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No Rio, Passageiros do BRT podem ajudar na localização de crianças desaparecidas

quarta-feira, 26 de agosto de 2015

Na semana do dia mundial da Infância, o BRT Rio começou a divulgar casos de crianças desaparecidas para seus 180 mil seguidores nas redes sociais. Com a hashtag ‪#‎BRTCidadão, a nova campanha é uma parceria com a Fundação da Infância e Adolescência (Fia), do Governo do Estado do Rio de Janeiro, e vai publicar a foto de uma criança a cada semana, acompanhada do telefone (21) 2286-8337 e dos endereços nos quais é possível prestar informações que ajudem a localizá-la.

O post que inicia a ação, sobre Leandro Zacarias Otávio, desaparecido em abril deste ano, teve 85 compartilhamentos em 24h, volume considerado positivo. Um episódio recente demonstra a importância de se utilizar as redes sociais nesse tipo de caso.

O post sobre uma criança encontrada no terminal Alvorada, publicado em 13 de agosto, foi compartilhado por mais de 800 seguidores apenas na primeira hora, e pelo total de 2.775 nos últimos 12 dias, tendo sido visualizado por 147 mil pessoas. Os números grandiosos são explicados pela exposição do caso na imprensa, mas demonstram o potencial da ação em parceria do BRT Rio com a FIA.

Informações: G1 Rio

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Ruas em más condições impedem que novos ônibus circulem em SP

O presidente do Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de Passageiros de São Paulo (SP Urbannus), Francisco Christovam, concedeu entrevista ao jornalista Vinícius França da Rádio Estadão e falou sobre o sistema de transporte na capital paulista.

De acordo com o presidente da entidade, os novos ônibus que estão sendo incorporados à frota fazem parte de um novo padrão exigido pela prefeitura de São Paulo, com itens como ar condicionado, Wi-Fi e Tomadas.

No entanto, após o questionamento de ouvintes, Francisco afirmou que algumas regiões periféricas devem ter tipos de veículos diferentes por questões topográficas e terrenos acidentes, com ruas estreitas. Esta limitação esta ligada a inserção de ônibus com suspensão a ar, motor traseiro e piso baixo. Por outro lado, algumas empresas do sistema local, que operam nestas regiões, já adquiriam veículos com ar refrigerado. (lembre aqui)

O presidente da SPurbanuss diz ainda que as empresas estão mais atentas às alternativas que usuário tem em relação ao serviço de ônibus “Hoje a população tem opção, e o automóvel infelizmente é uma opção” – diz Francisco Cristovam.

Por Renato Lobbo
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Em Campinas, Confira o aplicativo Busão na Hora

O avanço tecnológico irá aperfeiçoar a operação e o planejamento do Sistema InterCamp, repercurtindo decisivamente na experiência dos usuários. Os campineiros poderão instalar um aplicativo em seus dispositivos móveis (smartphones e tablets) para consultar o tempo estimado de chegada dos ônibus nos pontos de parada. Trata-se do CittaMobi (www.cittamobi.com.br), compatível com Android e iOS, que pode ser baixado na Google Play ou App Store. Também conseguirão checar a situação de momento antes de se dirigir ao ponto pelo endereço eletrônico www.cittamobi.com.br

O CittaMobi acessa o banco de dados do Núcleo de Monitoramento, que atualiza as posições dos 1.252 ônibus da frota a cada 30 segundos. Na central, seis operadores e um supervisor visualizam o andamento do transporte no mapa de Campinas, identificando problemas e passando orientações aos prestadores do serviço.

O aplicativo foi desenvolvido pela Cittati Tecnologia em Desenvolvimento de Soluções, de São Paulo. Em Campinas, vai se chamar “Busão na Hora”.

“É um passo histórico para que o transporte de massa tenha mais qualidade, atraia as pessoas. O 'Busão na Hora' trará maior conforto à população”, destacou o prefeito Jonas Donizette. “Em um país cujo número de celulares já ultrapassa o de habitantes, estamos usando a tecnologia para fortalecer a cidadania. Trata-se de uma nova conquista, somada à ampliação da integração de 1,5 para 2 horas, a renovação de 334 ônibus na frota, o Bilhete Universitário e o Passe Lazer, com tarifa pela metade em duas datas por mês”, reforçou Jonas.

