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BYD vai a Lula para anunciar modelo híbrido com eletricidade e etanol

terça-feira, 3 de dezembro de 2024

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se reuniu nesta segunda-feira, 2, com a vice-presidente executiva da BYD e CEO da empresa nas Américas, Stella Li. A reunião serviu para a montadora repassar a Lula os anúncios feitos mais cedo em Camaçari (BA), especialmente os planos de contratação e de desenvolvimento de um motor flex para modelos híbridos. De acordo com a BYD, a tecnologia vai combinar etanol e eletricidade.

Segundo o Planalto, o presidente foi informado a respeito do planejamento da BYD de produzir seus primeiros veículos no Brasil a partir de março de 2025, abrindo 10 mil empregos diretos até o final do próximo ano e 20 mil até o final de 2026. A nova planta, em Camaçari, terá capacidade para produzir até 150 mil veículos por ano na primeira fase de operação e 300 mil unidades na segunda fase.

“Essa será a maior e mais avançada planta de produção de veículos elétricos do mundo fora da China”, disse Li, de acordo com nota divulgada pela Presidência.

Estavam na reunião o ministro da Casa Civil, Rui Costa; o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho; o governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues; o senador Jaques Wagner (PT-BA) e o secretário-executivo do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Márcio Elias Rosa. Mais cedo, o ministro da Casa Civil e o governador da Bahia acompanharam uma visita técnica às obras da fábrica em Camaçari.

Informações: Bem Paraná

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BRT completa 50 anos em Curitiba: sistema ganha velocidade e veículos elétricos

segunda-feira, 2 de dezembro de 2024

O modelo inovador popularizado por Curitiba completa meio século de olho no futuro. Nos corredores, que transportam 65% dos passageiros do transporte coletivo de Curitiba, os ônibus têm conquistado mais velocidade, com os Ligeirões, que têm menos paradas, e começam a fazer a transição energética, com a substituição do modelo movido a diesel para o elétrico. No primeiro trimestre de 2025 entra em teste o primeiro biarticulado elétrico nos corredores do BRT.

“É uma alegria celebrar o meio século desta inovação que ganhou o mundo e que fez de Curitiba referência em transporte coletivo. O BRT criou não apenas um eixo de passagem para os ônibus, ele promoveu o desenvolvimento econômico ao seu redor. Foi um instrumento de planejamento urbano”, diz o prefeito Rafael Greca.

Greca anuncia liberação de R$ 380 milhões para compra de mais ônibus elétricos em Curitiba
Inaugurado pelo então prefeito Jaime Lerner (1937-2021), em 22 de setembro de 1974, no eixo Norte/Sul, o sistema começou com 20 quilômetros de corredores exclusivos para ônibus de grande capacidade, batizados de canaletas. Ao reduzir o tráfego, as emissões e melhorar a qualidade de vida de milhões de pessoas, o BRT tornou-se um símbolo global do poder do planejamento urbano inovador e do potencial transformador do transporte público.

De lá para cá, o BRT já representa 84 quilômetros dentro do sistema de ônibus da capital paranaense e se consolidou como exemplo bem-sucedido de transporte de massa entre as alternativas adotadas mundo afora. O sistema BRT foi adotado, segundo dados do BRTData, por mais de 190 cidades em todos os continentes, que juntas transportam 31,6 milhões de passageiros/dia em 5.842 quilômetros de canaletas exclusivas.

Curitiba foi pioneira em implantar um sistema de transporte nos moldes do que é conhecido atualmente um sistema de BRT, ou seja, um ônibus biarticulado, trafegando em canaleta exclusiva, com embarque em nível e cobrança antecipada de tarifa. Trata-se de um sistema flexível, que pode ser implantado rapidamente, com custo baixo e que pode criar diferentes articulações.

Segundo o presidente da Urbs, Ogeny Pedro Maia Neto, o BRT vem ganhando velocidade, com os Ligeirões, que têm menos paradas e ultrapassam os ônibus paradores nas canaletas. No início do ano entrou em operação o Ligeirão Norte/Sul, que atravessa a cidade em um dos principais eixos de transporte da capital. São 19 quilômetros (38 km ida e volta) entre os terminais Santa Cândida e Pinheirinho. Com menos pontos, o Ligeirão reduziu em 15 minutos o tempo de deslocamento no trajeto com um ganho de velocidade de 23% em relação às linhas paradoras. Nos dias úteis, são cerca de 35 mil passageiros. A linha tem ônibus a cada 3,5 minutos nos horários de pico e uma frota de 29 veículos.

