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Prefeito de Contagem vai apresentar projeto para ampliação do metrô na cidade

terça-feira, 28 de março de 2017

O metrô que liga Belo Horizonte a Contagem pode ser ampliado. Pelo menos é o que pretende o prefeito Alex de Freitas (PSDB), da cidade vizinha à capital. Ele vai apresentar, nesta terça-feira na Associação dos Municípios da Região Metropolitana de BH (Granbel), o projeto para expandir a linha até o Bairro Novo Eldorado. Mas a intenção é que chegue até o Bairro Bernardo Monteiro, o que daria aproximadamente sete quilômetros. O administrador municipal garante um terço do investimento, mas ainda depende de ajuda do governo federal. A estimativa, segundo Freitas, é de que cada quilômetro custe cerca de R$ 100 milhões. 
Foto: Cristina Horta/EM/D.A Press

O anúncio do prefeito foi feito em entrevista à Rádio Itatiaia. “Estamos levando amanhã (terça-feira) a apresentação do projeto que chega até o Novo Eldorado. Pode chegar, com um pouco mais de investimento, até o Bernardo Monteiro”, afirmou. “Se os governos federal e estadual não quiserem pôr o dinheiro, que Contagem arque com as despesas e avance o metrô, que é importante para nossa população, como é importante para Betim, e para Belo Horizonte. Porque a ampliação do metrô implica segurança maior na pontualidade e no conforto de milhares de passageiros”, disse.

Atualmente, o metrô de Belo Horizonte se estende da Região Norte da capital até o Bairro Água Branca, em Contagem. O desafio do prefeito será arrumar recursos para a obra. “Tenho agora a licitação do transporte coletivo de Contagem, que foi um compromisso que assumi com a população, a contrapartida da licitação pode ser aplicada integralmente na ampliação do metrô. Do Água Branca até Bernardo Monteiro é algo em torno de sete quilômetros, ao custo de R$ 100 milhões de reais o quilômetro. Contagem está disposta a entrar com um terço (do investimento)”, comentou Alex de Freitas.

De acordo com a Prefeitura de Contagem, a proposta é ampliar a Linha 1 do sistema de transporte ferroviário em aproximadamente dois quilômetros (incluindo área de manobra), com a construção de uma estação no Novo Eldorado. Ela faria parte do Complexo Intermodal de Transporte de Contagem. O valor total estimado do investimento é de R$ 233.000.980,79. O projeto foi criado pela Metrominas, ligada à Secretaria de Estado de Transportes e Obras Públicas (Setop). 

O Complexo Intermodal de Transporte de Contagem vai atender 150 mil pessoas por dia. Ele inclui a construção do Terminal Rodoviário Metropolitano e do Terminal de Ônibus Urbano, equipamentos que seriam interligados por uma passarela de pedestres com aproximadamente 200 metros lineares. 

A ampliação do metrô é uma batalha antiga dos prefeitos que administraram Belo Horizonte e do governo do estado. Normalmente se esbarra em um mesmo problema, a falta de investimento. Como o Estado de Minas mostrou em agosto de 2016, desde a implantação do metrô, em 1986, o sistema recebeu cerca de US$ 870 milhões, suficientes apenas para que 17,3 quilômetros fossem acrescentados ao trecho da Linha 1, que dos 10,8 quilômetros entre o Eldorado e a Lagoinha passou para 28,1, chegando a Vilarinho, em Venda Nova. Por dentro do assunto: Ampliação das linhas do metrô de BH parou e pode haver retrocesso  

A título de comparação, enquanto São Paulo transporta em cinco linhas, distribuídas por 68 quilômetros, cerca de 4,7 milhões de passageiros em 24 horas, Belo Horizonte precisa de mais de 20 dias para transportar o mesmo volume. 

Recapeamento da Via Expressa

Outro anúncio feito pelo prefeito Alex de Freitas é o início das obras de recapeamento de 15 quilômetros da Via Expressa que fazem parte de Contagem. “Amanhã (terça-feira), vamos assinar a ordem de serviço de recapeamento de todo o trecho compreendido em Contagem. É uma obra que interessa demais a população e envergonha todo o contagense. É um trecho de pavimento completamente sucateado. Vamos entregar ele novo no intervalo de no máximo 60 dias. As obras serão feitas à noite”, prometeu.

Por João Henrique do Vale
Informações: Estado de Minas
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Contagem recebe 128 novos ônibus para garantir mais conforto a passageiros e trabalhadores das linhas metropolitanas

sexta-feira, 9 de maio de 2025

Nesta quinta-feira (8/5), Contagem recebeu 128 novos ônibus que vão integrar o sistema metropolitano de transporte público. A iniciativa faz parte do processo de renovação da frota metropolitana e representa um marco para a melhoria da mobilidade urbana na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), especialmente em Contagem, que concentra 70% dos deslocamentos feitos pelo sistema metropolitano.

A cerimônia de entrega simbólica ocorreu em frente à Prefeitura de Contagem, com as presenças da prefeita Marília Campos, do governador de Minas Gerais, Romeu Zema, e de outras autoridades municipais e estaduais. Para simbolizar o momento, duas chaves foram entregues às motoristas Simone Leite e Cristina Diniz, que representaram os trabalhadores do setor.

Esse é o maior lote de veículos entregues pelo governo de Minas no processo de renovação da frota. A substituição dos veículos antigos por modelos mais modernos tem como objetivo oferecer mais segurança e conforto aos motoristas e aos mais de 650 mil usuários diários da RMBH, sendo cerca de 70 mil deles em Contagem, segundo dados da Secretaria de Estado de Infraestrutura e Mobilidade (Seinfra).

Durante o evento, a prefeita Marília Campos destacou a importância da renovação da frota para os trabalhadores e moradores de Contagem, que dependem diariamente dos ônibus para se deslocarem até Belo Horizonte e outros municípios vizinhos. “Essa nova frota representa respeito ao cidadão de Contagem e aos profissionais que atuam no transporte coletivo, uma vez que 70% dos ônibus que rodam em Contagem são metropolitanos. Essa conquista vai melhorar muito a mobilidade da nossa cidade e região”, afirmou. 

Ela ressaltou, ainda, que a renovação é fundamental, mas é necessário avançar para garantir mais viagens e maior frequência nas linhas.  A prefeita também fez cobranças às operadoras e ao governo do Estado. Pediu mais viagens ao longo do dia e aos fins de semana, além da ampliação das linhas do metrô. “A população tem o direito de ir e vir com tranquilidade e qualidade. Estamos fazendo a nossa parte com várias iniciativas na área de mobilidade, mas é preciso avançar mais”, disse.