A evolução observada pelo prefeito engloba a própria operação do transporte público. “Será possível sincronizar melhor os viagens, tornar as linhas mais primorosas, corrigindo o que estiver interferindo em seu percurso”.

Evento de lançamento do Núcleo, na tarde desta segunda, na sede da Emdec (Rua Dr. Salles Oliveira, Vila Industrial), reuniu, além do chefe do Executivo, o vice-prefeito, Henrique Magalhães Teixeira; o secretário municipal de Transportes, Carlos José Barreiro; o secretário municipal de Comunicação, Luiz Guilherme Fabrini; o presidente do Conselho Municipal de Trânsito e Transporte (CMTT), Valdo Célio Pompeo; além de vereadores municipais e representantes das empresas/consórcios e cooperativas do Sistema InterCamp. 

O NUMT foi implantado com recursos oriundos da Associação das Empresas de Transporte Urbano de Campinas (Transurc). Foram investidos cerca de R$ 5 milhões, sendo R$ 300 mil no Núcleo e R$ 4,7 mi para instalar o AVL em todos os ônibus da frota.

Ao final do discurso, Jonas Donizette mencionou outros grandes projetos na área de Mobilidade Urbana, em especial o BRT (Bus Rapid Transit, ônibus de trânsito rápido), que terá a licitação para projeto executivo e obras iniciada em breve, e o transporte de massa sobre trilhos, cujas bases a atual Administração pretende estabelecer.

Entenda o Núcleo

Os ônibus municipais já possuem instalado o Sistema AVL, que engloba GPS (Global Positioning System, Sistema de Posicionamento Global), GPRS (General Packet Radio Services, Serviços Gerais de Pacote por Rádio – comunicação via internet), o programa e a memória. É o AVL que envia as informações do veículo ao servidor do Núcleo de Monitoramento a cada meio minuto ou sempre que o ônibus passa pelas paradas mapeadas. E são esses indicadores que alimentam o software que mostra o deslocamento da frota no trânsito de Campinas.

Seis profissionais da Emdec acompanham a operação e o cumprimento das ordens de serviço pelas 206 linhas municipais. Todas as linhas têm ordens de serviço a cumprir, com horários, itinerários e intervalos médios entre os ônibus nos dias úteis, sábados, domingos e feriados. Essas informações encontram-se disponíveis no site da Emdec (www.emdec.com.br), na seção “Como Chegar”.

Além dos seis operadores com duas telas, a sala possui supervisor, igualmente com dois monitores, e mais quatro equipamentos instalados na parede. Estes últimos destacam os problemas, para ciência geral.

Ônibus que circulam normalmente são representados na cor verde; se estão chegando adiantados, ficam azuis; os atrasados ganham a cor vermelha. Quando a comunicação falha, tornam-se cinzas. Há, ainda, os laranjas, parados por acidente ou falha mecânica, por exemplo.

Diante de intercorrências, a Emdec orienta os operadores do transporte público via chat online, segundo um protocolo de tomada de decisões. As seis empresas (Sistema Convencional) e três cooperativas (Sistema Alternativo) são acionadas em suas respectivas centrais operacionais, implantadas nas garagens, para imediatas providências.

“A Emdec ficará na retaguarda, monitorando com inédita abrangência as 22 mil viagens diárias sob responsabilidade dos operadores”, ressalta o secretário municipal de Transportes, Carlos José Barreiro. “Continuará havendo fiscalização em campo e nos terminais, mas os novos recursos proporcionarão uma gestão mais global e dinâmica”.

Frente a desafios como acidentes de trânsito, manifestações ou lentidões, poderão ser propostas rotas alternativas temporárias, sem desassistir os passageiros que aguardam nos pontos. A curto, médio e longo prazos, essa experiência acumulada resultará no aprimoramento da programação do Sistema InterCamp.