O BRT Leste/Oeste, cujas obras estão em andamento, também vai trazer economia de tempo e está programado para ter frota elétrica. “A ideia é eletrificar a frota também das canaletas, dentro do compromisso de Curitiba de reduzir emissões”, diz Maia Neto. 

Cada ônibus elétrico evita, em média, a emissão de 118,7 toneladas de CO2 ao ano na atmosfera, o equivalente ao plantio de 847 árvores por veículo. O grande projeto de eletromobilidade do município, alinhado ao PlanClima (Plano de Adaptação e Mitigação das Mudanças Climáticas de Curitiba), é um dos pilares para tornar Curitiba mais sustentável nos próximos anos. A meta é que 33% da frota seja elétrica até 2023, percentual que deve subir para 100% em 2050. Hoje a frota é de 1,1 mil veículos.

“O BRT, criado em Curitiba na década de 1970, permanece como uma solução inteligente para os desafios de deslocamento nas cidades, tamanha a transformação que representa. Seu sucesso reflete políticas de prioridade ao transporte coletivo e a constante evolução desse modelo pioneiro. É uma conquista histórica que merece ser celebrada”, diz Angelo Gulin, presidente do Conselho da CWBUS, integrante do ecossistema de inovação de Curitiba na área de mobilidade urbana.

Informações: Prefeitura de Curitiba

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Curitiba terá 54 novos ônibus elétricos em 2025, promete Greca

sexta-feira, 29 de novembro de 2024

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) liberou o repasse de R$ 380 milhões para a aquisição de mais ônibus elétricos, que vão circular na linha do Novo Inter 2. 

O anúncio foi feito na manhã desta quinta-feira (28/11), pelo prefeito Rafael Greca, durante o seminário que celebra os 50 anos do BRT (Bus Rapid Transit), que acontece no período de 27 a 29/11, no Salão de Atos do Parque Barigüi. O sistema de canaletas exclusivas mudou o modo de deslocamento no transporte coletivo em Curitiba e inspirou mais de 190 cidades pelo mundo. 

“Curitiba avança na eletromobilidade e, nos 50 anos do BRT, modelo que consagrou a cidade como pioneira em solução para o transporte, afirma a excelência do ônibus rodoviário e agora, com o advento dos ônibus elétricos, nós vamos ter um modelo sustentável no nosso metrô de superfície, que são as nossas canaletas, que já somam 80 quilômetros", comentou Greca.

Atualmente, Curitiba já conta com sete ônibus elétricos em operação em duas linhas: seis nas linhas 010-Interbairros I (horário) e 011-Interbairros I (anti-horário) e um na linha 863-Água Verde.

54 ônibus elétricos
Os recursos de R$ 380 milhões são advindos do Novo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) do Governo Federal e serão usados para comprar mais 54 veículos, que vão entrar em funcionamento em 2025.

Os veículos, articulados, devem circular nas linhas Novo Inter 2 (piso alto) e Interbairros II (piso baixo).

A primeira obra viária do projeto Novo Inter 2 foi concluída no mês de novembro de 2024. Trata-se da requalificação viária para a implantação do novo binário formado pelas Ruas Osmário de Lima e Engenheiro Alberto Monteiro de Carvalho, no Capão da Imbuia, e envolveram 3.937 metros de drenagem, 2.620 metros quadrados de novo pavimento em concreto – que é mais resistente e requer menos manutenção – e 5.240 metros quadrados de calçadas planas e seguras, com 132 rampas de acessibilidade. 

O Projeto Novo Inter 2 integra o Programa de Mobilidade Urbana Sustentável de Curitiba e conta com US$ 106,7 milhões em financiamento do BID para expandir a capacidade e velocidade das linhas Inter 2 e Interbairros II.

Bonde puxado por mulas
Além de anunciar as boas novas, Greca conduziu os participantes do seminário a dar um mergulho na história da cidade, começando pelos primórdios, quando em 1887 a cidade inaugurou o seu primeiro bonde puxado por mulas, lançado pelo prefeito da época, Cândido Ferreira de Abreu.