O governador Romeu Zema informou que a ação é resultado de uma nova abordagem na gestão de grandes problemas. “Com o “Acordo de Reparação” da tragédia de Brumadinho priorizamos soluções práticas, que beneficiam diretamente a população. A entrega desses ônibus é um exemplo disso: melhora real na vida das pessoas, sem que os recursos passem pelos cofres do Estado”, explicou. 

Ele disse, ainda, que a entrega dos novos ônibus garantem mais qualidade de vida à população. “Estamos transformando uma tragédia em ações concretas. A aplicação dos recursos do acordo está gerando benefícios reais para milhares de mineiros.” Zema também falou sobre o diálogo e a parceria com a administração municipal para garantir mais investimentos em infraestrutura e mobilidade na região, como a expansão da Linha 2 do metrô até a Estação Beatriz, em Contagem, e o início das obras do Rodoanel Metropolitano, ainda neste semestre.

Renovação da frota

A renovação faz parte do acordo firmado, em setembro de 2024, entre o Governo de Minas, o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) e o Tribunal de Contas do Estado (TCE-MG), com intermediação da Secretaria de Estado de Infraestrutura, Mobilidade e Parcerias (Seinfra), Controladoria-Geral do Estado (CGE-MG) e Advocacia-Geral do Estado (AGE-MG).  Os veículos foram entregues com base em critérios como idade da frota atual, volume de passageiros e número de reclamações. A medida é estratégica para cidades como Contagem, onde a integração com Belo Horizonte é essencial, e ainda reforça o compromisso do poder público com a melhoria da qualidade de vida por meio da mobilidade urbana.

Redução na idade da frota

A meta do governo estadual é colocar 850 novos ônibus em operação até o fim do ano no estado. Com isso, a idade média da frota metropolitana, composta por 2,4 mil veículos, deve cair de 11 para 6 anos. A medida também visa a melhora na qualidade dos serviços prestados à população. Os novos ônibus emitem 85% menos poluentes do que os anteriores, produzem menos ruído e estão alinhados às normas trabalhistas, o que garante mais conforto tanto para os motoristas quanto para os passageiros.

O secretário de Estado de Infraestrutura, Mobilidade e Parcerias, Pedro Bruno, destacou a importância da iniciativa como parte de uma estratégia de valorização do transporte coletivo. “Essa entrega representa um compromisso com a qualidade do transporte público e com o direito de ir e vir dos cidadãos da nossa região metropolitana. A modernização da frota é apenas um dos pilares da transformação que queremos para a mobilidade urbana”, afirmou.

Já o presidente do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros Metropolitano de Belo Horizonte (Sintram-MG), Rubens Lessa, lembrou que os investimentos estão sendo feitos com foco no usuário. “Nosso objetivo é oferecer um transporte mais eficiente, seguro e confortável. Os novos ônibus vão permitir uma melhora significativa na experiência diária do passageiro. Isso impacta diretamente na qualidade de vida da população”, disse

Também estiveram presentes na entrega, o vice-prefeito Ricardo Faria; o procurador-geral de Justiça de Minas Gerais, Paulo de Tarso; Secretário de Estado Adjunto de Infraestrutura e Mobilidade, Pedro Calisto; o deputado estadual Mauro Tramonte; o presidente da Câmara de Contagem, vereador Bruno Barreiro; o presidente da Companhia de Habitação do Estado de Minas Gerais (COHAB Minas), Márcio Almeida Bernardino; o subsecretário de Transportes e Mobilidade de Minas Gerais, Aaron Duarte Dalla; o assessor da Presidência do Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais, Cristiano Alckmin; o presidente da Transcon, Rodrigo Tomás; o comandante da 2ª Região da Polícia Militar de Minas Gerais, coronel Erlando Ferreira da Silva; o delegado regional da Polícia Civil em Contagem, Wesley Campos; e o subcomandante do 2º Batalhão de Bombeiros Militar de Minas Gerais, major Marcos Vinícius, entre outras autoridades.

Informações: Portal Contagem

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Complexo Intermodal de Transportes para os usuários do transporte coletivo de Contagem, na região metropolina de Belo Horizonte

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Os usuários do transporte coletivo de Contagem, na região metropolina de Belo Horizonte, renovam a expectativa de conquistar um serviço mais barato e de melhor qualidade com a criação do Complexo Intermodal de Transportes. O projeto foi aprovado pela prefeita de Contagem, Marília Campos, e, até 2012, as obras estarão em andamento.

A área vai abrigar a estação de metrô, a rodoviária - que ainda não existe - e a estação dos ônibus que circulam na cidade. A Autarquia Municipal de Trânsito e Transporte de Contagem (Transcon) será responsável pela gerência e realização das intervenções, conforme infomou o coordenador de transporte público da Transcon, Geraldo Antônio de Paula.

Além do novo complexo, a Transcon vai implementar o Modelo Intermodal de Transporte de Contagem, o MitCon. A nova proposta contemplará a realização de dois projetos paralelos: o ProVia - que vai ampliar as principais ruas de Contagem e melhorar a sinalização das mesmas - e o PlaMob, que prevê pequenas estações de ônibus espalhadas pela cidade.

Ainda conforme o coordenador de transportes, uma empresa já foi licitada e está fazendo o estudo dos melhores locais para receber as pequenas estações. "Até o fim do ano, vamos abrir licitação para contratar uma consultoria que irá indicar o modelo de diferenciação das tarifas de ônibus de Contagem", explicou Geraldo. Segundo ele, só a partir do estudo tarifário será possível mapear os locais adequados para receber as estações.

O modelo implementará também a tarifação temporal - que dá ao usuário a possibilidade de pagar passagem reduzida em um tempo determinado - como já acontece em Belo Horizonte. Segundo o coordenador de transporte, a expectativa é que o usuário não precise descer em uma estação central para ter o desconto.

"Se ele vier da Cidade Industrial, por exemplo, terá a possibilidade de escolher o local de desembarque e, mesmo assim, usar o desconto na passagem ao passar seu cartão magnético. O valor da tarifa vai depender da distância que o usuário irá percorrer. É esse estudo que estamos realizando", explicou Geraldo.

