tem 8 anos, isso representa uma condução a mais para eu pagar", reclama.
Segundo a pesquisa, a ausência de transporte também é um dos motivos pelos quais os brasileiros deixam de sair, com 35,30% das respostas. O fator é citado por 53,38% dos moradores do Norte do País.
GASTOS - No período de 2002 a 2009, o transporte público foi o grupo que mais abocanhou fatia das despesas dos brasileiros. Há nove anos, 18,7% da renda era destinada às tarifas de ônibus, metrô ou trem, enquanto que no ano passado este número subiu para 20,1%.
Para as famílias com renda entre cinco e dez salários-mínimos o peso do transporte no orçamento mensal caiu R$ 10,70. Nas que recebem acima de dez salários houve alta de R$ 15,40 no período.
Embora o transporte público ainda seja o principal meio de locomoção para 44,3% da população, o avanço nas vendas de veículos nos últimos anos agravou o problema da mobilidade urbana. A frota brasileira cresceu 83,5% nos últimos dez anos, saltando de 20 milhões para 36,7 milhões.
"A percepção é que o transporte público perde espaço para o carro. Deveria ser o contrário, mas os governos investem em viadutos para diminuir o trânsito enquanto o transporte de massa fica esquecido", avalia o técnico em planejamento e pesquisa do Ipea, Erivelton Pires Guedes.
A dona de casa Maria Roberto, 56, já precisou desmarcar consultas médicas por não ter dinheiro para custear o valor da passagem. A andreense reclama da alta de 9,4% na tarifa, que desde o início do mês custa R$ 2,90.

Fonte: Diário do Grande ABC

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Ação quer barrar aumento de tarifa de ônibus em Belém

Uma ação civil pública protocolada na manhã de ontem (27) no Ministério Público Estadual pelo Sindicato dos Servidores Públicos Federais (Sintsep), pelo Sindicato dos Rodoviários de Ananindeua e Marituba (Sintram) e pelo Diretório Central dos Estudantes da Unama (DCE-Unama) quer barrar o aumento da passagem pedido pelo Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Belém (Setransbel) na última quarta-feira e ainda não homologado. A ação rejeita não só o aumento para R$ 2,15, como pede a diminuição do preço atual de R$ 1,85.
Segundo o presidente do DCE da Unama, Rogério Guimarães, o pedido de aumento é abusivo e o que as entidades esperam com a ação é que a população não seja prejudicada. “Esse aumento não se justifica já que não houve melhora na qualidade dos ônibus”.
A ação protocolada com o número 4.050/2011 pretende ainda garantir a gratuidade nos ônibus aos domingos em Belém e em toda a região metropolitana, aumentar a frota e as linhas de ônibus e garantir a legalização e o fim da criminalização dos transportes alternativos.
Quando questionado sobre o argumento da Setransbel de que o transporte alternativo estaria contribuindo para o aumento da tarifa, já que estaria absorvendo a demanda dos ônibus, Rogério é incisivo. “Não tem como culpar os transportes alternativos porque eles só são necessários porque não há ônibus suficiente para todo mundo. O que é preciso é que se faça a regulamentação desse transporte”.
ARGUMENTOS
Para as entidades que assinam a ação, a Setransbel não teria cumprido acordos anteriores. “Quando a tarifa sofreu aumento no ano passado, a Setransbel assinou um Termo de Ajustamento de Conduta que previa várias melhorias nas frotas de ônibus de Belém, inclusive a instalação de ar condicionado nos coletivos”, argumenta Rogério. “Eles descumpriram tudo que assinaram, então isso leva a crer que não há motivos para o aumento”.
Outro argumento utilizado pelas entidades que entraram com a ação está baseado em uma isenção de impostos, que segundo o DCE Unama foi concedida à Setransbel. “A Câmara deu uma taxa de isenção de impostos de R$ 84 milhões para que as empresas investissem nos ônibus e o que nós vemos é que as frotas continuam péssimas”, afirma Rogério.
DIMINUIÇÃO

Além de não concordarem com o aumento proposto pelos empresários de ônibus para R$ 2,15, entidades sindicais e estudantis querem diminuição do valor cobrado hoje, de R$ 1,85.
Aumento não irá a debate em menos de quinze dias
Segundo a superintendente interina da Companhia de Transportes do Município de Belém (CTBel), Ellen Margareth, a planilha com o pedido de aumento do Setranbel chegou à sua mesa na tarde de ontem, porém, o processo deverá demorar. “Não vamos nos manifestar sobre isso em menos de 15 dias, porque estamos fazendo um trabalho paralelo de avaliação da situação atual do transporte público”, explica. Segundo ela, a CTBel está fazendo um levantamento das linhas de ônibus existentes, das frotas, da condição dos veículos e do tempo de circulação dos ônibus. “Temos que ponderar esses aspectos para poder ter certeza de que o pedido de aumento está compatível com a realidade do transporte”.

