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No Rio, Terminal Gentileza completa um ano de operação com mais de 14 milhões de viagens realizadas

terça-feira, 25 de fevereiro de 2025

Cerca de 152 mil viagens por dia são realizadas no Terminal Intermodal Gentileza (TIG), que completa um ano de operação nesta segunda-feira. O integrador de transporte público da capital carioca alcançou a marca das 14 milhões de viagens realizadas, desde sua inauguração. O Terminal conecta os serviços do BRT Transbrasil, aos da linha 1 e 4 do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) e de 27 linhas de ônibus municipais.

As obras do TIG foram feitas em uma área de 77 mil metros quadrados que a gestão municipal comprou da Caixa por R$ 40,8 milhões. O investimento na construção foi próximo de R$ 300 milhões pela Parceria Público Privada (PPP) do VLT do Centro, sendo R$ 257,8 milhões financiados pelo Banco do Brasil para a reestruturação do sistema do BRT.

A área do Terminal possui dois andares. O térreo é dedicado à chegada de todos os modais. Na parte superior, estão bilheterias, banheiros, cerca de 80 lojas e a sala de espera para o serviço especial Terminal Gentileza/Aeroporto Internacional do Galeão (GIG). São três passarelas (Rodoviária, Rua São Cristóvão e Avenida Brasil) e mais um acesso pela Avenida Francisco Bicalho.

Com a construção do TIG, o VLT foi expandido. A Linha 1, que parte do Aeroporto Santos Dumont, ganhou mais um trecho para chegar ao terminal, além disso foi criada a Linha 4, para fazer a conexão com a Praça XV, onde está localizado o terminal das barcas. O Gentileza também conecta ônibus e o BRT Transbrasil.

O percurso total é de 26 quilômetros, e a estimativa é de que até 250 mil pessoas sejam transportadas diariamente, até 2030. Para o vice-prefeito Eduardo Cavaliere, o terminal otimiza o tempo de viagem dos passageiros:

— O Terminal Gentileza mudou a vida das pessoas, especialmente as que precisam do BRT. Hoje, ele é o coração do transporte público carioca. O TIG dá mais dignidade, porque o cidadão perde menos tempo no transporte público, no caminho entre a casa e o trabalho, e pode passar mais tempo com a sua família, com os amigos. Isso não tem preço. Esse impacto pode ser mensurado com estes 14 milhões de viagens desde a inauguração. Além disso, a região central também foi beneficiada com a revitalização proporcionada pelo terminal. Novos moradores estão chegando ao bairro e com a vasta opção de mobilidade, por meio dos BRT, ônibus e o VLT Carioca. Tudo isso de forma integrada.

Gentileza x Galeão
Para atender à demanda dos passageiros que utilizam o Aeroporto Internacional Tom Jobim (Galeão), uma linha expressa de ônibus executivos TIG x GIG, sem paradas nas estações, opera das 6h à meia-noite, com intervalos previstos de 20 minutos. O tempo de deslocamento da linha é de cerca de 25 minutos. O preço da tarifa é de R$15.

O terminal faz parte do legado dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2016. Durante a obra, o Gentileza recebeu as estruturas metálicas que foram reaproveitadas do Centro Internacional de Transmissão construído no Parque Olímpico.

Ônibus lotados e falta de ar-condicionado
O GLOBO percorreu o TIG e conversou com alguns passageiros que utilizam o serviço diariamente. A técnica de enfermagem Alexandra Souza, de 50 anos, pega a linha 163 (Copacabana) e relata que, apesar da rapidez com que os ônibus chegam, o transporte costuma estar lotado e sem ar-condicionado.

— O serviço é bom, mas poderia melhorar, contar com mais ônibus, principalmente nos horários de pico. O 163 não tem conforto, falta ar-condicionado e sempre está lotado. Isso deixa a desejar, principalmente nesse calor — alega.

Já a estudante de psicologia Raíssa Trindade, de 26 anos, usa a linha 108 (Ipanema) e relata que geralmente costuma enfrentar longas filas:

— Nesse horário das 11h é até tranquilo, mas quando é mais cedo, por volta das 8h/9h fica lotado. Tem muita fila e às vezes a gente não consegue nem entrar.

