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Especialista em transporte aponta soluções para melhorias da mobilidade urbana em Florianópolis

quinta-feira, 3 de junho de 2010


O diretor da empresa de Transporte Metropolitano de Barcelona (TMB), Daniel Saez, visitou a Câmara de Vereadores de Florianópolis e apresentou aos técnicos da prefeitura como funciona o transporte coletivo de Barcelona, considerado uma referência mundial.

Depois de conhecer o sistema de ônibus de Florianópolis, Saez apontou possíveis soluções para melhorias da mobilidade urbana e volta à Espanha com uma proposta de colaboração com a prefeitura da Capital. — Nossa intenção é compartilhar com Florianópolis as soluções que apontamos para melhorar o transporte em Barcelona — afirma o especialista em trânsito.

A TMB faz trabalhos de consultorias para cidades em diversas partes do mundo, como Porto (Portugal) e Bogotá (Colômbia). O primeiro contato com a empresa foi feito em abril, durante uma viagem do presidente da Câmara dos Vereadores, Gean Loureiro, à Espanha, quando Saez foi convidado a visitar Florianópolis.

Semelhanças com a Espanha

Saez se reuniu com o vice-prefeito, João Batista Nunes, visitou a Câmara de Vereadores e conheceu os terminais de integração de Florianópolis. Para ele, a capital catarinense possui muitas semelhanças com Barcelona no que diz respeito ao volume de trânsito e ao crescimento da cidade. O principal problema observado pelo diretor espanhol foi a grande quantidade de veículos particulares.

Para o vice-prefeito, a visita do especialista é fundamental para subsidiar ações do poder público da capital.

— Essa troca de experiências é de extrema importância. Muitas pessoas costumam criticar o sistema, mas ninguém aponta soluções e é isso que estamos buscando — disse o vice- prefeito.

Cinco pontos que costumam melhorar o transporte:

1. Menos carros

O principal problema de mobilidade em cidades de médio e grande porte é a quantidade de veículos particulares nas ruas. Para mudar esse quadro, ele afirma que as empresas de transporte público precisam ser capazes de convencer as pessoas a deixarem o carro na garagem e usarem os ônibus e trens, se houver. Apesar de ter chegado terça a Florianópolis, ele percebeu esse problema na cidade — para uma população de 408 mil habitantes, a frota de automóveis é de 183,3 mil veículos.

2. Agilidade

O primeiro passo para fazer com que mais pessoas andem de ônibus, de acordo com Saez, é melhorar a eficiência do transporte, fazendo com que ele seja mais rápido. É preciso passar a ideia de que o passageiro não ficará esperando por muito tempo para pegar o ônibus, mostrar que ele chegará mais cedo ao seu destino se for de ônibus e que o transporte coletivo é mais sustentável do que o individual.

3. Caminho livre

Em Barcelona, na Espanha, uma das medidas que está sendo estudada para melhorar o transporte coletivo é a implantação de um sistema de onda verde nos semáforos, para que a passagem dos ônibus seja facilitada. É uma opção que deve ser estudada para Florianópolis.

4. Traçado

Melhorar o traçado das linhas existentes, estudar qual a distância entre os pontos de ônibus e definir que locais da cidade têm maior demanda são fundamentais para aumentar a eficiência do transporte. Em Barcelona, a empresa Transports Metropolitans está fazendo esse tipo de levantamento e a ideia de Saez é que em Florianópolis se faça o mesmo — caso a parceria com a prefeitura seja fechada.

5. Mais alternativas

É possível implantar outros sistemas de transporte público na cidade a partir de um estudo. Segundo o diretor, para isso é necessário avaliar qual a quantidade de usuários de Florianópolis e com isso definir a alternativa de transporte que se adapta melhor às necessidades e a realidade da cidade. Duas opções mencionadas por Saez são o BRT (Bus Rapid Transit), sistema de ônibus implantado em Curitiba, e o "tramway", tipo de trem elétrico.

Outros especialistas já passaram pela cidade Saez não é o primeiro especialista a visitar a capital catarinense para avaliar o sistema de transportes. No último final de semana, o arquiteto e urbanista espanhol Josep Acebillo, responsável principal pelo planejamento de Barcelona para receber os Jogos Olímpicos de 1992, também esteve em Florianópolis.

No mês de abril, técnicos do escritório do arquiteto Jaime Lerner vieram a Florianópolis para um encontro com representantes da prefeitura. Eles discutiram o sistema ônibus BRV (Bus Rapid Transit), implantado na cidade de Curitiba.

O transporte público da capital catarinense é frequentemente criticado por ser lento, pouco eficiente e caro. Atualmente, a passagem de ônibus do sistema integrado é de R$ 2,95 para quem paga em dinheiro e R$ 2,38 para quem tem cartão.

Fonte: Jornal de Santa Catarina
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Greve de ônibus em Florianópolis tem filas para vans e trânsito intenso

terça-feira, 31 de maio de 2016

Com a greve de motoristas e cobradores, que começou nesta terça-feira (31) em Florianópolis, moradores da região metropolitana que dependem de transporte público enfrentaram um dia complicado. Além do trânsito acima do normal, havia filas para pegar as vans autorizadas pela prefeitura da capital para fazer o transporte alternativo.

Na noite desta terça (31), havia a expectativa pelo resultado de uma audiência no Tribunal Regional do Trabalho com todas as partes envolvidas. Caberia ao desembargador Roberto Luiz Guglielmetto decidir sobre uma ação do Ministério Público do Trabalho, que ajuizou uma ação solicitando frota mínima de 50% em todos os horários na Grande Florianópolis e de pelo menos 70% nos horários de pico, das 5h30 às 8h e das 17h30 às 20h.