Segundo a superintendente, essa avaliação só deve terminar no dia 15 de fevereiro, portanto, só depois dessa data o aumento poderá vir a ser discutido. “Recebemos o documento, a que será dado segmento no momento exato, mas por enquanto não haverá manifesto sobre ele”. Apesar de o pedido ter sido protocolado pelo Setransbel, isso não significa que haverá aumento. Após o recebimento e avaliação da planilha pela CTBel, o pedido será discutido pelo Conselho Municipal de Transporte, onde têm assento, além do órgão gestor do transporte público, representantes de usuários e empresários. Após definição do Conselho, cabe ao prefeito homologar o aumento ou não.

Fonte: Diario do Pará

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Passagens de ônibus em Caruaru vai custar R$1,80

Representantes das concessionárias de transporte público, do Sindicato dos Taxistas e da Autarquia de Defesa Social, Trânsito e Transporte de Caruaru (Destra) decidiram reajustar os preços cobrados pela passagem de ônibus e pela corrida de táxi. O aumento será de 12,5% para ônibus e de até 15% para táxis.
De acordo com a Destra, a elevação dos preços se deve, entre outros motivos, ao fato de há 27 meses não ter havido reajuste nas linhas de ônibus e ao aumento dos custos das empresas com combustível, lubrificantes, pneus e outros itens, além do reajuste salarial dos trabalhadores na casa dos 20%.
Com isso, a passagem, que atualmente custa R$ 1,60 subirá para R$ 1,80. A nova tarifa passa a vigorar a partir de 1°de fevereiro. Ainda de acordo com a Destra, as empresas estão obrigadas a renovar a frota em 25% dentro de 12 meses e cobrar tarifas especiais aos domingos e nos feriados de 1°de janeiro, 1°de maio, 7 de setembro e 15 de novembro, ao valor de R$ 1.
Mas não foi apenas na zona urbana que as linhas de ônibus sofreram reajuste. Na zona rural da cidade, as tarifas chegarão a uma elevação de 10,81%.
Em comunidades como Terra Vermelha, Murici, Sítio Taquara e Agreste de Pau Santo, por exemplo, a passagem sobe de R$ 2,35 para R$ 2,60.
Já as linhas de Lajedo do Cedro, Serra Velha, Serra Verde, Maniçoba e Xique-Xique sofrerão reajuste de R$ 2,80 para R$ 3,10.
Os usuários das comunidades de Malhada de Barreiras Queimadas, Itauna, Riacho Doce, Rafael, Patos, Juá e Lagoa Salgada terão aumento de R$ 3,70 para R$ 4,10.

Fonte: JC Online
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Americano cria conceito de metrô que funcionaria como um moto-contínuo

O designer americano Colby Cook criou um conceito de trem ecológico para ser utilizado no metrô. Com o trem-conceito, o vento gerado por seu movimento dentro dos túneis é utilizado por turbinas para a produção da energia elétrica que irá alimentar seu próprio motor.
Há muito tempo o moto contínuo é procurado por cientistas, pesquisadores e engenheiros. Esta seria uma máquina perfeita, na qual a energia para seu funcionamento seria produzida por ela mesma, em um processo de retroalimentação. Entretanto, de acordo com as leis da Física - pelo menos até o momento - sempre haverá uma perda de energia associada a produção de som e calor, por exemplo, e, portanto, considera-se impossível a existência de tal máquina.
Algo que chega perto disso é o KERS - Kinetic Energy Recovery Systems -, utilizado nos carros de Fórmula 1. Neste sistema, a energia gerada pelo aquecimento dos freios dos carros é armazenada em uma bateria, ficando disponível para um acionamento eventual e limitado, que pode dar alguns cavalos a mais de potência para os carros.
De forma semelhante, no projeto de Cook, tanto os trens quanto os túneis possuem turbinas geradoras de energia elétrica e movidas com o vento produzido pelo movimentos dos trens. Além disso, o calor gerado pelo motor é utilizado para aquecer o interior dos vagões, algo muito importante em muitas cidades do mundo durante o inverno.

Fonte: Terra

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Motoristas param ônibus por cerca de 02 Horas em Salvador

Uma manifestação do Sindicato dos Rodoviários de Salvador(BA), que durou cerca de duas horas na manhã desta quinta-feira (27), causou congestionamento desde a estação da Lapa, passando pela praça João Mangabeira até o Dique do Tororó.