Obras. Algumas regiões serão as primeiras a receber as obras propostas pelo projeto MitCon. O ponto de ônibus situado na avenida Amazonas, no bairro Riacho das Pedras, em frente ao Carrefour, vai ser deslocado para o interior do bairro. O principal objetivo da Transcon é desafogar o intenso tráfego na região.

"Também vamos modificar o ponto de ônibus na rua Jequitibás, no Eldorado, que é o local em que os usuários do metrô embarcam e desembarcam para os bairros de Contagem. Queremos melhorar o trânsito e a sinalização", esclareceu Geraldo.

Segundo o coordenador de transporte público da cidade, os bairros Nova Contagem e Ressaca também terão prioridade para receber as novas estações de ônibus. Ainda conforme Geraldo, o projeto ProVia também deverá garantir a ampliação da avenida Trajano de Araújo, no bairro Cinco.

Fonte: O Tempo

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Transporte coletivo de Contagem é o mais caro de Minas

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Mesmo com a arrecadação mensal de quase R$ 2 milhões, só em multas, a Autarquia Municipal de Trânsito e Transportes de Contagem (Transcon) elevou o preço das passagens do transporte coletivo na cidade. Com o aumento, o município passou a ter a passagem mais cara de Minas Gerais. E os usuários das linhas da cidade ainda reclamam da qualidade do transporte de Contagem. A Transcon justifica o aumento em função da criação de novas linhas e adaptação de outras para o transporte de portadores de necessidades especiais. Além disso, a autarquia disse que parte dos investimentos será colocada no quadro de funcionários, que será ampliado. De acordo com o portal da Transparência da Prefeitura de Contagem, entre o dia primeiro dos meses de janeiro a fevereiro deste ano, a Transcon arrecadou pouco mais de R$ 1,7 milhão em multas. No mesmo período, a prefeitura teve um gasto com a autarquia de cerca de R$ 650 mil. O Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários de Contagem (SITTRACON) disse que não houve melhorias nas condições de trabalho dos funcionários das linhas de Contagem, como foi justificado pela Transcon. "O número da frota de micro-ônibus aumentou. Isso gera uma carga dupla para o motorista que, além de dirigir, também cobra a passagem. Pedimos a Trancon que coloque cobradores nesses ônibus ou volte com os coletivos tradicionais", disse João Soares, um dos diretores do SITTRACON. Soares também disse que, como forma de não perder mais funcionários, as empresas ofereceram uma quantia de R$ 100 aos motoristas de micro-ônibus para tentar conter a insatisfação pela dupla jornada. "O aumento salarial é fora da carteira de trabalho e os donos das grandes empresas querem mesmo é "adoçar a boca" dos motoristas. O sindicato não aprova essa medida", disse o diretor. Questionado sobre o aumento das passagens pela reportagem de O TEMPO Contagem, o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros da Região Metropolitana (Sintram) não quis se pronunciar. Outras cidades Belo Horizonte e Betim são outros municípios da região metropolitana que tiveram reajuste nas tarifas de ônibus. A BHTrans, empresa que gerencia as empresas de ônibus da capital, disse que não havia aumento no preço das passagens há dois anos e que a elevação de 6,5% ainda está abaixo do INPC - que avalia os índices de preços ao consumidor - que foi de 10,5%. De acordo com a Prefeitura de Betim, o reajuste das tarifas na cidade levou em consideração os cálculos com o custo de operação - como gasto por quilômetro rodado e manutenção dos veículos - e o número de passageiros transportados. Além disso, o aumento veio após dois anos sem modificações nos preços das passagens e teria ficado, também, abaixo do INPC.

Fonte: O Tempo

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Cartão do idoso será implantado na cidade de Contagem

sábado, 3 de setembro de 2011

Mesmo estando sancionada há um ano, a Lei 4.381- que institui a implantação do cartão eletrônico para idosos no transporte coletivo de Contagem- ainda não saiu do papel. Autor da preposição, o vereador João Bosco (PMN) chegou a cobrar agilidade pela conclusão do novo sistema durante reunião plenária na Câmara Municipal. Mas a realidade é que tem gente que anda pagando passagem para não fazer a viagem em pé.
Foto: Alex de Jesus
Paulo Souza de Oliveira, 74, mora no Eldorado e utiliza diariamente o transporte coletivo de Contagem. Mesmo assegurado o direito de gratuidade na passagem, ele já chegou a pagar para não fazer o trajeto em pé. "Às vezes, tem 12 bancos vazios depois da roleta e muitos idosos em pé na parte da frente. Eu, como não aguento, pago passagem e passo para a parte de trás", relata Oliveira.
Ele também explica que câmeras nos ônibus poderiam resolver o problema, enquanto o cartão não é implantado. "Nos micro-ônibus, muitos motoristas deixam que a gente passe a roleta para não ficar em pé. Mas nos coletivos com trocador, a gente não pode passar para a parte de trás do ônibus porque não tem a câmera com a filmagem da nossa identidade", afirma.
Já seu José Rodrigues de Sousa, 68, aposentado, viveu uma outra situação inusitada pela falta do passe livre em Contagem. Ele mora no Parque São João e utiliza principalmente a linha 103 para locomover-se a outros bairros. "Eu tenho a carteirinha do passe livre para os ônibus de Belo Horizonte que fiz na BHTrans. Quando eu tentei utilizar esta carteirinha em Contagem, o motorista falou que o documento não valia. Sei que não é culpa do motorista, mas é constrangedor ter que descer do ônibus", explicou.
O usuário do transporte coletivo também disse que pelo acúmulo de idosos na frente, ele acaba tendo que ceder o lugar para outros. "Quando a gente vê uma pessoa com mais dificuldade que a gente, acabamos cedendo o lugar. Se a gente passasse a roleta, não precisaria ser assim, porque às vezes tem muito lugar vazio na parte de trás", afirma.
Segundo o vereador João Bosco, a Autarquia Municipal de Trânsito e Transportes (Transcon) garantiu que o sistema começaria a ser implantado no último dia 31. "A Lei já completou um ano que foi aprovada, e isto é tempo suficiente para que a Transcon, além de regulamentar, iniciasse o cadastramento e entrega dos cartões", cobrou.
"Apresentamos indicação no plenário da Câmara em maio exigindo a imediata implantação, referendados em especial pelos vereadores Arnaldo de Oliveira (PTB) e Caxicó (PPS), que também assinaram a autoria do projeto. Com esta resposta que a implantação se dará a partir do dia 31 de agosto, estamos vigilantes para divulgarmos aos interessados", completa o vereador.Sistema. Uma fonte ligada a Transcon, informou que a Prefeitura de Contagem fará o anúncio oficial da implantação do sistema, que está em estudo. Questionada sobre o assunto, a assessoria de imprensa da autarquia disse que ainda não tem dados sobre o projeto.