A ação a ser julgada também estabelece multa diária de R$ 100 mil para cada parte em caso de não cumprimento das medidas.

À tarde, uma reunião na Superintendência do Ministério do Trabalho, na qual estiveram presentes o Sindicato dos Tabalhadores em Transporte Urbano, Rodoviário, Turismo, Fretamento e Escolar de Passageiros da Região Metropolitana de Florianópolis (Sintraturb) e o Sindicato das Empresas de Transporte Urbano de Passageiros do Município de Florianópolis (Setuf), terminou sem acordo.
Os trabalhadores pedem a reposição da inflação, aumento de 5% nos salários e de 25% no vale-alimentação. Eles também exigem mais estacionamentos para os ônibus e mais banheiros nos terminais.

As empresas oferecem a reposição, dizem que não podem dar aumento agora e que podem aumentar em 10% o vale-alimentação. Elas dizem que vão oferecer os estacionamentos e que os banheiros a mais poderão ser entregues, mas não agora.

A prefeitura de Florianópolis afirma que, conforme o contrato de concessão, fica de fora das negociações salariais. A administração diz que poderá agir depois, cobrando os prejuízos. "Vamos aguardar o término da greve pra ver o impacto, mensurar todo o impacto disso no sistema e encaminharemos a procuradoria geral do município que aplicará a penalidade cabível junto com o contrato", afirmou o secretário de Mobilidade Urbana, Vinícius Cofferri.

“Esta é uma greve absolutamente desnecessária, não havia necessidade de paralisar. Há um debate estabelecido, avançamos em relação a novos terminais, há mais espaço para transporte, há melhores condições para os moradores”, disse o prefeito de Florianópolis, César Souza Junior.

Sem ônibus
Mais de 500 mil usuários da Grande Florianópolis que utilizam diariamente os quase mil ônibus da frota precisaram encontrar alternativas para se deslocar. "Sempre quem é prejudicado é o usuario né, porque a gente depende do onibus pra ir trabalhar, e infelizmente chega nesse momento que a gente precisa, o transporte para, e a gente nao tem o que fazer, né?", disse uma moradora ao RBS Notícias.

Sem ônibus, o principal terminal de Florianópolis, o Terminal de Integração do Centro (Ticen) amanheceu deserto. Nos bairros, pessoas que não sabiam da greve  esperavam nos pontos de ônibus. O jeito, para muitos, foi apelar para a carona de colegas de trabalho.


A prefeitura autorizou vans a fazerem o transporte alternativo. Porém, a passagem nesses veículo custa pelo menos R$ 6, quase o dobro da passagem, e eles não aceitam o vale-transporte. Além disso, só fazem os trajetos principais.

Em nota, o Departamento de Transportes e Terminais (Deter) comunicou que todas as empresas registradas na autarquia com ônibus ou vans estão autorizadas a operar com característica urbana dentro da Grande Florianópolis enquanto durar a greve. Isso vale para trajetos intermunicipais. As empresas não podem cobrar mais de R$ 7 a tarifa em qualquer percurso.

A Secretaria de Segurança, Trânsito e Defesa do Cidadão de Palhoça vai abrir credenciamento para regularizar um serviço de transporte alternativo na cidade, informou a prefeitura palhocense.

Informações: G1 SC
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Em Florianópolis, mudança de linhas irrita passageiros

terça-feira, 16 de março de 2010


Prefeitura pretende levar mais ônibus ao Terminal Cidade de Florianópolis
Em protesto na plataforma E do Terminal de Integração do Centro (Ticen), em Florianópolis, cerca de 60 pessoas bloquearam a saída de ônibus, ontem, a partir das 9h30min. Elas são contra a transferência de 85 linhas intermunicipais para o Terminal Cidade de Florianópolis, a partir do dia 21.O protesto durou cerca de 40 minutos. Os passageiros fecharam duas vezes, por 15 minutos cada uma, a saída do Ticen.

Os manifestantes dizem que falta estrutura no Cidade de Florianópolis, parcialmente desativado com a inauguração do Ticen, em 2003.Aproximadamente 50 mil passageiros pegam os ônibus intermunicipais. As linhas circulam por cidades da Grande Florianópolis, como Palhoça, São José e Biguaçu.

– Querem nos jogar naquele lixão! Lá está cheio de mendigos, falta segurança e não tem banheiro – disse Marcos Nascimento, do Grupo Liderança da Serraria, de São José.Manifestantes querem pedir ajuda ao Ministério Público

Os passageiros alegam que, com a mudança, ficará complicado para idosos, pessoas com deficiências e gestantes fazerem a integração para outros terminais.

– Quem quiser ir para a Trindade ou para as praias vai precisar vir caminhando até aqui – observou Lúcia Silveira, da Associação de Idosos do Jardim Zanelatto.

Os manifestantes preparam um abaixo-assinado. Eles pretendem levar as assinaturas ao Ministério Público de Santa Catarina.Mesmo com a manifestação, a transferência de linhas foi confirmada pelo secretário de Transportes de Florianópolis, João Batista Nunes.

Ele disse que as linhas intermunicipais foram escolhidas porque, com elas operando no Ticen, o município deixa de arrecadar cerca de R$ 300 mil, o que poderia subsidiar o transporte público. A taxa paga pelas empresas para uso do Ticen vai para Companhia Operadora Terminais Integração. No Terminal Cidade de Florianópolis, vai para a prefeitura.

O secretário informou que a transferência busca dar nova cara à região do terminal antigo. Ele disse que as reformas no Cidade de Florianópolis devem ficar prontas até sexta-feira. Estão previstos banheiros, câmeras de vigilância e nova iluminação.