Enquanto isso, Fátima Souza, de 67 anos, explica que, uma vez por semana, pega o BRT no Mercado São Sebastião, na Penha, e desce no TIG para pegar o 110 (Leblon) e levar o neto até a escolinha de futebol. A idosa reclama que o transporte demora e fala sobre a falta de acessibilidade no Terminal.

— Esse está demorando muito, mais de 20 minutos. Fora isso, aqui tem muita escada. Acho que não pensaram muito nos idosos — destaca.

Procurada pela reportagem, a Prefeitura, através da Secretaria Municipal de Transportes (SMTR) alegou que vai programar uma fiscalização para verificar a reclamação nas linhas citadas. A pasta ressaltou que realiza ações de fiscalização nas ruas e garagens, e os veículos flagrados com irregularidades são multados. Os consórcios que não cumprem com as regras têm o subsídio cortado e os ônibus podem ser lacrados.

Sobre a falta de acessibilidade, a concessionária VLT Carioca, que administra o TIG, explicou que oferece rampas de acesso que interligam as passarelas 1, 2 e 3 ao mezanino do terminal e às plataformas dos ônibus municipais e BRT, assim como elevadores para o VLT.

"O sentido da escada rolante é determinado de acordo com o fluxo de clientes. No caso das plataformas dos ônibus municipais, durante a manhã a movimentação de pessoas é maior na descida e, à tarde e à noite, na subida. É importante frisar que as equipes de atendimento estão atentas à movimentação e, caso haja mudança neste cenário, as determinações podem alteradas. Assim como é possível mudar o sentido do equipamento, conforme a necessidade dos clientes", diz um trecho do pronunciamento.

A Rio Ônibus declarou que "os veículos serão identificados e recolhidos para manutenção".

Informações: O Globo

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No DF, Licitação para ampliar o Terminal do BRT de Santa Maria é marcada para 28 de maio

O GDF vai investir R$ 10.970.741,87 na obra. O objetivo é dobrar a capacidade do espaço, que recebe mais de 23 mil pessoas por dia, nas viagens de ida e volta entre Santa Maria e destinos como o Plano Piloto, Guará e Setores de Indústrias Gráficas, de Abastecimento e Armazenamento, entre outros. Além dos moradores de Santa Maria, o local atende grande parte dos trabalhadores do Entorno que acessam o sistema de transporte coletivo do DF.

De acordo com o secretário titular da Semob, Zeno Gonçalves, a obra deverá deixar o espaço moderno e funcional. “Vamos construir duas plataformas espaçosas para embarque e desembarque, um novo estacionamento e áreas de espera confortáveis, com acessibilidade e uma praça de alimentação para atender aos passageiros e também aos rodoviários e prestadores de serviços no terminal”, explicou.

O Terminal do BRT de Santa Maria recebe 208 ônibus por dia, veículos que realizam as 1.817 viagens previstas na tabela horária das 29 linhas expressas do BRT e circulares (alimentadoras) que atendem os passageiros deste modal de transporte na região. Inaugurado há mais de 10 anos, o terminal passou por uma única ampliação, em março de 2024, quando foi construída uma nova plataforma para as linhas da W3 Norte, SIA, SAAN, Cruzeiro, SIG, Guará e Núcleo Bandeirante.

Edital disponível

O GDF vai contratar empresa especializada na elaboração do projeto básico, executivo de engenharia e execução das obras de ampliação do Terminal do BRT de Santa Maria. O edital de licitação poderá ser retirado gratuitamente neste link. Demais informações poderão ser obtidas pelo e-mail cecon@semob.df.gov.br.

*Com informações da Secretaria de Transporte e Mobilidade do Distrito Federal (Semob-DF)
Agencia Brasília

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Governo de SC planeja BRT para Grande Florianópolis

O governador Jorginho Mello anunciou a implantação de um BRT (Bus Rapid Transit) na Grande Florianópolis. O projeto prevê a criação de um corredor exclusivo para ônibus, que ligará Santo Amaro da Imperatriz ao norte da Ilha de Santa Catarina. A iniciativa é vista como uma solução para melhorar o trânsito da região, beneficiando cidades como Palhoça, São José e Florianópolis.

