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Volvo elege o Brasil para produzir ônibus biarticulados híbridos

terça-feira, 4 de novembro de 2014

Pivô dos protestos de junho de 2013, a qualidade e o custo dos transportes públicos ocuparam um espaço diminuto na última eleição geral. No segundo turno, o tema mobilidade urbana nem sequer foi mencionado pelos candidatos ao Palácio do Planalto, mesmo levando-se em conta que o governo federal é o principal financiador de projetos na área. Mas isso parece não incomodar a gigante sueca Volvo. Na terça-feira 28, o número 2 da empresa, Hakan Karlsson, desembarcou em Curitiba para assinar uma carta de intenções com a prefeitura para colocar em operação o primeiro ônibus articulado, dotado de motor híbrido elétrico plug in, a ser produzido pela marca.

A capital paranaense foi incluída na lista de 12 cidades em que despontam Londres, Estocolmo e Xangai onde está sendo implantada essa tecnologia. O modelo, que será produzido na fábrica do Distrito Industrial de Curitiba, faz parte da aposta global da empresa no segmento de eletromobilidade. Os testes em uma linha regular começam a partir de 2016. E qual seria a influência da agenda política brasileira na decisão de investimento da Volvo no Brasil? “Nenhuma”, afirma Karlsson, destacando que a empresa tem por hábito não opinar sobre esses temas nos países nos quais atua.

Apesar disso, ele acredita que a reeleição da presidenta Dilma pode ser favorável ao projeto. “Esperamos que o governo dê sequência a seus planos na área da infraestrutura.” A expectativa tem fundamento. Afinal, a mobilidade se tornou um grande desafio até mesmo para as cidades de porte médio. Estudo do World Resources Institute indica que as obras de infraestrutura (metrô, trem e ônibus), em termos globais, devem consumir US$ 2 trilhões por ano, até 2020. Uma parte deles leva em conta iniciativas para reduzir as emissões de gases responsáveis pelas mudanças climáticas.

É nessa vertente que os suecos concentram suas apostas. “O futuro é a mobilidade elétrica”, diz Karlsson. A unidade curitibana será responsável por abastecer, além do Brasil, países como Chile e Colômbia, nos quais a subsidiária já tem uma clientela formada. “A fábrica brasileira está preparada para ser uma fornecedora global”, diz. A empresa não confirma, mas, segundo especialistas ouvidos por DINHEIRO, o investimento na subsidiária para a produção do primeiro ônibus da marca híbrido plug in biarticulado deve girar em torno de R$ 100 milhões. Mas essa é apenas a ponta do iceberg.

Desde que começou a apostar em veículos elétricos, em 1999, a Volvo já desembolsou, em nível global, cerca de R$ 75 milhões somente em pesquisas. O projeto é muito maior que isso e pode chegar a R$ 1 bilhão. É que para viabilizar sua ambição de liderar esse nicho, os suecos se associaram a alemã Siemens e à sueco-suíça ABB responsáveis pelo desenvolvimento dos motores e das estações de recarga rápida. Por aqui, a Volvo escolheu a Universidade Tecnológica do Paraná como parceira em pesquisas de desenvolvimento do modelo que será feito em Curitiba.

Mais que tecnologia, o desafio de colocar nas ruas o veículo híbrido elétrico, que roda com dois motores, um elétrico e outro a biodiesel, se refere à criação de um sistema de comercialização que viabilize a renovação da frota brasileira atual, majoritariamente a diesel, a um preço competitivo. Uma alternativa é isentar do preço do veículo o custo da bateria, que passa a ser fornecida em comodato, cabendo ao frotista pagar apenas por sua manutenção.

A infraestrutura para recarga expressa, que ocorre durante as paradas ou no fim da linha, também é de responsabilidade da montadora e o custo calculado por quilômetro rodado. “No final, o preço desse veículo poderá ficar semelhante ao de um ônibus convencional”, diz Luis Carlos Pimenta, presidente da Volvo Bus Latin America. Karlsson salienta que o apelo ambiental já funciona como um bom argumento de venda em muitos mercados, especialmente na Europa. “As pesquisas mostram que os consumidores gostam de viajar em um veículo silencioso e menos poluente.”

Informações: Isto É

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Terminais de ônibus de Maceió ganham estacionamento de bicicletas

Quem se locomove com bicicletas pela capital agora pode contar com estacionamento próprio, já que a prefeitura de Maceió, através da Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (SMTT), instalou paraciclos, uma estrutura que serve para estacionar este meio de transporte por um curto período de tempo, em três terminais de ônibus na capital alagoana.

