Novo trem da Linha 15-Prata do Metrô de SP chega ao Brasil *** Goiânia é a cidade que mais construiu ciclovias em 2024 no Brasil *** Em Fortaleza, Cartão Bilhetinho garante gratuidade para mais de 51 mil crianças *** No DF, Mais 171 linhas de ônibus deixam de receber pagamento em dinheiro *** Novo modelo de ônibus elétrico, 2 toneladas mais leve, é testado em Porto Alegre *** Metrô do Recife dá um passo a frente para a privatização *** GDF pretende renovar a frota de metrô com investimento de R$ 900 milhões *** Conheça nossa página no Instagram

Em Fortaleza, Faixa exclusiva para ônibus é desrespeitada

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Trechos exclusivos para ônibus, mas que rodam carros particulares, caminhões e motos. Sem cerimônia. Sem fiscalização. Fortaleza conta com duas faixas de contra-fluxo, localizadas nas avenidas João Pessoa e Francisco Sá. A Reportagem acompanhou, por meia hora, o movimento em cada uma delas, na manhã de ontem, e constatou desrespeito, principalmente por parte dos condutores de veículos particulares e motociclistas.

A Francisco Sá foi onde se verificou mais infrações. A ausência de fiscalização facilita o descumprimento do que a sinalização orienta. Os condutores das duas avenidas culpam o engarrafamento. O aposentado José Abraão de Lima, 62, é, como ele mesmo se considera, “um infrator assumido” da avenida João Pessoa. Para chegar à Parangaba pega o trecho. “Se eu for pela José Bastos, fico muito longe do lugar para onde eu vou”.

O engarrafamento é o motivo principal que faz o vendedor Carlos Dantas, 27, motocilista, burlar as regras na avenida Francisco Sá. “A Sargento Hermínio e a Leste Oeste são complicadas”.

DesorganizaçãoA Autarquia Municipal de Trânsito, Serviços Públicos e de Cidadania (AMC) e a Empresa de Transporte Urbano de Fortaleza (Etufor), responsáveis por estruturar e organizar o trânsito da Capital, reconhecem os descumprimentos. Segundo eles, esse comportamento pode ser reflexo de um tráfego ainda desorganizado. Adiantam que a saída para melhorar boa parte do trânsito na Capital é priorizar o transporte coletivo.

O presidente da AMC, Fernando Bezerra, defende a ideia de ampliação dos contra-fluxos. “Não há como suportar o trânsito se não abrir espaços para os coletivos”, reconhece. Quanto à ficalização, AMC informou que não há agentes específicos para essas avenidas. Elas são cobertas pelas rotas.

O presidente da Etufor, Ademar Gondim, antecipa que mais corredores exclusivos para coletivos já estão sendo estudados. “Queremos otimizar as vias e priorizar os veículos de passageiros”.

Ele fala de possíveis mudanças nas binárias Dom Luis e Santos Dumont, Desembargador Moreira e Virgílio Távora. “Talvez elas ganhem sentidos únicos com uma das faixas exclusivas para os ônibus”, planeja.

O coordenador do Programa de Transporte Urbano de Fortaleza (Transfor), Daniel Lustosa, já adianta prazos para a priorizar o transporte público no município. “Essa prioridade é o produto final de todas as obras do Transfor. Até o fim de 2012, vamos ter faixas na Mister Hall, Bezerra de Menezes, Justiano de Serpa e Domingos Olímpio, por exemplo”.

ENTENDA A NOTÍCIA
AMC, Etufor e Transfor admitem que a saída para melhorar o trânsito na Capital é priorizar o transporte coletivo, fornecendo faixas exclusivas ou prioritárias. Para os órgãos, o desacato às leis é reflexo do trânsito conturbado.

SAIBA MAIS
Alternativas para a Francisco Sá - avenidas Sargento Hermínio e Leste -Oeste

Alternativas para a João Pessoa - avenidas José Bastos e Alberto Magno

Diariamente, um milhão e 200 mil pessoas utilizam
ônibus na Capital.

Fortaleza tem um frota de 1.759 ônibus, distribuídos em 240 linhas.

Contra-fluxossão faixas exclusivas para ônibus em vias de grande movimento.