Inspiração e recursos: A base do projeto
O secretário de Articulação Internacional e Projetos Estratégicos, Paulo Bornhausen, explicou que a ideia do BRT é inspirada no modelo implantado em Itajaí, com adaptações para a região da capital catarinense. O projeto já conta com recursos garantidos pelo Banco Mundial para iniciar os estudos necessários, e o estado deverá combinar outras fontes de financiamento para viabilizar as obras.

Além disso, Bornhausen lembrou que, na década passada, um estudo conhecido como Plamus previu a interligação dos municípios da Grande Florianópolis, mas o projeto não avançou. Agora, com o apoio do Banco Mundial, o governo espera definir a melhor solução para o transporte público na região.

Trajeto e cronograma: Fases de implementação do BRT
Conforme anunciado pelo governador Jorginho Mello, o BRT ligará Santo Amaro da Imperatriz ao norte da Ilha, passando por importantes municípios da Grande Florianópolis. O trajeto exato será definido pelos estudos em andamento, mas a prioridade é garantir a melhoria do fluxo de transporte nas áreas mais críticas da região.

O projeto será implementado em fases, e se tudo ocorrer conforme o planejado, a licitação para o início das obras pode ser realizada dentro de dois anos. A estimativa é que em quatro a cinco anos boa parte do sistema de BRT, especialmente os corredores principais, esteja em funcionamento. Contudo, a conclusão total do projeto está prevista para ocorrer em até 20 anos, com uma transformação gradual na mobilidade da região.

Informações: https://sctd.com.br/

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Decreto determina fim da empresa de transportes metropolitanos de SP (EMTU)

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), determinou a extinção da Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU). A medida foi publicada na edição desta segunda-feira (24) do Diário Oficial do estado.

A EMTU tem por função coordenar e regulamentar o serviço prestado pelas concessionárias responsáveis pelo transporte intermunicipal nas regiões metropolitanas de São Paulo, da Baixada Santista, de Campinas, do Vale do Paraíba e Litoral Norte e de Sorocaba.

No decreto de hoje, o governo de São Paulo estabelece as medidas que deverão constar no plano de desmobilização da EMTU, como a destinação do acervo técnico, a gestão dos contratos vigentes e a redistribuição das atividades de fiscalização, controle e regulação dos serviços de transporte coletivo metropolitano.

Com o fim da EMTU, a Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp) assume os serviços da estatal.

De acordo com o governo do estado, “a desmobilização não altera os serviços prestados à população, nem a relação com as concessionárias”.

“A transição da equipe técnica da EMTU já foi iniciada com a Artesp e, ao término, fará melhorias para os usuários, como a gestão unificada do transporte intermunicipal, modernização da frota, maior integração tarifária e operacional, e monitoramento aprimorado por meio do Centro de Gestão e Supervisão (CGS). Essas mudanças visam a um transporte mais eficiente, seguro e ambientalmente sustentável”, diz o Palácio dos Bandeirantes.

A Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) já havia aprovado, em 2020, um projeto apresentado pelo então governador João Doria (PSDB) que previa a extinção de empresas estatais (entre elas, a EMTU). À época, a ideia era economizar R$ 7 bilhões.

No entanto, somente agora, mais de quatro anos depois, foram definidas as diretrizes de extinção da EMTU.

Informações: CNN

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Transporte coletivo de Curitiba volta a operar com 100% da capacidade, com reforço de linhas para universidades

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2025

Com a volta às aulas, a frota de ônibus no transporte coletivo de Curitiba volta a operar com 100% dos veículos. Nesta segunda-feira (24/2), com o retorno das linhas que atendem as universidades, os 1.164 ônibus voltam à operação.

Nesta segunda-feira voltam a operar a linha 815-Reforço Tuiuti, que faz o trajeto do terminal Campina do Siqueira até a Universidade Tuiuti, campus Mossunguê, com dois ônibus e intervalo de 11 minutos. A faculdade também é atendida pela linha 816-C.Siqueira/Sta Felicidade, com quatro carros, intervalo a cada 10minutos.

Outra linha que passa a ter reforço é a 829-Univ. Positivo, que aumenta de dois carros e intervalos de 10 minutos para 5 carros e intervalos de 4 minutos a partir desta segunda-feira.

