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No Rio, Motoristas de ônibus testam novo sistema BRT na Transoeste

quinta-feira, 8 de março de 2012

Começaram nesta quarta-feira (7) os testes com os motoristas de ônibus que vão operar o sistema de ônibus articulado, o BRT (Bus Rapid Transit), e circular pelo corredor viário Transoeste, que vai ligar a Barra da Tijuca a Campo Grande e Santa Cruz, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. O primeiro BRT da cidade deve entrar em operação em maio.

Até mesmo para motoristas experientes, dirigir um ônibus com quase 19 metros de comprimento é um desafio. É preciso habilidade para parar nas estações. A distância entre o ônibus e a plataforma tem que ser no máximo de 15 centímetros.
"Esta entrada aqui na plataforma exige uma cautela muito grande", disse um funcionário.

Sem cobradores e roletas
Para os passageiros também são muitas novidades. Dentro do ônibus não há cobradores, nem roletas. A bilheteria fica na estação. Para os ônibus novos que vão circular por corredores exclusivos, a promessa é de uma viagem mais tranquila e mais rápida. A previsão é reduzir pela metade o tempo gasto no trajeto entre Santa Cruz e o terminal Alvorada.

O corredor da Transoeste terá 56 quilômetros de extensão e 53 estações.

A previsão é que o trecho entre Santa Cruz e o terminal Alvorada entre em operação no fim de maio, com duas linhas e trinta ônibus circulando.
“Serão duas linhas, uma Santa Cruz-Barra, expressa, que parará somente em algumas estações, aumentando em muito a velocidade operacional do ônibus, e reduzindo o tempo de viagem do passageiro, e uma linha paradora, abrangendo todas as estações”, explicou o subsecretário de Transporte do Rio, Carlos Eduardo Maiolino.

A ligação até Campo Grande deve ficar pronta em julho. Já a extensão entre o terminal Alvorada e o Jardim Oceânico só deve ser concluída em 2016. Pela Transoeste vão circular cerca de 200 mil passageiros.

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No Recife, Projeto de transporte sobre o rio capibaribe vai sair do papel

Quem apostou que o projeto da navegabilidade não sairia do papel, perdeu. No dia 31 de março serão publicados no Diário Oficial da União os projetos que vão receber recursos do PAC da Mobilidade, entre eles o da navegabilidade dos rios que cortam o Recife. Após a publicação do documento terão início os tramites para a liberação do financiamento de cerca de R$ 289 milhões para os dois corredores fluviais aprovados: Oeste e Norte. Mas antes mesmo do dinheiro chegar, o governo do estado está contratando a execução do projeto executivo e do Ei-Rima (estudo de impacto ambiental) para agilizar a execução das obras.
A expectativa é que as obras dos corredores fluviais comecem até o segundo semestre deste ano. O tempo de execução dos dois corredores, que totalizam quase 14 quilômetros de navegação, é de 24 meses. Ou seja, em pleno mês da Copa a promessa é de termos embarcações prontas para serem usadas no transporte público. A estimativa inicial é que os dois corredores atendam uma média de 80 mil passageiros por mês. O corredor de maior demanda será o Fluvial Oeste, que terá 11 km de percurso e um total de cinco estações integradas com o ônibus e o metrô: estação central do metrô/Recife, Derby, Torre, Santana e Apipucos.
Já o corredor Fluvial Norte terá apenas 2,9 km de extensão, entre a Estação dos Correios, na Rua do Sol e a Estação Tacaruna, na bacia do Beberibe, em Santo Amaro. “Nesse corredor a maior demanda geradora de fluxo é o Shopping Tacaruna. E quem estiver no centro terá a opção de usar o barco, mas o objetivo principal é estimular essa cultura e futuramente fazer a ligação com Olinda”, revelou o engenheiro e doutor em mobilidade urbana, Oswaldo Lima Neto, que participou da elaboração do projeto básico.
É quase com uma certa incredulidade que o recifense fala sobre o projeto de navegação. “E vai mesmo sair do papel? Se for verdade eu acho que será muito bom para a cidade”, afirmou Alan Diego, 23 anos, estudante. O projeto prevê um total de 13 embarcações, sendo 11 para o Fluvial Oeste e duas para o Norte. O intervalo das viagens está estimado em 10 minutos. As embarcações serão fechadas e climatizadas e o passageiro viajará sentado.
Para o secretário das Cidades, Danilo Cabral, a implantação do projeto de navegabilidade inaugura uma nova etapa no sistema de transporte público da cidade. “Nós estamos criando a cultura da navegabilidade. Os rios têm um papel muito importante na circulação da cidade e é preciso aprender a tomar proveito dessa geografia”, revelou. Segundo ele, o Recife foi a única capital metropolitana que apresentou projeto de navegabilidade no PAC da Mobilidade.