Ônibus é o principal meio de locomoção urbana, diz estudoUma pesquisa divulgada no mês de agosto pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) sobre locomoção urbana mostrou que a maioria dos brasileiros, um total de 34% dos entrevistados, utilizam os ônibus como principal meio de transporte. Outros 24% se deslocam mais vezes com uma caminhada. Ainda segundo a pesquisa, a maior parte dos usuários do transporte coletivo não está satisfeita com a qualidade do serviço oferecido. Ao todo, 31% dos usuários de ônibus consideram o meio de locomoção regular e 24% acham que ele é ruim ou péssimo. Para 45%, o transporte de ônibus é ótimo ou bom. Para o gerente executivo de Política Econômica da CNI, Flávio Castelo Branco, o resultado da pesquisa mostrou uma necessidade de melhorar o serviço de ônibus. "Precisa haver uma mudança do tipo de locomoção, deixar o sistema de transporte usual como os ônibus, que demora muito tempo", diz.

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Fonte: O Tempo
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Em BH, Avenida Amazonas terá BRT e ônibus seguirá até Contagem

domingo, 9 de junho de 2013

Ainda correndo contra o tempo para concluir as obras atrasadas do BRT (sigla para transporte rápido por ônibus) até o fim deste ano, a Prefeitura de Belo Horizonte anunciou, ontem, que estuda a implantação de duas novas linhas do transporte na cidade. A primeira será construída pela extensão da avenida Amazonas até a divisa com Contagem, na região metropolitana. A outra, chamada de BRT Metropolitano, deverá fazer a ligação da rodoviária da capital a Betim, na mesma região.

Os estudos, anunciados ontem durante o 3º Congresso da Associação Latino Americana de Sistemas Integrados e BRT, começaram em abril. Não há data ainda para o início das obras, mas a previsão é de que os estudos de viabilidade sejam finalizados em até 18 meses, segundo a Empresa de Transportes e Trânsito de Belo Horizonte (BHTrans). 

Linhas.
Na avenida Amazonas, o BRT será construído ao longo dos 9 km de extensão da via, a partir da ligação com o BRT da avenida Paraná, no centro da capital, até o bairro Vila São José, no liminte com Contagem, pouco antes da via se transformar na BR–381.


Com 60 mil veículos circulando por dia na avenida, a BHTrans acredita que o fluxo pode ser reduzido em 40% no local, a mesma estimativa para as outras linhas do BRT na capital. “Na Amazonas, faltam só confirmações técnicas”, frisou o diretor de planejamento da BHTrans, Célio Freitas. A estimativa de custos é de R$ 300 milhões. Serão 121 ônibus de 33 linhas da capital e 88 metropolitanas. Devem ser 20 estações e 340 mil usuários.

Em Contagem, a previsão da Autarquia de Trânsito e Transporte de Contagem (Transcon) é de que o BRT desafogue em 50% o tráfego em toda a cidade.

O BRT Metropolitano ainda não é consenso entre as prefeituras envolvidas e está em estágio mais inicial. Enquanto a BHTrans planeja uma rota para ligar a rodoviária da capital até Betim, passando pela Via Expressa e pela avenida Tereza Cristina, por onde circulam cem mil veículos diariamente, a Prefeitura de Betim estuda implementar o monotrilho para melhorar a mobilidade.

“Nós também estamos estudando o projeto de 24 km de monotrilho para ligar Contagem ao centro de Betim, e parece viável. Mas vamos esperar as análises do BRT”, disse o presidente da Transcon, Agostinho Silveira.

O engenheiro Juan Carlos Horta Gutiérrez, da UFMG, afirma que o BRT não deve ser suficiente para solucionar o problema do trânsito na capital. “Ele é um transporte que alivia o trânsito. Mas, a longo prazo, as vias movimentadas em que ele é implementado podem sofrer de novo com congestionamentos”.

Por Lucas Simões
Informações: O Tempo
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Contagem planeja novo transporte público com veículos leves

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010


No bairro Eldorado, em Contagem, deve ter início um novo sistema pra agilizar o trânsito na cidade: o VLT. A sigla significa veículo leve sobre trilhos. É um trem mais leve e mais econômico. Outros municípios também estão interessados no novo sistema. A Prefeitura de Contagem já está com o projeto pronto, mas falta dinheiro.

E, por enquanto, quem pega ônibus ou metrô fica com a esperança de ter um transporte público de qualidade. Quem depende do transporte público na região metropolitana sabe o que é enfrentar um ponto de ônibus nos horários de pico. Nas estações do metrô, não é diferente. Melhorar o transporte público nas grandes cidades não é apenas dar mais conforto aos usuários. É influenciar toda mobilidade urbana. Diminuir o trânsito. Dinamizar a capacidade de ir e vir da população.

Na região metropolitana, medidas como a ampliação do metrô e a implantação de estações de ônibus não conseguiram trazer para a população uma sensação de melhoria no transporte público. Agora surge uma nova proposta, o VLT, veículos leves sobre trilhos.

O projeto foi apresentado hoje num seminário sobre mobilidade urbana em Betim. o VLT é um trem mais leve e mais econômico que o metrô e usaria a estrutura de uma linha de trem já existente na região metropolitana, por isso, ficaria mais barato que a ampliação metroviária. A Prefeitura de Contagem elaborou um projeto.

O VLT começaria a operar próximo a Estação Eldorado, passando por três novas plataformas: Novo Eldorado, Parque São João até chegar na Bernardo Monteiro. Seriam quase cinco quilômetros de linha.

Cálculos prévios mostram que, hoje, a passagem custaria R$ 1,04. A implementação do sistema está orçada em R$ 600 milhões. Tanto a Prefeitura de Contagem como a de Betim, que também apresentou um projeto de VLT para a cidade, dizem que não há previsão de quando o novo sistema vai sair do papel. Tudo vai depender de financiamentos.