Por fim, a linha 614-Fazendinha/PUC que reforça a linha 050-Interbairros V, até a PUC, retorna com quatro carros e intervalos a cada 20 minutos. Durante as férias, o movimento de passageiros ficou, em média, na primeira semana de janeiro, em 476 mil passageiros/dia. Na última semana, a média de passageiros foi de 570 mil. A expectativa é que o volume de passageiros em março supere os 600 mil/dia útil.

Estrutura
Em Curitiba operam 242 linhas urbanas e 62 metropolitanas que integram com o sistema, além de quatro linhas mistas (urbana e metropolitana). Desde o fim do ano passado, as linhas já receberam 100 novos ônibus, que fazem parte de um pacote de entrega de 187 novos veículos até março de 2025.

Equipados com câmeras para maior segurança do usuário, os novos ônibus são Euro VI, a menos poluente do mundo do na categoria diesel. Além disso, o transporte coletivo da cidade conta com frota 100% elétrica, zero emissões,  na Linha Interbairros I ( seis ônibus) e um na linha Água Verde.

Informações: URBS

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Transporte na palma da mão para atrair os usuários

sábado, 22 de fevereiro de 2025

O perfil da mobilidade urbana mudou bastante nos últimos anos, e o avanço da tecnologia contribuiu de maneira significativa para isso. Conforme a pesquisa Mobilidade da População Urbana, realizada pela CNT em parceria com a NTU, 90,4% dos entrevistados com mais de 15 anos têm celular com acesso à internet. Já 42,5% dos ouvidos consideram que falta ou são limitados os canais de atendimento em empresas e órgãos públicos para consulta, planejamento e avaliação das viagens de ônibus.
Nesse espaço, cresce o número de empresas de tecnologia com foco nos modais coletivos.

“A evasão de passageiros é um problema global, que envolve várias questões. Mas quanto mais cômodo e previsível o transporte for, melhor. Por isso crescemos tanto”, observou o gerente de comunicação do Moovit no Brasil, Marcelo Tavela.

O aplicativo nasceu em Israel, idealizado pelo mesmo fundador do Waze, e começou a operar no Brasil em 2013. “Hoje estamos em todas as capitais, nas cidades com mais de 200 mil habitantes, e em quase todas com mais de 100 mil.” O Brasil é campeão de audiência, com 12,5 milhões de usuários, e São Paulo a cidade onde mais se usa o Moovit no mundo. 

De acordo com Tavela, a plataforma quer responder duas perguntas: como chegar aonde se pretende e em quanto tempo.

Para isso são combinadas opções de transporte disponíveis.

“Tudo isso vai sendo mapeado ao longo do tempo. Quando o usuário chega ele pode, por filtros, personalizar a busca, inclusive escolhendo ficar dentro de um mesmo sistema para usar, por exemplo, o bilhete único.”

Com um conjunto de opções semelhante está a Cittamobi, plataforma desenvolvida com tecnologia 100% nacional. “Estamos há dez anos no mercado com a ideia de que as pessoas querem e precisam de informação para se locomover. Inicialmente a gente funcionava com envio de SMS. Hoje somos uma plataforma que tem um aplicativo no qual investimos fortemente em qualidade de dados. Trabalhamos para ter assertividade, para a que chega no aplicativo ser a mais apurada possível e o passageiro saber, em tempo real, onde está o ônibus dele, a que horas vai passar e em quais paradas”, disse a diretora de produto (CPO) da Cittamobi, Emanuele Cassimiro.


A intermodalidade é um ponto forte dessa ferramenta.
Além dos ônibus, na cidade do Rio de Janeiro, a Cittamobi disponibiliza horários do VLT e das barcas; na Bahia, o horário do metrô; na capital paulista, estão acessíveis os horários da Linha Amarela e dos trens que ligam a região do ABC, de Jundiaí e do Alto Tietê a São Paulo. 

A ferramenta condensa informações de mais de 70 mil ônibus monitorados no país e possui 25 milhões de usuários em 19 estados brasileiros. Em Porto Alegre o Cittamobi foi o aplicativo oficial da prefeitura para avisar a população sobre as linhas durante as chuvas de 2024. “A situação estava muito inconstante, e nós passamos a emitir alertas sobre linhas operantes e inoperantes, onde tinha posto de atendimento,
etc. Para isso, não criamos nada novo. Usamos o que já estava em operação de forma adequada à situação”, comentou Emanuele, ao falar sobre a importância da disponibilidade de dados do transporte público.