Os manifestantes pararam os ônibus antes da entrada do terminal e cobram melhorias nos terminais, além de um melhor diálogo com a Transalvador (Superintendência de Trânsito e Transporte de Salvador) sobre as multas aplicadas aos rodoviários.

Fonte: R7.com

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O DFTrans vem tentando resolver a suspensão do cadastro do Passe Livre Estudantil pela Fácil DF

A assessoria da autarquia informou ao Coletivo que não sabe ao certo o motivo da suspensão, mas que o governo tem um convênio com a empresa Fácil para gerenciar o sistema de bilhetagem do DF e que existe todo interesse em que essa situação se resolva. “Nosso diretor-geral está em reunião com o governo, Procuradoria e Secretaria de Transportes para ver juridicamente essa questão e fazer com que a Fácil volte a receber essa documentação”, afirmou.

Segundo informações da empresa, o atendimento está suspenso por tempo indeterminado, pois a Lei  nº 4.494, de julho de 2010, institui algumas mudanças que devem ser aplicadas antes do início das aulas deste ano. O documento estabelece que a partir de janeiro o cadastro do Passe Livre Estudantil será feito em um órgão público definido pelo Poder Executivo. Trabalhadores da Fácil DF relatam que por conta dessa terminação, a empresa está aguardando um posicionamento do governo para saber como proceder diante dessa situação.

“Ainda não temos previsão, temos que ver o que a Secretaria de Transportes vai decidir, se vai ser o DFTrans quem vai assumir o sistema de bilhetagem ou não”, disse um funcionário. A Fácil DF ainda não possui uma assessoria. As informações são repassadas apenas por meio de atendentes do Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC).

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Manaus vai ficar sem ônibus no dia 2 de fevereiro

O Presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários de Manaus (STTRM), Josildo Oliveira, confirmou greve da categoria para a próxima quarta-feira (02) em Manaus, após acordo dos trabalhadores em assembleia realizada na manhã de hoje (27). Outra discussão está marcada para a tarde desta quinta-feira, para definir os detalhes da paralisação, como o horário e local do protesto.

Segundo Josildo, apenas 30% da frota estará em circulação nas ruas da capital a partir das 4h de quarta-feira. Após o anúncio, ele afirmou que a Prefeitura tem o prazo de hoje até a data da greve para adequar as exigências solicitadas pela categoria. Segundo ele, os trabalhadores estão “revoltados” com a nova licitação do transporte coletivo que prevê a entrada de 1.108 ônibus novos no sistema.

Josildo Oliveira afirmou ainda que os trabalhadores temem  em ser demitidos pelas atuais empresas que exploram o serviço de transporte público em Manaus, que integram o consórcio TransManaus. Eles também reivindicam garantias de recebimento de direitos trabalhistas após a chegada da nova frota. O início do processo licitatório está previsto para o próximo dia 04 de fevereiro.

Os rodoviários acreditam que o novo contrato pode resultar em uma demissão em massa. A licitação, ainda a ser fechada, prevê divisão do sistema de transporte público de Manaus em dez lotes, com no máximo 200 ônibus para cada empresa. A renovação da frota de Manaus em no máximo 120 dias após o anúncio das vencedoras é um dos principais requisitos impostos pela Prefeitura para as 37 empresas que se inscreveram no processo.

A Prefeitura de Manaus informou que as empresas que exploram o serviço atualmente só poderão participar da concorrência pública se estiverem devidamente regularizadas e com dívidas quitadas. O edital permite a participação de empresários de todo o Brasil na licitação.

Greves
Este é o primeiro anúncio de paralisação dos rodoviários em 2011. No ano passado, os trabalhadores realizaram cinco greves, segundo o secretário-geral do STTRM, Antônio Cavalcante. As paralisações anteriores aconteceram em reivindicações por reajuste salarial, pagamento de dissídios coletivos e direitos trabalhistas.

Fonte: Portal Amazônia

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Em Curitiba, Impasse entre rodoviários e patrões ameaçam uma nova greve de ônibus

Os donos das empresas de ônibus do transporte coletivo que atuam em Curitiba afirmam que não têm como atender ao pedido do reajuste de 38%, reivindicado pelos motoristas e cobradores. A proposta foi apresentada na última sexta-feira e ontem, data marcada para que os patrões apresentassem a contraproposta, eles se limitaram a pedir que os trabalhadores repensem o porcentual, que é apontado pela categoria como a defasagem salarial dos últimos 20 anos.