“O mesmo Cândido de Abreu voltou a ser prefeito em 1915 e lançou os bondes elétricos, sobre trilhos. Depois, em 1952, isso acabou e vieram as lotações ou os ônibus rodoviários, os trilhos foram arrancados.  Passou esse tempo, veio o sonho, ou do metrô ou de um VLT, mas daí se descobriu que um quilômetro de metrô custa mil, um quilômetro de VLT custa cem, mas um quilômetro de BRT custa um”, relatou o prefeito. 

Virada aconteceu em 1974
Greca citou que Curitiba passou a ser vanguarda no transporte coletivo a partir de 1974, quando o então prefeito Jaime Lerner, acompanhado de outros visionários como Rafael Deli, Moreira Garcês, Lubomir Ficinski, Franchette Rischbieter, Nicolau Kluppel, entre outros, implantou o sistema de canaletas exclusivas para os ônibus expressos com embarque em nível.

“Imediatamente, após Jaime Lerner, que eu tive a honra de suceder como prefeito, em 1993, na ocasião dos 300 anos de Curitiba, incorporei o BRT como modelo de mobilidade para a capital, que foi copiado por 190 cidades do mundo. A história mostrou que estávamos no caminho certo. Agora abraçamos a eletromobilidade, porque a Terra é uma só e não existe planeta B e por isso investimos na sustentabilidade”, frisou Greca.

Nova concessão do transporte
O vice-prefeito Eduardo Pimentel também participou do seminário 50 anos do BRT. Eduardo integrou o painel BRT – Nascido em Curitiba, ao lado de Ilana Lerner (Instituto Jaime Lerner), Ogeny Pedro Maia Neto (presidente da Urbs) e Maurício Gulin (empresário e integrante da diretoria do Sindicato das Empresas de Ônibus de Curitiba-Setransp).

Para Eduardo, Curitiba tem uma grande missão no ano que vem, que é a nova concessão do transporte coletivo.

“A nova concessão do transporte coletivo tem que ser discutida por todas as partes, com a Urbs, com o Ippuc, com os operadores, com o BNDES, que já está fazendo este trabalho, para que a gente possa aproveitar essa janela da oportunidade e trazer grandes ideias, fortalecer o nosso transporte coletivo, que é referência mundial e precisa continuar sendo”, avaliou o vice-prefeito.

Três pontos
Para Eduardo, existem três pontos que devem ser observados nesse processo.

“O primeiro ponto é consolidar a eletrificação da frota e a descarbonização que faz parte das metas de sustentabilidade de Curitiba. O segundo ponto é reduzir o tempo de percurso com obras de infraestrutura e dar mais conforto ao usuário com ônibus modernos e climatizados. E não menos importante é trabalhar por uma tarifa justa, de acordo com o bolso do trabalhador”, resumiu o vice-prefeito.

Ele também comemorou a escolha de realizar um seminário internacional sobre transporte coletivo em Curitiba.

É uma alegria que este evento esteja acontecendo aqui em Curitiba. Foi aqui que nasceu a ideia que se disseminou por 190 cidades do Brasil e várias partes do mundo. Os desafios que nós temos agora são os dos próximos 50 anos do BRT e do transporte coletivo de forma geral, as suas integrações com outros modais, com integração com a região metropolitana. É uma oportunidade única abrir esta discussão nesse evento”, pontuou Eduardo.

Atrativos para o usuário
Para o presidente da Urbs, Ogeny Pedro Maia Neto, a marca dos 50 anos do BRT é esforço de Curitiba pela inovação no transporte coletivo, tanto com a sustentabilidade, com a chegada dos ônibus elétricos, quanto dos novos projetos de infraestrutura e modernização do sistema.

“Nós temos seis corredores de BRT na cidade. Vamos concluir o último, que é o da Linha Verde em dezembro deste ano. Já entregamos o corredor do Ligeirão Norte-Sul, ligando o Pinheirinho ao Santa Cândida e, paralelamente, criamos várias comodidades para o usuário no sistema de bilhetagem, como pagamento com cartões de débito e crédito, smartphone, porque o grande desafio é atrair o usuário para sistema”, comentou Ogeny.