Fonte: Diário de Santa Catarina
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Implantação do BRT em Florianópolis será debatido hoje

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Pesquisadores e autoridades da área de transportes participarão, nesta quinta-feira (18), de uma discussão aberta ao público sobre a possível adoção em Florianópolis do BRT (Bus Rapid Transit), um sistema de corredores exclusivos de ônibus já usado em Curitiba e Goiânia.


O BRT ou Bus Rapid Transit é um sistema de ônibus de alta capacidade que utiliza corredores exclusivos em vias urbanas, simulando o desempenho e outras características atrativas dos modernos sistemas de transporte urbano sobre trilhos. Foi criado e inicialmente colocado em prática em Curitiba na década de 1990. Florianópolis vai implantar o sistema com três corredores, com o nome de Via Rápida.

Entre os assuntos abordados estão a discussão da implantação do BRT em Florianópolis, um panorama do BRT no Brasil e no Mundo, a integração da bicicleta com o transporte coletivo e o direito à mobilidade urbana. Luís Antônio Lindau, da UFRGS e João Alencar Oliveira Júnior irão ministrar as palestras.

Serviço
O quê: Evento de discussão aberta sobre o sistema BRT (Bus Rapid Transit)
Quando: 18/8/2011, 19h
Onde: CDL de Florianópolis, rua Felipe Schmidt, 679, Centro, Florianópolis
Quanto: Gratuito

Programação
19h - Florianópolis e o BRT (Via Rápida)
João Batista Nunes / Vice-Prefeito e Secretário de Transportes de Florianópolis

19h20- Panorama do BRT no Brasil e no Mundo
Professor Luis Antonio Lindau / UFRGS / Embarq Brasil

19h40 - Direito à mobilidade urbana – a construção de um novo direito social
Professor João Alencar Oliveira Júnior / SeMob / Ministério das Cidades

20h -  A integração da bicicleta com o transporte coletivo
Daniel de Araújo Costa / Presidente da Viaciclo (Associação dos Ciclousuários da Grande Florianópolis)


Fonte: ND Online
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Governo do Estado implantará BRT em Florianópolis por meio de parceria público privada

quinta-feira, 4 de junho de 2015

O governador Raimundo Colombo aprovou a proposta de parceria público privada para implantação em Florianópolis da primeira etapa do sistema BRT (Bus Rapid Transit ou transporte rápido por ônibus) com o objetivo de melhorar a mobilidade na ligação entre Ilha e Continente. Participaram da reunião nesta terça, 2, o superintendente da Região Metropolitana da Grande Florianópolis, Cássio Taniguchi, o secretário de Planejamento, Murilo Flores, o secretário da Casa Civil, Nelson Serpa, o secretário da Fazenda, Antonio Gavazzoni, e o presidente da SC Parcerias, Paulo César da Costa.

“Nós precisamos avançar nisso, não há outra forma de fazer. Resolver o problema da Via Expressa é um presente para a sociedade, pois não dá mais para continuar como está”, afirmou o governador Raimundo Colombo.

O trecho de dez quilômetros do BRT compreende os km 0,00 e 5,50 da BR-282 (Via Expressa de Acesso a Florianópolis) em São José até o terminal do centro de Florianópolis. A estimativa é que o ônibus leve 15 minutos para realizar o trajeto enquanto hoje gasta-se, em média, 40 minutos nos horários de pico. “O ônibus terá capacidade para levar de 11 a 15 mil passageiros hora por sentido. O que nós queremos provar é que com o BRT é melhor deixar o carro em casa”, defendeu Taniguchi.

Para a implantação da primeira etapa do BRT está estimado custo de R$ 300 milhões. Serão elaborados os projetos e modelagens da infraestrutura dos corredores de ônibus, estações e tecnologia da informação. A etapa seguinte é a realização de audiências públicas para avaliar os projetos propostos e lançar concorrência pública de parceria público privada administrativa, ou seja, o parceiro privado será remunerado pelos recursos públicos orçamentários, após a entrega do contratado.

Medidas imediatas

Segundo o Plano de Mobilidade Urbana da Grande Florianópolis (Plamus), passam pela Via Expressa diariamente entre as 6h e as 22h, no ponto inicial (cabeceira das pontes) cerca de 190 mil veículos, sendo 142 mil automóveis (75%), 25 mil motocicletas (13%), 5.700 ônibus (3%), 9.500 vans e táxis (5%) e 7.600 caminhões (4%). Na proximidade da BR-101, o volume é de 123 mil veículos por dia, entre as 6 e as 22 horas.

O ponto de maior volume, as cabeceiras das pontes, tem um tráfego máximo direcional no horário de pico de 8.635 veículos/hora, o que representa 99% da capacidade máxima de fluxo nesse ponto. Nesse local, passam na hora de pico da tarde (entre 18h e 19h) 6.500 automóveis, 1.100 motocicletas, 430 táxis e vans, 345 caminhões e 260 ônibus. Quanto ao número de pessoas, 22 mil saem da Ilha nesse mesmo horário, sendo que 11 mil pessoas utilizam os carros e motos para esses deslocamentos e 10 mil utilizam os ônibus, ou seja, os ônibus representam 3% dos veículos e transportam 45% das pessoas. Já os automóveis e motocicletas representam 88% dos veículos e transportam 55% das pessoas.

A Superintendência da Região Metropolitana da Grande Florianópolis estabeleceu medidas imediatas para melhorar o tráfego entre a Ilha e o Continente, como licitação de serviço de guincho e integração dos órgãos de gestão de trânsito nos níveis federal, estadual e municipal para dar respostas rápidas a incidentes na região metropolitana. Outra medida é melhorar a sinalização e eliminar os entrelaçamentos nas pontes. Já na Via Expressa, as sugestões de curto prazo são implantação de terceiras faixas, melhorias na geometria dos acessos e integração da operação com as pontes.