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Cartão Ótimo Especial para idosos e pessoas com deficiência é lançado em Contagem

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

A partir de outubro, idosos e pessoas com deficiência poderão transpor a roleta dos ônibus de Contagem, com acesso gratuito ao salão traseiro. A implantação visa beneficiar cerca de 56 mil passageiros idosos e 101 mil passageiros com deficiência no município. O acesso a parte de trás do ônibus será feita com a utilização do Cartão Ótimo, que já é utilizado por grande parte dos usuários do transporte coletivo de Contagem.
O cartão Ótimo Especial e Ótimo Acompanhante é destinado à pessoas com deficiência, com moderado ou alto grau de comprometimento. A proposta foi aprovada e lançada pela prefeita Marília Campos no último dia 19, durante a abertura da Semana Municipal da Pessoa com Deficiência. Interessados em adquirir este benefício deverão procurar o CRAS da Regional onde mora, munidos de documentos pessoais para realização do cadastro e avaliação socioeconômica. Especificamente para residentes na Regional Riacho, deverão procurar o Plantão Social. Para solicitante que estude em Escola Municipal, o mesmo deverá fazer seu cadastro e avaliação socioeconômica na escola onde está matriculado. O solicitante receberá, em sua residência, todas as informações das etapas do processo através de carta, que serão entregues pelos correios.
Para os idosos. O Cartão Ótimo Senior é destinado a pessoas idosas, que tenham acima de 65 anos, e será lançado nesta sexta-feira (30), durante a seresta, que terá como tema: Idosos Cantam e Encantam - Contagem Centenária, às 18h, na praça da Glória, bairro Eldorado. Interessados em adquirir este cartão deverão ligar para um dos telefones: (31) 3516-6063 ou (31) 3516-6064, a partir do dia 1º de outubro, para agendar a data do comparecimento e realizar o cadastro e retirada imediata do Cartão Ótimo Senior. Apenas a primeira via do cartão será gratuita, e o mesmo é destinado àqueles que desejarem utilizar a parte traseira dos ônibus, pois a Carteira de Identidade continua valendo como documento de acesso gratuito ao salão dianteiro dos ônibus coletivo. O cadastramento e a obtenção dos cartões serão permanentes, não havendo, portanto, urgência na solicitação do benefício. Com o benefício idosos e deficientes serão melhor atendidos pelo transporte público.
Fonte: O Tempo

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VLT terá 12 quilômetros em Minas Gerais

sábado, 23 de janeiro de 2010


A implantação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) nos municípios de Contagem e Betim, em Belo Horizonte, Minas Gerais, já conta com o itinerário definido.
Segundo “O Tempo”, a reunião realizada nesta quinta-feira definiu que a extensão da nova modalidade de transporte coletivo terá 12 quilômetros. O trajeto será da estação do metrô do Eldorado até o bairro Alterosas, em Betim.
Para a prefeita de Contagem, Marília Campos, a nova rota trará benefícios para os moradores de Contagem e para quem utiliza o metrô. “Hoje, o metrô transporta 170 mil passageiros por dia. Com o VLT e com a extensão de seu trecho, a capacidade de transporte de passageiros por dia terá um acréscimo de 111 mil pessoas”, disse.
O objetivo da reunião desta quinta, segundo a prefeita, era receber um parecer positivo quanto à viabilidade do VLT pela Agência Metropolitana, responsável por promover o desenvolvimento integrado da Grande Belo Horizonte. A prefeita afirmou que, se o VLT for implantado, o custo ficará em R$ 600 milhões. Caso a opção escolhida for a ampliação do metrô, o investimento vai chegar a R$ 1,8 bilhão.
O projeto apresentado pela prefeitura de Contagem para o VLT tem duas linhas, uma até o Barreiro e outra até o bairro Bernardo Monteiro. A ampliação até Betim foi solicitada pela prefeitura da cidade.
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Plataformas do BRT de Contagem estão desniveladas e serão reformadas antes de inauguração

segunda-feira, 15 de janeiro de 2024

A altura de algumas plataformas das estações do Sistema Integrado de Mobilidade (SIM) de Contagem, na Grande BH, estão desniveladas e não coincidem com a altura das portas dos ônibus que irão circular nas avenidas da cidade. 

As estações fazem parte dos corredores de mobilidade do BRT nas avenidas João César de Oliveira e General David Sarnoff. Em obras desde 2020, o projeto ainda não foi inaugurado e passará por reforma antes de implantação.

Em nota, a prefeitura de Contagem afirmou que a atual gestão revisou todo o projeto de implantação do SIM, corrigindo falhas identificadas no projeto anterior. Destacou ainda que as estações de transferência implantadas seguiram “rigorosamente as diretrizes dos projetos licitados”, não havendo, do ponto de vista da execução, “divergência” entre o realizado e o projetado.

Segundo o executivo municipal, atualmente as obras das estações estão em fase de acabamentos e testes. As estações de transferência 3 (ao lado do viaduto Beatriz) e 4 (em frente ao Hospital Municipal de Contagem), passaram por revisão no projeto para realocar os muros de contenção que estavam projetados no eixo da via.

Ainda de acordo com a prefeitura, a implantação do SIM vai ocorrer quando todas as obras, incluindo a construção de dois terminais - Sede e Darcy Ribeiro - estiverem concluídas.

Informações: Hoje em Dia

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Em BH, Terminais metropolitanos serão integrados ao sistema BRT na capital

quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Imagine gastar, de ônibus, 30 minutos de Contagem ou Santa Luzia, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, até o Centro da capital, e também tirar 160 ônibus de circulação do Hipercentro em horário de pico. Isso é o que promete o governo do estado, que anunciou ontem a construção e reforma de 13 terminais de ônibus na Grande BH. Além dos três municípios, haverá estações em Vespasiano, Ribeirão das Neves, Ibirité e Sarzedo. A previsão é de que o novo sistema de transporte metropolitano, que vai custar R$ 187 milhões, comece a operar no início do ano que vem e esteja concluído até o fim de 2014. O projeto, na capital, prevê a reforma dos terminais de integração Vilarinho, São Gabriel e da atual rodoviária e a construção do terminal Bernardo Monteiro, na região hospitalar.

Em vez de ir de ônibus direto dos bairros para o Centro de BH, os passageiros vão, com linhas convencionais, até os terminais metropolitanos de integração. Lá, eles vão embarcar em linhas especiais que podem ou ir direto até o Centro da capital, em linhas expressas, ou parar ao longo do caminho, em linhas semiexpressas. Sete dessas estações vão ser integradas ao sistema do BRT (transporte rápido por ônibus) da capital mineira, em implantação nos corredores das avenidas Antônio Carlos e Pedro I e Cristiano Machado, exclusivos para os coletivos.