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Transporte Executivo em Manaus poderá ser reduzido em 50%

Lei que está em vigor determina que quantidade de ônibus executivos não deve ultrapassar 10% da frota convencional (Luiz Vasconcelos)
Um mês após a divulgação de parecer do Ministério Público do Estado (MPE-AM) que apontou um esquema de venda de permissões para o transporte executivo em Manaus, a Câmara de Vereadores do Município desarquivou, nessa terça-feira (6), projeto de lei que reduz em 50% a frota de veículos especiais na cidade.

A denúncia apurada pelo MPE-AM foi feita por cooperados do setor de transporte executivo. O parecer coloca o superintendente Municipal de Transportes Urbanos, Marcos Cavalcante, como suspeito de chefiar uma quadrilha que recebia propina para permitir a entrada de novos veículos no sistema.
Parecer derrubado

Nessa terça-feira, vereadores da base aliada do prefeito Amazonino Mendes (PDT) derrubaram o parecer contrário da Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCRJ) ao Projeto de Lei 181/2011, do vereador Wilton Lira (PDT), que reduz de 10% para 5% a frota do transporte executivo em relação aos veículos da frota convencional. Com a decisão, o projeto segue para a
Comissão de Finanças, Economia e Orçamento da Casa.

No início de fevereiro, o MPE-AM encaminhou para o promotor da 70ª Promotoria de Justiça de Proteção do Patrimônio Público, Rodrigo de Miran da Leão, parecer de procedimento investigatório criminal, assinado pela promotora Tereza Cristina Coelho da Silva, que pede a denúncia do superintendente Marcos Cavalcante e de outras pessoas à Justiça, por crime de formação de quadrilha e corrupção passiva.

Atualmente, a frota convencional possui 1.650 ônibus, de acordo com a Superintendência Municipal de Transportes Urbanos (SMTU). Caso o projeto seja aprovado pela CMM, os microônibus do transporte executivo serão reduzidos de 160 para 80 veículos.

O projeto de lei altera a redação da Lei Municipal 1.361, de 21 de julho de 2009, que criou o serviço de transporte urbano de passageiros, tipo especial, modalidade executivo, em Manaus. O parágrafo terceiro estabelece que o serviço de transporte coletivo de passageiros, na modalidade especial executivo, tem caráter seletivo e se destina ao atendimento de necessidades específicas de um determinado segmento da população, com preço compatível com seus objetivos e frota limitada a 10% do quantitativo de veículos destinados ao tipo convencional.

O presidente da CCRJ, vereador Mário Frota (PSDB), explicou que a comissão emitiu parecer contrário à proposta porque já existe legislação para tratar do tema. “Nós entendemos que já existe lei especificando a quantidade de veículos adequada, por isso emitimos parecer contrário”, explicou o vereador.

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Em Ribeirão Preto, Três consórcios de empresas apresentam propostas para a licitação do transporte coletivo

A Prefeitura de Ribeirão Preto promoveu nesta quarta-feira, 7 de março, na Secretaria da Administração, a abertura dos envelopes com as propostas das empresas interessadas no processo licitatório do transporte coletivo urbano da cidade.
Três consórcios de empresas apresentaram documentação exigida para a participação na licitação. São eles: Consórcio Pró Urbano, formado pelas empresas Rápido D’Oeste, Turb Transporte Urbano, Transcorp, de Ribeirão Preto e Sertran Sertãozinho Transporte e Serviços; Consórcio de Transportes Alta Mogiana, formado pelas empresas Circular Santa Luzia Ltda., de São José do Rio Preto, e Auto Viação Urubupungá Ltda., de Osasco, e Consórcio Tropical, das empresas Viação Piracema de Transporte de Piracicaba, e a AETUP (Associação das Empresas de Transporte Coletivo Urbano e Suburbano de Passageiros Piracicaba).