“Eles garantiram que manterão os nossos direitos já adquiridos e marcamos uma nova rodada de negociações para a próxima quarta-feira para tentarmos chegar a um acordo sobre a reposição salarial”, afirmou Dino César, vice-presidente do Sindicato dos Motoristas e Cobradores das Empresas de Transporte de Passageiros de Curitiba e Região Metropolitana (Sindimoc).
César revelou que o segmento aceita negociar que essa reposição ocorra em um prazo médio. “Nós podemos até pensar que essa defasagem seja reposta em um, dois, três anos. Nós vamos conversar para tentarmos chegar a um acordo”, afirma o sindicalista. Segundo ele, a pauta de reivindicações da categoria tem 40 pontos e a data base permanece em 1º de fevereiro. Ele completa que o reajuste acertado será retroativo.  O Sindimoc representa 14 mil trabalhadores da região.


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Segundo especialistas, Aumento da tarifa de ônibus é abusivo em Campina Grande

Diante da discussão sobre se o preço da tarifa dos transportes coletivos de Campina Grande, o sindicalista Sizenando Leal, promoveu uma analise da planilha de custos que indicou o preço em R$ 2,10, que terminou sendo decretada pelo Prefeito Veneziano em R$ 1,95, é abusivo.
A conclusão é que o preço é uma verdadeira extorsão no bolso do povo pobre deste município.  Os empresários estão ficando muito mais ricos à custa do trabalhador que ganha seu dinheiro suado e vive com imensas dificuldades. Esta analise estará à disposição do Ministério Público para que tome as providências cabíveis.

Na próxima segunda-feira, 31 de janeiro, às 16 horas, na sede do SINTAB, o COMITÊ POPULAR CONTRA O REAJUSTE DA TARIFA DOS TRANSPORTES COLETIVOS DE CAMPINA GRANDE, realizará uma reunião para discutir a entrega de um documento contendo essa analise e solicitando tomada de posição diante desse rombo na economia popular.

ANÁLISE DA PLANILHA DE CUSTOS DOS TRANSPORTES COLETIVOS DE CAMPINA GRANDE – DATA DO REAJUSTE: JANEIRO DE 2010.

1. ITEM A4 (SALARIO MÉDIO MOTORISTA)
Ø      O salário do motorista de ônibus é de R$ 1.040,00, o salário de motorista de micro-onibus é de R$ 797,60: sendo R$ 671,00 salário, mais uma gratificação de R$ 126,60.
Como existe uma diferença de R$ 242,40 entre o salário do motorista e do salário de motorista de micro, a STTP deveria ter utilizado uma média ponderada que considerasse essa diferença. Assim, o salário médio na planilha não deveria ser de R4 1.040,00 e sim de 953,68.  Sendo constatado que o numero de micro seria 73 e de veículos leves e pesados de 132 veículos, o calculo do salário médio de motorista deveria ter sido feito da seguinte maneira
SMM = (73×797,60 + 132×1040,00)/205 = 953,68

2. ITEM B2 FROTA (VEÍCULOS)
Ø      A frota é composta de 205 veículos, sendo 185 veículos da frota operante e 20 veículos da frota reserva.
O MT – GEIPOT classifica os veículos do tipo leve, motor com potencia de até 200 HP, convencional/alongado/monobloco.
Dos 205 veículos registrados na planilha, apenas 4 veículos foram registrados como do tipo leve e 201 como do tipo pesado. Nesse item, existe uma inconsistência de fácil constatação. O micro, geralmente tem motor de potencia menor do que 200 HP, não se enquadrando na categoria de veículos pesados. Os ônibus convencionais também podem se enquadrar na classificação leve, pois a maioria deve ter potencia igual ou inferior a 200 HP de potencia. Se no calculo da tarifa tivesse sido utilizado os critérios de classificação de acordo com as orientações do GEIPOT, a influência desse item no preço final seria muito menor.
SUGESTÃO: que seja realizada uma auditoria para classificar corretamente todos os veículos da frota operante e da frota reserva. Só para se ter uma idéia do tamanho do prejuízo, ao utilizar o percentual 35,91% como veículos leves, seriam no mínimo 73 veículos a ser classificados como leves e no máximo, 132 como pesados. Essa discrepância pode causar uma enorme diferença no preço final.

3. ITEM C1 – COMBUSTÍVEL
Na planilha foi utilizado um coeficiente de 0,3700 para veículos leves e 0,4750 para veículos pesados. Dessa forma, o rendimento médio seria de 2,67 km por litro de diesel nos veículos leves e de 2,11 km por litro de diesel.  Sem fazer uma auditoria contábil ou uma inspeção técnica para avaliar o consumo médio fica difícil dizer se esse coeficiente é justo ou não. Assim, os coeficientes de 0,3300; indicando um rendimento de 3,00 km por litro de diesel nos  veículos leves e de 0,4000; indicando um rendimento de 2,5 km por litro de diesel nos veículos pesados, seria consideravelmente racional e provavelmente justo.

