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Passo Fundo terá placas com indicação dos itinerários e horários dos ônibus urbanos

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Todas as paradas de ônibus do município de Passo Fundo devem receber placas com indicação dos itinerários e horários dos ônibus urbanos que circulam na cidade. Ao menos é o que dispõe a lei municipal, aprovada por unanimidade na Câmara de Vereadores. Também haverá informações sobre o roteiro dos coletivos dentro de cada veículo. Nas paradas onde não existirem abrigos, as placas deverão ser afixadas onde houver indicação de paradas de ônibus.
A Lei 133/2010, de autoria do vereador Rui Lorenzato (PT), aprovada dia 20 de dezembro de 2010, dispõe ainda que a responsabilidade de colocar em prática fica a cargo das três concessionárias de transporte urbano de Passo Fundo: A Codepas, a Coleurb e a Transpasso. A fiscalização será feita pela Secretaria de Transporte e Serviços Gerais. Segundo o coordenador de transportes, Sérgio da Rocha, não há prazo para que as empresas comecem a cumprir a norma e a secretaria ainda precisa marcar uma reunião com as concessionárias para traçar as diretrizes e analisar de que forma será viável a execução da lei e um prazo para que as empresas se adaptem.
“Se a lei existe terá que ser cumprida pelo executivo, mas precisamos estudar de que forma será possível fazer, pois são muitas paradas e há lugares, como o cruzamento da avenida Brasil com a Bento Gonçalves, por exemplo, onde param quase todas as linhas que circulam no centro da cidade. Colocar placas em cada uma delas, com os itinerários e horários de cada linha não vai ser uma tarefa simples”, afirma Rocha. Ele ressalta, porém, que considera a idéia boa, já que vai facilitar a vida dos usuários que vão poder se organizar com mais tranqüilidade ao sair de casa.
As placas deverão obedecer a um padrão que ainda será elaborado e, onde não houver abrigo, elas serão afixadas em algum lugar junto às indicativas de paradas de ônibus. Todas as informações quanto ao roteiro e horário de circulação dos coletivos também irão constar dentro de cada veículo, que também levará o nome da linha no visor frontal de forma destacada para que o usuário identifique à distância. A vendedora Lucila Alves aprovou a iniciativa, pois sempre tem que pedir informações aos outros. “Eu pego ônibus para lugares diferentes porque vendo roupas nas casas das clientes e sempre tenho que perguntar se o ônibus passa no local. Muitas vezes as pessoas não sabem e eu fico perdida”, descreve.
O estudante Jorge Miranda pensa diferente. Ele acredita que é algo desnecessário, pois as empresas dispõem canais de informação em que o usuário pode se informar sobre os ônibus e horários que vai utilizar. “A Coleurb tem um livro com os horários de todos os ônibus, basta passar lá e pegar”. A concessionária Codepas dispõe do Alô Codepas, que funciona diariamente, das 5h às 2h.
Segundo o diretor da Codepas, Saul Spinelli, o setor de tráfico funciona desde abril de 2010 pelo telefone 30451968. “Das 5 horas da manhã até às 2 horas da madrugada do dia seguinte temos a linha aberta para o usuário ligar e perguntar o horário que o ônibus dele vai passar”, afirma. Spinelli destaca ainda que a empresa vai inaugurar o site com as informações necessárias.
Quanto à determinação da nova lei o diretor da Codepas diz que a divulgação é necessária, mas que sem dúvida é um projeto difícil de ser colocado em prática. “Fazer a instalação em 100% das paradas de ônibus da cidade irá acarretar em um custo muito alto e completamente inviável no momento atual”, avalia. Spinelli garante, todavia, que um planejamento econômico para avaliar a possibilidade de iniciar a instalação das placas nos pontos principais da cidade será feito.
A Codepas tem outros planos para melhorar a qualidade da espera dos usuários de ônibus de Passo Fundo. “Nossa prioridade é colocar abrigos onde não tem, pois é um absurdo deixar as pessoas na chuva e no sol. A parada de ônibus é a sala de espera de uma empresa de transporte coletivo urbano”, considera.

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Maior empresa de transporte público de Passo Fundo entra em greve

quinta-feira, 8 de abril de 2010


Uma greve deflagrada em Passo Fundo, no Norte do Estado, por motoristas e cobradores da Coleurb, empresa responsável por 70% do transporte coletivo urbano da cidade, causou problemas para os moradores que precisam se deslocar ao trabalho e às escolas. Apenas 50% dos ônibus da empresa saíram às ruas hoje. A greve foi deflagrada à meia-noite, reivindicando aumento salarial.

O Ministério Público do Trabalho e Gerência Regional do Trabalho de Passo Fundo tentaram intervir, durante uma reunião na tarde de terça-feira, mas os grevistas não cederam. Como o transporte é considerado serviço essencial à população, o Ministério do Trabalho notificou a empresa e os funcionários, de que ao menos 50% dos carros deveriam trabalhar, para que os moradores da cidade não ficassem desassistidos.

Assim, quando a paralisação iniciou, dos 84 ônibus da empresa, 42 saíram às ruas. Muita gente que aguardava o transporte para ir ao trabalho, esperou em vão nas paradas de ônibus e teve que ir à pé, ou procurar carona. Durante o final de semana, o número de coletivos vai ser ainda menor.

No sábado, 25 ônibus sairão às ruas e no domingo apenas 15 carros farão as linhas de transporte nas 24 linhas atendidas. — Não queremos prejudicar a população, mas precisamos de aumento salarial e melhores condições de trabalho — disse Miguel Valdir dos Santos Silva, presidente da comissão de trabalhadores.

Fonte: Zero Hora

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Motoristas e cobradores de ônibus paralisaram atividades em Passo Fundo

terça-feira, 9 de março de 2010


Motoristas e cobradores da empresa Coleurb, uma das concessionárias do transporte coletivo urbano de Passo Fundo, promoveram uma paralisação de uma hora nesta manhã, no início do expediente, das 6h às 7h. Os funcionários compareceram a garagem, mas se negaram a sair com os ônibus, até que alguém da direção da empresa aparecesse para negociar com a categoria.

Os trabalhadores do transporte coletivo urbano, que tem data base em fevereiro, estão reivindicando um reajuste de 7%, que significa a inflação do período e mais um ganho real de 3%. Além disso, eles pedem a manutenção da sacola básica de alimentos no valor de R$ 150, que havia sido cortada. As empresas oferecem apenas 4,37% de reajuste. Além da Coleurb, responsável por 70% do transporte coletivo em Passo Fundo, outras duas empresas operaram no setor: a Transpasso e a Codepas.

Os trabalhadores destas duas empresas não aderiram a paralisação de hoje. O advogado da Coleurb José de Mello Freitas esteve na garagem e conseguiu convencer os trabalhadores a encerrar a paralisação. O defensor garantiu que a cesta básica de alimentos voltará a ser fornecida.