Ônibus na palma da mão

No CittaMobi, os usuários consultam todas as linhas que fazem embarque/desembarque em determinado ponto e poderão saber em quanto tempo os ônibus passarão no ponto desejado (aba “Previsões”). Na aba “Visão geral”, pode-se fazer um tour pelo Google Street View para ver onde exatamente fica o ponto. O aplicativo permite organizar as paradas mais usadas em “Favoritas”, para rápido acesso das previsões de chegada. 

“O índice de precisão das estimativas é de, no mínimo, 92%. Só não atinge 100% porque há áreas de sombra na comunicação via satélite, uma restrição do próprio sistema de telefonia”, explica Barreiro. “Mas o cidadão já conquistou a possibilidade de programar melhor sua vida”.

Mapa da cidade

Ao abrir o CittaMobi, o usuário é automaticamente posicionado no mapa da cidade, onde pode selecionar o ponto desejado. O aplicativo também faz busca por linha ou endereço. Outros recursos são o itinerário (percurso) da linha, desenhado no mapa, e o filtro de acessibilidade, para que apareçam somente os ônibus adaptados. Atualmente, 75,7% da frota é acessível.

Nos primeiros meses, o Núcleo de Monitoramento será considerado provisório. Esse período inicial de funcionamento visa a capacitar os profissionais e consolidar as tecnologias envolvidas, com as devidas correções técnicas.

O Núcleo de Monitoramento de Transporte não deve ser confundido com a Central Integrada de Monitoramento de Campinas (CIMCamp), que é focada em trânsito e segurança, com pessoal da Emdec, Defesa Civil, Guarda Municipal e Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).

Informações: Prefeitura de Campinas

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Em Curitiba, Integração temporal do Interbairros I cresceu 18% neste ano

Usuários do Interbairros I podem usar a mesma passagem para andar em outra linha de ônibus em um período de duas horas. Essa é a integração temporal, que na linha Interbairros I cresceu 18% de janeiro a julho deste ano em relação ao mesmo período do ano passado, quando foram feitas 66,6 mil integrações. Neste ano, a integração temporal na linha beneficiou 78,3 mil passageiros e a previsão é que, até o fim do ano, este número chegue a 134,4 mil passageiros.

Diferentemente das demais integrações temporais possíveis na cidade, que são feitas a partir de pontos determinados, a linha Interbairros I permite integração com qualquer outra linha e em qualquer ponto do sistema, seja ponto de ônibus na rua, estações tubo ou terminais. Para usar o benefício basta ter o cartão transporte da Urbs.

Ao passar o cartão no validador do Interbairros I, o passageiro tem duas horas para passar o mesmo cartão em qualquer outro validador sem pagar nova passagem. O mesmo vale para quem está em qualquer outro ônibus e queira pegar o Interbairros I, o que pode ser feito em qualquer parada, sem pagar nova passagem, desde que valide novamente o cartão antes do prazo de duas horas.

Além da linha Interbairros I, a cidade conta com outras possibilidades de integração temporal, mas com pontos definidos. É o que acontece na estação-tubo Santa Quitéria que permite integração temporal com a linha Vila Velha/Barigui; no  alimentador Jardim Ipê, que integra com o convencional Raposo Tavares; e nas cinco estações da Linha Verde Sul, onde é possível desembarcar em um sentido e ir, dentro de 5 minutos, para a estação em frente, no sentido oposto.

No ano passado, a integração temporal com ponto fixo beneficiou 620, 4 mil passageiros, o que representou um crescimento de 15% em relação ao ano anterior, quando foram registradas 540,5 mil utilizações. De janeiro a julho deste ano foram 372,2 mil passagens na integração temporal matricial, o que representa 2,8% mais do que o registrado em todo o ano passado.

A integração temporal, cuja ampliação está em estudos, complementa a integração física, feita em terminais e estações-tubo e que atende a 93% da demanda por transporte em Curitiba. A intenção é chegar a 100% adotando a integração temporal nas regiões nas quais não há condições de implantar novos terminais ou estações.