Desafios da informação
O fluxo de informações é bem parecido entre os aplicativos voltados ao transporte coletivo. As plataformas se alimentam, basicamente, de dados estruturados da rota, APIs específicos sobre horários e alterações e informações de geolocalização, principalmente por GPS. Tudo isso é combinado com notícias repassadas por uma rede que inclui desde gestores de tráfego a usuários que reportam, de forma voluntária e em tempo real, eventualidades como acidentes, protestos e greves, sinalizam linhas que ainda não estavam mapeadas e comentam sobre a lotação dos veículos.

Esse conjunto, oriundo de várias fontes, é processado por algoritmos que calculam o tempo dos percursos e lançam atualizações nas plataformas. Portanto, maior ou menor precisão dos aplicativos depende do bom funcionamento dessa cadeia que envolve etapas operacionais e técnicas.

Nesse ponto, o Brasil ainda vive desafios.
“Nosso problema está longe de ser os aplicativos. Os grandes players globais estão aqui, e as empresas nacionais também são muito boas. Mas a gente depende do cadastro das informações de planejamento de forma padronizada, do cumprimento fiel desse planejamento e de GPS mais preciso”, defende o sócio fundador do ecossistema Bus2, Gustavo Balieiro.

No caso do cadastro das informações, onde começa a cadeia, o uso de dados em GTFS (General Transit Feed Specification) por prefeituras ou operadoras do transporte e a disponibilização deles é algo fundamental ao desenvolvimento das tecnologias. “O GTFS é a base de absolutamente tudo. É a base da informação para o usuário”, completa Balieiro. 

Tecnologia e Inovação

O GTFS foi desenvolvido pelo Google em meados de 2005 como maneira de uniformizar dados de transporte público de distintas regiões do mundo para serem lidos e processados por qualquer software sem adaptações específicas. A partir dele, surgiu a funcionalidade do Google Maps para transporte público.

Os feeds gerados são de GTFS Estática — referente às informações estáticas sobre horários e localizações de paradas de ônibus, linhas, e outras — e, mais recentemente, de GTFS Realtime, com atualizações em tempo real, alertas de atrasos e mudanças de cursos. No entanto, mesmo predominante em nível mundial, essa padronização ainda é desconhecida por grande parte dos gestores brasileiros.

Como forma de resolver esse gargalo, algumas empresas passaram a oferecer ferramentas de monitoramento e gestão de frotas que funcionam como integrador de informações para os desenvolvedores de aplicativos. Uma delas é a Cittati, com a FLITS. Ela gera e repassa dados de GPS, APIs e GTFS aos softwares de tecnologia que entregam o produto final ao passageiro. Um aplicativo que usa o serviço da FLITS é a MobiliBus, desenvolvida pela Bus2. Ele atende usuários de Uberlândia e Uberaba e tem entre suas funcionalidades a previsão de chegada dos ônibus, com cálculos realizados mesmo quando o veículo está offline.

A capital paulista é uma das cidades que mantém os dados em GTFS abertos. Apesar de não possuir aplicativo próprio, todos os ônibus que operam em São Paulo possuem GPS e as informações recebidas pela tecnologia embarcada ficam disponíveis às aplicações de localização dos veículos. A SPTrans também possui o site Olho Vivo, que disponibiliza ao usuário um formatador de origem-destino com linhas de interesse e trajetos. Utilizam a tecnologia Olho Vivo aplicativos como o Cadê o Ônibus, o Cittamobi, o Moovit e o SP Pass.

“Ter mais dados permite aumentar a previsibilidade e levar mais passageiros para o transporte público. Hoje temos cidades em que 75% das empresas disponibilizam dados que nos permitem dar informações em tempo real de maneira mais precisa, enquanto 25% não o fazem. E a maioria dos passageiros que usa o nosso aplicativo acaba escolhendo aquela que traz mais confiabilidade de informações”, defendeu Marcelo Tavela.