Uma reunião foi marcada para às 15h da próxima sexta-feira para discutir as demais reivindicações da categoria. Miguel Valdir dos Santos, um dos líderes do movimento, garantiu que se as reivindicações não forem atendidas, os motoristas e cobradores podem voltar a parar na próxima segunda-feira. Nesta terça-feira, os usuários foram pegos de surpresas e muitos chegaram atrasados ao serviço.
Fonte: Correio do Povo
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Transporte Coletivo em Passo Fundo volta à normalidade com o fim da greve

sexta-feira, 16 de abril de 2010

A normalidade ao transporte coletivo urbano da cidade está sendo retomada nesta sexta-feira, um dia após o fim da greve de motoristas e cobradores da Coleurb, a maior empresa do setor no município.
A paralisação durou oito dias, gerando inevitáveis transtornos aos passo-fundenses.
A definição ocorreu após a interferência do Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região, que na primeira audiência de conciliação, ocorrida na quarta-feira, como forma de buscar um acordo para o fim do impasse, reapresentou uma proposta de aumento nos salários que já constava no processo do dissídio coletivo, e que em 11 de fevereiro havia sido rejeitada pelos trabalhadores, originando naquela época a mobilização pela greve.
O proposto indicava reposição de 5%, estabilidade de 120 dias e abono dos dias paralisados aos grevistas, além da melhoria em alguns itens na sacola econômica que é oferecida aos colaboradores. Em assembleia realizada ainda na quarta-feira, os trabalhadores que reivindicavam aumento de 8%, desta vez, decidiram aceitar as condições, dando um passo importante para o fim do movimento.
A empresa Coleurb, através da diretora Marineusa Machado, se manifestou também aceitando a proposta na tarde de ontem. Estava encaminhado o acordo.


Fonte: Portal Passo Fundo
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Transporte público de Passo Fundo continua sem definição sobre nova paralisação

quarta-feira, 17 de março de 2010

Os trabalhadores do transporte coletivo de Passo Fundo, das empresas Transpasso e Coleurb, ainda estão no aguardo de avanços na negociação referente ao aumento salarial para a categoria. Na semana passada, após paralisação das atividades por 1h, foi formada uma comissão de trabalhadores para participar das discussões em torno da proposta do reajuste.
Acontece que esse grupo foi barrado em uma reunião entre a Coleurb e Sindicato dos Rodoviários, o que acabou desagradando boa parte dos motoristas e cobradores da empresa.
A categoria reivindica aumento de aproximadamente 7% no salário, enquanto a empresa sinaliza para reajuste pouco superior a 4%, que é o índice da inflação dos últimos doze meses. O impasse deve prosseguir por mais algum tempo e não está descartada que uma nova paralisação dos trabalhadores venha a acontecer a qualquer momento.
Fonte: Rádio Uirapuru AM
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Passagem de ônibus passa a R$ 5,50 em Passo Fundo

quarta-feira, 27 de abril de 2022

Entrou em vigor, nesta segunda-feira (25), o novo valor da passagem de ônibus em Passo Fundo. O valor passou a ser de R$ 5,50, um reajuste de 15,78% sobre o valor anterior, que havia sido reajustada em setembro do ano passado. A revisão da tarifa foi uma solicitação das empresas prestadoras do serviço que operam no município do norte gaúcho.
Foto: Matheus Moraes | Diário

O valor da passagem foi discutido com o Conselho Municipal de Transportes (CMT) e representa uma média ponderada entre os valores requiridos pelas empresas. A Coleurb apresentou, durante as discussões sobre os novos valores, a solicitação de que o valor da tarifa fosse de R$ 6,80. A Codepas apresentou cálculo de R$ 6,77, e a Auditoria-Geral do município mostrou um valor de R$ 6,15.

Informações: Jornal do Comércio

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Em BH, Alunos de da rede pública ganham direito ao meio-passe estudantil

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

O prefeito Marcio Lacerda sancionou ontem a lei que concede Auxílio de Transporte Escolar, conhecido como meio-passe, para estudantes de Belo Horizonte. O benefício será oferecido, preferencialmente, aos alunos da rede pública do ensino médio que residam a uma distância superior a mil metros (um quilômetro) da unidade escolar. A solenidade que marcou a sanção da lei foi realizada no Salão Nobre da Prefeitura de Belo Horizonte (avenida Afonso Pena, 1.212, Centro) e contou também com a participação dos secretários municipais de Políticas Sociais e Educação, Jorge Nahas e Macaé Evaristo, do diretor-presidente da BHTrans, Ramon Victor Cesar, do presidente da Associação Metropolitana dos Estudantes Secundaristas (Ames), Gladson David Silva, além de estudantes e outras autoridades. A lei é originária do Projeto de Lei 1.173/10, proposto em junho de 2010, aprovado em dezembro pelos ve­readores da capital e encaminhado ao prefeito no dia 2 de fevereiro deste ano.

O auxílio de transporte escolar será concedido a estudantes cujas famílias sejam beneficiárias de programas sociais desenvolvidos pelo município, como Bolsa Família, Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (Peti), entre outros, com possibilidade de atender também estudantes universitários. A lei entra em vigor no prazo de 60 dias com a regulamentação que será feita pelo Executivo. De acordo com Marcio Lacerda, a princípio, cerca de 10 mil alunos serão beneficiados com o meio-passe. “Esse é o primeiro passo que estamos dando para atender aqueles que mais precisam e que estão inscritos no cadastro dos programas sociais da PBH”, disse.

Para viabilizar o benefício, foi criado o Fundo Municipal do Auxílio de Transporte Escolar, que servirá para captar e gerenciar recursos necessários à aplicação da lei. Inicialmente, o fundo começará com um investimento de R$ 4,5 milhões. Sendo assim, não haverá aumento da tarifa do transporte público municipal. Os estudantes pagarão 50% do valor da passagem por meio de um cartão, similar ao cartão utilizado pelos idosos de Belo Horizonte. Para o secretário Jorge Nahas, a aprovação da lei é um momento histórico. “Absorvemos as mudanças que acontecem na política social e na tecnologia que possibilitam a gestão do sistema de transporte com uma base mais eficiente e com um controle melhor”, garantiu. O presidente da Ames, Glad­son Silva, ressaltou que Marcio Lacerda foi o primeiro prefeito de Belo Horizonte que recebeu um movimento estudantil. “A data de hoje é um marco importante e representa o reconhecimento da conquista da nossa luta pelo meio-passe que já dura mais de 25 anos”, disse. Segundo ele, o projeto aprovado veio da luta dos estudantes e da sensibilidade não só do poder público, mas da sociedade na implementação da política social.

Concessão do auxílio

Com a finalidade de captar e gerenciar os recursos necessários à execução da lei do meio-passe foi criado o Fundo Municipal do Auxílio de Transporte Escolar. E, para acompanhar a concessão dos benefícios, foi criado o Conselho Municipal do Auxílio de Transporte Escolar, que contará com representantes da PBH, da Câmara Municipal, de estudantes e empresas concessionárias de transporte coletivo. Segundo Marcio Lacerda, a regulamentação da lei será discutida com os estudantes nos próximos dias. “Estamos dando um passo importante. E a ideia do fundo municipal é generosa, pois permite aportar recursos de outras origens”, contou.

Fonte: BHTrans

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No Recife, Estudantes já podem usar a Carteira de Estudante 2024 digital

segunda-feira, 18 de março de 2024

O Grande Recife Consórcio de Transporte – CTM, informa que os estudantes secundaristas das escolas públicas e privadas da Região Metropolitana do Recife, que já possuem Carteira de Estudante 2024, com a carteira de estudante em mãos, o aluno poderá baixar o aplicativo CIE PE (Carteira de Identificação Estudantil de Pernambuco), disponível para IOS e Android, fazer a leitura do QR Code existente na carteirinha física e validar os dados para serem acessados no celular, e ter também a versão digital do documento.