Nos próximos dias a Comissão Municipal de Licitação publicará, no Diário Oficial do Município, o julgamento da fase de habilitação das empresas participantes do processo licitatório. “A Comissão fará uma análise documental e em seguida divulgará o resultado do julgamento. Caso não ocorra nenhuma manifestação dos consórcios, daremos continuidade marcando a data para a abertura dos envelopes correspondentes às propostas de preços”, explica o presidente da Comissão Municipal de Licitação, Paulo Muniz.

O consórcio vencedor da Licitação do Transporte Coletivo Urbano de Ribeirão Preto terá prazo máximo de 180 dias para iniciar a operação do novo sistema.
De acordo com o diretor superintendente da Transerp, empresa que gerencia o trânsito e o transporte urbano de Ribeirão Preto, William Latuf, a cidade passa por um momento muito importante. “A última licitação do transporte coletivo aconteceu em 1984 e o nosso objetivo é melhorar a qualidade e desempenho do serviço proporcionando qualidades adequadas para sua utilização”.
Várias mudanças acontecerão ao longo do período de implantação do novo sistema de transporte, após a licitação.
 
Os envelopes com a documentação das empresas já foram abertos

O que muda com a implantação da nova rede de transporte coletivo:
· Concessão da gratuidade para estudantes das redes municipal e estadual de Educação;
· Implantação de tarifa única;
· Retorno do cobrador nas estações de embarques;
· Ampliação de frota em diversas linhas;
· Criação de sete linhas novas;
· Criação de 4 (quatro) corredores diametrais;
· Criação de duas linhas Circulares;
· Criação de duas linhas Perimetrais;
· Criação e adequação de linhas alimentadoras (Leva e Traz), com ampliação dos seus quadros de horários;
· Utilização de ônibus zero quilômetro, com sistema de ar forçado, três portas largas, sendo uma delas com elevador para usuários de cadeira de rodas, com destaque para os do tipo padron, nas linhas estruturais, com maior capacidade, conforto e segurança;
· Construção de dois 2 (dois) terminais na Área Central;
· Construção de 8 (oito) estações de integração nos bairros;
· Implantação de 40 km de corredores estruturais;
· Controle da operação através de sistema de monitoramento remoto, por GPS, e da instalação de câmeras em toda a frota e nos terminais;
· Implantação de sistema de informação ao passageiro (SIP), promovendo ampla divulgação da rede de transporte através de diversos meios de comunicação com os usuários;
· Melhoria das facilidades de acesso e de utilização dos cartões eletrônicos mediante a ampliação do número de lojas de atendimento e dos postos de recarga;
· Atendimento qualificado para os passageiros preferenciais, contemplando criação de código de conduta, treinamento periódico para os operadores, campanhas de esclarecimento à população, identificação dos assentos e sistema de identificação das linhas para deficientes visuais;
· Implantação do novo regulamento do transporte coletivo, como importante instrumento de gestão;
· Criação de sistema de indicadores e metas para monitoramento da qualidade do serviço prestado.
 
Última licitação do transporte coletivo aconteceu em 1984


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No Rio, Avenida Presidente Vargas pára pelo segundo dia

No segundo dia do corredor exclusivo de ônibus da Avenida Presidente Vargas, no Centro, a expectativa do secretário municipal de Transportes, Alexandre Sansão, de que o trânsito ficaria “mais fácil” não se confirmou. Os congestionamentos voltaram a parar a via. Passageiros e motoristas reclamaram de falta de informação e da longa espera nos pontos de ônibus. O tempo levado por alguns coletivos para fazer o trajeto quase dobrou.

Prefeitura analisará falhas para estudar soluções
A Secretaria Municipal de Transportes está fazendo mapeamento para analisar o funcionamento e as dificuldades do BRS da Avenida Presidente Vargas. A partir do diagnóstico, serão pensadas possíveis soluções. As filas formadas nas agulhas e os ônibus circulando fora da faixa são questões que o município acredita que serão ajustadas com o tempo.
A partir da semana que vem, os motoristas que desrespeitarem o BRS já serão multados. Onze câmeras ajudarão na fiscalização do tráfego nos corredores. Ao todo, 57 operadores de trânsito da CET-Rio estão ordenando o trânsito e auxiliando motoristas ao longo da via.
Segundo balanço feito pela Secretaria de Transportes e a CET-Rio, os outros corredores exclusivos do Centro, nas avenidas Rio Branco, Presidente Antônio Carlos e Rua Primeiro de Março, reduziram em 30% o tempo do percurso.

Fonte: O Dia Online


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