Na década de 80, existiam contra-fluxos também na Monsenhor Tabosa, Antônio Sales e General Sampaio.



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Projeto do metrô de Porto Alegre é apresentado em Seminário de Mobilidade Urbana

O prefeito de Porto Alegre, José Fortunati, apresentou nesta quinta-feira (16) as fases 1 e 2 do metrô da capital. A palestra ocorreu durante o 1º Fórum de Mobilidade Urbana de Porto Alegre e Região Metropolitana, promovido pela Revista Voto, no Centro de Eventos do Hotel Plaza São Rafael.  

De acordo com informações da Prefeitura Municipal, o projeto, pré-selecionado no PAC Mobilidade Urbana nas Grandes Cidades, está sendo analisado pelo governo federal e deve ser anunciado no dia 27 de agosto. Fortunati admitiu estar bastante confiante na seleção do projeto. “A modelagem técnica e financeira a que chegamos nos dá grande chance de tirarmos esse antigo sonho do papel”, disse.

De acordo com o prefeito, se aprovado, o metrô deve ir à licitação em 2012 e começar as obras em 2013, com previsão de término em quatro anos. A fase 1 do metrô compreende o traçado da Avenida Assis Brasil até a Avenida Borges de Medeiros (passando pelas avenidas Brasiliano de Moraes, Benjamin Constant e Cairú), totalizando 14,88 quilômetros.



Fonte: Jornal do Comércio
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Sem Ciclovias, Ciclistas arriscam a vida pelas ruas de Natal

Foto: Adriano Abreu
Os benefícios do ciclismo para a saúde e para a melhoria do sistema de transporte são inegáveis, mas ainda irá demorar para que um projeto de incentivo do uso de bicicleta saia do papel em Natal. O projeto para implantação de 48 quilômetros de ciclovias e ciclofaixas na cidade está pronto, dentro do Plano Municipal de Mobilidade Urbana, apresentado no último mês, contudo, de acordo com a Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana, não há previsão para início das obras. Os R$ 10,6 milhões necessários ainda não foram assegurados pela Prefeitura.
Segundo o engenheiro de transporte da Semob, Fernando Melo, que fez parte da equipe que produziu o Plano Cicloviário de Natal, a Secretaria tenta nesse momento conseguir recursos para tirar o projeto do papel. "Estamos buscando recursos e por isso não tem previsão. Alguns pontos já estão garantidos no PAC I e no PAC II e também no Pró-transporte. O restante das áreas ainda estão em análise", explica Fernando Melo. Os técnicos da Semob acreditam que o projeto é importante pela diminuição dos riscos para os ciclistas e pelo incentivo do uso da bicicleta.

A intenção é interligar as quatro zonas da cidade através das ciclofaixas e ciclovias, quando o Plano sair do papel. Como se trata de um projeto considerado "caro", haveria três etapas para viabilizá-lo: na primeira, as ciclovias da Zona Leste e do Centro; na segunda, das Zonas Norte e Oeste; por fim, o equipamento da Zona Sul (veja quadro com detalhamento). Corredores como o que liga a Zona Norte com Ponta Negra, através da Ponte Newton Navarro, e a Zona Norte e o centro, através da Ponte de Igapó e avenida Mário Negócio serão contemplados. "A idéia é que o natalense possa percorrer as quatro zonas da cidade de bicicleta", aponta Fernando Melo.

A intenção da Semob está calcada no fato de que, além de ser um exercício físico e uma forma de lazer, o ciclismo é meio de transporte para milhares de pessoas em Natal. Segundo estatística disponível no Plano Municipal de Mobilidade Urbana, cerca de 3% das pessoas na capital potiguar utilizam prioritariamente a bicicleta para se locomover. As estatísticas são visíveis nas ruas da cidade. O natalense usa a bicicleta para ir ao trabalho, para deixar e buscar os filhos no colégio, etc.