O mundo em Curitiba
Promovido pela Urbanização de Curitiba (Urbs), CWBUS e UITP (Associação Internacional de Transporte Público), o seminário discute, entre 27 e 29 de novembro, o impacto do BRT no planejamento das cidades e o futuro do sistema. O evento reúne especialistas em transporte para discutir os riscos climáticos e as soluções encontradas para reduzir o impacto do transporte coletivo na geração de emissões, inovações e gestão pública dos sistemas de mobilidade urbana.

Participam técnicos da Urbs, do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc) e representantes de governos de vários países, como Argentina, Chile, Colômbia, Peru, Uruguai, Equador, Costa Rica, México, Arábia Saudita, Bélgica, Canadá, China, Nigéria, Panamá, Polônia, Portugal, Ruanda, República Tcheca, Senegal, Emirados Árabes, Estados Unidos, Espanha, França, Filipinas, Guiné, Itália, Líbano, Malásia, Suécia, Suíça, Tunísia e Turquia.

Informações: URBS

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Uso de ônibus como meio de transporte nas cidades caiu em todo o País

quarta-feira, 27 de novembro de 2024

Nos últimos sete anos, a participação dos ônibus como meio de transporte utilizado pela população de todo o País teve uma queda de 14,3 pontos percentuais, passando de 45,2% em 2017, para 30,9% em 2024.

Os dados são de um estudo inédito feito pela Confederação Nacional de Transportes (CNT) sobre mobilidade e transporte público, apresentado nesta segunda-feira (25) em Belo Horizonte para especialistas e empresários do setor.

A tendência é considerada preocupante já que nem as cidades e nem o setor de transporte urbano estão aptos a receber um grande volume de transporte individualizado. Isso porque os municípios não possuem infraestrutura para tantos veículos. E no caso das empresas do setor, ter apenas o passageiro pagante para custear o sistema não é suficiente.

“Ou a gente começa a priorizar o transporte público, a voltar o foco para melhorar o sistema e retomar a chamada de usuários, ou as cidades, num período não tão longo, vão parar”, alerta o diretor executivo da CNT, Bruno Batista.

Atualmente, o tempo perdido no trânsito das principais capitais do País é significativo. Um percurso de 10 quilômetros (km) durante um congestionamento chega a ser em média 90% maior que um período de viagem considerado “normal”. Em Belo Horizonte, o índice chega a ser ainda maior, alcançando 103%.

Uma viagem normal de 10 km que dura cerca de 28 minutos, passa para 57 minutos durante um congestionamento.

Fetram defende parceria com a iniciativa privada

O presidente da Federação das Empresas de Transportes de Passageiros do Estado de Minas Gerais (Fetram), Rubens Lessa, acredita que é necessária uma parceria entre poder público e iniciativa privada para solucionar o problema da mobilidade das cidades. 

“Aumentou muito o número de gratuidades. A expectativa de vida quando a gratuidade começou era 67 anos, hoje, é 80. É preciso uma fonte de custeio que não seja só o usuário pagante”, defende.

Para Lessa, é importante tanto aportes públicos de subsídios e custeio do sistema, quanto investimentos em infraestrutura de transporte como faixas e corredores exclusivos.

Em contrapartida, ele defende que as empresas forneçam um serviço de qualidade com transparência total nas suas prestações de contas. “Se nada for feito, as pessoas não conseguirão circular pelas grandes cidades. Será um colapso total”, alerta.

Individualização do transporte
O presidente da CNT, Vander Costa, também ressalta a preocupação pela tendência de individualização do transporte. Ele acredita que para reverter a situação é preciso melhorias nas condições ofertadas e incentivo ao uso do transporte coletivo.

Costa defende que empresas e poder público trabalhem para oferecer segurança, previsibilidade e conforto.

“Tendo estes três itens, naturalmente, as pessoas deixam o automóvel em casa e vão para o público, como acontece nas grandes cidades do exterior”, comentou.

O que leva os usuários a abandonarem os ônibus?
De acordo com a pesquisa, os motivos para que boa parte da população substitua o transporte coletivo por opções alternativas ocorrem, principalmente, por causa do pouco conforto dos ônibus e da falta de flexibilidade dos serviços, que estão relacionadas a rotas e horários, e também ao elevado tempo de viagem.