Universitários

A integração temporal do Interbairros I representa 9,5% do total de passageiros da linha, boa parte deles alunos da PUC, que é um dos pontos de parada do ônibus. Por mês, em torno de 11,2 mil passageiros, em média, utilizam a integração na linha que transporta, também em média, 122 mil passageiros por mês.

Helena Coraiola, estudante de Psicologia da PUCPR, economiza uma passagem e chega mais rápido usando a integração temporal. Ela embarca no ponto em frente à faculdade, desembarca em frente ao Mercado Municipal, anda duas quadras e pega o biarticulado Centenário/Campo Comprido, parando ao lado de casa. Para ir à faculdade, faz o caminho inverso também se beneficiando da integração temporal. “Chega muito rápido. Não fosse isso eu teria que pegar outro ônibus e andar um bom pedaço até chegar em casa”, conta.

O motorista Rui Rodrigues Prado, há 17 anos na mesma linha, atesta que a integração facilitou a vida de muita gente. “É um bom serviço para as pessoas que precisam do ônibus” diz. Ele conta que a integração ocorre mais pela manhã e próximo aos horários de entrada e saída da faculdade.

Para usar a integração desta forma é preciso, em primeiro lugar, observar o tempo para uso da integração que deve ser inferior a duas horas entre o momento em que o cartão passa no primeiro e no segundo validador. Se houver qualquer problema é importante ligar para a Central 156 porque o sistema permite conferência e, se comprovada a utilização correta do cartão, o cidadão terá a segunda passagem estornada.

A linha Interbairros I é feita com uma frota do Hibribus (nesse caso na cor verde) e transporta, por dia, em torno de 5 mil passageiros. A linha passa na região dos bairros Cristo Rei, Juvevê, Ahú, Centro Cívico, Bom Retiro, Mercês, Bigorrilho, Centro, Batel, Água Verde, Prado Velho e Jardim Botânico.  O itinerário pode ser obtido no site www.urbs.curitiba.pr.gov.br clicando em Transporte e em Itinerário-Descritivo. Os horários e pontos de parada estão, no mesmo site, no alto da página inicial.

Informações: URBS

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Prefeitura de Porto Alegre amplia malha cicloviária na zona Norte

A ciclovia da rua Silvio Delmar Hollenbach, Jardim Leopoldina, na zona Norte de Porto Alegre está em fase final de conclusão. O novo espaço de circulação de ciclistas terá uma extensão de 400 metros, com o recapeamento asfáltico realizado pela Secretaria Municipal de Obras e Viação (Smov). Esta será a terceira ciclovia implantada pela Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) no bairro Jardim Leopoldina. Já foram entregues à comunidade ciclovias na rua Lydia Moschetti, com 370 metros de extensão, e na Juscelino Kubitschek, com 1,1 km.

Uma das principais características da nova ciclovia será a existência de travessia elevada em frente à Escola Estadual Baltazar de Oliveira Garcia, com mais segurança para pedestres e ciclistas. A faixa exclusiva dos ciclistas possibilita a ligação com a ciclovia da avenida Juscelino Kubitschek, onde está localizada a Praça México, local de referência e convívio daquela comunidade. No cruzamento da rua Silvio Delmar Hollenbach com a Juscelino Kubitschek será implantada uma travessia semaforizada.

Eixo Baltazar - De acordo com a engenheira Alessandra Andrea Both, da equipe de modal cicloviário da EPTC, a malha cicloviária da região Norte tem, como principal característica, o atendimento à área escolar da região do Eixo Baltazar, com a execução de travessias elevadas para ciclistas e pedestres diante de três escolas contempladas. "É um projeto voltado à segurança e mudança cultural no uso de bicicletas”, afirma. 

A malha completa de ciclovias na zona Norte (Eixo Baltazar), quando concluída, somará 4,8 km. A proposta da EPTC inclui, também, ciclovias localizadas nas avenidas Ecoville e Homero Guerreiro, e também nas ruas Silvestre Félix Rodrigues e Braille. Com este novo espaço exclusivo para ciclistas, a capital já conta com 28 km de ciclovias implantadas.