Informações: Governo de Santa Catarina

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Prefeitos da Grande Florianópolis se únem para melhorar a mobilidade urbana

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

A sintonia presente entre os quatro prefeitos da Grande Florianópolis marcou a apresentação do Plano Diretor de Capital na sede do Instituto de Planejamento Urbano de Florianópolis (Ipuf) na manhã desta quinta-feira. O Plano será entregue à Câmara de Vereadores no dia 18 de outubro. Mas o prefeito, Cesar Souza Júnior, e o superintendente do Instituto, Dalmo Vieira Filho, deixaram claro que o futuro da cidade depende de ações conjuntas entre as prefeituras daquela que, em breve, será novamente chamada de Região Metropolitana: Florianópolis, São José, Biguaçu e Palhoça. O discurso agradou as lideranças presentes.

Mobilidade urbana foi o ponto central das discussões em torno do Plano Diretor.  Dalmo falou sobre as quatro premissas e onze diretrizes que resumem o projeto. Explicou sobre a preservação do meio ambiente e das paisagens da cidade, criação de centros em todo o município, valorização do entorno da Ponte Hercílio Luz, vocação marítima da cidade e criação de parques urbanos. Mas, todas as falas se concentraram no Sistema Integrado de Mobilidade (SIM), também apresentado na ocasião.


Todos os quatro municípios passam ou devem passar — no caso de Palhoça em 2016 — por uma licitação do transporte público. O modelo instituído com a nova licitação na Capital e com as obras prevista para curto, médio e longo prazo, chamaram a atenção dos presentes. De acordo com José Natal Pereira, vice-prefeito e secretário de infraestrutura de São José, há vontade de melhorar a integração dos ônibus entre os municípios. Camilo Martins, prefeito de Palhoça, conta que hoje os moradores têm que vir a Florianópolis para poder parar no Estreito, por exemplo.

— A prioridade hoje é a mobilidade. No Plano há várias questões a serem discutidas, mas o sistema viário é o que interessa aos quatro municípios — revela José Castelo Deschamps, prefeito de Biguaçu.

Nesse sentido, a grande dúvida levantada foi a funcionalidade do Terminal de Capoeiras, atualmente desativado, mas com planos de reativação dentro do SIM. Martins acredita que é válido reabrir o terminal, mas teme que a população de Palhoça tenha que fazer nova baldiação para chegar à Ilha. Sobre esse assunto, nada ficou decidido. No entanto, os quatro administradores assinaram um termo de cooperação técnica e acordaram em fazer uma reunião mensal com pautas pré-estabelecidas.

— Já conversei com o governador para que seja recriada a Região Metropolitana e assim que for inaugurado o novo prédio da Associação dos Municípios devemos ter um espaço reservado para as discuções — garante Cesar.

Principais pontos do Plano Diretor

— Preservação do meio ambiente com fiscalização efetiva
— Proteção das encostas
— Valorização de conjuntos urbanos de valor cultural
— Preservação das paisagens
— Criar centros no município para evitar conflitos de vizinhança
— Construção de núcleos urbanos planejados
— Equilíbrio na ocupação do solo
— Soluções integradas de mobilidade urbana
— Desenvolvimento da SC-401
— Uso da Ponte Hercílio Luz para o transporte coletivo e criação de parques e decks no seu entorno
— Recuperação das conexões marítimas
— Criação de parques urbanos centrais, como no Aterro da Baía Sul e no Aterro Continental Sul
— Requalificação Urbana do Centro Histórico
— Vivências nas Vias Expressas

Principais ponto do Sistema Integrado de Mobilidade (SIM)

— Nova licitação do transporte coletivo de Florianópolis
— Construção do Anel viário Volta ao Morro e Teleférico
— Colocação de faixa preferencial para ônibus e ciclovia na Avenida Ivo Silveira
— Duplicação da SC-403
— Novo acesso ao Sul da Ilha
— Nova Zona Azul
— Novo Plano Diretor com priorização do transporte coletivo
— Restrição de veículos pesados no horário de pico
— Novo sistema de táxi
— Rede cicloviária
— Terminal de Capoeiras como alimentador Continental
— Elevado Canasvieiras
— Integração à Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI) para propostas de mobilidade urbana da Grande Florianópolis
— Quadruplicação da Via Expressa
— Duplicação da Admar Gonzaga
— Nova ponte da Lagoa da Conceição
— Corredor BRT Sul e Norte

Próximas ações do Plano Diretor

— 25 de setembro a 08 de outubro: Oficinas técnicas em 21 localidades de Florianópolis para discussão do Plano Diretor
— 09 a 15 de outubro: Reuniões preparatórias com regiões Norte, Sul, Leste, Central e Continental
— 17 de outubro: II Conferência da Cidade - Audiência Pública (19h às 22h – sem local definido)
— 18 de outubro: Encaminhamento das quase 90 páginas do Plano Diretor para tramitação na Câmara de Vereadores
Calendário completo disponível no site www.pmf.sc.gov.br/entidades/ipuf

Informações: Diário Catarinense
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Especialista esclarece dúvidas sobre o uso do ônibus na Grande Florianópolis

domingo, 27 de maio de 2012

A apenas um dia para mais uma greve do transporte coletivo da Grande Florianópolis, que irá impactar a vida de mais de 800 mil moradores, o Diário Catarinense ouviu o professor Werner Kraus, um estudioso da área de mobilidade para refletir sobre a atual realidade do sistema na região.