4. ITEM D2 – (DESPESA COM PESSOAL):
Ø      O Coeficiente de utilização de motorista é igual a 2,73. Este coeficiente deve ser composto por critérios definidos pelo Ministério de Transportes, determinando a quantidade de motorista por ônibus, levando-se em consideração a jornada de trabalho, que em Campina Grande é de 7 horas e 20 minutos, pessoal para cobrir férias, folgas, dias feriados e as faltas.
O coeficiente de utilização de motorista igual a 2,73 está perto do limite máximo de 2,80, recomendado pelo MT- GEIPOT. Em anos anteriores, este coeficiente foi determinado pela média aritmética dos limites superiores e inferiores. Se o mesmo critério tivesse sido utilizado, o coeficiente ficaria igual a 2,5. Existe uma desconfiança de que o coeficiente de utilização de motorista não tenha sido obtido através de levantamento criterioso.
Ø      O coeficiente de utilização de cobrador, na planilha, igual a 2,38 foi composta sem levar em consideração que (frota cadastrada geral, resumo da frota ativa, dados da STTP) existem 11 veículos identificados como micro, 68 identificados como micrão
Se 35.91% são micros-ônibus que operam sem cobrador, na tarifa, o coeficiente de utilização de cobrador deveria ter sido calculado através de uma media ponderada da seguinte forma:
FUC => Fator de Utilização de Cobrador

FUC = (132×2,5 + 73×0)/205 = 1,609756
Utilizando a média ponderada acima, o fator de utilização de cobrador deveria ser igual a 1,61 e não 2,38; como foi colocado na planilha da STTP.

CONCLUSÃO:
Utilizando uma metodologia mais coerente e de acordo com os dados fornecidos pela STTP, a partir proposta deduzidas estatisticamente, chegamos a uma planilha cujo preço final é de R$1,7784, abaixo do preço que estava em vigor.
A forma equivocada como foi determinado o preço final da tarifa dos transportes coletivos fez com que a tarifa chegasse ao valor de R$ 2,10. O valor de R$ 1,95 decretado pelo Prefeito Veneziano Vital do Rego ainda causa um grande prejuízo à economia popular, principalmente aos trabalhadores com menores salários, os trabalhadores do setor informal, aos desempregados e a todo o povo pobre de Campina Grande. A única Conclusão que se pode tirar é que esse reajuste é um assalto!


Fonte: Sinta PB

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Alunos de Campo Grande podem requerer passe para transporte coletivo

No período de matrícula, de 7 a 9 de fevereiro, os alunos do Campus Campo Grande poderão requerer o passe do estudante para terem acesso ao transporte coletivo na capital. O cadastramento será feito na Central de Relacionamento do campus provisório, na Avenida Júlio de Castilho, 4960 – Bairro Silvia Regina.
Segundo a legislação, a autorização do beneficio será concedida pela Agência Municipal de Transporte e Trânsito – AGETRAN. Para requerer o passe, o aluno deve estar devidamente matriculado e residir a uma distância mínima de 2.000m de onde estuda, além de preencher um formulário de solicitação na instituição de ensino e apresentar uma cópia do comprovante de residência.
O estudante terá direito a, no máximo, duas passagens por dia (trajeto de ida e volta), obedecendo ao calendário escolar. Os interessados devem ler atentamente os procedimentos abaixo.

Cadastramento (1° vez)
- pagar o valor correspondente a 3 (três) passagens na sede da Assetur (Rua Visconde de Taunay, 345 – Bairro Amambaí) ou nos terminais, e apresentar comprovante de pagamento no ato da solicitação do cadastramento;
- preencher o formulário de cadastramento disponível na instituição de ensino, informando os dados pessoais, endereço, nome dos pais, escola, curso, linhas de ônibus e as ruas que circundam a quadra onde está localizada a residência do estudante;
- anexar cópia do comprovante de residência (conta de água, luz, telefone ou crediário), em nome do aluno, dos pais ou responsáveis, com data máxima de vencimento de quatro meses;
- anexar foto 3×4 colorida, recente e de boa definição.

Recadastramento (já possui o cartão eletrônico)
O estudante que é usuário do passe do estudante através do cartão eletrônico deverá procurar o seu formulário na escola onde foi usuário pela última vez e realizar os seguintes procedimentos:
- entregar o formulário de recadastramento, com as devidas alterações (se for o caso);
- anexar o cartão eletrônico, desde que esteja em boas condições de uso. Caso este esteja danificado (sem condições de uso, quebrado, riscado e/ou com a foto apagada ou informações ilegíveis), o aluno deve requerer a 2ª via do cartão.