O preços das passagens e a insegurança também são itens citados mas, dessa vez, foram menos mencionados pela população.

O diretor executivo da CNT, Bruno Batista, enxerga os motivos apontados pela população como pontos de atenção tanto para a iniciativa privada quanto para a iniciativa pública.

“O preço que, no passado, era apontado por 29% dos entrevistados como motivo para abandonar o transporte público, já não é mais um dos motivos principais para o abandono. A comodidade e a conveniência oferecidas pelo transporte alternativo fizeram dos aplicativos grandes concorrentes, sobretudo, nas pequenas viagens”, alerta Batista.

Veja mais dados da pesquisa:

a utilização do carro próprio subiu de 22,9% para 29,6%;
o uso da moto própria, mais do que duplicou, passando de 5,1% para 10,9%;
e o uso dos serviços de transportes por aplicativos, que em 2017, era praticamente inexistente, responsável por 1% da fatia, em 2024, já respondem por 11,1%

Passageiros voltariam para o ônibus se problemas fossem resolvidos

O diretor executivo da CNT ressalta, portanto, que 63,5% das pessoas que deixaram de utilizar o ônibus como principal meio de transporte, alegaram que poderiam voltar caso os motivos apontados para o abandono fossem resolvidos.

“As pessoas querem uma boa experiência, querem ter informação, querem saber daqui a quanto tempo o ônibus vai chegar, e quanto tempo vão esperar. Elas querem esperar o mínimo possível. Quando o tempo de espera reduz, a avaliação do serviço melhora, pois a viagem fica mais rápida”, comenta. 

Bruno Batista defende o ônibus como principal solução. Ao considerar que 31,7% da população usam o transporte coletivo e, dentro dessa faixa, mais de 81% usa ônibus, ele é taxativo: “o ônibus não é só fundamental na vida urbana, ele é insubstituível. Pela capilaridade, pela possibilidade de implantação de sistemas e, sobretudo, pela flexibilidade que ele permite ao chegar em áreas que nem metrô ou BRT chegarão”, comenta.

Ao defender o ônibus, o diretor também considera a questão da segurança. “O ônibus é mais seguro e mais barato que a motocicleta, e a população precisa saber disso”, conclui.

Informações: Diário do Comercio
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Começa a operar nova linha de ônibus entre Colombo e Curitiba

quarta-feira, 20 de novembro de 2024

A Agência de Assuntos Metropolitanos do Paraná (Amep) comunica o início de operação, nesta terça-feira (19), da nova linha S02-Roça Grande/Linha Verde. Essa rota ligará o Terminal Roça Grande, em Colombo, à recém-inaugurada Estação-Tubo Solar, em Curitiba, criando uma conexão estratégica entre a Região Metropolitana e a Capital.

A nova linha contará com 37 viagens por dia, beneficiando mais de 3 mil usuários diariamente. Com trajetos diretos pelos bairros Jardim Osasco e Campo Pequeno, a operação atenderá uma demanda importante de passageiros que necessitam acessar serviços essenciais na região.

Para o diretor-presidente da Amep, Gilson Santos, a iniciativa reflete o compromisso da agência em melhorar a mobilidade metropolitana. “Acompanhamos de perto a operação do transporte coletivo ouvindo as principais demandas da população. A conexão do Terminal Roça Grande com a Linha Verde amplia as opções de deslocamento para os moradores, oferecendo mais rapidez e eficiência no transporte diário. Isso significa mais qualidade de vida para quem depende desse serviço”, destaca.

A linha metropolitana S02 também se integrará com outras importantes linhas urbanas e alimentadoras, como a 350-Solar/Pinheirinho e a 361-Augusto Stresser, além dos alimentadores 213-São João e 212-Solar, facilitando ainda mais o deslocamento dos usuários entre Colombo e Curitiba.

Gilson Santos ressalta que a Amep está em constante processo de adaptação e aprimoramento do transporte coletivo metropolitano que atende Colombo. Recentemente, foi a retomada a linha B72-Colombo/Guadalupe (via T. Roça Grande), que agora tem ligação direta à sede do município, e o aumento de horários dos alimentadores S12-Parque Embu, S14-Ana Rosa e S15-Santa Tereza.

