Reivindicação - O presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários do Transporte Alternativo de Salvador (Sindalternativo), Marivaldo Vasconcelos, afirma que o acordo homologado na justiça em abril não está sendo cumprido e os motoristas trabalham com sobrecarga, sem receber horas extras, sem carteira assinada e não têm folgas aos domingos.
Não existe uma única empresa responsável pelo ônibus alternativos. Cada veículo tem um proprietário que tem a permissão da prefeitura para operar. Individualmente cada permissionário contrata seu motorista e cobrador.
O vice-presidente do sindicato permissionários, Franklin Trindade, nega as acusações apresentadas pelos trabalhadores. Segundo ele, a carteira assinada dos 1,2 mil funcionários que trabalham no sistema alternativo de tranporte é uma exigência da prefeitura para fornecer a permissão dos veículos.
Trindade afirma ainda que só vai negociar quando souber com quem deve tratar, uma vez que, segundo ele, motoristas e cobradores possuem dois sindicatos diferentes (o Sindalternativo e o Sindicato dos Trabalhadores de Transporte Especial Complementar) e ambos alegam ser representantes da categoria. Além disso, Trindade pede que os manifestantes cumpram a lei e liberem 30% dos ônibus para o funcionamento.
O sistema de transporte alternativo faz roteiros em bairros periféricos como Cajazeiras, Subúrbio, Cabula, Vale dos Lagos, Boa Vista, Itapuã, Base Naval, Vista Alegre, Mirante de Periperi, Sussuarana, Castelo Branco e Boca da Mata.