Alguns bairros se destacam nesse ponto. Em Nossa Senhora da Apresentação, há 3,5 mil viagens por dias à bordo de bicicletas. É o bairro campeão em Natal, seguido de perto por Lagoa Nova, com três mil viagens, e Pajuçara, com 1,6 mil viagens diárias. Felipe Camarão tem 1,5 mil viagens diárias; Ponta Negra e  o bairro Nordeste têm mil viagens por dia. Os dados foram obtidos a partir de um estudo contratado pelo Departamento de Estradas e Rodagens em 2007, o que significa que podem haver mudanças significativas nesse panorama. Mesmo assim, são esses os números que sustentam o planejamento das linhas de ciclovias e ciclofaixas projetadas no Plano Cicloviário de Natal.

Um ponto importante, enfatizado por ciclistas e representantes de movimentos sociais, é a integração. Além de poder trafegar com as bicicletas com segurança por toda a cidade, é necessário criar locais onde haja integração com os terminais de ônibus e estações ferroviárias. Em Parnamirim, na estação de trem, existe um projeto improvisado, onde os usuários do trem podem ir até a estação de bicicleta e deixar o equipamento na própria estação, acorrentado a uma barra de ferro. Originalmente, seria necessário implantar um "bicicletário", no qual as bicicletas podem ser acorrentadas com maior segurança. No projeto da Semob, há a previsão de nove bicicletários em Natal: sendo dois na Zona Norte, três na Zona Leste,  três na Zona Sul e um na Zona oeste.

Quem pedala na cidade, conhece bem os perigos

Clodolado dos Santos tem 39 anos e sempre utilizou a bicicleta como meio de transporte pelas ruas de Natal. Morador da Zona Norte, ontem Clodoaldo tentava atravessar a Ponte Newton Navarro com sua bicicleta. Sem saber que uma das duas faixas tem local específico para ciclistas, ele se aventurava entre os carros. "Já passei algumas situações delicadas, até mesmo pequenos acidentes. Gosto de andar de bicicleta, sempre fui trabalhar pedalando, mas confesso que ando com medo", aponta. O discurso de Clodoaldo seria facilmente replicado por outros ciclistas em Natal.

É o que garante Haroldo Mota, presidente da Associação de Ciclistas do Rio Grande do Norte (Acirn). Junto de outras associações e Ong´s, a Acirn luta pelo incentivo ao uso da bicicleta como meio de transporte de Natal. O desrespeito aos ciclistas e a falta de um local apropriado e segura para pedalar são os principais entraves.

"Para andar com um mínimo de segurança é preciso adquirir uma certa experiência. Do contrário, é perigoso pedalar pela cidade durante o dia a dia", diz Haroldo, que se desloca somente por bicicleta por uma questão de ideologia. "Além de me exercitar, é uma contribuição para prevenir a poluição do meio ambiente", aponta.

Segurança

Segundo o presidente da Acirn, as ciclovias atualmente instaladas em Natal não deixam os ciclistas completamente seguros. "O que eles chamam de ciclovia na Via Costeira é na verdade um calçadão. Na avenida do Contorno, também não funciona", diz Haroldo.

Na avenida do Contorno, o que existe é uma ciclofaixa que, ao contrário da ciclovia, não precisa de obstáculo físico. Basta a sinalização. No projeto da Semob, são 18,16 quilômetros de ciclovias e 29,89 quilômetros de ciclofaixas.


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Ônibus especiais perdem função sem locais adaptados

quinta-feira, 16 de junho de 2011

A cada dia que passa é possível perceber o aumento do número de ônibus adaptados segundo o critério de acessibilidade na capital. Porém, apesar de aproximadamente 50 veículos coletivos com entrada própria para deficientes físicos já circularem pelas vias de Teresina, a quantidade de pessoas que utiliza esse serviço ainda é pequena.

De acordo com Mauro Eduardo, coordenador de acessibilidade da Secretaria de Inclusão para Pessoas com Deficiência - Seid, o número de usuários ainda é insuficiente devido à inexistência de paradas de ônibus devidamente adaptadas para a circulação de pessoas com algum tipo de deficiência.

“Apesar do transporte público já estar vindo devidamente adaptado para o uso pelos deficientes, a inexistência de paradas de ônibus construídas de acordo com os critérios de acessibilidade dificultam a utilização desse serviço”, afirma Mario Eduardo, ressaltando que a construção desse tipo de parada de ônibus já está garantida por um decreto federal desde o ano de 2006, mas até o momento no estado não há nenhum exemplar deste tipo de parada para deficientes físicos.