Os terminais agraciados foram o do Mercado da Produção, na região central de Maceió,  o terminal José da Silva Peixoto, no Jacintinho, e o terminal integrado do Benedito Bentes.

De acordo com a assessora especial de Transportes, Fernanda Cortez, a locomoção em países de primeiro mundo é realizada por mais de um meio de transporte, e a bicicleta, além de ser saudável, tem um baixo custo e pode ser usada em trajetos mais curtos.

À reportagem do G1, o professor de engenharia civil da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), que também participa do grupo Ciclistas Corredores, elogiou a iniciativa, mas informou que é necessário uma fiscalização nos locais.
“A iniciativa por parte da prefeitura é muito boa, mas temos que entender que o problema é muito maior que isso, apesar de toda ajuda ser bem vinda. É necessário também pessoas que fiscalizem esses paraciclos, porque infelizmente, alguém pode levar ou lesar a bicicleta”, explica o professor e ciclista.

Ainda de acordo a assessora de Transportes, a SMTT pretende construir mais dois terminais integrados em pontos estratégicos da cidade e neles colocar bicicletários que possuam estruturas fechadas com máquinas de encher pneus e vestiários.

A SMTT, que foi o primeiro órgão da prefeitura a receber a estrutura, tem um paraciclo na sede da superintendência, que tem como objetivo o incetivo aos servidores e visitantes a usarem a bicicleta para trabalhar.

Informações: G1 AL

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População de Salvador aprova primeiro ano de funcionamento da Via Expressa

segunda-feira, 3 de novembro de 2014

A mais importante obra de mobilidade urbana realizada em Salvador nas últimas três décadas, a Via Expressa Baía de Todos-os-Santos completou um ano de inauguração no sábado. Além dos condutores e usuários do transporte coletivo, pessoas que vivem nas imediações onde foram construídas as pistas e viadutos sentem os reflexos positivos do investimento.

Após a conclusão dos trabalhos viários, que inclui três túneis e dez pistas, ficou mais fácil, por exemplo, sair da Cidade Baixa, seguir pela Avenida Luis Eduardo Magalhães e chegar até a Avenida Paralela. Os caminhões que chegam pela BR-324 também não têm mais dificuldades para fazer o mesmo percurso ou o caminho inverso.

O conjunto de viadutos, elevados, passarelas e pistas da Via Expressa faz da obra uma das mais importantes do país, comparada ao Arco Rodoviário no Rio de Janeiro e ao Rodoanel, em São Paulo. O investimento total na intervenção viária foi de R$ 480 milhões, resultado de parceria entre os governos estadual e federal.

 De acordo com o diretor de obras estruturantes da Companhia de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia (Conder), vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Urbano (Sedur), Sérgio Silva, a Via Expressa é uma obra viária que Salvador precisava há muito tempo.

“É uma obra que cumpriu o seu objetivo. Conseguimos tirar o transporte de cargas da cidade, principalmente que vai em direção ao porto da cidade. Eles [os caminhões] trafegam em uma via sinalizada, com segurança e iluminação. Um pavimento [especial] que não existe em Salvador”.
O motorista Adailson Ferreira transporta bebidas e percorre o conjunto viário, diariamente. “Esta obra facilitou o nosso trabalho, nossa locomoção, ligando o Comércio até a Pituba. A gente que trabalha com carro grande para entrega de mercadorias, ajudou bastante a se locomover mais rápido e não causar muito congestionamento em Salvador”.

Milhares de pessoas que vivem nas imediações das vias também usufruem da nova realidade urbana. Rudival Cardoso, 46 anos, vive desde que nasceu na Estrada da Rainha. Ele, inclusive, é daqueles moradores que, para deixar o local onde vive mais bonito e agradável, planta flores.

Na opinião dele, entre as melhorias observadas após a construção da Via Expressa, está a valorização dos imóveis. “Deu mais comodidade para sair para outros bairros. Foi uma injeção no mercado. A Estrada da Rainha era velha, arcaica e hoje está modernizada”, avalia.

Mais segurança - Além da contenção de encostas, a construção de ciclovias e três passarelas proporcionam mais segurança aos moradores da região.

O garçom Givaldo da Costa vive com a família no bairro Cidade Nova e, frequentemente, utiliza a passarela localizada em frente a uma concessionária de veículos, na Avenida Heitor Dias. “Foi uma obra de muita importância para os moradores daqui. Esta passarela ajudou muito a travessia da gente”.
Condomínios residenciais em diversos pontos da Via Expressa e um shopping, no Cabula, estão entre os empreendimentos privados que foram diretamente beneficiados. Porém, proprietários de estabelecimentos comerciais menores também estão satisfeitos. Sócio em uma oficina de motos, Josean Nunes abriu a empresa há três meses na Estrada da Rainha.