Werner é coordenador da câmara de mobilidade do Fórum da Cidade. Um espaço de articulação formado por representantes de associações de moradores, professores da UFSC, sindicatos e de defensores das questões ligadas ao meio ambiente. O grupo surgiu no ano passado para mobilizar a elaboração participativa do Plano Diretor da Capital.
Florianópolis terá greve de ônibus a partir de segunda

Por que o transporte público é caro na Grande Florianópolis?
Werner Kraus —
Porque não temos uma política de transporte que priorize as necessidades do usuário. Para ter ônibus de boa qualidade e com um custo atrativo ele precisaria ser gerenciado por empresas públicas como já funciona há algum tempo em países desenvolvidos a exemplo da Europa e Estados Unidos. Na Grande Florianópolis as empresas tem forte influência sobre sistema, elas definem seus preços e formas de trabalho. Assim, o usuário não é ouvido, não tem nenhum poder de decisão sobre o serviço que precisa utilizar diariamente e se torna refém de um sistema gerenciado por interesses privados.
DC — Seria possível baixar o valor da tarifa e aumentar a qualidade?
Kraus —
Certamente. Hoje temos várias maneiras de se chegar a isso. Primeiro: criar um fundo para o transporte, aquele previsto na Política Nacional de Mobilidade Urbana, na qual os munícipios estão autorizados a criar um fundo para custear o serviço. Por exemplo: em Florianópolis os valores dos estacionamentos Zona Azul poderiam ser revertidos ao fundo para uso exclusivo da melhoria do transporte público. Segundo: o munícipio pode criar taxas que seriam pagas por quem prefere o carro com o mesmo propósito. Assim se atinge duas metas, melhora o transporte público e motiva as pessoas a deixarem seus veículos em casa.
DC — Como incentivar a população a trocar o uso do carro pelo do ônibus?
Kraus —
O primeiro passo seria promover uma pesquisa de preferência declarada. 100% dos moradores precisariam ser ouvidos. O pesquisador levaria ao entrevistado duas imagens dos ônibus. Um de como está hoje, com ônibus pouco confortáveis e dividindo o mesmo espaço nas ruas com os carros, e a outra de um ônibus confortável que trafega por vias exclusivas. A pergunta seria: por qual motivo você deixaria seu carro para usar o ônibus? Quanto você pagaria por estes dois serviços, pelo pouco confortável e não tão rápido e pelo ligeiro e confortável? Com o resultado da pesquisa em mãos as prefeituras de Florianópolis, Biguaçu e Palhoça _ juntas estas cidades somam quase 800 mil moradores _ poderiam fechar um consórcio metropolitano, apresentar um projeto ao governo federal e conseguir mais de um R$1 bilhão, por exemplo, em recursos. O Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) para a Mobilidade já prevê isso, tem dinheiro disponível para as cidades e por que nós ficamos fora? Porque o poder público não se organizou para consegui-los.
DC — Por que mesmo com tantos usuários, mais de 100 mil pessoas pagando uma das tarifas de ônibus mais caras do país, o transporte não consegue ser eficiente?
Kraus —
Pelos dois motivos ditos anteriormente. As empresas são privadas, defendem seus interesses. Sendo assim, para formar o preço, as linhas e o estado dos ônibus se leva em conta o que a empresa quer e não o que o usuário precisa. Além disso, os ônibus jamais deveriam dividir o mesmo espaço com os veículos. Somente pelo fato de trafegar em uma canaleta exclusiva _ pista somente para ônibus _ quem usa o transporte coletivo chegaria mais rápido, não ficaria parado no congestionamento, e isso por si só já motivaria muitas pessoas a deixar o carro em casa. Outro aspecto é a pontualidade. Ônibus precisa ser fiel ao usuário. Deve sair todos os dias do mesmo horário em todas as paradas. Mais uma motivação para mudar o pensamento das pessoas. Hoje, como as vontades privadas valem mais, se oferece tarifa alta, veículos desconfortáveis, que trafegam devagar, que se atrasam. Assim está longe de ser eficiente.
DC — Alternativas como táxi ou bicicleta não suprem a deficiência?
Kraus —
Somente a bicicleta. Mas aí vem mais um problema semelhante aos já mencionados. Não se pensa na vontade pública. Faltam ciclovias, faltam iniciativas para motivar as pessoas a saírem seguras de bicicleta seja qual for o trajeto.
DC — Quais as soluções possíveis para o transporte da Grande Florianópolis?
Kraus —
Ouvir o cidadão, enfraquecer a influência das empresas, deixar o serviço nas mãos de estatais, ser realmente público. Com subsídios voltados para a melhorar o transporte e não voltado para o lucro das empresas. Se fosse público não geraria lucro e os interesses estariam focados nas necessidades do usuário.
DC — E quais são os desafios?
Kraus —
Passar pela transferência dos usuários do carro para o ônibus. Se ocorrer, será um período de transtornos, de reclamações, de muita polêmica. Como acontece em todos os países onde há esta troca. Mas passada esta primeira fase de adaptação, vem as recompensas e a população se acostuma com a nova realidade. Quando aqueles que hoje enfrentar filas intermináveis na entrada e saída das pontes, por exemplo, passaram a se descolar rapidamente sem stress, de maneira confortável e pontual os ânimos se acalmam e daí em diante é só aproveitar a nova fase.
DC — A prefeitura acredita que a licitação do transporte público, prevista para ser lançada ainda este ano, será a salvação do sistema. Qual a sua opinião sobre isso? Kraus — Não mudará absolutamente nada. O serviço continuará sendo privado, levando em conta apenas os interesses das empresas. Acredito que pode piorar, pois a vencedora poderá ter ainda mais poder de decisão sobre o sistema.
DC — A população pode reverter este cenário. Teria força para se mobilizar e melhorar o transporte?
Kraus —
Pode, mas não é dever dos moradores trabalhar por isso, é dever do poder público. Eles são os responsáveis por encontrar as melhores soluções, eles devem trilhar caminhos para dar voz às vontades e necessidades do usuário. De qualquer maneira, os movimentos sociais precisam voltar a se motivar. Ir para as ruas e participar das decisões ligadas à mobilidade.
DC — O que você pensa sobre as obras já realizadas com intuito de melhorar a mobilidade de Florianópolis?
Kraus —
Nenhuma soluciona o problema. Obras que priorizam os carros não são eficientes, não consideram os ônibus, não levam em conta os pedestres e os ciclistas. Estamos presos no presente, não pensamos no futuro. Precisamos de ações como reativar o trânsito na Ponte Hercílio Luz, construir uma nova Hercílio e preservar a memória da velha ponte.