Também foi criada a linha B06-Guaraituba/Rui Barbosa (via T. Maracanã - Semidireto), que facilita o acesso ao centro de Curitiba, passando pela Avenida Marechal Deodoro e Praça Rui Barbosa.

Informações: Governo do Paraná

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Prefeito de Curitiba entrega duas estações-tubo na Linha Verde e anuncia novas linhas de ônibus

terça-feira, 19 de novembro de 2024

A Linha Verde vai ganhar mais linhas de ônibus e integração metropolitana com a conclusão das estações-tubo Solar, no Bairro Alto, e Jardim Botânico, no bairro de mesmo nome, que foram entregues, nesta segunda-feira (18/11), pelo prefeito Rafael Greca e o vice-prefeito Eduardo Pimentel. Na ocasião, Greca e Eduardo percorreram, em um ônibus da linha 350-Fagundes Varela/Pinheirinho, o trecho entre o tubo da PUC e as duas novas estações. 

A Estação Solar, no sentido Norte, fica no Bairro Alto, entre a Rua Moreno Roseira Penteado de Almeida e a Avenida Francisco M. Albizu, no trecho que vai do Viaduto Alberico Flores Bueno ao Conjunto Solar, entre a loja Daju e o Atacadão. A Estação Jardim Botânico, no sentido Sul, fica no bairro de mesmo nome na altura do número 8.300 da Linha Verde, no viaduto sobre as avenidas Prefeito Maurício Fruet e Presidente Affonso Camargo.

Com a entrega dos novos equipamentos, a linha 350-Fagundes Varela/Pinheirinho será ampliada e passa a se chamar 350-Solar/Pinheirinho. Também entra em operação a nova linha metropolitana S58 Roça Grande/Solar, que liga o bairro de Colombo, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC), à nova estação-tubo da Linha Verde. As mudanças entram em vigor a partir desta terça-feira (19/11).

“A ideia é colocarmos em operação, além da Solar e do Jardim Botânico, mais duas estações-tubo nos próximos 30 dias e inaugurar por completo o BRT na Linha Verde", disse Greca ao lado de Eduardo, eleito prefeito de Curitiba para a próxima gestão.

"Eu entrego o transporte coletivo para o novo prefeito, Eduardo Pimentel, que está aqui ao meu lado, com frota renovada, com a integração assegurada, com um conceito de mobilidade urbana. Assim como em outras grandes cidades do mundo, pensamos em Curitiba e a Região Metropolitana como um transporte só”, completou Greca. Ele estava acompanhado do presidente da Urbs, Ogeny Pedro Maia Neto, e o secretário municipal de Obras Públicas, Rodrigo Rodrigues. 

Eduardo Pimentel disse que a inauguração é mais um passo pela integração metropolitana e garantiu que vai continuar a investir neste modelo de mobilidade urbana, com tarifa única e justa. Também falou sobre o novo contrato de concessão do transporte coletivo, previsto para o segundo semestre do próximo ano, que vai possibilitar uma discussão ampla sobre o futuro do serviços na capital. “O BNDES já está fazendo a formatação do projeto e em fevereiro devemos ter as primeiras audiências públicas”, disse.

Greca também ressaltou os estudos, junto ao Governo do Estado, para a implantação de uma agência metropolitana para gerenciar o transporte coletivo da RMC.


Linha Solar/Pinheirinho
Inaugurado em 2021, o expresso Fagundes Varela/Pinheirinho foi o primeiro a ligar as regiões Norte e Sul da cidade pela Linha Verde. Com a estação aberta nesta segunda-feira, a linha passa a se chamar Solar/Pinheirinho, seu trajeto cresce de 29 quilômetros para 32 quilômetros e a previsão é ampliar o número de passageiros atendidos de 8 mil para 15 mil por dia, segundo o presidente da Urbs, Ogeny Medro Maia Neto.

Com a conclusão das estações Solar e Jardim Botânico, a linha passa a percorrer 11 estações-tubo, com frota de cinco veículos, intervalo de 13 minutos nos horários de pico e 22 minutos nos horários de menor movimento.

"Acreditamos que o volume de passageiros deve crescer rapidamente, podendo chegar até 20 mil, com ampliação também dos números de ônibus na linha e da frequência", disse Maia Neto.