Para Alexandre da Silva Almeida, presidente da Associação dos Deficientes Físicos da capital, ressalta que além da inexistência de paradas especiais para deficientes, a maioria das pessoas não respeita os espaços destinados aos cadeirantes, a exemplo das rampas, estacionando carros em frente a este tipo de saída. “Além dos degraus serem altos, os motoristas estacionam o ônibus longe das paradas, dificultando a nossa locomoção, sem mencionar naqueles motoristas que deixam seus carros em frente às passarelas destinadas aos deficientes”, aponta.


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Em São Paulo, Menos da metade das estações do Metrô tem banheiros públicos

Menos da metade das estações do Metrô de São Paulo tem banheiros públicos: são 32 banheiros para 66 estações. Em média, dá um banheiro para cada 120 mil usuários. E outro problema, na maioria das estações, o banheiro fica antes da catraca, então o passageiro é obrigado a pagar uma segunda passagem para usar o sanitário.

Na estação Barra Funda tem banheiro, mas não adianta o passageiro chegar com pressa: no local há sempre filas. Apenas cinco boxes não dão conta da demanda de uma das maiores estações da capital.

Na estação Pinheiros, a mais nova de São Paulo, tem apenas um banheiro e, como mostra a placa fixada na entrada, é apenas para deficientes físicos.

De acordo com o metrô, para manter um banheiro, masculino e feminino, em condições adequadas, custa cerca de R$ 15 mil por mês. Quando o metrô começou a ser construído, o projeto previa banheiro apenas nas estações mais movimentadas.

Apesar disso, o Metrô de São Paulo está na frente de muitas estações do mundo. Em Nova Iorque, apenas 78 das 424 estações têm banheiros públicos.E ainda, em Paris, por exemplo, existe apenas banheiro pago. 


Fonte: R7.com
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Prefeitura do Rio aposta nos ônibus expressos BRT

Dois corredores de ônibus e a ampliação de uma linha do Metrô são os principais projetos do Rio de Janeiro para melhorar a mobilidade urbana para a Copa do Mundo de 2014. Mas parte das obras dos corredores não foi licitada e a construção da nova linha do Metrô aguarda liberação do Tribunal de Contas da União (TCU). A cidade prevê investir cerca de R$ 4,6 bilhões nos três projetos. Outras obras serão executadas até as Olimpíadas de 2016.

Tanto o representante do governo do estado quanto da prefeitura se mostram tranquilos com os prazos e o legado que será deixado pelas obras para os cidadãos. “Com essas mudanças, vamos dar um novo conceito na mobilidade urbana do estado”, afirma o secretário estadual de Transportes, Júlio Lopes.

Os corredores de ônibus planejados para a cidade são do sistema BRT (Bus Rapid Transit), batizados de TransCarioca e TransOeste. Com 39 quilômetros de extensão, a TransCarioca vai ligar a Barra da Tijuca ao Aeroporto Internacional, na Ilha do Governador. Já a TransOeste, formará um corredor expresso de 56 quilômetros do Jardim Oceânico, na Barra da Tijuca, a Campo Grande e Santa Cruz.
De acordo com a Secretaria Municipal de Transportes, já foi iniciada a construção do primeiro lote da TransCarioca e estão em andamento as obras dos chamados mergulhões (passagem subterrânea) de Campinho, no subúrbio, da Avenida Ayrton Senna, na Barra, e a ampliação do viaduto Negrão de Lima, em Madureira.
Simulação de implantação de trecho do BRT no Rio de Janeiro (Foto: Divulgação)
Segundo ainda a secretaria, o traçado da TransOeste, dividido em cinco lotes, começa no lote 0, próximo à Linha 4 do metrô que está sendo construído pelo Governo do Estado, também na Barra. O corredor não terá pedágio e a Serra da Grota Funda, via usada pelos ônibus tradicionais, continuará em funcionamento.

A expectativa é que o túnel da Grota Funda, considerada a etapa mais importante da implantação do corredor expresso, seja inaugurado ainda no segundo semestre de 2011.