 
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Em Florianópolis, Reunião decide horários de ônibus e se haverá paralisação

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Uma assembleia do Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Urbano, Rodoviário, Turismo, Fretamento e Escolar de Passageiros da Região Metropolitana de Florianópolis (Sintraturb) será realizada às 9h30 desta quinta-feira (14). De acordo com a Secretaria de Transportes, Mobilidade e Terminais de Florianópolis, nesse encontro serão decididos os horários dos ônibus para o resto da semana. Conforme o Sintraturb, também será discutida a possibilidade de uma paralisação no transporte coletivo da capital. As decisões estarão relacionadas com a segunda onda de violência que atinge Santa Catarina desde o dia 30 de janeiro.
Foto: Joana Caldas/G1
Uma reunião no final da tarde desta quarta-feira (13) confirmou os horários do transporte coletivo para esta quarta (13) e início da manhã de quinta (14). De acordo com a Secretaria de Transportes, Mobilidade e Terminais de Florianópolis, a partir das 20h, haverá menos veículos, que sairão dos terminais escoltados pela Polícia Militar (PM), e serão recolhidos às 23h. Na quinta (14), os ônibus saem das garagens às 6h30.

Confira abaixo os horários de saída dos últimos ônibus em cada terminal:
Ticen – bairros - 23h
Tican – Ticen - 22h
Tisan – Ticen - 22h
Titri – Ticen - 20h
Tilag – Ticen - 20h
Tirio – Ticen - 20h

Em nota oficial, o prefeito da capital, Cesar Souza Júnior, afirmou sua posição pela manutenção do transporte coletivo em Florianópolis. “Faço um apelo a todos os envolvidos para que nos esforcemos ao limite a fim de não penalizar ainda mais a população, que depende do transporte coletivo para trabalhar e sustentar suas famílias”, defendeu o prefeito.

Cesar Souza Júnior destacou que a prefeitura de Florianópolis vem tomando todas as medidas ao seu alcance para garantir a segurança e a integridade física dos motoristas, cobradores e passageiros do transporte coletivo.

Escolta
Nesta quarta-feira (13) o prefeito Cesar Souza Júnior autorizou a locação de mais 20 veículos para reforçar a escolta dos ônibus de transporte coletivo da cidade. Segundo informações da Prefeitura, os novos carros devem ser entregues nesta quinta-feira (13). Na manhã desta quarta, algumas linhas de ônibus que operam nos morros, em Florianópolis, deixaram de fazer todo o itinerário por falta de escolta. Já no período da tarde, os ônibus voltaram a circular, porém, segundo os usuários, com os horários desregulados.

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Florianópolis pretende implantar sistema BRT em até cinco anos

segunda-feira, 27 de abril de 2015

Ações de curto, médio e longo prazo para melhorar a mobilidade da região metropolitana da Grande Florianópolis foram discutidas pela equipe da Superintendência da Região Metropolitana da Grande Florianópolis no Seminário de Integração do Plano de Mobilidade Urbana da Grande Florianópolis (Plamus) na última quinta-feira (23), em Florianópolis.

Entre as propostas de curto prazo estão integrar os órgãos de gestão de trânsito nos níveis federal, estadual e municipal para dar respostas rápidas a problemas de tráfego e incidentes na região metropolitana. Será elaborado um protocolo de ação para aproveitar melhor a estrutura que se tem hoje. Outra medida é melhorar a sinalização e eliminar os entrelaçamentos nas pontes. Já na Via Expressa, as sugestões de curto prazo são implantação de terceiras faixas, melhorias na geometria dos acessos e integração da operação com as pontes.

A principal proposta da Superintendência da Região Metropolitana da Grande Florianópolis é reestruturar o transporte público coletivo com implantação do BRT em 87 quilômetros na região metropolitana em até cinco anos. O investimento previsto é de R$ 1,4 bilhão. Outras medidas são oferecer maior mobilidade para pedestres com implantação de 30 quilômetros de Zonas 30 e 146 quilômetros de ruas completas (pedestres, ciclistas, transporte coletivo e automóveis), além de criar 14 quilômetros de ciclovias para ligar as existentes, formando uma rede coesa.

A longo prazo, a Superintendência da Região Metropolitana irá definir diretrizes para o plano diretor de uso do solo metropolitano com incentivos públicos para a abertura de serviços e empregos próximo a áreas residenciais.

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Sistema do BRT em Florianópolis precisa de tarifa integrada entre cidades, diz especialista

quarta-feira, 31 de julho de 2024

Com o anúncio de investimento do Governo Federal na instalação de um sistema de BRT (Bus Rapid Transit, em inglês) em Florianópolis, a mobilidade urbana entra novamente em discussão e um especialista defende a necessidade de ampliar o serviço para contemplar as cidades da Grande Florianópolis.

BRT em Florianópolis precisa de integração, diz especialista
Bernardo Meyer é coordenador do Observatório de Mobilidade Urbana da UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina) e analisa o cenário pensando na inclusão de todas as cidades da região metropolitana no sistema de BRT.

“Precisamos ter um sistema metropolitano conectado, planejado racionalmente, para as linhas não competirem entre si, e com uma integração física, ou seja, de uma cidade para a outra”, opina Meyer.