A Solar/Pinheirinho permite a integração de 26 linhas pelas estações-tubo, sem contar as conexões que podem ser feitas no Terminal do Pinheirinho, o maior da cidade, por onde circulam 46 linhas, sendo quatro metropolitanas. Mais informações sobre a linha podem ser conferidas aqui.

Integração com Colombo
Outra linha que inicia operação a partir de terça-feira é a metropolitana S58-Roça Grande/Solar, que vai circular com frota de dois veículos e intervalo de 30 minutos. A estimativa é atender 980 passageiros/dia. A linha liga o terminal de Roça Grande, em Colombo, até a Estação Solar, possibilitando aos usuários da região fácil acesso à Linha Verde

Trajeto estendido
Outra novidade é que a Urbs vai estender os trajetos das linhas 212-Solar, 213-São João e 361-Augusto Stresser, que também passam a parar na estação-tubo Solar, beneficiando 6 mil passageiros/dia. As três linhas, que operavam com micro-ônibus, com capacidade para 67 passageiros, passam a operar com veículos tipo comum, com potencial para transportar 82 passageiros. Mais informações dos itinerários AQUI.

Novas estações
Para dezembro está prevista a conclusão das estações-tubo Avenida das Torres (PRF), na Linha Verde no sentido sul, e Atuba, no sentido norte. Quando for concluída essa última, o Ligeirão Solar/Pinheirinho será ampliado novamente e passará a se chamar Atuba/Pinheirinho.

Também será colocada em operação a nova linha Atuba/Santa Cândida. Com 6 quilômetros, a rota vai ligar o Terminal Santa Cândida à estação-tubo Atuba pela Rua Mascarenhas de Moraes. A expectativa é que a linha transporte 9 mil pessoas em dias úteis, permitindo a integração também com linhas que vêm de Quatro Barras, Colombo e Campina Grande do Sul.

Informações: URBS

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Em Curitiba, Novas estações-tubo na Linha Verde serão entregues nesta segunda-feira

domingo, 17 de novembro de 2024

As novas estações-tubo Solar e Linha Verde serão entregues nesta segunda-feira (18). A Prefeitura de Curitiba confirmou a novidade neste domingo. Com isso, usuários do transporte público que passam pela Linha Verde serão beneficiados, mas também àqueles que vivem em Colombo (RMC) e passam pelo Terminal Roça Grande.

A Estação Solar, no sentido Norte, fica no Bairro Alto, entre a Rua Moreno Roseira Penteado de Almeida e a Avenida Francisco M. Albizu, no trecho que vai do Viaduto Alberico Flores Bueno ao Conjunto Solar, entre a loja Daju e o Atacadão.

A Estação Jardim Botânico, no sentido Sul, fica no bairro de mesmo nome na altura do número 8.300 da Linha Verde, no viaduto sobre as avenidas Prefeito Maurício Fruet e Presidente Affonso Camargo.

A cerimônia será conduzida pelo prefeito e vice-prefeito, Rafael Greca e Eduardo Pimentel, ambos do PSD. A previsão de início está para a partir das 16h.

Novas linhas
Com a entrega da Estação Solar, a Linha Verde ganhará novas linhas de ônibus.

A linha expressa 350-Fagundes Varela/Pinheirinho terá trajeto ampliado e passa a se chamar 350-Solar/Pinheirinho.

Além disso, entra em operação a nova linha metropolitana Roça Grande/Solar, que liga o bairro de Colombo à nova estação-tubo da Linha Verde. As novas linhas entram operação na terça-feira (19).

Informações: BandaB

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Em Curitiba, Estação-tubo na Nestor de Castro volta a funcionar, com término de obras em prédio

terça-feira, 5 de novembro de 2024


A Urbanização de Curitiba (Urbs) reativou, nesta terça-feira (5/11), a estação-tubo Praça Tiradentes/Nestor de Castro (sentido Terminal Santa Felicidade), na Travessa Nestor de Castro, no Centro. Com isso, as linhas 307 - B. Alto/Sta. Felicidade e 902 - Sta. Felicidade/Pça. Tiradentes voltam a ter embarque/desembarque na estação.