Ele afirmou que o negócio vai tão bem que, inclusive, neste momento, está realizando a ampliação do espaço físico. “[A Via Expressa] veio melhorar a situação do bairro. Moro no IAPI e meus sócios moram aqui na redondeza, e tivemos a oportunidade de abrir esta oficina”.

Conforme Nunes, antes da abertura das vias, o ponto, onde hoje está localizada a oficina, ficava distante cerca de 100 metros da rua principal. “Com a abertura da Via Expressa, ficamos na esquina. Então, todos os clientes que passam de motocicleta vêem nossa oficina”.

Acessibilidade - Ainda de acordo com o diretor da Conder, Sérgio Silva, para melhorar a acessibilidade, serão realizadas melhorias como a colocação de elevadores nas passarelas, além da quarta passarela que será instalada na Avenida Barros Reis.

“Em até 90 dias, devemos estar fazendo a instalação de dois elevadores na passarela da Estrada da Rainha. No máximo, até cinco a seis meses já teremos todos os elevadores implantados, bem como a passarela na [avenida] Barros Reis”.

Informações: Tribuna da Bahia


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Faixa de ônibus de Brasília virou pista livre para todo tipo de imprudência

A faixa exclusiva dos ônibus expressos de Brasília virou pista livre para todo tipo de imprudência. Motoristas e motoqueiros andam cometendo as maiores barbaridades e arriscando a vida deles e a dos outros. Foram mais de 1,5 mil multas só em setembro, mas o abuso continua.

É um misto de imprudência, irresponsabilidade e até covardia, porque botam em risco também a vida de passageiros que estão nos ônibus. E pelo visto, nem as multas surtem efeito e não têm evitado as infrações.

Deveria ser uma faixa de trânsito rápido. É um corredor exclusivo para ônibus. Mas, às vezes, o motorista do BRT de Brasília tem que diminuir a velocidade para que motoristas mal educados passem. Carros de passeio invadem a pista para ultrapassar, fugir do engarrafamento, cortar caminho.

O motorista de um carro branco faz uma manobra perigosa dentro da faixa exclusiva, enquanto o ônibus se aproxima. Em seguida, ele ultrapassa o ônibus e ainda faz um sinal obsceno com a mão. Mesmo quando não há engarrafamento, alguns motoristas invadem a faixa exclusiva. Dentro dos ônibus, os passageiros dizem que já se acostumaram com a cena. “Muita gente entra aqui na frente, carro pequeno. É direto que entra”, conta um homem.

Os motociclistas não se contentam em costurar entre os carros. Também entram na faixa. São 43 quilômetros de pista exclusiva, que passa por ruas e rodovias. Só em setembro, os policiais e fiscais do DER multaram 1.650 pessoas. Fora os flagrantes feitos pela fiscalização eletrônica. A multa, nesse caso, é de R$ 127 e o infrator recebe 5 pontos na carteira de motorista.

“Quando um veículo, um automóvel não autorizado adentra a faixa exclusiva, ele traz automaticamente insegurança aos ônibus que lá circulam. O que mais falta é consciência. É um pouco mais de educação para o trânsito, visto que é muito difícil fiscalizar todos os pontos e trechos das faixas exclusivas”, disse tenente-coronel Stefano Lobão, comandante do Batalhão de Polícia Rodoviária - DF.
Quem anda pela faixa exclusiva, além de cometer uma infração de trânsito, pode provocar um acidente grave. O ônibus articulado é enorme, mede mais de 18 metros e é pesado. Se o motorista tiver que parar rapidamente, ele não consegue fazer isso com facilidade.

É o que dizem os motoristas. Júlio fica atento. Diz que além dos carros, outros ônibus, não autorizados, também entram de repente na faixa.

“Um ônibus com mais de 150 pessoas dentro, torna-se um pouco perigoso, até porque uma freada busca pode machucar os passageiros dentro do carro”, afirmou Júlio Cesar Santos, motorista.

O governo do Distrito Federal informou que, em breve, a faixa exclusiva do BRT vai ser monitorada eletronicamente. E que isso vai permitir que os agentes de trânsito flagrem e notifiquem os motoristas que invadem a pista reservada aos ônibus.

Informações: Bom Dia Brasil

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Obras para o BRT na Avenida Brasil começam em novembro

A Avenida Brasil, uma das principais vias expressas da Região Metropolitana do Rio, vai receber o corredor expresso de ônibus BRT. O corredor exclusivo para os ônibus articulados vai se chamar Transbrasil e terá 30 quilômetros de extensão. As obras começam no mês de novembro, segundo a Prefeitura do Rio.