Para solicitar o documento, o estudante deve acessar o site www.granderecife.pe.gov.br e clicar no ícone Carteira de Estudante na cor verde, e acessar o ícone Entendi! Quero Solicitar!. Para ter acesso ao sistema, deverá ser criado um login e uma senha. Os dados inseridos no ano passado estão ativos e permitindo o novo acesso normalmente. O documento de 2023 tem validade até 31 de março de 2024. Já a versão 2024 pode ser solicitada até o mês de dezembro. Caso queira, o estudante ainda poderá trocar a foto, que deverá ser validada pela escola.

O Diretor-Presidente do CTM, Matheus Freitas, ressalta a importância de conferir se os dados estão corretos e, havendo inconsistência ou não sejam exibidos pelo sistema, o aluno deve procurar a secretaria da escola para solicitar as alterações necessárias. “Na página do site, com as informações do estudante inseridas pela instituição de ensino, os dados devem ser validados pelo aluno. Somente após confirmar a veracidade dos dados e anexar uma foto, o boleto no valor de R$ 17,35 poderá ser emitido. Após compensação do pagamento, o documento será confeccionado em até 30 dias corridos pelo Grande Recife Consórcio. A retirada deve ser realizada pela escola, que entregará ao aluno nas unidades educacionais”.

NOME SOCIAL – Desde 2017, as pessoas transgênero podem usar seu nome social na Carteira de Estudante. O requerimento deve ser feito junto ao Grande Recife (no setor de Carteira Estudantil, localizado no Parque de Exposições do Cordeiro – Avenida Caxangá, 2200, no mesmo prédio onde já funcionou a Secretaria da Agricultura e Reforma Agrária – SARA, do Governo do Estado).

INSTITUIÇÕES DE ENSINO – Desde 15 de janeiro, as escolas têm acesso à plataforma e inserido as informações dos alunos. As escolas devem ficar atentas quanto à inserção dos dados dos estudantes, como nome, data de nascimento, série/curso, nome do pai ou representante e mãe, sem abreviações e de acordo com a certidão de nascimento ou carteira de identidade. Também deve ser anexada uma foto 3×4, igual à utilizada para emissão de RG, Carteira de Trabalho ou Passaporte.

Em caso de dúvidas, dar sugestões ou registrar reclamações, o usuário pode entrar em contato com a Central de Atendimento ao Cliente do Consórcio, das 7h às 19h, no número 0800 081 0158. As demandas também podem ser enviadas à Ouvidoria por meio do e-mail ouvidoriapublica@granderecife.pe.gov.br ou pelos telefones 3182.5512/5518.

PASSO A PASSO DA SOLICITAÇÃO DA CARTEIRA DE ESTUDANTE 2024:

ENTRAR NO SITE DO GRANDE RECIFE: www.granderecife.pe.gov.br

PASSO A PASSO:

CARTEIRA DE ESTUDANTE (ÍCONE VERDE)

ENTENDI! SOLICITE AGORA!

CRIAR MINHA CONTA (LOGIN E SENHA QUE DÃO ACESSO AO SISTEMA)

PREENCHER OS CAMPOS: CPF E SENHA

PREENCHER OS CAMPOS: NOME E DATA DE NASCIMENTO

PREENCHER OS DADOS SOLICITADOS

INSERIR UMA FOTO 3X4, COM FUNDO BRANCO, ESTILO DOCUMENTO DE IDENTIDADE.

OBS1: A FOTO DEVE SER SALVA EM FORMATO DE ARQUIVO JPEG, DE TAMANHO EM ATÉ 100KB. AO ANEXAR A FOTO, VAI APARECER UMA MENSAGEM: “ESPERANDO A APROVAÇÃO DA FOTO PELA ESCOLA”. Em seguida, o ALUNO DEVE LIGAR PARA A ESCOLA E SOLICITAR QUE APROVE SUA FOTO.

OBS2: QUANDO O ALUNO FOR INFORMAR O NOME DA ESCOLA, DEVE TER O CUIDADO DE VERIFICAR SE É MESMO A SUA ESCOLA ATUAL. O ACOMPANHAMENTO PODE SER FEITO ATRAVÉS DO MESMO SITE QUE IMPRIMIU O BOLETO. PRAZO PARA A CARTEIRA FICAR PRONTA: DE 20 A 30 DIAS CORRIDOS.

Informações: GRCT

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Estudantes de Pernambuco já podem solicitar a Carteira de Estudante 2023

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2023

O documento estudantil de 2023 já está disponível para ser solicitado no site do Grande Recife Consórcio de Transporte (https://www.granderecife.pe.gov.br/). Ao acessar a página na Internet, deve-se clicar no ícone Carteira de Estudante, em destaque na cor amarela. Será aberta uma nova página, onde o estudante deve acessar o ícone Entendi! Quero Solicitar!. Para ter acesso ao sistema, será necessário criar um login e uma senha. Os dados criados no ano passado estão ativos e permitindo o novo acesso normalmente. O documento de 2022 tem validade até 31 de março de 2023. Já a versão 2023 pode ser solicitada até o mês de dezembro.

Na página com as informações do estudante, inseridas pela instituição de ensino, os dados devem ser validados pelo aluno. Somente após confirmar a veracidade dos dados constantes da página e anexar uma foto, o boleto poderá ser emitido. O valor da taxa é de R$ 16,55. O pagamento poderá ser feito na rede de atendimento da Caixa (lotéricas, App Caixa, autoatendimento, Caixa Aqui,). Após a confirmação do pagamento, o documento será confeccionado pelo Grande Recife Consórcio. O documento é confeccionado em até 30 dias corridos, após a compensação do pagamento. A retirada deve ser realizada pela escola, que entregará ao aluno nas unidades educacionais. 

Com a Carteira de Estudante em mãos, o aluno poderá baixar o aplicativo CIE PE (Carteira de Identificação Estudantil de Pernambuco), na loja do seu celular, e ter também uma versão digital do documento. O app fará a leitura do QR Code existente na carteirinha física e validará os dados para serem acessados no celular.
Caso os dados cadastrais do aluno não sejam exibidos pelo sistema ou alguma informação esteja incorreta ou faltando, o aluno deve procurar a secretaria da escola para solicitar as alterações necessárias. O estudante ainda poderá trocar a foto, que deverá ser validada pela escola. Após a validação de todos os novos dados, o aluno deve acessar o sistema para emitir o boleto.

Têm direito ao documento, alunos de escolas públicas e privadas, de cursinhos pré-vestibulares e técnicos profissionalizantes da Região Metropolitana do Recife. Com o documento estudantil atualizado, o aluno terá acesso aos benefícios da meia-passagem e da meia-entrada em espaços culturais e esportivos. 

NOVIDADE – Quem solicitou o documento em 2022 e está com as informações cadastrais atualizadas, vai receber o boleto no e-mail cadastrado. Por isso, o estudante deve checar esse e-mail para conferir se já recebeu o boleto da Carteira de Estudante 2023. 

NOME SOCIAL – Desde 2017, as pessoas transgênero podem usar seu nome social na Carteira de Estudante. O requerimento deve ser feito junto ao Grande Recife (no setor de Carteira Estudantil, localizado no Parque de Exposições do Cordeiro – Avenida Caxangá, 2200, no mesmo prédio onde já funcionou a Secretaria da Agricultura e Reforma Agrária – SARA, do Governo do Estado).


