Enquanto o município e o Consórcio Guaicurus discutem o reajuste da tarifa de ônibus em Campo Grande, os usuários denunciam diversos problemas no transporte, que têm se tornado recorrentes, como a superlotação e a má conservação dos terminais e dos veículos.
A superlotação é um dos problemas que mais geram queixa dos passageiros. Alguns alegam que o Consórcio Guaicurus deveria aumentar a quantidade de ônibus disponíveis. Todos os dias, mais de 200 pessoas chegam a dividir o mesmo ônibus, ultrapassando o número de passageiros que cada veículo suporta. A lei determina que os veículos articulados podem transportar até 119 pessoas, das quais 78 em pé e 41 sentadas. Já os ônibus pequenos suportam 42 pessoas em pé e 25 sentadas.
Outra reclamação frequente é o descaso nos terminais de ônibus da cidade. O pedreiro de 52 anos, José Maria Pereira Lima, queixou-se do descaso que toma conta do local. “Os bebedouros sempre estão sem água, os banheiros sempre sujos, sem falar nas pichações feitas por vândalos, e mesmo assim querem aumentar o valor da tarifa”.
Já a diarista Maria Aparecida dos Santos Pereira, 63 anos, que também é contra o aumento da tarifa, revelou que a demora dos ônibus é muito grande e disse que se melhorassem o atendimento aos usuários o aumento seria bem-vindo. “Do jeito que está não tem condições, tem muita gente que precisa acordar cedo para trabalhar e muitas vezes chega atrasada, por causa da demora dos ônibus, sem falar nas pessoas que ficam imprensadas no veículo, correndo risco de se machucar”, reclamou.
Informações: Correio do Estado
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