O sistema viário vai ligar Deodoro, na Zona Oeste, até o Centro do Rio, e deve ter quatro terminais e 28 estações. Segundo a Prefeitura, a construção  da Transbrasil foi dividida em dois trechos: o primeiro trecho, que é o maior, vai ter 23 km, de Deodoro ate o Caju, na Zona Norte. A ideia é melhorar a fluidez na Avenida Brasil quando o trecho estiver pronto.

De acordo com as autoridades, na primeira etapa serão investidos um R$ 1 bilhão e 400 mil. Segundo a Prefeitura, quando todo o corredor de ônibus  estiver pronto a previsão é que 820 mil passageiros circulem pela Avenida Brasil usando o BRT. Mas, fazer obra nesta via, que liga diversas regiões da cidade e tem grandes congestionamentos, será um desafio.

"Será um super banho de loja. A Avenida Brasil está super degradada, sem investimento. É uma obra muito complexa, a gente vai colocar equipes de monitoramento para causar o menor impacto. Eu deixo meu governo com ela [Transbrasil] quase toda pronta", disse o prefeito Eduardo Paes.

Informações: G1 Rio

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Assaltos a ônibus caem 63% na Grande Fortaleza

Setembro foi o mês que registrou a menor quantidade de assaltos a ônibus na Grande Fortaleza, em 2014. Ao todo, 96 ações foram contabilizadas pelo Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros de Fortaleza (Sindiônibus). Em média, foram três ocorrências por dia. Em uma comparação com o mesmo período do ano passado, houve redução de 63%.
Foto: Deivyson Teixeira
Já levando em consideração os nove primeiros meses do ano (de janeiro a setembro), a queda nas ações foi de 26%, em relação ao mesmo período de 2013. Nesse intervalo, 1.383 assaltos foram contabilizados na região. O ano passado acumulou 1.869 casos no período.

Entretanto, apesar de expressiva, a redução não foi suficiente para causar uma sensação de segurança para passageiros e trabalhadores do transporte público que conversaram com O POVO na manhã de ontem.

“Rapaz, se diminuiu, eu não sei onde foi. Porque todos os dias a gente sabe de assaltos aos colegas. Na linha que eu rodo, inclusive, quem manda são os criminosos. Quando estão de bom humor, eles sobem e dizem: ‘E aí, cobrão (cobrador), posso pular ou quer que eu assalte?’ isso acontece todos os dias nos carros que passam por bairro como a Bela Vista, o Genibaú e o Siqueira. Não melhorou nada”, desabafou um motorista que se preparava para sair do Terminal da Parangaba.

No local, guardas municipais e policiais militares monitoravam a entrada e a saída de pedestres. Ainda assim, segundo os passageiros, é comum situações de briga e furto cometidos por usuários de drogas que passam o dia no local. “Eles brigam por tudo. Moedas, comida. Alguns deles costumam pegar o ônibus aqui dentro só pra assaltar o pessoal lá fora”, contou a funcionária de uma lanchonete que não quis ser identificada.

Terminal da Lagoa

No Terminal da Lagoa, funcionários se queixaram da mesma situação. “Os criminosos vêm de longe, pagam pra entrar no terminal e apanham o ônibus aqui dentro. Eles fazem isso porque nós que rodamos nos bairros já conhecemos eles e muitas vezes não paramos. Daí eles se misturam com a multidão das filas pra entrar e acabam nos assaltando do lado de fora. Uma vez um colega percebeu e avisou os policiais. Eles não fizeram a abordagem e o carro foi assaltado no José Walter”, contou outro motorista. “Eles deviam abordar as pessoas nas filas”, sugeriu uma passageira.

Saiba mais

Conforme a SSPDS, as ações da Operação Sombra integram a Operação Coletivo Seguro, iniciada em fevereiro com foco na segurança de ônibus e vans. A ação é parceira entre a SSPDS, o Sindiônibus e Sindicato dos Permissionários do Transporte Complementar (Sindivans). Ao todo, 88 policiais participaram da operação. Eles realizaram abordagens e revistas.

Segundo a Etufor, cerca de 1,1 milhão de passageiros usam o transporte público da Capital diariamente.

Informações: O Povo Online

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Usuários do transporte coletivo de Campo Grande denunciam serviço caro e de baixa qualidade

Enquanto o município e o Consórcio Guaicurus discutem o reajuste da tarifa de ônibus em Campo Grande, os usuários denunciam diversos problemas no transporte, que têm se tornado recorrentes, como a superlotação e a má conservação dos terminais e dos veículos. 