INSTITUIÇÕES DE ENSINO – Desde 10 de janeiro, as escolas têm acessado à plataforma e inserido as informações dos alunos. As escolas devem ficar atentas quanto à inserção dos dados dos estudantes, como nome, data de nascimento, série/curso, nome do pai ou representante e mãe, sem abreviações e de acordo com a certidão de nascimento ou carteira de identidade. Também deve ser anexada uma foto 3×4, igual à utilizada para emissão de RG, Carteira de Trabalho ou Passaporte.


Em caso de dúvidas, sugestões ou reclamações os usuários podem entrar em contato com o Grande Recife, ligando para a Divisão de Concessão de Abatimento e Gratuidade (3182-5800), por meio da Central de Atendimento ao Cliente do Consórcio, das 7h às 19h, no número 0800 081 0158, apenas para chamadas de telefone fixo, ou pelo WhatsApp (9.9488.3999), exclusivo para reclamações, das 5h30 às 21h30, e disponível para mensagens de texto, áudio, fotos ou vídeos.  

PASSO A PASSO DA SOLICITAÇÃO DA CARTEIRA DE ESTUDANTE 2023:

ENTRAR NO SITE DO GRANDE RECIFE: www.granderecife.pe.gov.br ou estudante.ciepe.com.br.

PASSO A PASSO:

    • CARTEIRA DE ESTUDANTE (ÍCONE AMARELO)
    • ENTENDI! SOLICITE AGORA!
    • CRIAR MINHA CONTA (LOGIN E SENHA QUE DÃO ACESSO AO SISTEMA)
    • PREENCHER OS CAMPOS: CPF E SENHA
    • PREENCHER OS CAMPOS: NOME E DATA DE NASCIMENTO
    • PREENCHER OS DADOS SOLICITADOS
    • INSERIR UMA FOTO 3X4, COM FUNDO BRANCO, ESTILO DOCUMENTO DE IDENTIDADE.

OBS1: A FOTO DEVE SER SALVA EM FORMATO DE ARQUIVO JPEG, DE TAMANHO EM ATÉ 100KB.

AO ANEXAR A FOTO, VAI APARECER UMA MENSAGEM: "ESPERANDO A APROVAÇÃO DA FOTO PELA ESCOLA". Em seguida, o ALUNO DEVE LIGAR PARA A ESCOLA E SOLICITAR QUE APROVE SUA FOTO.
ESTANDO O BOLETO COM FOTO, É SÓ IMPRIMIR.

OBS2: QUANDO O ALUNO FOR INFORMAR O NOME DA ESCOLA, DEVE TER O CUIDADO DE VERIFICAR SE É MESMO A SUA ESCOLA ATUAL.
O ACOMPANHAMENTO PODE SER FEITO ATRAVÉS DO MESMO SITE QUE IMPRIMIU O BOLETO.
PRAZO PARA A CARTEIRA FICAR PRONTA: DE 20 A 30 DIAS CORRIDOS.

Em caso de dúvidas, ligar para a Divisão de Concessão de Abatimento e Gratuidade (3182-5800), para a Central de Atendimento ao Cliente do Consórcio, das 7h às 19h, no número 0800 081 0158, apenas para chamadas de telefone fixo, ou entrar em contato via WhatsApp (9.9488.3999), exclusivo para reclamações, das 5h30 às 21h30, e disponível para mensagens de texto, áudio, fotos ou vídeos.

Imprensa Grande Recife 
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Porto Alegre: Relatório aponta para necessidade de implantação

terça-feira, 18 de maio de 2010


O estuto aponta para a necessidade de ser criado um novo março regulatório para o transporte coletivo de passageiros, "a ser construído levando-se em conta o aprendizado de décadas do Daer, da Metroplan e da Agergs, dos concessionários do sistema bem como com as informações colhidads das diversas audiências realizadas pela comissão", aponta.
Para concluir o trabalho, a comissão realizou audiências públicas em Porto Alegre, Passo Fundo, Pelotas, Caxias do Sul e Santa Maria. Estas audiências, indica o relator, demonstra que os usuários consideram as tarifas elevadas e que é necessário a criação de um fundo para subsidiar passagens de categorias isentas.
Outras constatações:
O transporte clandestino desvia passageiros do sistema oficial e pressiona as tarifas; O incentivo à motorização privada contribui para a redução do número de passageiros; Os conselhos decisórios devem ser ampliados com mais representantes da sociedade; Um novo modelo deve ampliar as escolhas dos usuários; Transição gradual do modelo atual para o novo; Os futuros modelos licitatórios devem conduzir a um sistema equivalente ou melhor ao que se tem atualmente.
"A partir das deficiências apontadas e das necessidades impostas para a realização da Copa do Mundo de 2014, ficou claro que precisamos discutir um novo modelo de transporte", afirma o relator.
"Vamos solicitar ao Executivo a criação de um novo março regulatório para o setor", definiu o presidente da comissão, para quem os estudos elaborados pelo órgão complementam os dados da comissão que avaliou a situação das estações rodoviárias. "Precisamos de um sistema mais transparente, justo e com melhor nível na prestação de serviços".

Fonte: JusBrasil
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Novo modelo do sistema Integrabike começa a operar em Sorocaba

segunda-feira, 4 de julho de 2022

A Prefeitura de Sorocaba, por meio da Urbes – Trânsito e Transportes, deu início à operação do novo modelo do sistema Integrabike na cidade, neste domingo (3), durante evento realizado no Parque das Águas. Trata-se de o serviço de bicicletas públicas compartilhadas, gratuito para a população e integrado com a rede de transporte coletivo da cidade, desta vez mais moderno e com uma série de inovações em relação ao modelo anterior.

Ao todo, serão 15 estações, todas com câmeras de videomonitoramento, 315 vagas de parada e um total de 210 bicicletas (165 adulto – aros 24 e 27) para empréstimo, sendo 45 delas com tamanho reduzido (aro 20), para uso infantil.

Em um primeiro momento, a partir deste domingo, foram liberadas para uso quatro estações: Parque das Águas, Paço Municipal, Parque dos Espanhóis e Parque do Campolim. Em cada um delas, estarão disponíveis 21 bicicletas (14 adultas e sete infantis).

As outras 11 estações (Praça Los Angeles, Escultura Bicicleta, Terminal Santo Antônio, Bombeiros, UPH Zona Norte, Maria Antônia Prado, Shopping Cidade, Casa do Cidadão Ipanema, Terminal São Bento, Trujillo e Wanel Ville) estão previstas para serem colocadas em funcionamento neste mês de agosto próximo. Todas as estações estarão equipadas com câmeras de videomonitoramento e os serviços disponíveis serão oferecidos em português e inglês.

As bicicletas contam como design ergonômico e durável, câmbio manual, tecnologia de empréstimo e devolução, sistema antifurto, além de defletores de sinalização noturna e sistema de iluminação com LED. Elas podem ser emprestadas aos usuários no período das 5h às 22h59, sendo que, para devolução, a operacionalização é ininterrupta, ou seja, 24 horas por dia. O tempo de utilização é de até uma hora.

“O Integrabike, da forma como acaba de ser concebido, é uma inovação e garante um serviço de qualidade à população. É uma opção de mobilidade urbana ao sorocabano, seja como forma de lazer ou de locomoção no dia a dia, de casa ao trabalho e vice-versa”, aponta o diretor-presidente da Urbes, Sergio Barreto.