Segundo o especialista, a integração do BRT em Florianópolis também permite maior economia aos usuários para que eles não precisem pagar várias passagens.

Entenda o investimento
O anúncio feito na sexta-feira (26) prevê uma série de projetos que serão contemplados em três eixos no Novo Pac Seleções (Plano de Aceleração do Crescimento): Cidades Sustentáveis e Resilientes, Infraestrutura Social e Inclusiva, e Água Para Todos.

Conforme a listagem, ao menos 15 cidades de Santa Catarina serão beneficiadas com recursos nas áreas de mobilidade e drenagem. Entre as obras, está prevista a instalação de um sistema de BRT em Florianópolis.

A capital catarinense receberá R$ 159 milhões para instalação do BRT, modalidade de transporte urbano de ônibus com grande capacidade, que trafega em faixas separadas da superfície.

Informações: ND Mais

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Florianópolis deve ter 1º trecho de corredor para ônibus até 2018

terça-feira, 1 de dezembro de 2015

A região da Grande Florianópolis deve ter o primeiro trecho de corredor exclusivo para ônibus em 2018. A afirmação é secretário de Estado do Planejamento, Murilo Flores, durante a apresentação do Plano de Mobilidade Urbana Sustentável da Grande Florianópolis (Plamus).

O incentivo ao transporte coletivo foi apontado como a alternativa para melhorar o trânsito na região. A implantação do sistema BRT (Bus Rapid Transit) ganhou destaque entre as sugestões. O plano foi apresentado na sexta-feira (27).

“A nossa prioridade é a implantação do BRT, com corredores exclusivos para ônibus modernos e confortáveis, o que vamos fazer por meio de parceria público privada. Estamos estudando o modelo a ser implantado e a proposta é de que até 2018 o primeiro trecho esteja funcionando”, afirmou o secretário de Estado do Planejamento, Murilo Flores.

Com o estudo, também foram sugeridas medidas de curto prazo para melhorar o tráfego entre a Ilha e o Continente, como licitação de serviço de guincho e integração dos órgãos de gestão de trânsito nos níveis federal, estadual e municipal para dar respostas rápidas na região metropolitana. Outra medida é melhorar a sinalização e eliminar os entrelaçamentos nas pontes.
No caso da Via Expressa, as sugestões de curto prazo são implantação de terceiras faixas, melhorias na geometria dos acessos e integração da operação com as pontes.

A Superintendência de Desenvolvimento da Região Metropolitana (Suderf) é a responsável por garantir que o modelo de gestão funcione de maneira integrada entre estado e municípios. O órgão foi criado no fim do ano passado para gerenciar os serviços de interesse comum na região metropolitana, em conjunto com os municípios, conforme as diretrizes definidas pelo recém-aprovado Estatuto da Metrópole (Lei Federal 13.089/2015).

O Plamus
Foram dois anos de estudos, levantamentos, análises e proposições. O conteúdo completo dos 19 relatórios, somando mais de 5.000 páginas, está disponibilizado para consulta. O relatório final pode ser encontrado no site do BNDES. Outros documentos relacionados também podem ser achados na página.

O estudo técnico foi para apresentar soluções para os problemas de mobilidade urbana dos 13 municípios da Grande Florianópolis: Anitápolis, Rancho Queimado, São Bonifácio, Angelina, Antônio Carlos, Águas Mornas, São Pedro de Alcântara, Santo Amaro da Imperatriz, Biguaçu, Governador Celso Ramos, São José, Palhoça e Florianópolis.

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Usuários dos ônibus de Florianópolis já podem recarregar cartão via PIX e QR Code

quinta-feira, 7 de abril de 2022

Se antes o usuário do transporte coletivo de Florianópolis precisava se deslocar até o Terminal Central para fazer a recarga do cartão cidadão, desde o dia 23 de março, aniversário de Florianópolis, tudo pode ser na palma da mão. Basta baixar o aplicativo SI.GO, disponível para sistemas Android e IOS.


O processo de cadastramento é bem intuitivo. É só inserir os dados pessoais como nome completo, CPF, RG, endereço e pronto. Agora é só fazer a recarga do cartão ou comprar um ticket unitário.

Para recarga via PIX o usuário deve acessar a opção “recarga do cartão”, depois cadastrar o número do cartão do Consórcio Fênix e dar um nome para o vale. Aí basta selecionar o valor a ser pago e convertido em créditos. A operação vai gerar um QR Code para pagamento via PIX.

Só na primeira semana de uso em Florianópolis, foram adquiridas 324 passagens unitárias e quase 33 mil reais em recargas pagas via aplicativo. Segundo o secretário de Mobilidade e Planejamento Urbano de Florianópolis, Michel Mittmann, a principal vantagem é a facilidade.

“Por isso que a gente incentiva também que quem usa o transporte coletivo faça o seu cartão. Assim a pessoa vai ter acesso a todos os outros benefícios oferecidos, como o da integração de três horas, o desconto nas passagens fora do horário de pico e uma série de vantagens como esta que permite recarregar o cartão sem vir ao terminal”.

O valor mínimo da recarga é o de uma passagem. No caso do cartão cidadão, vale transporte e turista, R$ 4,38. No cartão social, R$ 2,56. E no cartão estudante, R$ 2,19. Para saber o valor máximo de recarga, basta multiplicar esses valores por 60.

Já para o ticket unitário, via QR Code, há um valor fixo para a passagem: R$ 4,50 para linhas convencionais, R$ 3,25 para linhas de tarifa social, R$ 8 para linhas executivas curtas e R$ 11 para linhas executivas longas.