Mas, mesmo aqueles terminais que não forem vinculados ao BRT já adotarão características desse sistema, como o pagamento da passagem antes de usar o transporte, além do embarque em nível – sem que seja necessário subir degraus para entrar no veículo. As estações vão contar  com painéis informatizados, atualizados com os horários de chegada e partida de cada linha. Os terminais integrados ao BRT contarão ainda com ônibus articulados, com maior capacidade de passageiros. “A conurbação metropolitana que se espalha sem controle apresenta uma nova realidade. Com a licitação e as obras de 13 terminais de ônibus, vamos permitir uma mobilidade urbana melhor”, afirmou o governador Antonio Anastasia.

Fluidez

Atualmente, a rede metropolitana de transporte conta com 740 linhas e 3 mil ônibus. A estimativa é de nos horários de pico 1 mil ônibus metropolitanos circulem no Centro de BH. Com as mudanças, esse número deve cair 16%, passando para 840 veículos, de acordo com a Secretaria de Estado de Transporte e Obras Públicas (Setop). Outra vantagem do sistema, que vai atender uma média diária de 700 mil usuários, é que haverá linhas que ligarão um terminal a outro. Quem sai de Contagem, por esemplo, poderá chegar ao terminal São Gabriel sem a necessidade de trocar de ônibus no Centro de BH

O sistema vai permitir encurtar os percursos dos municípios do entorno até a capital, ganhando agilidade. Sem as linhas antigas que vinham para BH, a previsão  é de aumentar em cinco vezes a oferta de ônibus dentro das cidades da RMBH. O prefeito de Santa Luzia, Carlos Alberto Calixto, recebeu com animação a notícia da construção dos terminais. “Mais de 70 linhas saem hoje de Santa Luzia e causam grande transtorno na Linha Verde. São pelo menos dois quilômetros de coletivos apenas de Santa Luzia. Durante o dia, essas linhas funcionam ociosas”, disse.

O projeto dos terminais metropolitanos de integração prevê também o investimento de R$ 200 milhões pelas empresas concessionárias de ônibus para a compra de ônibus adequados às novas estações. Serão adquiridos 150 veículos, todos com ar-condicionado, GPS, painéis informativos e avisos sonoros para orientar passageiros sobre as paradas. De acordo com o presidente da BHTrans, Ramon Victor Cesar, por enquanto as estações metropolitanas serão separadas das linhas municipais. “Enquanto não houver a integração tarifária não podemos unificar as passagens”, explicou.

As novas estações

BH
» São Gabriel*
» Terminal Rodoviário Governador Israel Pinheiro (Tergip)*
» Bernardo Monteiro*

Contagem
» Darcy Ribeiro
» Cidade Industrial
» São Joaquim

Vespasiano
» Morro Alto*

Santa Luzia
» São Benedito*

Ribeirão das Neves
» Jardim Colonial*
» Justinópolis*

Ibirité
» Ibirité

Sarzedo
» Sarzedo

* Terminais vinculados ao BRT

Enquanto isso, consulta prorrogada

Foi prorrogada até 5 de março a consulta pública aberta em dezembro para ouvir a comunidade e os interessados na parceria público-privada (PPP) para a construção do metrô. O processo estava previsto para ser encerrado em janeiro. Ontem, o governador Antonio Anastasia disse acreditar que a PPP terá muitos interessados e que, pelo cronograma, parte da operação do metrô já se daria talvez no início do ano que vem. Com a prorrogação da consulta, no entanto, os atrasos se propagam na abertura da licitação e no início das obras das três linhas, orçadas em R$ 3,1 bilhões. Sobre o trecho da Linha 3 (Savassi/Lagoinha), o governador foi mais realista com o cronograma. “A linha subterrânea, que vai passar sob  Centro da cidade, essa, até pela dimensão, vai demorar um pouco mais”, afirmou o governador. Comentários e sugestões para a consulta pública podem ser enviados para  metrormbh@transportes.mg.gov.br.

Informações: Estado de Minas

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Governo de Minas anuncia construção e reforma de terminais de ônibus metropolitanos

domingo, 1 de junho de 2025

O Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Infraestrutura, Mobilidade e Parcerias (Seinfra) apresentou, nesta quinta-feira (29/5), o projeto de Parceria Público-Privada (PPP) para construção, reforma, recuperação, modernização, manutenção e operação de 11 terminais de ônibus metropolitanos.

A iniciativa inclui a construção de nove novas estruturas e a requalificação de outros dois terminais existentes. O lançamento foi feito com a abertura da consulta pública até o dia 28/6.

O projeto prevê a construção dos terminais Petrolândia e Ferrugem, em Contagem, Veneza, em Ribeirão das Neves, Regap, em Betim, Nova Lima, São José da Lapa e Lagoa Santa/Vespasiano. Ainda serão requalificados os terminais Eldorado, em Contagem, e o de Pedro Leopoldo, no vetor norte da Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH).

Outros dois terminais estão sendo construídos pelos próprios municípios, sendo contemplados para operação e manutenção pelo contrato de concessão. É o caso do terminal Várzea das Flores (Darcy Ribeiro), financiado e edificado pelo Município de Contagem, e o terminal de Santa Luzia, que conta com recursos do Estado e obra realizada pela prefeitura.

A iniciativa faz parte do pacote de ações para o aprimoramento e eficiência do Transporte Estadual Metropolitano (Trem), otimizando as rotas já existentes e a integração com o metrô da RMBH, garantindo uma melhor cobertura do transporte público e ampliando a gama de destinos possíveis.

Os estudos indicam que os terminais abrangidos no projeto irão atender mais de 150 mil passageiros por dia, somando mais de 40 milhões de usuários anualmente. A previsão de investimentos é de R$ 447 milhões para reforma e construção, além de cerca de R$ 1 bilhão para operação e manutenção das unidades em 30 anos de contrato. O cronograma estima a publicação do edital e leilão para o segundo semestre de 2025. A entrega dos primeiros terminais, que serão construídos do zero, deverá ocorrer em até dois anos após a assinatura do contrato.

Terminais

A estrutura dos terminais proporciona acesso direto, de embarque e desembarque, às linhas do Move da Região Metropolitana de Belo Horizonte, funcionando como pontos de convergência e permitindo que linhas de ônibus alimentadoras se conectem a linhas troncais (principais). No projeto, há intervenções imediatas para serem realizadas nos terminais que serão requalificados, como a melhoria das condições de utilização dos banheiros, a revitalização e atualização das sinalizações de informação.

