Conforme Muniz, restaria apenas o aval final dos ministros das Cidades, do Planejamento e da Fazenda. "A licitação do metrô da Capital depende deste anúncio", enfatizou o prefeito, que não recebeu indicações sobre as diretrizes que serão selecionadas pela União para o repasse dos recursos federais.
O prefeito lembrou que as equipes da prefeitura, do governo Estadual e parceiros já trabalham no recém-inaugurado escritório do metrô para agilizar os estudos necessários. Orçado em R$ 2,4 bilhões, o projeto prevê investimento de R$ 600 milhões da prefeitura, R$ 300 milhões do governo do Estado e R$ 1 bilhão da União. O montante inclui ainda R$ 265 milhões em isenções de tributos municipais e estaduais e R$ 323 milhões originários de financiamento privado.
A primeira fase da linha do metrô, estimada em 15 quilômetros e 13 estações, compreende as avenidas Assis Brasil, Brasiliano de Moraes, Benjamin Constant, Cairú, Farrapos, rua Voluntários da Pátria, Largo Glênio Peres e avenida Borges de Medeiros. O projeto considera uma tecnologia de transporte segregada do sistema viário, chamada de “Metrô Leve”, apontada como a melhor escolha para atendimento da demanda de Porto Alegre.
A operação da linha do metrô atenderá diariamente a um público de mais de 300 mil passageiros. Serão 25 composições, formadas cada uma por quatro carros que transportam em média 270 pessoas cada um.
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