“Esse é um resgate do que nós tínhamos anos atrás. O Integrabike era um programa importante e estava abandonado. Com uma equipe extremamente técnica, foi possível trazê-lo de volta à população sorocabana”, frisa o prefeito Rodrigo Manga.

Gerenciado pela Urbes, o Integrabike é hoje operado pela Mobhis Automação Urbana Ltda., empresa especializada nesse serviço e que já atua nas cidades de Cascavel e Toledo, ambas no Paraná, e em Passo Fundo, no Rio Grande do Sul, além de em condomínios e empresas. Ela venceu licitação realizada e assumirá o serviço em Sorocaba durante 30 meses, a um investimento de R$ 3,4 milhões.

Durante o evento, o setor de Educação para o Trânsito da Urbes ainda realizou uma divertida apresentação especial, com paródias de músicas populares sobre o comportamento de pedestres e motoristas no trânsito, visando à conscientização para a segurança de todos.

Além do prefeito Rodrigo Manga e do diretor-presidente da Urbes – Trânsito e Transportes, Sergio Barreto, participaram do evento a secretária de Comunicação, Fernanda Burattini, o ouvidor-geral do Município, Evandro Bueno, o diretor comercial da empresa Mobhis, Maurício Sena, e diretor de Engenharia da empresa, Hamilton Sena, e, representando a Câmara Municipal, o vereador Fábio Simoa.

Cadastro e aplicativo

Para ter acesso ao serviço do Integrabike, os interessados devem possuir cartão do transporte coletivo urbano, que pode ser solicitado nas unidades da Casa do Cidadão, em horário comercial, ou nos terminais Santo Antônio, São Paulo, Vitória Régia e São Bento, todos os dias, das 5h à meia-noite. Para validar e retirar o cartão, é necessário carregá-lo com o valor equivalente a duas passagens de ônibus, ou seja, R$ 8,80.

Depois, é preciso fazer o cadastramento no Integrabike, que já está disponível pelo site https://integrabike@mobhis.com.br. Basta assinar o termo de adesão, uso e responsabilidade, concordando com os direitos e deveres do usuário do novo sistema. Em caso de dúvida, o contato com a operadora poder ser feito diretamente pelo WhatsApp: (15) 3326-7568 ou via redes sociais: @integra.bike.

Segundo o diretor-presidente da Urbes, no caso de menores de 18 anos, esses usuários também pode fazer uso do Integrabike, desde que constem no cadastro dos seus responsáveis e estes efetuem a retirada da bicicleta em uma das estações.

O novo sistema de bicicletas compartilhadas também disponibiliza um aplicativo de serviços (Integrabike Sorocaba), mais funcional e intuitivo. Ele pode ser baixado gratuitamente, tanto para uso em sistema Android, como iOS. Pelo site ou aplicativo, o usuário cadastrado tem acesso a informações, como: localização das estações, consulta do tempo de jornada com a bicicleta, disponibilidade de bicicletas em cada estação, vagas para devolução das bicicletas nas estações, entre outras.

Informações: Prefeitura de Sorocaba
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Governo do RS apresenta R$ 4,7 bilhões em projetos de mobilidade

quinta-feira, 11 de julho de 2013

O governo do Rio Grande do Sul apresentou na noite de terça-feira (9), em reunião em Brasília, um conjunto de projetos de mobilidade urbana no valor de R$ 4,7 bilhões. Entre as principais obras estão o metrô de Porto Alegre, para o qual foram solicitados R$ 2,7 bilhões, e ampliações de acessos a áreas mais conturbadas da Região Metropolitana e interior do estado. A ministra do Planejamento, Miriam Belchior, e o ministro das Cidades, Aguinaldo Ribeiro, participaram. O encontro faz parte das ações para o Pacto Nacional pelo Transporte Urbano.

Todos os projetos entraram em análise nos Ministérios do Planejamento, Orçamento e Gestão e das Cidades, segundo o governo. "Entendemos que há maior viabilidade para o metrô e para os projetos já inscritos no PAC, mas há um período de avaliação que precisamos aguardar", declarou o governador em exercício, Beto Grill.


O prefeito da capital, José Fortunati, também participou da reunião e solicitou maior aporte financeiro para a construção do metrô. O projeto está baseado em um modelo de integração com os sistemas BRTs (transporte rápido de ônibus) e com o Trensurb. Com extensão de 14,88 km, a primeira fase de implantação do metrô prevê 13 estações, distribuídas entre as proximidades da Esquina Democrática e a Fiergs, na Zona Norte.

O traçado projetado passa pelas avenidas Borges de Medeiros (extensão Rua da Praia), Voluntários da Pátria, Farrapos, Cairú, Brasiliano de Moraes e Assis Brasil.

Os projetos apresentados pelo Rio Grande do Sul

1. Avenida Litoral
2. Caminho do Meio - Porto Alegre/Viamão/Alvorada
3. Avenida Frederico Dhiel - Alvorada/Viamão
4. Estrada da Branquinha - Porto Alegre/Viamão
5. Estrada do Conde - Eldorado/Guaíba
6. Thomaz Edison/Feitoria e Prolongamento da Avenida dos Municípios - São Leopoldo e Novo 
Hamburgo
7. Corredor de ônibus na Avenida Getúlio Vargas e outras - Esteio
8. Obras de adequação e qualificação das vias urbanas centrais para transporte coletivo - 
Erechim
9. Acesso Principal de Guaíba com obras de adequação e ciclovias na Avenida Dona Furtuosa e 
Nestor de Moura Jardim - Guaíba
10. Obras de Mobilidade em Santo Antônio da Patrulha, Nova Santa Rita, Montenegro, Estância 
Velha, Capela Santana, Rolante, Taquara, Nova Hartz, Sapiranga
11. Rebaixamento do Trensurb - Canoas
12. Aeromóvel segunda e terceira etapa - Canoas
13. Metrô Porto Alegre
14. Aumento em 30 quilômetros de extensão dos corredores de ônibus da região Metropolitana, já inclusos no PAC Mobilidade
15. Trensurb - Aeromóvel na região norte de Porto Alegre ligando ao existente no trecho do 
Aeroporto ao Bairro Humaitá e região da Arena
16. Duplicação da Castelo Branco em 12 quilômetros na entrada de Porto Alegre
17. Obras de Mobilidade para construção de 8 Terminais de transbordo do transporte coletivo - Caxias do Sul
18. Viaduto e adequação de vias no trevo de acesso a Santa Cruz do Sul
19. Obras de Mobilidade em Rio Grande
20. Obras de mobilidade em Passo Fundo

Informações: G1 RS
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Especialista esclarece dúvidas sobre o uso do ônibus na Grande Florianópolis

domingo, 27 de maio de 2012

A apenas um dia para mais uma greve do transporte coletivo da Grande Florianópolis, que irá impactar a vida de mais de 800 mil moradores, o Diário Catarinense ouviu o professor Werner Kraus, um estudioso da área de mobilidade para refletir sobre a atual realidade do sistema na região.