A superlotação é um dos problemas que mais geram queixa dos passageiros. Alguns alegam que o Consórcio Guaicurus deveria aumentar a quantidade de ônibus disponíveis. Todos os dias, mais de 200 pessoas chegam a dividir o mesmo ônibus, ultrapassando o número de passageiros que cada veículo suporta. A lei determina que os veículos articulados podem transportar até 119 pessoas, das quais 78 em pé e 41 sentadas. Já os ônibus pequenos suportam 42 pessoas em pé e 25 sentadas. 

Outra reclamação frequente é o descaso  nos  terminais de ônibus da cidade. O pedreiro de 52 anos, José Maria Pereira Lima, queixou-se do descaso que toma conta do local. “Os bebedouros sempre estão sem água, os banheiros sempre sujos, sem falar nas pichações feitas por vândalos, e mesmo assim querem aumentar o valor da tarifa”.

Já a diarista Maria Aparecida dos Santos Pereira, 63 anos, que também é contra o aumento da tarifa, revelou que a demora dos ônibus é muito grande e disse que se melhorassem o atendimento aos usuários o aumento seria bem-vindo. “Do jeito que está não tem condições, tem muita gente que precisa acordar cedo para trabalhar e muitas vezes chega atrasada, por causa da demora dos ônibus, sem falar nas pessoas que ficam imprensadas no veículo, correndo risco de se machucar”, reclamou.

Informações: Correio do Estado

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População de Salvador espera por melhorias no sistema de transporte público

Só quem já viveu, sabe a frustração e a raiva que abatem o cidadão, quando este está aguardando um ônibus e, de repente, após minutos que mais parecem uma eternidade, ele passa... direto! Motoristas que não param nos pontos são uma das principais queixas dos soteropolitanos em relação ao transporte coletivo de Salvador. Especialistas repetem diariamente, a relação entre o aumento dos veículos particulares nas ruas ao serviço público oferecido, mas as dificuldades enfrentadas pelos usuários parecem estar longe de serem resolvidas. Contudo, a população, por sua vez, aguarda ansiosa por dias melhores no sistema de transporte  público da capital baiana. 

Na última semana, o prefeito ACM Neto e o secretário de Urbanismo e Transporte, Fábio Mota, assinaram os contratos com os consórcios vencedores da licitação, que ficarão responsáveis pela prestação do serviço na capital baiana por mais 25 anos. Com  a ação, o município garante que os problemas enfrentados pelos usuários do serviços vão chegar ao fim. Entre as mudanças que estão previstas ao longo dos próximos anos, estão o reordenamento das linhas, extensão da acessibilidade a toda a frota, o monitoramento dos veículos, e a ventilação forçada. 

Entretanto, nas ruas, escassez de conforto, excesso de usuários, frota insuficiente nos horários de pico, falta de climatização e higiene insuficiente, resumem o quadro enfrentado diariamente pela maioria da população soteropolitana.  Alguns problemas são direcionados diretamente às empresas que exploram o sistema, outras, ficam a cargo dos profissionais responsáveis pelo transporte. 
“Tem motorista que não para quando o ônibus está muito cheio, então não tem como ninguém entrar, até é justificável, mas há outros que simplesmente passam direto sem sequer dar oportunidade a quem está esperando”, reclama a atendente Jussane Santana, 32 anos.

Moradora da Cabula, ela chega até a citar a linha em que a situação já é corriqueira, segundo ela. “Já aconteceu comigo várias vezes com o Pituba X Santo Inácio. Ele sempre está cheio, independente do horário”, relata. O problema também é relatado pelo técnico de laboratório Robson Araújo. Ele conta que chegou a ficar estarrecido quando visitou a cidade do Rio de Janeiro e utilizou o sistema de transporte público da capital fluminense. 

“Além de serem climatizados, os ônibus passam a toda hora e vazios. Sem contar que não precisa você pôr a mão para o motorista parar. Eles sabem que é obrigação deles, é parada obrigatória” , disse, ressaltando também a diferença entre os itens de confortos oferecidos nos ônibus das capitais. 
Já o técnico em eletrônica João Santana, 52 anos, aponta a falta de higiene em alguns veículo como um dos principais problemas encontrada por ele, além do tempo de espera, entre um ônibus e outro. “A gente já perde um tempo enorme esperando um ônibus, quando dá sorte de passar, ela já segue pela pista do meio, e lá vamos nós esperar mais 40 minutos para a espera de outro. Mas, certamente dias melhores virão”, comentou. 

por Kelly Cerqueira
Informações: Tribuna da Bahia


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