Também está prevista a implantação de rede wi-fi gratuita com cobertura integral nas áreas de circulação dos terminais, sem exigência de cadastro prévio, facilitando o acesso à informação e a integração digital dos usuários. Toda a infraestrutura será adequada às normas técnicas de acessibilidade, incluindo piso tátil, sinalização em braile, rampas, elevadores e dispositivos de comunicação em português e inglês, promovendo inclusão de todos os usuários.

Todos os terminais deverão dispor de bicicletários, promovendo a integração com o transporte cicloviário e o estímulo ao uso de modais sustentáveis. A concessionária também deverá disponibilizar, a título gratuito, espaços para a venda de produtos agrícolas e artesanais por pequenos produtores e feirantes, bem como para a realização de atividades sem fins lucrativos de cunho cultural, social, de saúde e bem estar.

Consulta e audiências

A consulta é uma das oportunidades para que a população possa enviar sugestões, contribuições e questionamentos sobre o projeto. A documentação completa, bem como o regulamento de participação estão disponíveis no site da Seinfra. As manifestações poderão ser feitas pelo formulário e encaminhadas para o e-mail terminais@infraestrutura.mg.gov.br.

Ainda estão previstas cinco audiências públicas para apresentação e esclarecimentos sobre o projeto, entre 23/5 e 1/7. As datas, horários e os locais das sessões serão divulgadas em breve.

Informações: Agencia de Minas

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Metrô nas alturas de Belo Horizonte

quarta-feira, 19 de maio de 2010


Maio de 2010, sexta-feira, 18 horas. O sol vai se escondendo na Avenida Amazonas e os faróis dos carros e ônibus começam a iluminar a concorrida via, que liga os limites de Contagem, na entrada da Cidade Industrial, à região central de Belo Horizonte. O trânsito é intenso e as buzinas denunciam a imprudência dos motoristas. Nos pontos, as pessoas esperam, sem paciência, pelos coletivos após mais uma jornada de trabalho. A volta para casa promete ser estressante.

Maio de 2014, sexta-feira, 18 horas. A noite cai na Avenida Amazonas. O movimento de carros e ônibus é grande, mas o tráfego flui normalmente. Muitas pessoas preferiram deixar os veículos na garagem para subir as passarelas e pegar a recém-inaugurada linha do metrô nos arredores de Contagem. Suspensos a 20 metros de altura e deslizando a até cem quilômetros por hora em um monotrilho, os modernos vagões levam, a cada composição, 240 passageiros de Contagem ao Centro de BH. A “viagem” é rápida e segura.

Imaginar linhas de metrô, erguidas por pilares, sobre os canteiros centrais dos maiores corredores viários da capital parece algo distante na rotina agitada dos cidadãos belo-horizontinos. Já para Rafael Osmar Costa, 23 anos, e Elisa Sayuri Irokawa, 24 anos, graduados no final do ano passado na Escola de Design da Universidade Estadual de Minas Gerais (Uemg), essa cena não é considerada tão futurista assim. Eles são os autores do projeto acadêmico Sistema de Transporte Coletivo Suspenso (STC) - premiado no IF Concept Award, importante fórum internacional de design, realizado na Alemanha - que propõe a viabilização de um metrô suspenso em BH.

“Queríamos cooperar para o desenvolvimento da cidade, que precisa de um sistema de transporte eficiente e vai ser sede de uma Copa do Mundo. Portanto, projetamos oito linhas que abrangem lugares estratégicos, como a Savassi, o Aeroporto de Confins e o Mineirão, facilitando a mobilidade das pessoas entre os bairros e a integração com os ônibus e os táxis”, explica Rafael. Segundo o designer, o modelo se ajustaria ao relevo acidentado e diminuiria as desapropriações que a implantação de trens subterrâneos exige.

Os custos contam a favor do STC. Por quilômetro de trilho, a estimativa é que se gaste R$ 30 milhões (podendo chegar a R$ 10 milhões por ser monotrilho), quase três vezes menos que os sistemas convencionais. “Além disso, os materiais necessários para fazer os pilares, cabos e vagões ficariam a cargo de empresas mineiras, que têm capacidade de suprir tal demanda. Essa cooperação facilitaria a logística de deslocamento e muita coisa viria pré-fabricada”, aponta Elisa.

Em tempos de discussões sobre sustentabilidade, o estudo apresenta soluções interessantes em relação ao consumo energético. O metrô suspenso utilizaria energia eletromagnética, convertida a partir de fonte eólica (vento), captada nas torres de sustentação, e solar, armazenada em placas instaladas nos vagões. Em caso de insuficiência de produção, seria ativado o sistema de geração por energia elétrica.Quanto aos problemas de ruídos e poluição visual, as respostas também estão na “ponta da língua”. “Algumas estações integrariam prédios comerciais, o que não descaracterizaria a capital. O barulho também seria o mínimo, pois o trem deslizaria sobre trilhos de ímãs”, afirma Elisa.

O tempo previsto para a construção de uma linha de acesso é de apenas um ano, se os detalhes de planejamento e adequação forem analisados de forma objetiva. “Cidades japonesas, alemãs e norte-americanas já empregam essa tecnologia do monotrilho suspenso. Por isso, os autores vão continuar desenvolvendo o STC para, quem sabe um dia, adotá-lo no país. Vale lembrar que foi um trabalho de graduação e não esperávamos por essa repercussão”, diz o professor Jairo José Câmara, orientador do projeto.

A Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), em Belo Horizonte, responsável pelo metrô, elogiou a iniciativa de Rafael e Elisa, mas não repercutiu a praticidade do sistema por desconhecer os seus fundamentos técnicos e econômicos. Mas a CBTU diz estar aberta a receber sugestões e propostas que sejam úteis ao aperfeiçoamento do metrô da capital.

Fonte: Hoje em Dia
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Prefeitura de BH prevê expansão do BRT na capital

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

A maior aposta de Belo Horizonte no transporte coletivo sobre rodas ainda não passou pelo teste de fogo do dia a dia, mas, antes mesmo do fim das obras nas avenidas Antônio Carlos/Pedro I, Cristiano Machado e área central, já há projetos para estender o BRT (sigla em inglês para transporte rápido por ônibus) a pelo menos mais três grandes percursos. O primeiro deles já está em estudo, com a finalidade de levar o sistema à Avenida Amazonas, beneficiando principalmente moradores da região metropolitana. A obra, com custo estimado em R$ 300 milhões, deve começar só em 2015. A prefeitura pretende também aplicar o conceito, em uma próxima fase, ao Anel Rodoviário e a um circuito ligando a Avenida dos Andradas ao Bairro Belvedere, na Região Centro-Sul.