Para adquirir um ticket unitário basta selecionar o a opção “aquisição de ticket”, seguir os passos solicitados, indicar o número de passagens, selecionar a linha desejada e fazer o pagamento via PIX. O usuário deve ficar atento apenas a um detalhe: o ticket unitário pode ser usado em linhas do transporte coletivo que tenham como valor da tarifa o mesmo valor selecionado.

Integração regional
O novo formato vem para integrar ainda mais a mobilidade urbana da Grande Florianópolis, pois, desde fevereiro, esta funcionalidade já está disponível para usuários das empresas Biguaçu, Jotur e Santa Terezinha.

Neste caso, o aplicativo é o KIM +, mas foi implantado com o mesmo objetivo: dar mais facilidade ao usuário. Desde o início da operação, mais de 3 mil pessoas já estão fazendo recarga pelo celular.

De acordo com Leo Mauro Xavier Neto, diretor da Metropolis, a adesão aumenta a cada semana.

“Nós temos percebido um bom movimento dos usuários. Temos recebido respostas positivas de quem utiliza o aplicativo KIM + para recarregar seu cartão Grande Floripa + Integrada. Com certeza, é uma tecnologia que veio para facilitar a vida dos usuários, que agora também conseguem ter informações como tabela de horários, linhas, itinerário, ou seja, tudo para que ele possa planejar sua viagem da melhor forma possível”, conclui Leo Mauro Xavier Neto.

Informações: nd+
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Florianópolis adota tarifa Vai e Vem nos ônibus da cidade

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2022


A Prefeitura de Florianópolis oferece a Tarifa Vai e Vem que permite a utilização dos ônibus durante três horas pagando apenas uma passagem em dias úteis. O benefício é válido para ônibus convencionais e para quem utiliza o cartão do transporte coletivo de Florianópolis. Com a Tarifa Vai e Vem quem mora no Campeche, por exemplo, poderá ir até o Estreito e voltar para o Campeche com apenas uma passagem, desde que o tempo utilizando o cartão da primeira até a última vez seja de até 3 horas. No caso de integração entre linhas de tarifas diferentes (tarifa social e tarifa urbana) será também cobrada a diferença entre as tarifas.

“O benefício trará mais economia para quem precisa utilizar o ônibus para realizar alguma atividade em outros bairros de Florianópolis e precisa se deslocar. É um incentivo para a utilização do transporte coletivo da Capital”, afirma o prefeito de Florianópolis, Gean Loureiro.

Todos podem utilizar o benefício desde que possuam o cartão do transporte coletivo municipal (cartão cidadão, cartão estudante, cartão turista, cartão especiais e cartão vale-transporte). Para realizar o cartão basta ir a qualquer terminal de integração ou através do site: https://bit.ly/cartaosetuf. Para mais informações sobre os benefícios e novidades do transporte coletivo de Florianópolis acesse: https://bit.ly/pmfmobilidade.

Informações: Jornal Conexão 
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Florianópolis estuda adotar tarifa zero para transporte público

segunda-feira, 7 de agosto de 2023

Já imaginou andar de ônibus em Florianópolis sem pagar nada? É o que pretende a prefeitura da Capital, que estuda internamente a possibilidade de adotar ao programa “Tarifa Zero”. Atualmente, a passagem comum no transporte coletivo é de R$ 6 paga no dinheiro.

A ideia, de acordo com a Secretaria de Infraestrutura e Mobilidade, é possível, mas só poderia ser implantada com apoio financeiro. “A viabilidade da medida depende da fonte de financiamento para tal benefício, principalmente através do Governo Federal, a qual o município já vem buscando há tempo, principalmente após a pandemia” afirmou em nota.

Movimento Tarifa Zero
De acordo com o presidente da frente parlamentar pela Tarifa Zero em Florianópolis, o vereador Afrânio Boppré (PSol), o plano de trabalho para a implantação do projeto é dividido em três fases.

“Na primeira delas, nós fizemos um levantamento de dados e informações sobre a realidade de Florianópolis: como está a operação do sistema na cidade, quais os números de passageiros, o custo do sistema e como a prefeitura subsidia o transporte mês a mês” explica o vereador.
Segundo Afrânio, a segunda fase já deve ser implantada no mês de setembro, com visitas técnicas a alguns dos 78 municípios brasileiros que já adotaram a tarifa zero. Posteriormente, na terceira etapa, a ideia do grupo é formular um projeto sólido e apresentar propostas reais para Florianópolis.

“Cada município tem suas especificidades, e por isso, não tem um modelo único. O que a gente quer é ouvir exemplos, ouvir entidades, universidades, e adaptar a tarifa zero ao que se vive aqui” afirma.

Outras cidades catarinenses já zeraram a tarifa do transporte coletivo, como Balneário Camboriú, Garopaba, Gov. Celso Ramos e Forquilhinha.
No começo do mês de agosto, foi a vez da cidade de Balneário Piçarras, no Litoral Norte, decidir que o transporte público municipal continuará gratuito. A nova linha de ônibus funcionaria sem cobrança até o final de julho, mas o prazo foi estendido por mais 12 meses.

Incentivos ao uso de ônibus
Em janeiro deste ano, a prefeitura de Florianópolis realizou o reajuste mais recente nos valores das passagens. Para quem utiliza o transporte convencional no cartão, a passagem subiu de R$ 4,38 para R$ 4,98. Já no dinheiro, a tarifa foi de R$ 4,50 para R$ 6,00.

Em contrapartida, a administração municipal afirma que tem realizado esforços para incentivar o uso do transporte público com medidas extras. Uma delas é o “Domingo na faixa”, que traz gratuidade nas passagens em todo último domingo do mês.

Além disso, ainda na temporada de verão, a prefeitura realizou um “teste” do que seria a realidade da Capital com tarifas zeradas, quando abonou o preço das passagens em todos os finais de semana.

Informações: NDMais
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