Werner é coordenador da câmara de mobilidade do Fórum da Cidade. Um espaço de articulação formado por representantes de associações de moradores, professores da UFSC, sindicatos e de defensores das questões ligadas ao meio ambiente. O grupo surgiu no ano passado para mobilizar a elaboração participativa do Plano Diretor da Capital.
Florianópolis terá greve de ônibus a partir de segunda

Por que o transporte público é caro na Grande Florianópolis?
Werner Kraus —
Porque não temos uma política de transporte que priorize as necessidades do usuário. Para ter ônibus de boa qualidade e com um custo atrativo ele precisaria ser gerenciado por empresas públicas como já funciona há algum tempo em países desenvolvidos a exemplo da Europa e Estados Unidos. Na Grande Florianópolis as empresas tem forte influência sobre sistema, elas definem seus preços e formas de trabalho. Assim, o usuário não é ouvido, não tem nenhum poder de decisão sobre o serviço que precisa utilizar diariamente e se torna refém de um sistema gerenciado por interesses privados.
DC — Seria possível baixar o valor da tarifa e aumentar a qualidade?
Kraus —
Certamente. Hoje temos várias maneiras de se chegar a isso. Primeiro: criar um fundo para o transporte, aquele previsto na Política Nacional de Mobilidade Urbana, na qual os munícipios estão autorizados a criar um fundo para custear o serviço. Por exemplo: em Florianópolis os valores dos estacionamentos Zona Azul poderiam ser revertidos ao fundo para uso exclusivo da melhoria do transporte público. Segundo: o munícipio pode criar taxas que seriam pagas por quem prefere o carro com o mesmo propósito. Assim se atinge duas metas, melhora o transporte público e motiva as pessoas a deixarem seus veículos em casa.
DC — Como incentivar a população a trocar o uso do carro pelo do ônibus?
Kraus —
O primeiro passo seria promover uma pesquisa de preferência declarada. 100% dos moradores precisariam ser ouvidos. O pesquisador levaria ao entrevistado duas imagens dos ônibus. Um de como está hoje, com ônibus pouco confortáveis e dividindo o mesmo espaço nas ruas com os carros, e a outra de um ônibus confortável que trafega por vias exclusivas. A pergunta seria: por qual motivo você deixaria seu carro para usar o ônibus? Quanto você pagaria por estes dois serviços, pelo pouco confortável e não tão rápido e pelo ligeiro e confortável? Com o resultado da pesquisa em mãos as prefeituras de Florianópolis, Biguaçu e Palhoça _ juntas estas cidades somam quase 800 mil moradores _ poderiam fechar um consórcio metropolitano, apresentar um projeto ao governo federal e conseguir mais de um R$1 bilhão, por exemplo, em recursos. O Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) para a Mobilidade já prevê isso, tem dinheiro disponível para as cidades e por que nós ficamos fora? Porque o poder público não se organizou para consegui-los.
DC — Por que mesmo com tantos usuários, mais de 100 mil pessoas pagando uma das tarifas de ônibus mais caras do país, o transporte não consegue ser eficiente?
Kraus —
Pelos dois motivos ditos anteriormente. As empresas são privadas, defendem seus interesses. Sendo assim, para formar o preço, as linhas e o estado dos ônibus se leva em conta o que a empresa quer e não o que o usuário precisa. Além disso, os ônibus jamais deveriam dividir o mesmo espaço com os veículos. Somente pelo fato de trafegar em uma canaleta exclusiva _ pista somente para ônibus _ quem usa o transporte coletivo chegaria mais rápido, não ficaria parado no congestionamento, e isso por si só já motivaria muitas pessoas a deixar o carro em casa. Outro aspecto é a pontualidade. Ônibus precisa ser fiel ao usuário. Deve sair todos os dias do mesmo horário em todas as paradas. Mais uma motivação para mudar o pensamento das pessoas. Hoje, como as vontades privadas valem mais, se oferece tarifa alta, veículos desconfortáveis, que trafegam devagar, que se atrasam. Assim está longe de ser eficiente.
DC — Alternativas como táxi ou bicicleta não suprem a deficiência?
Kraus —
Somente a bicicleta. Mas aí vem mais um problema semelhante aos já mencionados. Não se pensa na vontade pública. Faltam ciclovias, faltam iniciativas para motivar as pessoas a saírem seguras de bicicleta seja qual for o trajeto.
DC — Quais as soluções possíveis para o transporte da Grande Florianópolis?
Kraus —
Ouvir o cidadão, enfraquecer a influência das empresas, deixar o serviço nas mãos de estatais, ser realmente público. Com subsídios voltados para a melhorar o transporte e não voltado para o lucro das empresas. Se fosse público não geraria lucro e os interesses estariam focados nas necessidades do usuário.
DC — E quais são os desafios?
Kraus —
Passar pela transferência dos usuários do carro para o ônibus. Se ocorrer, será um período de transtornos, de reclamações, de muita polêmica. Como acontece em todos os países onde há esta troca. Mas passada esta primeira fase de adaptação, vem as recompensas e a população se acostuma com a nova realidade. Quando aqueles que hoje enfrentar filas intermináveis na entrada e saída das pontes, por exemplo, passaram a se descolar rapidamente sem stress, de maneira confortável e pontual os ânimos se acalmam e daí em diante é só aproveitar a nova fase.
DC — A prefeitura acredita que a licitação do transporte público, prevista para ser lançada ainda este ano, será a salvação do sistema. Qual a sua opinião sobre isso? Kraus — Não mudará absolutamente nada. O serviço continuará sendo privado, levando em conta apenas os interesses das empresas. Acredito que pode piorar, pois a vencedora poderá ter ainda mais poder de decisão sobre o sistema.
DC — A população pode reverter este cenário. Teria força para se mobilizar e melhorar o transporte?
Kraus —
Pode, mas não é dever dos moradores trabalhar por isso, é dever do poder público. Eles são os responsáveis por encontrar as melhores soluções, eles devem trilhar caminhos para dar voz às vontades e necessidades do usuário. De qualquer maneira, os movimentos sociais precisam voltar a se motivar. Ir para as ruas e participar das decisões ligadas à mobilidade.
DC — O que você pensa sobre as obras já realizadas com intuito de melhorar a mobilidade de Florianópolis?
Kraus —
Nenhuma soluciona o problema. Obras que priorizam os carros não são eficientes, não consideram os ônibus, não levam em conta os pedestres e os ciclistas. Estamos presos no presente, não pensamos no futuro. Precisamos de ações como reativar o trânsito na Ponte Hercílio Luz, construir uma nova Hercílio e preservar a memória da velha ponte.

 
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Ônibus ecológico de Curitiba emite 63% menos poluentes

domingo, 1 de abril de 2012

Além de ligeiro, ecológico. O maior ônibus do mundo, com seus 28 metros de comprimento e capacidade para 250 passageiros está na lista também dos mais ambientalmente corretos. Utilizando 100% de biodiesel como combustível (tecnicamente chamado de B100), os 26 Ligeirões que circulam por Curitiba emitem menos poluentes do que ônibus que utilizam combustíveis a base de petróleo. Além dos Ligeirões, mais seis ônibus articulados participam do projeto municipal que exigiu vários anos de estudo e envolve parceria entre setor público e privado. O sucesso do projeto tem sido tanto que a experiência é exemplo para outros países.

“O projeto de utilização do B100 é de grande importância, principalmente por comprovar que é possível manter uma frota de ônibus rodando regularmente, sem utilização de óleo mineral. Não há notícia de uma iniciativa que tenha sido feita desta forma e com esta amplitude em outras partes do mundo”, afirma Elcio Karas, gestor de Inspeção e Cadastro do Transporte Coletivo da Urbs (Urbanização de Curitiba S/A).