Recentemente a discussão sobre o uso de GTFS passou a abranger o debate em torno da revisão do modelo de remuneração e subsídio do sistema de transporte. “A gente tem um grande problema que é a dificuldade de medição de dados por falta de padronização. A popularização do GTFS seria uma oportunidade para estimar custos operacionais e rediscutir o modelo de remuneração e subsídio. Essa discussão já está em curso”, disse Balieiro, lembrando que o assunto foi pauta do MobilityData Summit deste ano, em Montreal no Canadá.

Informações: NTU

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Aumento da tarifa de ônibus em Uberlândia está sendo analisado pela prefeitura

A Prefeitura de Uberlândia esclarece que tramita um estudo interno da Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes (Settran), iniciado ainda no exercício anterior, para verificar correção da passagem de ônibus, uma vez que existe um déficit no sistema de transporte público de mais de R$ 10 milhões mensais, resultante da retenção do valor da tarifa desde a pandemia. Essa avaliação interna está em andamento, não foi consolidada e, portanto, ainda não há definição de qualquer previsão de prazo ou sequer de percentual de reajuste, autorizado pelo prefeito municipal, a ser aplicado na tarifa de ônibus deste ano.

O Município reforça que essa avaliação técnica por parte da Settran tem o objetivo de chegar a uma correção somente para minimizar o déficit, que hoje é equalizado mensalmente com aporte da Prefeitura para beneficiar o usuário diante do custo real de cada passageiro, que atualmente é de R$ 9,91, segundo apuração técnica realizada em janeiro deste ano.

Entretanto, no momento, a Administração Municipal tem focado os esforços em protelar e evitar qualquer medida que afete o usuário do transporte público, por meio do acompanhamento da dinâmica de arrecadação do Município. Em paralelo, tem atuado para implementar melhorias imediatas no sistema e, nas próximas semanas, novidades relacionadas à incorporação de bilhetagem eletrônica e digital para dar agilidade ao serviço, bem como a implantação de câmeras de segurança e wi-fi dentro dos veículos, serão anunciadas. Além disso, serão entregues novos veículos articulados para atender a região do Canaã (Terminal Central ao Terminal Jardins).

Informações: Prefeitura de Uberlândia

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Em Curitiba, Linha 707-Tatuquara/Centro ganha mais um ponto de parada

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2025

A partir do próximo sábado (22/2), a linha 707-Tatuquara/Centro ganha mais um ponto de parada. O novo local de embarque e desembarque fica na Rua Jovenilson Américo de Oliveira, no trecho entre as ruas Juarez Távora e Tenente Antônio Emilio Vaz Lobo, no bairro Tatuquara, e vai atender aos passageiros que seguem nos dois sentidos.

Lançada em 19 de agosto de 2024 pela Urbanização de Curitiba S.A. (Urbs), empresa gestora do sistema de transporte coletivo da capital paranaense, a linha 707-Tatuquara/Centro percorre um trajeto de 46,9 quilômetros e proporciona aos seus passageiros uma economia de tempo de 15 minutos no total do trajeto. Antes dela, os moradores da região tinham que se deslocar até o Terminal Pinheirinho, para depois seguirem para o Centro.

Tendo como partida o Terminal Tatuquara, o ligeirinho da linha 707 passa a iniciar suas paradas pelo novo ponto na Rua Jovenilson Américo de Oliveira,  seguindo então pela estações-tubo Xaxim e PUC – ambas na Linha Verde- ,  Teatro Paiol e, por fim,  a Praça Rui Barbosa.

De acordo com o presidente da Urbs, Ogeny Pedro Maia Neto, a linha tem capacidade para atender até 14,4 mil usuários por dia.  “A criação deste novo ponto de parada, localizado ainda nos limites do bairro Tatuquara, busca facilitar o acesso dos passageiros à linha e às possibilidades de integração ofertados por ela”, explica Ogeny.

A linha 707-Tatuquara/Centro é atendida por 15 ônibus. Os veículos circulam com intervalo de 8 minutos no horário de pico e de 20 minutos em horário de menor movimento. O tempo total do percurso completo, do bairro ao centro, é de 60 minutos.

Informações: URBS

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BRT Aricanduva

Ligeirão NORTE-SUL / Curitiba

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