Zona Leste - Está em fase de instalação o trecho exclusivo para ciclistas da avenida Nilópolis, bairro Bela Vista. A faixa terá 650 metros de extensão e ficará localizada junto ao canteiro central da via, entre as avenidas Lucas de Oliveira e Ijuí. Após a conclusão dos trabalhos na av. Nilópolis, será executada pela EPTC a continuação da ciclovia da av. Neusa Brizola até a av. Protásio Alves, passando pela rua Santa Cecília até a av. Ipiranga.

Obras de execução de ciclovia também estão sendo realizadas em outro ponto da Capital, na av. Ipiranga, num trecho de 1,5 quilômetro, entre a avenida Cristiano Fischer e a rua Félix Contreiras Rodrigues. O objetivo da prefeitura é contar com 35 quilômetros de ciclovias até o final deste ano. 

Informações: EPTC


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Após 10 dias, ônibus voltam a circular em Feira de Santana

Os ônibus do transporte público voltaram a circular na manhã desta quarta-feira (26) em Feira de Santana após 10 dias de suspensão do serviço. Os rodoviários da cidade resolveram voltar ao trabalho mesmo sem o pagamento completo do salário do mês de agosto.

De acordo com o Sindicato dos Rodoviários de Feira de Santana, os R$ 357 mil depositados pela prefeitura só conseguiu custear 25% dos vencimentos referentes à primeira quinzena de agosto. O impasse da falta de ônibus na cidade começou no último dia 16, quando as empresas que operavam o sistema alegaram falta de condições de continuar o serviço.

Por enquanto, segundo a prefeitura, os veículos não vão passar pelas estações de transbordo norte, central e sul de Feira de Santana, porque não há ônibus em quantidade suficiente para interligação.

Os veículos saem diretamente do centro da cidade para os bairros mais populosos do município, como Feira X, Feira VI, Tomba e Mangabeira. Apesar da volta do transporte, ainda circula na cidade o transporte alternativo.

Até esta terça-feira (25) já haviam chegado 74 ônibus das empresas de viação Rosa e São João, vencedoras da licitação de transporte na cidade. As companhias começaram a cumprir um contrato emergencial até o início da operação do sistema, em seis meses. A previsão é de que, até o prazo, mais 66 coletivos passem a circular na cidade. Quando começar o contrato definitivo, estão previstos 270 ônibus novos no sistema.

Investigação
O Ministério Público Federal vai investigar as empresas Princesinha e 18 de Setembro, que suspenderam o serviço de transporte de ônibus em Feira de Santana. A suspeita é de crime de paralisação de trabalho de interesse coletivo.

Segundo informações do advogado do Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de Feira de Santana (SINCOL), Ronaldo Mendes, problemas financeiros causados pela redução das tarifas de ônibus obrigaram as empresas a suspender o serviço.

Informações: G1 BA, com informações da TV Subaé


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Em Campo Grande, Aplicativo de celular informa tempo de espera nos pontos de ônibus

Aplicativo lançado nesta terça-feira (25) permite aos usuários saberem onde estão localizados os pontos de ônibus de Campo Grande, os horários em que os coletivos passam e o tempo de espera.

As informações são lançadas no aplicativo em tempo real, com base em dados dos órgãos oficiais de transporte e dos usuários. O objetivo é fazer com que os usuários do transporte coletivo acompanhem em tempo real o trajeto dos ônibus para planejar as viagens.

Segundo informações da assessoria de imprensa da Agência Municipal de Transporte e Trânsito (Agetran), Campo Grande conta com 169 linhas de transporte coletivo convencional e outras 12 linhas executivas. Em relação ao número de pontos de ônibus, são 900 ao todo.

O aplicativo é uma parceria do consórcio Guaicurus com a empresa Moovit. O Moovit é um aplicativo de mobilidade urbana presente em 600 cidades e 55 países. 