A Prefeitura estima que o investimento total das obras seja de R$ 800 milhões, beneficiando cerca de 220 mil pessoas por dia.

O planejamento prevê que as obras da TransCarioca e TransOeste sejam concluídas em 2012.
“Esses corredores representam uma quebra de paradigma, com transportes de maior qualidade e de alta capacidade”, afirma o secretário de Obras do município, Alexandre Pinto.

O governo do estado garante que em 2014 começa a funcionar a Linha 3 do Metrô, ligando as cidades de Niterói e São Gonçalo, na Região Metropolitana. A via terá extensão de 23 quilômetros com capacidade para atender 350 mil pessoas.
Trens e metrô

O governo do estado também propõe melhorias no sistema metroviário do Rio com investimentos de R$ 300 milhões.  De acordo com a Secretaria estadual de Transportes (Setrans), foram comprados 114 novos carros. Os equipamentos, que totalizam 19 trens, aumentam a frota em 63%.
Com previsão de conclusão para 2015, está em andamento as obras da Linha 4 do Metrô, com extensão até a Barra, passando pelos bairros de São Conrado, Gávea, Leblon e Ipanema.

Os investimentos também estão sendo direcionados para os trens da Supervia. Segundo a Setrans, já foram adquiridos 30 novos trens chineses, todos com ar-condicionado e moderno equipamento de tração, que começam a ser entregues nos próximos meses. O governo afirma ainda que está preparando uma nova licitação para a compra de mais 60 composições.


Especialistas avaliam projetos

Na avaliação do professor de engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Fernando MacDowell, faltou planejamento mais elaborado de mobilidade urbana para a Copa do Mundo de 2014 e para as Olimpíadas de 2016.

Ele defende o aeromóvel como o sistema que poderia ser adotado em todas as 12 cidades que irão sediar os jogos da Copa. O aeromóvel é um transporte urbano automatizado, movido a ar, de concepção brasileira.
O modelo está sendo implantado em Porto Alegre, Rio Grande do Sul, para ligação entre o Aeroporto Salgado Filho e as estações de trens da capital gaúcha. Segundo o engenheiro, o legado que será deixado pela Prefeitura do Rio será apenas ônibus. “O Rio é o lugar que mais ônibus tem. Estão perdendo a oportunidade de adotar um sistema que pode ser implantado com uma obra rápida, mais barato e com grande capacidade de transporte de massa”, garante.
O presidente do Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia do Rio (Crea-RJ), Agostinho Guerreiro, concorda. “O que se esperava era investimentos em transportes sobre trilhos, como acontece nas grandes metrópoles. Ônibus seria uma alternativa complementar. Eu acho que nós tivemos a possibilidade de ganhar as Olimpíadas porque o BRT é mais fácil de construir. Mas é um paliativo. BRT é bom para cidade de porte médio, e não grande como Rio”, afirma.

Guerreiro acrescenta que haverá alguma melhora, mas ainda aquém do que deveria. “Corredor exclusivo ajuda, mas vamos continuar tendo problemas de poluição, alagamento das chuvas, acidente com ônibus. Não vamos dar um salto de qualidade que seria com uma rede dos metrôs. Melhoramos, mas ficamos abaixo do que seria o ideal para as regiões metropolitanas”, conclui.


Fonte: G1.com.br

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Em Curitiba, Ônibus híbrido pega empresas “de surpresa”

O Sindicato das Empresas de Ônibus de Curitiba e Região Metropolitana (Setransp), que representa as 30 operadoras de transporte coletivo da capital e municípios vizinhos, diz ter sido pego de surpresa pelo anúncio do prefeito Luciano Ducci, anteontem, em Gotem­burgo, na Suécia. Acom­panhado dos executivos da Volvo, Ducci anunciou que teria autorizado as empresas operadoras do transporte coletivo em Curitiba a comprar 60 dos chamados ônibus híbridos da Volvo, movidos a eletricidade e diesel, para compor a frota da capital paranaense já a partir do ano que vem.