Requerimento da 2ª via do cartão eletrônico:
- o aluno deve pagar o valor correspondente a 3 (três) passagens na sede da Assetur (Rua Visconde de Taunay, 345 – Bairro Amambaí) ou nos terminais;
- entregar o comprovante de pagamento na instituição de ensino, juntamente com o formulário de recadastramento e 1 foto 3×4 colorida, recente e de boa definição.

Fonte: IFMS

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Em Americana, Bilhetagem eletrônica é anunciada para fevereiro

O início da venda dos cartões magnéticos que substituirão os passes de papel no transporte coletivo de Americana tem agora uma nova data: a primeira quinzena de fevereiro. A previsão foi anunciada ontem, em entrevista coletiva concedida pelo secretário de Transportes e Sistema Viário, Jesuel de Freitas, e por representantes das empresas concessionárias serviço. Já a implantação do sistema integrado das linhas deverá estar em funcionamento somente em março. Prefeitura e empresas travam uma queda de braços para implantação do sistema, que desde agosto de 2008 já deveria estar em funcionamento, conforme prevê o contrato de concessão. A integração permite que os usuários utilizem até três ônibus no trajeto, durante o intervalo de uma hora, com o pagamento de apenas uma passagem.
De acordo com as concessionárias, a partir da disponibilização do cartão, o início da integração só dependerá da adesão dos usuários. Isso porque, para que o sistema seja operacionalizado, será necessário que pelo menos 50% dos cartões já estejam em utilização, o que significa um volume de aproximadamente 20 mil usuários por dia. As empresas informaram que, para o início da integração, "só falta apertar o botão".
"Todo o sistema já está implantado, a parte operacional concluída e os colaboradores em treinamento há mais de dois meses", disse o gerente administrativo da VCA (Viação Cidade Americana), Sílvio Bonami. O sistema será gerido pela empresa Mais Americana, formada por representantes das concessionárias VCA e VPT (Viação Princesa Tecelã).
A prioridade na adesão aos cartões se dará em torno das empresas que distribuem vale-transporte para os funcionários e também para os estudantes, cujas categorias representam 75% dos usuários. No caso das empresas, o cadastramento e a aquisição dos cartões deverá ser feita pela internet, através do site da gestora - www.maisamericana.com.br. Em fevereiro, os cartões também serão disponibilizados para os usuários comuns, que deverão se cadastrar de comprar nos guichês das empresas, no Terminal Urbano. A recarga mínima do cartão será de cinco tarifas, o que equivale a R$ 11,50.
"Agora chegou a hora de a integração funcionar, mas ela precisa do combustível, que é o bilhete eletrônico", disse Jesuel. Por esse motivo, ele disse que vai iniciar um trabalho junto à Acia (Associação Comercial e Industrial de Americana), às empresas da cidade e aos sindicatos para que façam a adesão ao sistema o quanto antes.
A integração também dependerá da modificação das linhas do transporte público. Além da linha-tronco em formato de X que cruzará a cidade, com cada ponto explorado por uma das concessionárias, serão também implantadas as linhas circulares nos bairros. O sistema também introduzirá novidades, como a possibilidade de os idosos e demais usuários das gratuidades se sentarem em qualquer lugar do ônibus, e não somente nas áreas reservadas.

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Setrans-Bel pede que passagens custem R$ 2,15

O Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Belém (Setrans-Bel) protocolou ontem (26) junto à Companhia de Transportes do Município de Belém (CTBel) uma planilha que prevê o aumento da tarifa de ônibus de R$1,85 para R$2,15. O argumento utilizado pelo sindicato está relacionado à adequação dos custos das empresas ao preço dos insumos utilizados.

Segundo o assessor técnico do sindicato, Délcio Arthur de Souza, a tarifa é calculada a partir de uma metodologia estabelecida pelo Ministério do Transporte que divide o custo total da empresa pela relação entre o volume de passageiros e a quilometragem percorrida pelos ônibus. “São muitos os fatores que influenciam esse cálculo”, explica.

Um dos fatores ao qual Délcio atribui o aumento da tarifa é a diminuição do número de passageiros no decorrer dos anos agravado pelo aumento do número dos transportes clandestinos. “Ao longo do tempo, o volume de passageiros caiu 34,5%. Foi uma queda gradual expressiva que influencia nos custos das empresas”. Outro fator que, segundo o sindicato, contribui para a definição da tarifa de ônibus, é o aumento no salário e no benefício dos funcionários. “O valor do benefício é o mesmo para todos os funcionários. Então, o custo é alto”, justifica.