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Pesquisa mostra que 53% moram longe de transportes de massa no Rio

A maioria da população no Rio tem que andar muito para chegar a uma estação de transporte público de massa. O RJTV teve acesso com exclusividade a uma pesquisa que mostra exatamente isso: 53% dos cariocas moram a mais de um quilômetro de distância do metrô, trem ou do BRT.

Às 4h, ainda madrugada, começa a longa jornada da técnica em segurança do trabalho Patrícia de Jesus para chegar ao trabalho. Ela mora em Santa Cruz, na Zona Oeste, e todo dia cruza a cidade até Santa Teresa, no Centro.
“Gasto diariamente duas horas e meia até três horas para ir para o trabalho. Para voltar é um pouco mais complicado. Talvez um pouco mais”, conta Patrícia.

Além de gastar um tempão, ela ainda precisa usar três transportes diferentes. E haja dinheiro.
“Coloco aproximadamente R$180 a R$200, além do que eu já tenho de bilhete único. Acabo colocando do meu bolso o dinheiro para poder pegar da minha casa até o Centro de Santa Cruz”, disse Patrícia, que mora a três quilômetros da estação de trem de Santa Cruz. Como não dá para ir andando, ela pega uma van.

A maioria da população do Rio (53%) enfrenta o mesmo problema: mora a mais de um quilômetro de distância de uma estação de transporte de massa. Ou seja: tem que andar mais de dez minutos para pegar trem, metrô ou BRT.

Os números são do Instituto de Políticas de Transporte e Desenvolvimento (IPDT), que constatou uma melhora nos últimos anos. Em 2010, 36,7% da população do Rio moravam perto das estações de metrô e trem. Com a criação dos corredores BRT Transoeste e Transcarioca, o número passou para 47%, este ano. E, pela projeção do instituto, deve chegar a 57,3% em 2020.

“É suficiente? Não. Tem uma série de trabalhos que ainda precisam ser feitos, nesse ponto de vista de integração, no ponto de vista de qualidade de serviço, de qualidade de operação de um modo geral, pra que de fato a gente consiga competir com o carro”, disse Clarice Linke, diretora do IPTD.

A realidade do Rio ainda é diferente de cidades como Nova York, nos Estados Unidos. Lá, só 27% dos americanos gastam mais do que dez minutos para chegar a uma grande estação de transporte. Aqui no Rio, cada um faz o que pode para ganhar tempo. Nem todo mundo encara uma caminhada longa.

Bicicleta para driblar distância
Uma imagem que retrata bem o problema da distância é a quantidade de bicicletas da estação do BRT, na Barra da Tijuca, na Zona Oeste. A distância entre a casa e a estação é longa e o passageiro vem pedalando para embarcar perto estação do BRT Salvador Allende. As bicicletas ficam aqui o dia inteiro. Aí, na volta passageiro pega e pedala até em casa.
“Minha casa é um pouco longe. Aí venho de bicicleta. É porque tem que vir assim para não vir a pé, venho com a bolsa. Tem que vir de bicicleta”, conta um passageiro.

Uma mulher conta que anda todos os dias 20 minutos até a estação do BRT e 20 minutos na volta para casa. E com bebê no colo, o sofrimento só aumenta.

Outra passageira contou que às vezes vem andando, às vezes vem de mototáxi, quando ela está muito cansada. 

Quem já mora perto de uma estação de BRT, metrô ou trem consegue ganhar tempo. Um passageiro conta que o BRT para praticamente na esquina da rua onde ele mora. Ele segue até a estação Alvorada e faz baldeação em direção ao Recreio dos Bandeirantes e caminha uns 200 metros até o destino.

Mas, muitas vezes, o problema aparece durante a viagem. Uma passageira conta que o transporte está sempre lotado e que ela já chegou a desistir de voltar para casa de metrô porque não consegue entrar no transporte.

Outra passageira, que mora perto de uma estação de metrô conta que às vezes tem de esperar a passagem de vários trens e vai se atrasando, por causa da superlotação. Ela diz que a Linha 2 às vezes é quase impossível entrar por que os vagões estão sempre muito cheios. 

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BRT Aricanduva

Ligeirão NORTE-SUL / Curitiba

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