Embora já exista um preço estimado para esses novos ônibus – entre R$ 650 mil e R$ 700 mil, 70% a mais do que os convencionais –, o custo real dos veículos, assim como seu financiamento, é desconhecido. “É uma linha que ainda vai ser implantada e que não tem, por exemplo, a escolha da carroceria definida. Não sabemos ao certo o preço desses veículos, portanto não temos noção de qual será nosso investimento. Além disso, não sabemos como será feito o financiamento, se haverá qualquer facilitação por meio do próprio banco da Volvo ou outros programas de financiamento de mobilidade de outras instituições financeiras”, resume o porta-voz do Setransp, Alexandre Teixeira. Os chassis dos novos veículos serão fabricados na unidade da Cidade Industrial (CIC) da Volvo, com a contratação de cerca de 30 engenheiros e a adaptação da tecnologia sueca para o mercado brasileiro.

“Pode ser que a fábrica obtenha ainda alguma vantagem competitiva, como redução de ICMS [Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços], e que isso venha a impactar o preço dos veículos. Enfim, vamos esperar a diretoria da Urbs voltar da Europa para marcarmos uma reunião, em conjunto com a Volvo, para discutir a parte prática do projeto”, ressalta Teixeria, que diz que o sindicato sabia apenas do interesse da prefeitura de Curitiba nos no­­vos ônibus, mas não tinha ideia de que eles seriam incluídos na frota da cidade tão rápido.

A assessoria de imprensa da Urbs informou que o presidente Marcos Isfer só retorna no próximo dia 27. Os contratos da licitação feita no ano passado, a primeira do transporte coletivo de Curitiba em 57 anos de funcionamento, preveem investimentos em inovações tecnológicas que priorizem o meio ambiente e o bem estar do usuário.

Os contratos mencionam ainda uma possível prorrogação das concessões para até 25 anos em caso de investimentos em bens reversíveis que ultrapassem a quantia de R$ 40 milhões, mas o dinheiro aplicado na renovação ou ampliação de frota não teria essa vantagem. Uma compensação às empresas por qualquer investimento nos novos veículos dependeria da interpretação desses novos investimentos.





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População enfrenta demora e superlotação no transporte coletivo de Salvador

Às 18h, pegar ônibus na Estação da Lapa, no bairro dos Barris, em Salvador, é rotina para muitos soteropolitanos que saem do trabalho a caminho de casa. A equipe da TV Bahia fez o percurso de ônibus, nesse horário, do local até o bairro de Castelo Branco para mostrar o serviço que é oferecido ao passageiro. “Fico aqui duas horas, duas horas e meia, até 3h”, diz um estudante na fila de espera do transporte coletivo. “Esperamos em pé e piora quando tem apagão aqui”, completa a colega do rapaz.
Já dentro do ônibus da empresa BTU, que faz a linha Cajazeiras-Lapa, a situação estava apertada, muita gente em pé, mas algumas pessoas acharam que estava até confortável. “O ônibus aqui ainda está vazio, normalmente é mais cheio, só pego lotado”, comenta o vigilante Evanildo Teles.
A cozinheira Nilda Pereira, sem opção nos bancos, preferiu sentar na escada central de saída do veículo. “Vi essa vaguinha aqui, me encostei logo, porque eu sei que fica cheio todos os dias. Fico aqui mais ou menos uma hora até chegar a Castelo Branco. Prefiro ficar aqui a ir em pé, minhas pernas cansam”, diz.
Depois de enfrentar o congestionamento na Avenida Bonocô, o ônibus segue pela BR-324, onde o tráfego flui com mais facilidade. Logo em seguida, no acesso ao bairro Castelo Branco, marcha lenta de novo. O motorista Willian Lima se queixa que os carros particulares não respeitam a faixa do ônibus. “Complica muito, atrasa a nossa viagem. Saindo de Cajazeiras, indo na Lapa e passando na Barra leva geralmente quatro horas, trajeto que poderia ser feito em duas horas e meia”, conta.
“É falta de vias nas ruas, paralelas, saída, que não tem”, opina o aposentado Genebal Araújo. O ônibus chegou ao bairro Castelo Branco às 19h25, mas deve levar mais uma hora até chegar ao destino final.


fonte: G1.com.br

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