VALE-TRANSPORTE
Ele também argumenta que a grande utilização de vales-transporte na capital contribui para o aumento da tarifa. “Belém é a campeã nacional em utilização de vale-transporte, com 57,7% do uso em todo o Brasil. Apenas 6% da população paga com dinheiro a passagem dos ônibus. Para que a despesa batesse com a receita, a tarifa teria que ficar em R$ 2,15”, completa.

Mesmo com o aumento considerável pedido na tarifa de ônibus, o sindicato acredita que o valor é acessível à população. “A passagem aumentou 478,13% e o salário mínimo 714,18%. Então vemos que o salário aumentou bem mais. Esse valor (de R$2,15) é viável para a população. Temos uma das tarifas mais baixas do Brasil”, afirma

Já a assistente de recursos humanos Nilde Ribeiro discorda e acredita que o valor é muito alto. “Não há condições de aumentar a passagem desse jeito com esse salário. Tá caro demais”, reclama. A contadora Tássia Sumaia também não concorda com o aumento e acredita que o valor pedido não corresponde ao serviço prestado. “Não é justo esse preço. Primeiro precisa melhorar as condições dos veículos que circulam nas ruas”. O historiador Rui Castro é outro usuário do serviço de transporte público que não vê necessidade no aumento. “Não precisa isso. Esse aumento só vai penalizar as pessoas que têm menor poder aquisitivo”, diz.

Segundo Délcio, a Setrans-Bel deu entrada no pedido de aumento na manhã de ontem, porém a definição do valor do aumento ainda deve demorar. “Após o nosso pedido, o documento será despachado para o setor técnico da CTBel e só depois será encaminhado para o prefeito. Quando o documento estiver com ele, será convocado o conselho de transporte para que se defina o valor do aumento”, explica.

Em nota, a CTBel informou que “até o final do expediente externo do órgão, o Gabinete da Diretora Superintendente ainda não havia recebido a proposta de aumento de tarifa encaminhada pelo Sindicato de Empresas de Transporte de Belém”.

Já a qualidade dos ônibus

Enquanto o Setrans-Bel ia até a CTBel protocolar o pedido de aumento da tarifa da passagem de ônibus para um valor acima de R$ 2, o DIÁRIO flagrava no pátio de retenção da CTBel, 14 ônibus de linha apreendidos.

No último sábado, quando foi divulgada a possibilidade do aumento, o Setrans-Bel alegou que o reajuste seria necessário para cobrir investimentos realizados no último ano. Além disso, o sindicato chegou a afirmar que Belém conta com uma frota nova, com idade média de cinco anos.

Porém, não foi isso que a reportagem constatou no pátio de retenção da CTBel e o que causou surpresa foi o motivo da apreensão. “Dos 14 ônibus que temos aqui no pátio, 10 vieram parar aqui por estarem trafegando pelas ruas de Belém há mais de 10 anos, o que não é permitido por lei”, explicou o diretor de transportes da CTBel, Onofre Veloso. Ele disse ainda, que os outros quatro ônibus apreendidos apresentavam condições precárias para trafegar, por isso, também acabaram retidos.

O diretor garantiu que nenhum desses ônibus deve voltar a circular pelas ruas da cidade. “A empresa pode até conseguir retirar o veículo do pátio, após quitar suas obrigações, porém, o ônibus será proibido de voltar a rodar”, ressaltou.

No pátio de retenção do Departamento Estadual de Trânsito do Pará (Detran/PA), mais ônibus apreendidos. Lá, o problema mais comum é licenciamento em atraso. O coordenador de planejamento do Detran, Carlos Valente, explicou que a frota de ônibus da Região Metropolitana de Belém (RMB) com o licenciamento em dia é de 2.599. Já a quantidade de ônibus com licenciamento em atraso é de 334, o que representa 11%. “O Detran pretende colocar em prática ações para regularizar a situação dos ônibus na questão do licenciamento, mas está estudando a maneira mais adequada de realizar essas ações”.

O assessor técnico do Setrans-Bel, Délcio de Souza, garante que todas as empresas que fazem transporte coletivo em Belém estão regularizadas e dentro dos padrões exigidos. “Nenhum veículo está acima de 10 anos circulando na cidade. Temos o controle e registro de todos os veículos que fazem parte do sindicato das empresas de ônibus”, afirma o assessor.

Segundo Délcio, o que pode acontecer, é empresas que não são filiadas ao sindicato estarem fazendo transporte irregular, mas cabe à CTBel fazer a fiscalização.

RENOVAÇÃO DA FROTA (Fonte: Setrans-Bel)

2005 – Comprados 139 ônibus;

2006 – Comprados 219 ônibus;

2007 – Comprados 204 ônibus ;

2008 – Comprados 164 ônibus;

2009 – Não foi fornecido;

2010 – Não foi fornecido.