O BRT Amazonas, segundo o diretor de Planejamento da BHTrans, Célio de Freitas, é tão importante quanto os que já estão sendo executados, mas ficou para depois em função das limitações de orçamento. Pelo corredor devem ser transportados 340 mil passageiros por dia, mediante parceria entre o município e o governo do estado, que deverá construir uma estação em Contagem, na Grande BH, provavelmente próximo à Praça da Cemig. A estimativa é de que 121 linhas passem pela faixa exclusiva para coletivos – 33 delas da capital e 88 da região metropolitana. Nos nove quilômetros da Amazonas estão previstas cerca de 20 estações no canteiro central, em locais de grande movimento, como em frente ao Expominas e ao Centro de Educação Tecnológica (Cefet-MG).

O diretor da BHTrans afirma que o projeto é fundamental para o planejamento do trânsito e transporte em BH. “Os outros corredores ganharam prioridade por causa da janela de oportunidade, em função do orçamento que se tinha para a Copa do Mundo, mas o BRT Amazonas também é fundamental, porque o sistema vai disciplinar a via. As estações no canteiro central evitarão que os ônibus façam conversões para embarque e desembarque de passageiros, justamente o que causa redução da velocidade. Vai melhorar até para os carros”, afirma.
Célio de Freitas acrescenta que os moradores da região metropolitana terão benefício maior na redução de tempo de viagem. “A expectativa é atender principalmente os usuários de Contagem, Betim, Ibirité, Sarzedo, e por isso haverá pelo menos uma estação em Contagem. Já no Bairro Salgado Filho (Região Oeste de BH), a ideia é fazer um terminal similar aos do Barreiro e de Venda Nova, com comércio farto e prestação de serviços”, afirma, lembrando que os ônibus do novo BRT terão ar-condicionado e, dependendo da linha, serão articulados. 

Especialista em trânsito, o consultor Silvestre Andrade Puty avalia que a Amazonas também merece tratamento especial, mas lembra que a via é uma das mais antigas do país a ter faixa exclusiva para transporte coletivo. “Funcionava muito bem para a época, 30 anos atrás. A Amazonas é tão importante quanto as outras. A questão é inverter a lógica da mobilidade da cidade e parar de olhar para os veículos, pensando no movimento das pessoas, em dar fluidez a quem precisa”, diz Silvestre. 

Estudos vão indicar a localização das estações e definir as mudanças no trânsito na Amazonas. “Não dá para alargar a via, porque a desapropriação inviabilizaria o projeto. Haverá uma faixa exclusiva, mas não segregada, com tachão no asfalto e dispositivos eletrônicos para impedir a entrada de veículos particulares e multá-los, se for o caso. Também teremos que ligar de alguma forma a Avenida Tereza Cristina com a Amazonas”, avalia Célio de Freitas. Segundo ele, como nos demais corredores, a passagem será paga antecipadamente e o embarque será no mesmo nível do piso do ônibus.

Anel Rodoviário

Já o projeto do BRT para o Anel vai depender da revitalização da via, prevista para 2017. A ideia é destinar faixa exclusiva aos coletivos, assim como será feito para veículos de carga, além da instalação  de  pontos de conexão com os corredores de BRT já existentes. De acordo com o diretor da BHTrans, uma sugestão é colocar elevadores ou escadas rolantes para que o usuário desça do Anel até a Amazonas ou a Antônio Carlos, por exemplo. “Quem vai hoje da Universidade Federal de Minas Gerais até a Amazonas precisa ir ao Centro e trocar de ônibus. Com o BRT do Anel, esse usuário vai ganhar tempo e ter um gasto menor, usando a conexão.” 

Outro projeto é o corredor que liga a Avenida dos Andradas ao Bairro Belvedere, na Região Centro-Sul. O trajeto passaria pela nova Via 710 (ligando Andradas e Avenida Cristiano Machado), avenidas Bernardo Vasconcelos, Américo Vespúcio, Tereza Cristina e Barão Homem de Melo. “Temos percebido o interesse de bancos de fomento no financiamento do sistema BRT. Nossa prioridade no transporte público é investir em uma rede estruturante de 220 quilômetros entre BRTs e metrô. Com conforto, confiabilidade e velocidade nesses corredores, queremos convidar os motoristas a deixarem seus carros em casa”, afirma o diretor da BHTrans.

Para o consultor Silvestre Andrade, essa última proposta cria articulações para ligar bairros sem passar pelo Centro. “Seria um anel intermediário, de contorno da cidade. Mas é uma obra complexa, porque depende da construção de dois viadutos, além de um túnel sob o Bairro Padre Eustáquio (Região Noroeste de BH). É uma obra cara, por causa das desapropriações, mas seria um eixo alternativo”, explica. “O Anel Rodoviário hoje tem muito movimento por ser a única grande via, além da Avenida do Contorno, que circula a cidade sem passar pelo Centro.”

Expectativa nos pontos de ônibus

Enquanto a Prefeitura de BH projeta a ampliação do BRT, motoristas e pedestres que transitam pela capital estão ansiosos para saber quando as obras já em andamento se transformarão em um sistema mais ágil de transporte. A previsão mais recente dá conta de que as operações começariam em dezembro, nos corredores Antônio Carlos/Pedro I e Cristiano Machado. No entanto, a Superintendência de Desenvolvimento da Capital (Sudecap) só deve terminar as obras na região Central em janeiro do ano que vem. Isso pode atrasar o início da operação dos outros corredores.

Depois de sete meses de obras na Avenida Santos Dumont, no Centro de BH, a via foi reaberta para equilibrar a interdição na Avenida Paraná. De acordo com a Sudecap, o quebra-quebra na avenida segue pelo menos até o fim do ano. A prefeitura já admite atrasos porque em dezembro, como de costume, os trabalhos ficarão suspensos. Em janeiro de 2014, a  Santos Dumont voltará a ser interditada para obras, entre as ruas Curitiba e São Paulo, sem prazo para conclusão. O canteiro central da via, inclusive, ainda passará por intervenções para conclusão das estações de transferência.

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