A expectativa da Urbs é que até o final deste ano a capital mais verde da América Latina tenha circulando pelas ruas 100 ônibus, todos utilizando exclusivamente biocombustível. “É um longo trabalho com resultados animadores. O projeto começou como piloto em agosto de 2009 e hoje é uma política municipal de redução de impacto ambiental do transporte. Para o meio ambiente, verifica-se uma economia de poluição na casa dos 63%. Ou seja, reduz em muito as emissões de partículas no meio ambiente, o que resulta em um ar mais puro, com benefício direto sobre a saúde da população”, conta Karas.

Atualmente, o Programa Nacional de Produção e Uso do Biodiesel (PNPB) regulamenta que cada litro de diesel tenha 5% de biodiesel misturado em sua composição. A luta de associações do setor é que essa mistura seja aumentada para 20% devido a seus benefícios ao meio ambiente. Estudo da FGV (Fundação Getúlio Vargas) mostrou que a mistura de 5% de biodiesel ao diesel contribui para reduzir em 12.945 o número de internações hospitalares por problemas respiratórios, com 20% de mistura, esse número chegaria a 77.672 internações a menos.

“Iniciativas como a de Curitiba nos deixam entusiasmados, pois são a prova real de como o biodiesel melhora a qualidade de vida das pessoas,” afirma Erasmo Carlos Battistella, presidente da BSBIOS e da APROBIO (Associação dos Produtores de Biodiesel do Brasil).

No total, Curitiba consome 160 mil litros de biodiesel por mês, fornecidos pela BSBIOS, empresa pertencente 50% a Petrobras, com unidades em Passo Fundo (RS) e Marialva (PR). A companhia participa deste projeto desde sua implantação em 2009, fornecendo o biodiesel a base de soja de acordo com a especificação da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

Battistella destaca que a iniciativa deveria ser replicada em outras capitais, com a implantação do B20 metropolitano, que é a mistura de 20% de biodiesel ao óleo diesel mineral. “Os resultados positivos de Curitiba devem se emanar por outras cidades, visto que os benefícios a população e ao meio ambiente são inúmeros. As indústrias e a cadeia produtiva estão preparadas para atender a essa demanda,” ressalta o empresário. Com a implantação do B20 teríamos uma redução de 12% das emissões de CO (monóxido de carbono) no meio ambiente, se comparado ao diesel fóssil.

Fonte: Midia News

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Menos de 30% das principais cidades brasileiras possuem Plano de Mobilidade Urbana

quinta-feira, 2 de abril de 2015

Em abril de 2015, finda o prazo de três anos para a elaboração do plano de mobilidade urbana nos municípios brasileiros com mais de 20 mil habitantes, estabelecido pela Lei 12.587/2012, a Lei de Mobilidade Urbana. Nesse período, as cidades deveriam ter incluído nos seus planos diretores as diretrizes de transporte determinadas na Política Nacional de Mobilidade Urbana. No entanto, a poucos meses da expiração desse prazo, mais de 70% das capitais e cidades brasileiras acima de 500 mil habitantes, e 95% do total de municípios acima de 50 mil habitantes, não conseguiram finalizá-lo.

Desde 1988, a Constituição Federativa do Brasil já objetivava, na política urbana, a ordenação e o desenvolvimento das funções sociais da cidade e a garantia do bem-estar da população. O plano diretor já constava como obrigatório para os municípios acima de 20 mil habitantes. No entanto, apenas 13 anos depois, com o Estatuto das Cidades (Lei n.° 10.257/2001), ocorreu a regulamentação e foram estabelecidos os critérios dessas políticas urbanas, incluindo a obrigação da União em instituir as diretrizes para os transportes urbanos - o que aconteceu somente em 2012.

A Pesquisa de Informações Básicas Municipais (Munic), realizada em 2012 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), constatou que apenas 3,8% do total dos municípios brasileiros possuíam Plano Municipal de Transporte. Nas cidades acima de 500 mil habitantes, 55,3% dos municípios tinham o Plano e 28,9% estavam em processo de elaboração.     

Em recente controle dos Planos de Mobilidade Urbana feito pelo Ministério das Cidades, de 1.317 municípios que responderam a pesquisa (equivalente a 38% dos 3.325 mil municípios acima de 50 mil habitantes), apenas 61 (5%) possuem o plano de mobilidade urbana. O número total de municípios que não têm o plano são 1.256 (95%), dos quais apenas 361 (29%) estão em processo de elaboração.

Às vésperas do encerramento do prazo definido pela Lei de Mobilidade, a Revista NTU Urbano apurou em 46 cidades, incluindo as 27 capitais e as cidades acima de 500 mil habitantes, os principais gargalos sobre a elaboração dos chamados “Plamob” e também de que maneira secretários e técnicos têm encarado a missão de transformar a mobilidade urbana em suas localidades.

No levantamento, foi constatado que 71,8% das cidades não têm o plano. Dentro desse percentual, 91% estão em processo de elaboração e 9% não iniciaram. Das cidades que possuem o plano, 69% são capitais. Das 27 capitais brasileiras, 67% não possuem o Plano de Mobilidade Urbana e 33% possuem ou estão em fase de elaboração (confira os gráficos).

De acordo com a apuração da Revista NTU Urbano, dentre os principais problemas enfrentados pelos municípios na elaboração dos planos, destacam-se a falta de recursos financeiros e a precária estrutura de pessoal. Esses também foram apontados como os motivos para o atraso na entrega dos projetos.

Segundo o Ministério as Cidades, as razões são variadas. “Pudemos identificar que alguns municípios não conhecem o teor da lei nem as reais sanções para a não-elaboração do Plano de Mobilidade, apesar dos esforços da Secretaria Nacional de Transporte e Mobilidade Urbana (SeMob) para divulgação da Lei nº 12.587, seja através de seminários, cursos e publicações sobre o tema”, explica o órgão em nota oficial.

A SeMob do Ministério das Cidades ressalva que “vem identificando um crescente interesse por parte dos municípios para a capacitação e maior mobilização nos últimos meses para a elaboração de Plano de Mobilidade”.

Em suma, a realidade é que um número muito alto de cidades não conseguirá atender ao prazo da Lei. Essa é a realidade de Cuiabá (MT), que ainda está na fase de contratação de empresa para elaboração do plano. Segundo Anna Regina Feuerharmel, secretaria-adjunta da Secretaria de Mobilidade Urbana da capital, esse processo não foi iniciado antes por falta de recursos humanos e financeiros. “Já foi feito o escopo básico e o termo de referência para licitação. A previsão para a finalização do plano é até 18 meses após o seu início”, revela Anna Regina.

Das cidades que ainda não possuem plano, dois exemplos são Duque de Caxias (RJ) e Goiânia, que ainda não deram início a nenhuma etapa do processo de elaboração. Na capital goiana não há previsão para a construção do PMU. É o que informa Sérgio Wiederhecker, diretor de Planejamento e Gestão Sustentável. “A elaboração do plano está na agenda, mas não sabemos quando será iniciado porque existem outras prioridades (da prefeitura de Goiânia), como saneamento e outras questões”, justifica.

Integrando a cidade

Como previsto na Lei 12.587/2012, o Plano de Mobilidade Urbana deve ser integrado ao Plano Diretor do município. Apesar de ser um dos aspectos fundamentais da legislação que as áreas de desenvolvimento urbano estejam em consonância, esse também se tornou um dos motivos para os atrasos dos planos.