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Em Manaus, Nova licitação do transporte coletivo cria expectativas na população

Marcada para acontecer no dia 4 de fevereiro, a nova licitação do transporte coletivo em Manaus cria uma grande expectativa entre os usuários do sistema, que torcem por melhorias imediatas. Quem hoje sofre com ônibus antigos, lotados e desconfortáveis, espera que as mudanças atendam todas as demandas. A reportagem do Portal D24AM foi às ruas para saber da população o que os usuários esperam dos novos 1.108 veículos que a prefeitura promete entregar à cidade até meados de junho.
Conforto

"Ventilação. Eu quero que os novos ônibus tenham no mínimo por onde entrar vento. É um absurdo o calor que se faz dentro desses carros. Pior são aqueles que em vez de janela, tem um vidro enorme e só uma janelinha em cima", comentou a vendedora de frutas Maria do Carmo, 56.

Para a estudante Eliza Soares, 17, os ônibus devem ter mais lugares para passageiros sentados. "Não precisa ser acolchoada, como naqueles ônibus que andam pelo Alvorada, basta que tenham mais lugares paras as pessoas sentarem. Eu acho que esses empresários já pensam é na lotação máxima, porque tem ônibus rodando com apenas uma fila de cadeira de cada lado e um espaço enorme no meio paras as pessoas ficarem em pé", desabafa a adolescente.

Limpeza

"Eu sei que não é obrigação da SMTU a limpeza dos carros, mas eu espero que haja uma fiscalização maior nas empresas para que os carros não fiquem tão sujos", disse o vendedor Júlio Passos, 24.

O mesmo desejo é compartilhado pela industriaria Márcia Regina, 32, para ela que mora no bairro do São José I, as condições de limpeza dos ônibus deveriam ser prioridade das empresas. "Aqui na zona leste infelizmente é onde eu vejo os ônibus mais velhos e sujos. Sei que a população tem parcela de culpa nisso, mas, se houvesse uma limpeza melhor desses ônibus, a gente não sentiria tanto o problema", comenta.

Tarifa mais barata sem Executivos

Alguns usuários esperam que o valor pago na passagem do transporte coletivo seja reduzido com a chegada dos novos ônibus, como o engenheiro aposentado Raimundo de Souza Fernandes, 75. “Com esses carros novos quem sabe a passagem não diminua alguma coisa. Afinal, o gasto com manutenção será menor, você não acha?”, questiona.

Essa possibilidade de redução no valor da tarifa também é esperada pela Superintendência Municipal de Transporte urbano (SMTU), mas apenas em paralelo à retirada dos microônibus Executivos, prevista para acontecer já no começo de abril.

Executivo só em bairros ‘nobres’

Para Cavalcante o transporte Executivo é “predatório” e tira os passageiros do transporte convencional. “Projetamos um crescimento entre 8% e 12% no aumento de passageiros para dar uma tarifa mais baixa. E esses passageiros têm que ser tirados das anomalias do sistema. O Executivo rodando como está deteriora o sistema. Ele deixando de funcionar, os passageiros migram pro transporte coletivo e aumenta o IPK (Índice de Passageiro por Quilômetro) e a tarifa diminui”, estima Cavalcante.

De acordo com a SMTU a ideia do transporte Executivo, que partiu da própria Prefeitura, foi deturpada e deverá ser reformulada e passar a atender realmente às pessoas que dependem desse tipo de transporte.

Cavalcante disse que em um futuro eles deverão circular apenas em ‘bairros economicamente viáveis’, para que a tarifa seja cobrada com valor correto. “Esse sim será um transporte Executivo: com ar-condicionado, tv, poltronas reclináveis e tarifa mais cara. Do jeito como está hoje não dá para ficar, e eles (as cooperativas)  já sabem disso há pelo menos três meses”.
Padronização

A SMTU disse que essa despadronização dos ônibus deverá ser amenizada com os novos veículos que a licitação trará para a capital. Segundo Cavalcante o edital da nova licitação apresentou exigências para que haja uma uniformidade nos ônibus que deverão ser comprados pelas empresas vencedoras da concorrência.

Entre as exigências os novos ônibus deverão ter no mínimo 20 cadeiras, catraca na parte dianteira do veículo e janelas móveis que deslizem no próprio eixo. A SMTU descartou a possibilidade de novos ônibus com ar-condicionado em Manaus.
"Claro que a formatação dos bancos varia de acordo com a empresa que produz os veículos. Mas todas as nossas providências foram no sentido de padronizar a frota de Manaus e oferecer um transporte decente para a população de acordo com a legislação federal", esclarece Cavalcante.

Fonte: D24 am

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