A Urbs desativou o equipamento em 5 de janeiro para garantir a segurança dos passageiros, porque um prédio antigo em frente à estação sentido Santa Felicidade estava com rachaduras na parede e corria o risco de desabar. A Coordenadoria de Segurança de Edificações e Imóveis (Cosedi) isolou e sinalizou o local até que houvesse segurança para a população que transita na região. 

Informações: URBS

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Novas estações-tubo aumentam a capacidade do transporte público em Curitiba

sexta-feira, 1 de novembro de 2024

Os serviços de instalação na Linha Verde das estação-tubo Solar, no Bairro Alto, e Jardim Botânico, no bairro de mesmo nome, estão na reta final para a expansão do transporte público e a integração da cidade. A previsão é que as duas paradas para embarque e desembarque de passageiros dos ônibus sejam entregues em novembro.

A Estação Solar fica entre a Rua Moreno Roseira Penteado de Almeida e a Avenida Francisco M. Albizu, no trecho que vai do Viaduto Alberico Flores Bueno ao Conjunto Solar, entre a loja Daju e o Atacadão. Já a Estação Jardim Botânico fica na altura do número 8.300 da Linha Verde, no viaduto sobre as avenidas Prefeito Maurício Fruet e Presidente Affonso Camargo.

As duas novas estações-tubo têm 30 metros de comprimento e capacidade para aproximadamente 753 passageiros cada uma.

As estruturas tubulares de vidro e metal possuem acessibilidade, amplo espaço e plataformas elevadas para facilitar o embarque e desembarque dos passageiros. Contam também com sinalização clara e painéis eletrônicos que mostram os horários dos ônibus, além de um sistema evaporativo para a renovação do ar interno.

Além disso, as estações são cercadas por áreas de calçadas bem-cuidadas, incentivando o uso do transporte público e a mobilidade urbana sustentável. O trabalho para a implantação da nova estação-tubo é coordenado pela Secretaria Municipal de Obras Públicas (Smop).

Obras de infraestrutura
Antes da instalação das estruturas metálicas que formam as novas paradas de ônibus do sistema de transporte coletivo, foram executadas obras de infraestrutura viária no local. Na Estação Solar, dentro do Lote 4.1 da Linha Verde Norte, foram realizadas a pavimentação em concreto da canaleta exclusiva para os ônibus, pavimentação em asfalto das vias locais, execução de calçadas, implantação de canteiros com plantio de grama e obras de iluminação pública.

Na Estação Jardim Botânico, foram feitas calçadas, implantação de canteiros com plantio de grama e obras de iluminação pública.

Demanda histórica
As novas estações-tubo trarão mais conforto e segurança para os usuários do sistema de transporte público, atendendo a uma demanda histórica da população. O casal Graciele Celestina da Silva dos Anjos e Edmilson Francisco, moradores do Bairro Alto, comemora a implantação da nova estação-tubo e as melhorias viárias realizadas no bairro.

“Depois que a Prefeitura retomou as obras, elas aconteceram em um bom ritmo e o bairro melhorou. Além do transporte melhor e mais perto de casa, que vai facilitar as idas ao Sítio Cercado, ao Centro e ao Cabral, todo o entorno melhorou, ficou mais seguro com calçadas e ciclovias”, contou Graciele.

Cinco novas estações
O secretário municipal de Obras Públicas, Rodrigo Araújo Rodrigues, destaca que a conclusão das obras de infraestrutura viária no trecho da Linha Verde Norte (lote 4.1) possibilitou a instalação de cinco conjuntos de estações-tubo em ambos os sentidos do eixo de transporte. Além da Solar e Jardim Botânico, as estações Atuba, Avenida das Torres e Universidade Federal do Paraná – Centro Politécnico estão em fase final de execução.

“Com o progresso da Linha Verde Norte, pudemos avançar em novos contratos para garantir, além das estações Solar e Atuba no Lote 4.1, a entrega de outras três paradas (Avenida das Torres, Jardim Botânico e Centro Politécnico) em lotes finalizados em outras gestões, mas que ainda aguardavam a implantação das estações-tubo”, explica o secretário Rodrigo Araújo Rodrigues.

De acordo com Rodrigues, a conclusão das estações Atuba, Avenida das Torres e Centro Politécnico está programada para dezembro.

Informações: XVCuritiba

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