Devido a esse fator, alguns municípios precisam aguardar a elaboração ou revisão do Plano Diretor para dar andamento ao Plamob. Um exemplo dessa situação é Palmas (TO). O projeto foi iniciado há dois anos. Mas, como está sendo integrado a todas as outras áreas de planejamento da capital, a finalização do plano de mobilidade urbana e transporte foi adiada. Ainda assim, a previsão é de que o plano seja apresentado ao Ministério das Cidades em abril deste ano.

A diretora de Planejamento e Projetos da Secretaria Municipal de Acessibilidade, Mobilidade, Trânsito e Transporte (SMAMTT), Joseísa Furtado, afirma que todo o plano de mobilidade urbana e transporte da capital tocantinense está em harmonia e totalmente integrado a outras áreas da cidade. “Teremos a implantação de sistemas BRT que caminha junto com calçadas e ciclovias”, garante.

Para Furtado, todas essas mudanças são muito importantes. Ela enxerga de maneira otimista que, embora, esses investimentos tenham demorado a acontecer, são extremamente necessários. “Sem dúvida, nunca investiram tanto em mobilidade urbana. A Copa do Mundo foi um fracasso (na cidade), mas deixou todos esses projetos como um legado para as cidades”, opina.

Há também aquelas cidades que se antecederam à Lei, trabalhando com um planejamento para a mobilidade e transporte antes de 2012, e que agora passam por um momento de revisão desse plano, atendendo melhor aos critérios estabelecidos na Política Nacional de Mobilidade Urbana. Entre elas, está Curitiba (PR), cidade modelo em implantação de redes multimodais e sistemas mais avançados de transporte coletivo urbano. A capital paranaense possui o plano desde 2008.

“Atualmente, estamos em fase de finalização da revisão do Plano Diretor Municipal. Após a entrada em vigência desta versão atualizada, iniciaremos a revisão do Plano de Mobilidade, já em consonância com a nova política nacional e com o próprio plano diretor atualizado”, explica o supervisor de Informações do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (IPPUC), Oscar Ricardo Schmeiske.

Em Boa vista (RR), a prefeitura informa que o Projeto de Mobilidade Urbana está de acordo com o Plano Diretor da Cidade, no que se refere à mobilidade. O projeto, executado por meio do convênio com a Caixa Econômica Federal, destina R$ 68 milhões para a  melhoria do sistema de transporte urbano da capital, que inclui a implantação de 44,6 quilômetros de ciclovia. Estão previstas ainda a implantação de 50 bicicletários e a revitalização da sinalização vertical e horizontal. Os processos licitatórios para contratação das empresas já foram iniciados e, depois de seguidos todos os trâmites legais, estima-se que os serviços sejam finalizados no final de 2016.

Em Florianópolis (SC), a participação do BNDES no desenvolvimento dos estudos foi muito além do apoio financeiro, afirma o coordenador técnico do PLAMUS pela SC Parcerias, Guilherme Medeiros. “A troca de experiências e conhecimentos com a Área de Estruturação de Projetos do BNDES, acostumada a desenvolver e acompanhar diversos projetos estruturados de grande porte e bem sucedidos no Brasil, foi bastante positiva e a participação da equipe técnica do BNDES durante todo o período de desenvolvimento do estudo, muito intensa e direta”, explica.

Segundo Medeiros, por meio de um Acordo de Cooperação Técnica, o BNDES apoiou o desenvolvimento dos estudos com recursos provenientes do Fundo de Estruturação de Projetos (FEP). Os recursos aportados pelo banco, no estudo, possuem caráter não reembolsável por parte do Governo de Santa Catarina, sendo este responsável pelo apoio institucional em conjunto com os municípios. “É a primeira vez que um estudo patrocinado pelo FEP possui caráter regional e não nacional, e há uma expectativa por parte do BNDES que o PLAMUS vire uma referência para que outras regiões metropolitanas construam seus planos de mobilidade”, conta o coordenador.

Elaboração do PMU

A Política Nacional de Mobilidade Urbana (PNMU), assegurada na Lei n.° 12.587/2012, estabelece os princípios e as diretrizes para o transporte nas cidades e também do Plano de Mobilidade Urbana. Esse, por sua vez, deve ser elaborado pelo poder público municipal em integração com os respectivos planos diretores dos municípios acima de 20 mil habitantes. A sua avaliação, revisão e atualização devem ser feitas, periodicamente, no prazo de até 10 anos. 

Para a composição desses planos, muitas cidades precisaram efetivar a contratação de empresas de consultorias para alguns processos e até mesmo para a elaboração total do plano. Algumas delas contaram com o apoio de entidades parceiras como a Embarq Brasil, Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Associação Nacional dos Transportes Públicos (ANTP), Movimento Nacional pelo Direito ao Transporte Público para Todos (MDT) e também do Ministério das Cidades.

Pensando em contribuir com a construção do plano e auxiliar melhor as cidades nesse processo, a Embarq Brasil desenvolveu o guia “Passo a Passo para a Construção de um Plano de Mobilidade Urbana Sustentável”. A publicação traz conceito e exemplos práticos que colaboram para a formulação da política e do plano de mobilidade municipal. O guia apresenta a metodologia que descreve o passo a passo necessário para preparar, gerenciar, elaborar, instituir, implementar e revisar o Plano de Mobilidade Urbana Sustentável. É possível fazer o download da publicação no site www.embarqbrasil.org. Outras publicações com orientação para elaboração do Plano de Mobilidade Urbana podem ser acessadas no site do Ministério das Cidades (www.cidades.gov.br).

Se as cidades não elaborarem os planos, terão como penalidade a falta de recursos financeiros para investir em mobilidade urbana. De acordo com o parágrafo 4° do Artigo 24 da lei, “Os Municípios que não tenham elaborado o Plano de Mobilidade Urbana na data de promulgação desta Lei terão o prazo máximo de 3 (três) anos de sua vigência para elaborá-lo. Findo o prazo, ficam impedidos de receber recursos orçamentários federais destinados à mobilidade urbana até que atendam à exigência desta Lei.”

Virando Lei

Embora não conste na Lei n.º 12.587/2012 que os planos de mobilidade urbana tenham que se transformar em um Projeto de Lei (PL) e posteriormente em uma lei municipal, algumas cidades sinalizaram que isso deva acontecer. Dos planos já elaborados, alguns já possuem PL, como é o caso de Sorocaba (SP).

O PL 198/2014 encontra-se em votação na Câmara Municipal de Sorocaba, segundo Adriano Brasil, gerente de Operação e Transporte Urbano, que informou que a previsão de votação é até o final de março. “O projeto de lei ficou parado na câmara porque está interligado com o Plano Diretor, que teve algumas alterações”, explica.

Já em Belo Horizonte a Câmara Municipal sancionou, em 2011, a Lei n° 31/11, que institui a Política Municipal de Mobilidade originária do Projeto de Lei n° 2.347/09, de autoria do Vereador Anselmo José Domingos.

Existem também os casos das cidades em que os Projetos de Lei foram arquivados. É o caso de Brasília (DF) e Recife (PE), nos quais os números dos projetos são, respectivamente, PL 796/2012 e PLE 12/2011. 

Informações: Revista NTU Urbano

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